As propriedades medicinais do CBD são reconhecidas há anos, mas você já se perguntou quais doenças podem ser tratadas com canabidiol?
A eficácia do canabidiol no tratamento de diversos sintomas relacionados a dezenas de doenças e distúrbios de saúde é respaldada por evidências.
Seus efeitos decorrem de sua interação com o sistema endocanabinoide, presente no corpo humano e nos demais mamíferos.
Esse sistema e seus receptores se encontram espalhados por todo o corpo, sendo mais prevalente no cérebro e células do sistema imunológico.
Sua função abrange a regulação de processos fisiológicos importantes, como apetite, dor, inflamação, termorregulação, pressão intraocular, controle muscular, equilíbrio de energia, metabolismo, qualidade do sono, resposta ao estresse, humor e memória.
Então, se você ainda não está familiarizado com os benefícios da Cannabis e quais doenças podem ser tratadas com o canabidiol, prossiga com a leitura.
Abaixo, apresentamos uma lista de 30 doenças que podem ser tratadas com o canabidiol, de acordo com estudos.
Não deixe de conferir sobre:
- Quais são os principais benefícios do canabidiol?
- Quais doenças podem ser tratadas com o canabidiol?
- Uso do canabidiol no tratamento de doenças, é seguro?
- Onde encontrar tratamento à base de Cannabis medicinal?
Quais são os principais benefícios do canabidiol?
O canabidiol (CBD) é um dos principais canabinoides encontrados em concentrações significativas na Cannabis.
Embora estruturalmente semelhante ao THC, o CBD não causa efeitos psicoativos.
Ele também mostrou tolerabilidade considerável em humanos com baixo potencial de efeitos colaterais.
A ciência já provou que o canabidiol oferece uma variedade de benefícios à saúde humana e animal, destacando-se por suas propriedades:
- Anti-inflamatórias;
- Anticonvulsivantes;
- Ansiolíticas;
- Antipsicóticas;
- Neuroprotetoras;
- Analgésicas;
- Antitumorais.
Essas vantagens derivam da interação direta do CBD com o sistema endocanabinoide.
Este é um sistema neuromodulador que permeia todo o corpo humano, influenciando fortemente o sistema nervoso central e o equilíbrio de processos fisiológicos do organismo.
O canabidiol tem como alvos moleculares receptores dentro e fora do sistema endocanabinoide.
Dentro do sistema endocanabinoide, ele atua como modulador alostérico dos receptores CB1 e CB2.
Essa interação resulta em controle da dor, graças a diminuição da inflamação e otimização de outras funções fisiológicas.
O CBD também antagoniza com receptores GPR55, contribuindo para a modulação do crescimento celular e neurogênese.
Isso o torna promissor no tratamento de condições neurodegenerativas e patologias relacionadas ao crescimento celular anormal, como o câncer.
Sua interação com receptores serotoninérgicos (5-HT1A) e vaniloides (TRPV1) adiciona outra camada de benefícios terapêuticos ao CBD.
Ao influenciar os receptores serotoninérgicos, o canabidiol regula o humor e o estresse.
Por outro lado, sua interação com receptores TRPV1 contribui para a modulação da dor e da resposta inflamatória.
Quais doenças podem ser tratadas com o canabidiol?
Através dos mecanismos pelos quais o canabidiol exerce seus efeitos, muitas patologias podem ser tratadas ou prevenidas com o uso deste composto.
Confira abaixo uma lista, baseada em estudos, com as 30 principais doenças que podem ser tratadas com o canabidiol.
1. Acne
A acne é a condição cutânea mais prevalente no Brasil, impactando cerca de 70% das pessoas entre 12 e 24 anos.
É uma condição multifatorial. Sua causa envolve o excesso de produção de sebo, descamação irregular da pele, presença de bactérias na unidade pilossebácea e inflamação.
As terapias convencionais para esta patologia incluem o uso de retinoides tópicos e agentes bactericidas, assim como tratamentos sistêmicos como antibióticos orais e isotretinoína.
Apesar disso, os efeitos colaterais e riscos de resistência a antibióticos são limitações que afetam a adesão dos pacientes a esses tratamentos.
Por outro lado, o uso terapêutico do CBD tem sido associado a diversas condições inflamatórias bem mais graves, como cânceres, neurodegeneração e distúrbios imunológicos.
Com isso em mente, a aplicação do CBD para tratar a acne representa uma promissora terapia.
Um estudo, intitulado “The Anti-Inflammatory Effects of Cannabidiol (CBD) on Acne” examinou os efeitos do CBD nas glândulas sebáceas humanas.
Para este estudo, o uso de canabidiol foi avaliado em sebócitos humanos imortalizados sob condições “semelhantes à acne”.
Durante o estudo, os pesquisadores induziram condições inflamatórias iguais a da acne. Em seguida, as concentrações de TNF-α nos sebócitos foram medidas após 24 horas com ou sem uso de CBD.
O CBD demonstrou inibir a produção excessiva de sebo em culturas de sebócitos.
