Cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de epilepsia, uma doença crônica caracterizada por convulsões recorrentes e de difícil tratamento.
Embora existam atualmente tratamentos medicamentosos para aliviar a epilepsia, nenhuma cura definitiva está disponível.
Além do mais, esses medicamentos frequentemente apresentam efeitos colaterais que prejudicam a qualidade de vida dos pacientes.
Os episódios de epilepsia se manifestam em convulsões e espasmos tônicos, variando em intensidade, podendo levar à perda de consciência e perturbações na respiração devido à contração muscular involuntária.
Recentemente, os pesquisadores têm explorado o uso do canabidiol (CBD) como uma possível solução para aliviar os sintomas da epilepsia.
Reconhecido por seus benefícios à saúde, o CBD está emergindo como um componente fundamental na busca pela cura e prevenção de doenças neurológicas.
Nos Estados Unidos, inclusive, foi desenvolvido um medicamento à base de CBD chamado Epidiolex.
Então, o que pensar do CBD para aliviar os sintomas da epilepsia? É uma solução eficaz e segura para a saúde?
Descubra neste artigo quais são os benefícios do CBD para aliviar os sintomas de diferentes formas de epilepsia.
A seguir, você aprenderá sobre:
- Como se originou o uso de canabidiol para epilepsia?
- Quais os benefícios comprovados do canabidiol no tratamento de epilepsia?
- Quais são os tipos de epilepsia que podem ser tratados com canabidiol?
- Regulamentação sobre o uso de canabidiol no tratamento de epilepsia
- O tratamento com a Cannabis é para uso a longo prazo ou apenas para crises agudas?
- Quais são os efeitos colaterais da Cannabis medicinal no tratamento da epilepsia?
- O canabidiol pode ser usado em combinação com outros medicamentos antiepilépticos?
- Quais são as considerações importantes antes de iniciar o tratamento com canabidiol?
- Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal de forma segura?
Como se originou o uso de canabidiol para epilepsia?
Existem dois canabinoides muito conhecidos na Cannabis: o THC, que é geralmente conhecido por seus efeitos psicoativos, e o CBD, que atua como um neuromodulador.
Nos anos 2000, foi desenvolvido um óleo rico em CBD e com baixos níveis de THC, que começou a ser utilizado por pacientes com epilepsia.
Após seu uso, alguns desses pacientes notaram uma redução nas convulsões.
Isso levantou a questão de que esse óleo poderia ser considerado um tratamento antiepiléptico.
Após isso, neurologistas conduziram pesquisas com o canabidiol que resultaram em uma diminuição significativa no número de convulsões entre os pacientes.
Ensaios clínicos foram realizados em pacientes com diferentes formas de epilepsia, incluindo a síndrome de Dravet e a síndrome de Lennox-Gastaut.
A metodologia dos ensaios clínicos envolvia o acompanhamento de um grupo de pacientes que sofriam convulsões, mesmo após tratamentos convencionais, ao longo de oito semanas.
Durante esse período, o número de convulsões foi registrado. Posteriormente, os pacientes foram selecionados aleatoriamente para receber óleo contendo CBD ou um placebo.
Notavelmente, aqueles que receberam CBD tiveram uma redução significativamente maior em comparação ao placebo, variando de 35% a 40%.
Desde então, muitos outros relatos de casos sobre o uso do canabidiol surgiram.
O caso mais famoso foi o de Charlotte Figi, em 2013, cuja história foi amplamente divulgada na mídia.
Ela sofria de Síndrome de Dravet e mostrou uma melhora significativa após o uso de um extrato rico em CBD da fabricante Charlotte’s Web.
Em 2018, a Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA) aprovou o primeiro medicamento à base de CBD, o Epidiolex, para o tratamento de duas formas raras de epilepsia infantil.
O que foi considerado um marco importante no uso do CBD como tratamento médico.
Desde então, pesquisas adicionais e estudos clínicos continuam a explorar o uso do CBD e outros canabinoides no tratamento da epilepsia.
Como o canabidiol funciona contra a epilepsia?
Antes de qualquer coisa, você precisa entender o que acontece no cérebro durante as crises epilépticas.
Em geral, nosso cérebro funciona em harmonia, com neurônios chamados de excitatórios que estimulam as atividades, por meio de impulsos elétricos.
É como se esses neurônios fossem grandes agitadores e estimulassem um bate-papo intenso lá dentro.
Só que tudo em excesso faz mal. E até eles sabem – tanto que os próprios neurônios excitatórios têm um mecanismo para reduzir suas atividades quando elas, lá dentro, passam do limite.
E, além desse autocontrole, existem outros neurônios lá dentro que acalmam os ânimos – são os inibitórios.
Quando o alvoroço sai do limite, esse outro grupo entra em ação para diminuir a bagunça. E aí as atividades neuronais diminuem.
Com pacientes de epilepsia isso não funciona bem assim, por alguma falha genética.
Pode ser que os inibitórios não cumpram com seu papel de equilibrar o ambiente cerebral. Ou pode ser que o autocontrole dos agitadores esteja desligado. Ou uma soma dos dois fatores.
O fato é que o excesso de atividade – e de impulsos elétricos – causa uma pane no cérebro. E aí começam as crises de epilepsia.
Aí entra o canabidiol.
Em cérebros saudáveis, os endocanabinoides ajudam a regular essas atividades lá dentro, restaurando a harmonia entre os neurônios inibitórios e excitatórias.
Uma delas, chamada anandamida, desliga os “agitadores” e restaura a paz no cérebro.
E uma das hipóteses sobre o mecanismo de ação do CBD tem a ver com esse composto químico.
Ele impede a metabolização da anandamida – ou seja, ela permanece por mais tempo ativa, antes de perder seu efeito. Logo, há um aumento de concentração de anandamida.
E elas reduzem as atividades dos neurônios excitatórios. Assim, as crises diminuem.
Quais os benefícios comprovados do canabidiol no tratamento de epilepsia?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 50 milhões de pacientes receberam o diagnóstico de epilepsia. Para piorar, um terço deles não responde aos medicamentos convencionais.
É justamente essa parcela de pacientes que tem feito tratamentos com CBD. E os estudos comprovam: tem dado certo.
Um deles, realizado por pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, envolveu 72 crianças e 60 adultos que não respondiam aos remédios tradicionais.
Todos passaram a tomar Epidiolex por pelo menos 12 semanas, com doses progressivamente maiores ao longo das semanas.
Ainda que alguns tenham relatado insônia e diarreia por conta do medicamento, a maioria reduziu drasticamente a severidade e a quantidade de convulsões.
Mas valeu a pena. Veja pelos números. Na média, as crianças registravam 70 convulsões a cada 14 dias – cerca de cinco episódios diários.
Doze semanas após o início do tratamento com CBD, as crises caíram só um pouco, passaram para 69. Só