Os efeitos anti-inflamatórios do CBD também se manifestaram na redução da citocina inflamatória TNF-α.
Os achados deste estudo enfatizam fortemente o potencial clínico do CBD no tratamento da acne.
Foi verificado, também, que, ao longo das 12 semanas de testes, o canabidiol era seguro e não-alérgico aos pacientes.
2. Transtornos alimentares
Chamamos de transtorno alimentar as síndromes caracterizadas por uma alteração persistente no comportamento alimentar e nas condições que influenciam a ingestão ou absorção inadequada de alimentos.
Anorexia nervosa, bulimia e distúrbios alimentares compulsivos são três categorias distintas de transtorno alimentar.
Tais condições resultam de fatores comportamentais, emocionais, psicológicos, interpessoais e sociais ao longo do tempo.
Estas condições fazem parte da lista das doenças que podem ser tratadas com o canabidiol, conforme indica o estudo “The role of endocannabinoids in the control of eating disorders”.
Este estudo sustenta a ideia de que a sinalização canabinoide adequada pode modular a atividade cerebral associada a estes transtornos.
De acordo com os pesquisadores, endocanabinoides hipotalâmicos foram identificados como reguladores da ingestão alimentar em animais e humanos.
Portanto, disfunções no sistema endocanabinoide podem contribuir para a fisiopatologia dos transtornos alimentares.
O estudo também destaca que a desregulação da fisiologia canabinoide pode impactar negativamente o comportamento alimentar.
Assim, a utilização do canabidiol emerge como uma opção viável para o tratamento desses transtornos, mostrando eficácia semelhante à observada no tratamento da perda de peso associada a condições como a AIDS.
3. Ansiedade
A ansiedade é uma das doenças que podem ser tratadas com o canabidiol que mais levam pessoas a recorrerem ao uso deste composto.
O medo e a ansiedade representam respostas adaptativas importantes diante de ameaças à sobrevivência.
No entanto, o medo excessivo ou persistente pode se tornar desadaptativo, resultando em transtornos de ansiedade.
Os tratamentos farmacológicos disponíveis enfrentam desafios, com taxas de resposta limitadas.
Além do mais, os efeitos adversos podem afetar a tolerabilidade e a adesão.
Em contrapartida, o CBD possui um amplo perfil farmacológico, interagindo com diversos receptores conhecidos por regular comportamentos ligados ao medo e à ansiedade.
De acordo com o estudo Cannabidiol as a Potential Treatment for Anxiety Disorders, existem diversos alvos moleculares pelos quais o canabidiol pode controlar a ansiedade.
O estudo diz que o CBD modula o receptor de serotonina 5-HT1A, sugerindo benefícios na regulação do estresse e da resposta ao medo.
Ele afeta também o transportador de nucleosídeos equilibrado e o transportador de adenosina, influenciando a sinalização celular e contribuindo para a regulação do sono, da ansiedade e do estresse.
O estudo também cita a capacidade de modulação dos receptores de glicina, que gera os efeitos ansiolíticos e anticonvulsivantes do canabidiol.
4. Alzheimer
A doença de Alzheimer é um processo neurodegenerativo relacionado à idade, distinto do envelhecimento normal.
Morfologicamente, é caracterizada pela presença de placas de β-amiloide fibrilar (Aβ) no cérebro, além da presença de emaranhados neurofibrilares.
A necessidade de desenvolver novos agentes para prevenir ou retardar o avanço da doença de Alzheimer é evidenciada pela eficácia limitada das terapias atuais.
Nos últimos anos, a ativação dos receptores CB pelo sistema endocanabinoide tem sido considerada uma abordagem terapêutica potencial para o tratamento do Alzheimer.
Isso é o que evidencia o estudo “Cannabinoids for treatment of Alzheimer’s disease: moving toward the clinic“.
Os pesquisadores desse estudo alegam que a ativação dos receptores CB por canabinoides naturais ou sintéticos demonstra efeitos positivos em pacientes com Alzheimer.
O sistema endocanabinoide é capaz de modular diversos processos relacionados ao início da doença, como neuroinflamação, excitotoxicidade, disfunção mitocondrial e estresse oxidativo.
Dessa forma, o uso de canabinoides pode melhorar distúrbios comportamentais e sintomas associados ao Alzheimer.
Também pode potencialmente retardar o processo neurodegenerativo, desacelerando a progressão para demência, especialmente com um tratamento iniciado precocemente.
A pesquisa ainda destaca que produtos de Cannabis de espectro completo apresentam resultados ainda mais promissores no tratamento do Alzheimer.
5. Artrite
A artrite é outra das doenças que podem ser tratadas com o canabidiol.
Cerca de 20% dos adultos no Brasil enfrentam a artrite, sendo a osteoartrite e a artrite reumatoide (AR) as formas predominantes.
Destes, mais da metade sofre com limitações em sua rotina devido à artrite.
Esta patologia inflamatória contribui para alterações degenerativas nas articulações, levando ao desenvolvimento de sensibilização da região e dor crônica.
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são frequentemente a primeira escolha para o alívio da dor.
Contudo, seu uso prolongado resulta em diminuição da eficácia, acarretando também em efeitos adversos graves.
Por outro lado, cientistas acreditam que ele pode ser uma alternativa viável no tratamento da artrite.
Um artigo publicado na Wolters Kluwer Health destaca que o canabidiol possui um efeito anti-inflamatório cerca de 30 vezes maior do que o da aspirina.
De acordo com o estudo, essa substância intensifica a sinalização adrenérgica nas articulações, contribuindo para o controle da inflamação nos membros. Isso ajuda reduzir a produção de citocinas e ativar os receptores adrenérgicos.
Tais mecanismos atenuam a resposta inflamatória, retardando a progressão da doença e promovendo também a melhora da dor.
Tanto o uso sistêmico quanto o uso tópico do canabidiol podem promover benefícios para pessoas que sofrem com a artrite.
6. Artrose
A osteoartrite representa a forma mais prevalente de artrite, afetando as articulações sinoviais.
Citocinas pró-inflamatórias, como fator de necrose tumoral (TNF)-α, interleucina e quimiocinas são abundantemente encontradas no tecido articular de pessoas com osteoartrite.
Isso sugere que a osteoartrite é causada e agravada por uma resposta inflamatória excessiva, que deteriora a região afetada.
Não existem medicamentos para curar a osteoartrite, e os atuais tratamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) nem sempre oferecem alívio adequado da dor, apresentando efeitos colaterais prejudiciais.
Experimentos sugerem que a ativação dos receptores canabinoides atenua a inflamação e a dor nociceptiva em modelos de inflamação cutânea e articular.
Tais alegações são evidenciadas pelo estudo Characterisation of the cannabinoid receptor system in synovial tissue and fluid in patients with osteoarthritis and rheumatoid arthritis.
Este estudo envolvendo pacientes com osteoartrite revelou que o uso de canabidiol foi capaz de reduzir fortemente a dor e a inflamação associada à condição.
Durante o estudo, observou-se um aumento na presença de proteínas anti-inflamatórias no líquido sinovial dos pacientes, responsáveis por diminuir o atrito nas articulações.
Os pesquisadores concluíram que a sinalização do receptor CB2, presente em células imunes e periféricas, contribui para atenuar a resposta inflamatória e a dor exacerbada na osteoartrite.
7. Autismo
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que se caracteriza por déficits persistentes na comunicação e interação sociais, associados a padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.
Esta é outra das doenças que podem ser tratadas com canabidiol.
No tratamento médico dessa condição, são utilizadas diversas medicações psicotrópicas, como antipsicóticos atípicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, estimulantes e ansiolíticos.
Embora não tratem o TEA, essas medicações visam eliminar comportamentos inadequados, como agitação psicomotora e agressividade, mas podem causar efeitos colaterais graves.
Cerca de 40% das crianças com autismo não respondem bem ao tratamento médico e comportamental padrão.
Diante desse cenário, pesquisadores têm explorado o uso de substâncias derivadas da Cannabis sativa.
Um estudo intitulado Cannabis and cannabinoid use in autism spectrum disorder: a systematic review indica que a introdução de Cannabis no tratamento do TEA reduziu a intensidade de diversos sintomas.
O canabidiol, em particular, foi capaz de diminuir a ansiedade, inquietação, irritabilidade e agitação psicomotora em crianças com essa condição, aumentando também a sensibilidade sensorial e estimulando o comportamento social.
Os pesquisadores concluíram que o CBD pode modular diferentes aspectos relacionados à cognição e respostas socioemocionais.
O composto também é capaz de prevenir a suscetibilidade a convulsões e otimizar a plasticidade neuronal, frequentemente alterada no autismo.
8. Câncer
Evidências mostraram resultados positivos do uso de CBD no tratamento do câncer, aliviando a dor e mitigando os efeitos colaterais da quimioterapia.
De acordo com o artigo “Cannabinoids for Cancer Treatment: Progress and Promise“, os canabinoides podem prevenir náuseas, vômitos e dores decorrentes da quimioterapia, além de estimular o apetite de pacientes submetidos a esse tratamento agressivo.
Os receptores CB1 e CB2 exercem efeitos anti-inflamatórios, pró-apoptóticos e anti-proliferativos, o que, em teoria, ajudaria a combater células cancerígenas.
Os receptores CB1 também estão associados à regulação de funções biológicas, como apetite, metabolismo e peso corporal. Assim, são úteis no tratamento de efeitos colaterais associados à quimioterapia.
A regulação do sistema endocanabinoide está implicada na melhoria dos sintomas neuropsiquiátricos, como ansiedade e depressão, comuns em pacientes com câncer.
Embora se mencione a possível capacidade antitumoral dos canabinoides, o estudo destaca a necessidade de pesquisas mais aprofundadas sobre sua ação nas células cancerígenas.
Até o momento, o canabidiol é utilizado principalmente para aliviar os sintomas do câncer, necessitando de mais investigações sobre seus efeitos diretos no combate a esta doença.
9. Dependências
O vício em substâncias é um distúrbio caracterizado pelo desejo compulsivo de usar drogas e pela perda de controle sobre o consumo.
Estudos revelam que os sistemas glutamatérgico e dopaminérgico estão associados aos efeitos do vício em drogas e no risco prolongado de recaída.
Além disso, o sistema endocanabinoide impacta o sistema de recompensa e a plasticidade cerebral.
Os receptores canabinoides, especialmente os do tipo 1 (CB1), foram examinados em processos ligados ao vício.
Descobriu-se, então, que os canabinoides presentes na Cannabis podem ajudar a tratar a dependência em substâncias químicas através da modulação deste receptor.
Conforme indicado no artigo “Cannabidiol as an Intervention for Addictive Behaviors: A Systematic Review of the Evidence,” o CBD modula circuitos neuronais envolvidos em dependências químicas.
A pesquisa alega que o canabidiol demonstrou ter efeitos benéficos no tratamento do vício em opioides, cocaína, psicoestimulantes e tabaco.
Os pesquisadores destacam as propriedades terapêuticas do CBD nesse contexto, como a redução do estresse e da neurotoxicidade, recursos importantes no combate aos vícios.
10. Depressão
O uso medicinal da Cannabis mostra benefícios promissores no tratamento da depressão, conforme indica o estudo “Cannabinoids in depressive disorders”.
Segundo o trabalho, a atividade antidepressiva foi relatada após o consumo de Cannabis.
Isso ocorreu porque os receptores canabinoides passaram a atuar de forma semelhante aos antidepressivos que normalmente são prescritos por médicos.
As respostas do corpo aos agentes canabinoides são geralmente rápidas, e podem promover neurotransmissão noradrenérgica, serotoninérgica, glutamatérgica, atividade neuroprotetora, além da modulação do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal.
Na neurotransmissão noradrenérgica e serotoninérgica, o CBD pode influenciar positivamente o humor e reduzir a ansiedade.
Quando atua na modulação do glutamato, o composto é capaz de melhorar a função cognitiva e proteger contra danos neuronais.
Com base na conclusão do estudo, os pesquisadores citam o sistema endocanabinoide como uma nova perspectiva no campo do tratamento antidepressivo.
11. Dermatite
A pele, o maior órgão humano, é vital para a sobrevivência. Atua como barreira imunológica e física contra o ambiente externo, regulando calor e mantendo a hidratação.
Uma parcela significativa da população enfrenta doenças cutâneas que afetam consideravelmente a qualidade de vida.
Evidências mostram que a regulação do sistema endocanabinoide pode impactar diversas condições dermatológicas, como dermatite atópica, psoríase, acne e dermatites, dependendo da origem da doença.
A Cannabis possui propriedades anti-inflamatórias e anti-coceiras, sendo útil no tratamento das condições mencionadas acima, conforme evidenciado no estudo “The use of cannabinoids in dermatological pathophysiologies: a systematic review“.
Este estudo revela que o sistema endocanabinoide pode promover a homeostase da pele, influenciando a liberação de enzimas anti-inflamatórias e controlando doenças dermatológicas causadas por surtos autoimunes.
Conforme os pesquisadores alegam, os canabinoides também podem melhorar condições como eczema, acne, prurido cutâneo e esclerose sistêmica.
A pesquisa ainda destaca que 86% de 531 dermatologistas expressaram opiniões positivas sobre o uso tópico de canabinoides para tratar seus pacientes.
12. Diabetes
A diabetes, uma preocupação séria de saúde, figura como outra das doenças que podem ser tratadas com canabidiol.
Neste cenário, o canabidiol é amplamente estudado devido às suas propriedades benéficas contra a hiperglicemia, além de seu poder anti-inflamatório e antioxidante.
Estudos em modelos animais mostraram que o CBD promove benefícios para a diabetes através da diminuição na produção de insulite destrutiva e citocinas inflamatórias nas ilhotas pancreáticas.
O artigo “The Endocannabinoid System and Plant-Derived Cannabinoids in Diabetes and Diabetic Complications” evidencia essas descobertas.
Este estudo enfatiza o envolvimento do estresse oxidativo e da inflamação no desenvolvimento da diabetes. Contudo, o uso de CBD não se limita a reduzir a inflamação.
Ele também atua na moderação dos níveis de açúcar no sangue, apresentando perspectivas promissoras no manejo e tratamento da diabetes.
13. Dor neuropática
A dor neuropática tem sua origem em lesões ou disfunções do sistema nervoso central ou periférico.
A boa notícia é que o canabidiol pode atenuar a nocicepção neuropática proveniente de lesões nervosas traumáticas, reduzindo o processamento dos estímulos que resultam na dor.
Essa constatação é evidenciada no estudo “Safety of Medical Cannabis in Neuropathic Chronic Pain Management“.
O estudo também ressalta que outros derivados da planta Cannabis sativa são reconhecidos por suas propriedades analgésicas, podendo ser utilizados no tratamento da dor neuropática crônica.
Entre os medicamentos à base Cannabis para esta finalidade, destaca-se o nabiximol, um produto composto por extratos contendo percentuais semelhantes de canabidiol e THC.
Este medicamento é aprovado por autoridades reguladoras para o tratamento da dor neuropática e espasticidade relacionada à esclerose múltipla em vários países europeus e no Canadá.
14. Endometriose
A endometriose, afetando aproximadamente 6 a 10% das mulheres em idade fértil, é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina.
Esta condição está associada à dor pélvica crônica, cuja intensidade está relacionada à profundidade das lesões, causando incapacidade e infertilidade.
Um estudo intitulado “Antiproliferative Effects of Cannabinoid Agonists on Deep Infiltrating Endometriosis” destacou os notáveis benefícios do canabidiol no tratamento da endometriose.
Experimentos in vitro e in vivo mostraram a redução da proliferação celular e a inibição do crescimento do tecido endometriótico através do CBD, evidenciando seus efeitos positivos no combate à endometriose.
O estudo ressalta que o canabidiol possui efeitos que diminuem a inflamação e melhoram a imunidade
Paralelamente, ele pode abordar três aspectos importantes na endometriose: hiperproliferação, fibrose e dor crônica.
Ao controlar o crescimento celular devido à sua influência na proliferação, apoptose e angiogênese, o canabidiol inibe fatores de crescimento, resultando em efeitos antiproliferativos.
Em outras palavras, ele limita o crescimento de novos tecidos, principal mecanismo que ocorre na endometriose.
Além disso, o canabidiol apresenta propriedades analgésicas, podendo abordar os sintomas concomitantes da endometriose.
15. Epilepsia
Quando falamos sobre quais doenças podem ser tratadas com o canabidiol, a epilepsia é uma das primeiras que vêm à mente.
Isso porque os efeitos anticonvulsivantes do canabidiol já foram extensivamente comprovados.
Cerca de 30% dos pacientes com epilepsia são resistentes ao tratamento, prejudicando significativamente a qualidade de vida.
Globalmente, mais de 50 milhões de pessoas enfrentam os desafios da epilepsia.
Dessa forma, a epilepsia se caracteriza como o distúrbio neurológico mais comum caracterizado por convulsões recorrentes.
Além das convulsões, a epilepsia pode resultar em déficits sensorimotores e cognitivos, comprometendo a qualidade de vida e aumentando o risco de morte prematura.
No entanto, o CBD é anticonvulsivante, antipsicótico, neuroprotetor, antidepressivo e ansiolítico bem conhecido.
Sua atividade neuroprotetora é atribuída às notáveis propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Um ensaio clínico relatado no estudo Use of Cannabidiol in the Treatment of Epilepsy: Efficacy and Security in Clinical Trials envolveu 9 crianças diagnosticadas com epilepsia.
Como não responderam a terapias de primeira linha, essas crianças foram submetidas ao tratamento com canabidiol.
Após o uso de CBD oral, administrado nas doses iniciais de 20 mg/kg/dia ou 40mg/kg/dia, houve uma resolução completa das crises convulsivas em apenas 14 dias de tratamento.
Os resultados do estudo também confirmam a eficácia e segurança do CBD.
Apenas 33% das crianças apresentaram efeitos adversos leves e nenhum evento adverso grave foi registrado.
16. Esclerose
O canabidiol também demonstra eficácia comprovada contra a esclerose múltipla e a esclerose lateral amiotrófica.
Em relação à esclerose múltipla, os canabinoides atuam como imunossupressores, oferecendo potencial terapêutico em distúrbios inflamatórios crônicos.
Suas substâncias melhoram os déficits neurológicos e contribuem para a recuperação da função motora, conforme evidenciado no estudo “Therapeutic Action of Cannabinoids in a Murine Model of Multiple Sclerosis.”
Pesquisadores observaram que o tratamento com os canabinoides sintéticos resultou em melhorias duradouras nos déficits neurológicos.
A nível histológico, os canabinoides reduziram o número de células inflamatórias infiltrantes na medula espinhal, promovendo a recuperação da função motora e a redução da inflamação, bem como uma extensa remielinização.
No contexto da esclerose lateral amiotrófica (ELA), o estudo Amyotrophic lateral sclerosis: delayed disease progression in mice by treatment with a cannabinoid também mostrou resultados favoráveis.
Os pesquisadores deste estudo indicam que o tratamento precoce com canabidiol retarda o comprometimento motor causado pela doença, aumentando a sobrevida dos pacientes com ELA.
17. Fibromialgia
A fibromialgia é uma síndrome de origem desconhecida, caracterizada por dor musculoesquelética difusa, fadiga e distúrbios do sono.
Afeta 2% a 4% da população geral, sendo de 4 a 7 vezes mais comum em mulheres, com sintomas geralmente surgindo entre 20 e 55 anos de idade.
Pacientes com fibromialgia apresentam limiares de dor mais baixos para estímulos mecânicos e térmicos.
Dada a limitação de alternativas de tratamento, pesquisadores têm estudado extensivamente o uso da Cannabis medicinal e seus canabinoides.
Um ensaio controlado por placebo, intitulado “Nabilone for the Treatment of Pain in Fibromyalgia” foi realizado com 40 pacientes.
O objetivo era avaliar os benefícios da nabilona, um medicamento à base de canabinoide sintético, no controle da dor e melhoria da qualidade de vida.
Após uma avaliação inicial, os participantes receberam 0,5 mg na hora de dormir ao longo de 4 semanas. Outros, receberam um placebo correspondente.
Nas semanas 2 e 4, os participantes foram avaliados pela escala de dor, o número de pontos sensíveis e o Questionário de Impacto da Fibromialgia (QIF).
Após as 4 semanas, os indivíduos foram reavaliados.
Houve reduções significativas na percepção da dor e na ansiedade no grupo tratado com nabilona, enquanto não houve melhorias notáveis no grupo placebo.
O tratamento com o medicamento demonstrou ser benéfico e bem tolerado, proporcionando alívio significativo da dor e melhoria funcional.
18. Doença de Crohn e a colite ulcerosa
A doença de Crohn é uma condição inflamatória que impacta o segmento inferior do intestino delgado, e lamentavelmente, ainda não possui cura.
No entanto, pesquisas promissoras indicam que os canabinoides podem auxiliar de forma benéfica no tratamento dessa condição.
Conforme mencionado em um estudo intitulado “Cannabinoids for gastrointestinal diseases: potential therapeutic applications,” essas substâncias proporcionam gastroproteção ao reduzirem as secreções gástricas e intestinais, exercendo um efeito direto na atenuação de dores intensas.
Sejam eles de origem natural ou sintética, os canabinoides agem diretamente nas terminações nervosas do sistema nervoso simpático do intestino.
Essa ação resulta no aumento da permeabilidade epitelial e na redução do processo inflamatório.
Os receptores CB1 estão presentes nos nervos entéricos, e sua ativação oferece benefícios como gastroproteção, diminuição da motilidade gástrica e intestinal, além da redução na secreção intestinal.
O estudo concluiu que a modulação farmacológica do sistema endocanabinoide pode abrir novas perspectivas terapêuticas para diversas enfermidades gastrointestinais.
Condições como náuseas, vômitos, úlceras gástricas, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, diarreia secretora e refluxo gastroesofágico podem ser beneficiadas com o uso de Cannabis.
19. Glaucoma
O glaucoma, uma neuropatia óptica que resulta na perda de células ganglionares da retina e degeneração progressiva do nervo óptico, é a principal causa global de cegueira irreversível.
O controle da pressão intraocular é o fator de risco modificável mais importante dessa condição.
Receptores CB1 e CB2 foram amplamente identificados no olho, conforme destacado em um estudo publicado na revista ScienceDirect.
O uso de canabinoides durante pesquisas demonstrou uma diminuição da pressão intraocular em pacientes com glaucoma.
Essas substâncias mostraram ter o potencial de amenizar o dano neuronal óptico, estimulando a microcirculação e suprimindo reações prejudiciais dos radicais livres nos tecidos oculares.
O THC foi identificado como o metabólito mais relevante para a redução da pressão intraocular, sendo objeto de pesquisa nas últimas cinco décadas.
Relatórios sobre o uso de THC para regular a pressão intraocular remontam a 1971, quando Helper e Frank publicaram dados preliminares sobre o efeito da Cannabis na saúde dos olhos.
Por meio de suas pesquisas, eles evidenciaram uma diminuição de 25% na pressão intraocular em pacientes saudáveis após o consumo de THC.
Estudos subsequentes mostraram uma diminuição de 30% na pressão intraocular em pacientes com glaucoma, embora esse efeito tenha uma duração limitada de 4 a 5 horas.
20. HIV
Devido aos avanços na terapia antirretroviral moderna (TARV), pessoas que vivem com HIV agora têm expectativas de vida semelhantes à população em geral.
No entanto, apesar da eficácia da TARV, as pessoas que vivem com HIV ainda apresentam níveis elevados de inflamação sistêmica crônica.
Isso contribui para o desenvolvimento de comorbidades como doenças cardiovasculares, diabetes e neoplasias malignas não relacionadas à AIDS.
A Cannabis, historicamente, promoveu o alívio de sintomas em pacientes com HIV antes da TARV ser desenvolvida, e continua a ser utilizada.
Com isso em mente, um estudo conduzido pelos pesquisadores Mohammad-Alid Jenabian e Cecilia Costiniuk mostrou que a administração oral de canabinoides aumentou o transporte linfático intestinal em pacientes soropositivos.
O uso de CBD resultou na redução da morbidade e mortalidade em macacos com infecção pelo HIV.
Por fim, os pesquisadores concluíram que, além de fortalecer o sistema imunológico, a Cannabis estimula o apetite, frequentemente degradado, em pessoas com AIDS.
21. Insônia
É imprescindível desfrutar de uma noite de sono adequada para manter sua saúde e bem-estar. Especialistas recomendam que os adultos tenham, no mínimo, sete horas de sono.
Garantir um descanso adequado não apenas revitaliza o corpo para o dia seguinte, mas também contribui para a formação da memória, auxilia no crescimento e reparo de músculos e tecidos, e previne doenças.
Infelizmente, muitas pessoas enfrentam dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo. 70% dos brasileiros relatam não atender às horas de sono recomendadas.
Existem diversas abordagens para melhorar o sono e evitar a privação dele, incluindo aprimorar a higiene do sono, utilizar auxiliares de sono prescritos e explorar métodos naturais.
Outra estratégia crescentemente popular para melhorar o sono envolve o uso de canabidiol (CBD).
Um estudo intitulado “Cannabis, Cannabinoids, and Sleep: a Review of the Literature” sugere que o canabidiol possui potencial para tratar distúrbios do sono, diminuindo a latência do sono.
Paralelamente, o canabidiol é promissor para lidar com distúrbios comportamentais do sono REM e sonolência diurna.
22. Lesão traumática que causa dor
O estudo sobre o Analgesic Effect of the Synthetic Cannabinoid CT-3 on Chronic Neuropathic Pain revelou que a utilização de canabinoides sintéticos foi eficaz na redução da dor resultante de lesões traumáticas em comparação com um placebo.
Vinte e um pacientes selecionados (8 mulheres e 13 homens) com idades entre 29 e 65 anos (média de 51 anos) foram monitorados neste estudo.
Todos os pacientes apresentaram sintomas clínicos e exames consistentes com dor neuropática crônica associada a lesões traumáticas.
Os pacientes foram divididos em dois grupos, com o primeiro grupo recebendo o canabinoide sintético e o segundo grupo um placebo.
Os resultados obtidos durante as 4 semanas de intervenção evidenciaram uma redução significativa nos índices de dor, com uma forte tendência para uma redução ainda maior da dor.
Constatou-se que o canabinoide sintético atua como um potente agente anti-inflamatório, analgésico e antialérgico.
Também não foram observados efeitos colaterais significativos nos pacientes.
23. Obesidade
A obesidade representa um desafio global de saúde.
As comorbidades relacionadas à obesidade também diminuem a qualidade de vida do indivíduo. Em todo o mundo, quase 1,9 bilhão de adultos estão acima do peso e 600 milhões são obesos.
O tecido adiposo engloba três categorias de células:
- Os adipócitos brancos, encarregados do armazenamento de gorduras;
- Adipócitos marrons, associados ao gasto calórico e à termogênese;
- E adipócitos beges, células de transição capazes de transformar-se em gordura branca e marrom dependendo do estímulo.
Conforme indicado no estudo Role of Cannabinoids in Obesity, os canabinoides podem influenciar na regulação da termogênese, ingestão alimentar e inflamação e na transformação de adipócitos brancos, beges ou marrons.
O sistema endocanabinoide está profundamente envolvido no controle do metabolismo energético.
Em particular, o receptor CB1 pode influenciar no controle do metabolismo lipídico e da glicose.
Paralelamente, a ativação dos receptores CB2 através do uso de canabinoides contribui para a redução da ingestão alimentar e limita a inflamação, resultando na diminuição do peso corporal do indivíduo.
24. Osteoporose
A osteoporose, uma condição degenerativa comum, é caracterizada pela diminuição da densidade mineral nos ossos.
O sistema nervoso central influencia na regulação do metabolismo ósseo, com diversos neurotransmissores influenciando a atividade das células.
O estudo Cannabinoid Receptors as Target for Treatment of Osteoporosis: A Tale of Two Therapies evidenciou que os endocanabinoides e seus receptores influenciam na patogênese da osteoporose.
A anandamida e o 2-araquidonilglicerol, são endocanabinoides que foram identificados no esqueleto humano. Paralelamente, as células ósseas expressam os receptores canabinoides CB1 e CB2.
A inativação farmacológica e genética dos receptores CB1, CB2 e GPR55 em camundongos adultos suprimiu a reabsorção óssea, elevou a massa óssea e ofereceu proteção contra a perda óssea.
Isso sugere que agonistas/antagonistas inversos desses receptores podem ser considerados agentes promissores no controle da osteoporose.
No entanto, em esqueletos envelhecidos, os receptores CB1 e CB2 têm um efeito protetor contra a perda óssea relacionada à idade.
A ausência do receptor CB1 em camundongos idosos resultou em uma osteoporose acelerada dependente da idade, devido a um aumento notável na reabsorção óssea e uma redução na formação óssea.
25. Paralisia cerebral
O artigo intitulado “Cannabinoids in Neurodegenerative Disorders and Stroke/Brain Trauma: From Preclinical Models to Clinical Applications” sugere que os canabinoides possuem potencial como uma abordagem terapêutica para retardar ou interromper processos de neurodegeneração aguda ou crônica.
Essa capacidade é atribuída à propriedade do sistema endocanabinoide de regular a homeostase e promover a sobrevivência neuronal, ao mesmo tempo em que reduz os efeitos inflamatórios locais.
26. Parkinson
Provavelmente, uma das doenças que podem ser tratadas com canabidiol com mais eficácia é o Parkinson.
Vários estudos já comprovam a eficácia da substância para esse tipo de tratamento, como o Cannabinoids in Parkinson’s Disease, que trata especificamente da sua atuação sobre a doença de Parkinson.
Esses efeitos se devem ao fato de que o composto estimula os neurotransmissores ao liberar, aos poucos, o ácido glutâmico, diminuindo as ocorrências de tremores, rigidez, bradicinesia, dor e sono.
27. Psoríase
A psoríase é uma condição inflamatória que se destaca, em parte, pela hiperproliferação de queratinócitos epidérmicos.
De acordo com a pesquisa intitulada “Cannabinoids inhibit human keratinocyte proliferation through a non-CB1/CB2 mechanism and have a potential therapeutic value in the treatment of psoriasis“, os canabinoides demonstram a capacidade de inibir a proliferação de queratinócitos.
Além disso, por suas propriedades anti-inflamatórias, esses compostos mostram eficácia no tratamento de outras condições dermatológicas.
28. TEPT
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é caracterizado por pensamentos intrusivos debilitantes relacionados ao trauma, comportamentos de evitação, hiperexcitação, depressão e ansiedade.
Segundo o artigo “Integrating Endocannabinoid Signaling and Cannabinoids into the Biology and Treatment of Posttraumatic Stress Disorder“, estudos indicam que medicamentos à base de nabilona (uma versão sintética do THC) levaram a uma redução na ocorrência de pesadelos.
Este canabinoide foi além de aliviar os sintomas de ansiedade, melhorando a qualidade do sono e reduzindo os indicadores de hiperexcitação.
Tais mecanismos contribuem para elevar o bem-estar geral dos pacientes com TEPT.
29. TOC
Pesquisas indicam que os canabinoides inibem o comportamento obsessivo-compulsivo.
Os autores de uma revisão publicada em 2014 concluíram que os canabinoides resultaram em reduções significativas de pensamentos ou impulsos indesejáveis.
A revisão teve um enfoque específico nos resultados de neuroimagem associados ao uso agudo e crônico de Cannabis.
Três estudos exploraram os efeitos agudos da Cannabis, enquanto seis investigaram efeitos não agudos e quatro abordaram alterações estruturais.
As investigações indicaram que o fluxo sanguíneo pré-frontal em áreas relacionadas à impulsividade é menor em usuários crônicos de Cannabis.
Em relação à imagem estrutural, diferenças foram encontradas nos volumes pré-frontais na integridade da substância branca em usuários de Cannabis, sugerindo uma possível mediação nos comportamentos impulsivos e alterações de humor observadas neste grupo.
30. Doenças veterinárias
Estudos demonstram que o canabidiol pode oferecer benefícios significativos no tratamento de diversas doenças veterinárias.
Com o aumento do interesse dos tutores por esse tipo de abordagem terapêutica, observou-se que este canabinoide oferece melhorias na saúde dos animais.
A aplicação da Cannabis medicinal em animais mostrou eficácia no tratamento de distúrbios cardiovasculares, câncer, dor, distúrbios do sistema respiratório e distúrbios metabólicos.
Uso do canabidiol no tratamento de doenças, é seguro?
Sim, o tratamento com canabidiol é considerado seguro.
O canabidiol é uma substância que provoca efeitos colaterais mínimos nos pacientes e, quando ocorrem, tendem a ser leves, como sonolência, queda de pressão ou tontura.
Adicionalmente, o CBD é um canabinoide desprovido de propriedades psicoativas, o que implica que não induz a alterações na função cerebral e não cria dependência.
Existem efeitos colaterais associados ao uso de canabidiol?
Como ocorre em qualquer tratamento, o canabidiol pode causar alguns efeitos colaterais. Entre eles estão fadiga, mudanças no apetite, alterações de peso, diarreia e boca seca.
O CBD também pode interagir com alguns medicamentos, destacando a importância de informar o médico sobre o seu uso para evitar complicações relacionadas.
Portanto, a consulta a um profissional de saúde é recomendada antes de iniciar o uso de canabidiol para garantir a segurança e a adequação às necessidades individuais.
Onde encontrar tratamento à base de Cannabis medicinal?
Se, após saber quais doenças podem ser tratadas com o canabidiol, você ficou interessado nas propriedades deste composto, é essencial procurar um médico especializado e habilitado para uma melhor orientação.
Após a consulta e a avaliação do médico sobre a adequação do tratamento para o seu caso, será possível, mediante prescrição médica, solicitar uma autorização da Anvisa para comprar o canabidiol em farmácias ou importar o medicamento.
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Conclusão sobre quais doenças podem ser tratadas com canabidiol
Como evidenciado ao longo do conteúdo, há uma extensa variedade de doenças que podem ser tratadas com canabidiol.
Caso você esteja lidando com alguma dessas doenças e deseja conhecer os benefícios do canabidiol, convidamos você a se consultar com profissionais disponíveis no portal Cannabis & Saúde.
Os médicos especializados em prescrição de canabidiol poderão oferecer orientações específicas para o seu caso, incluindo mais informações sobre quais doenças podem ser tratadas com canabidiol.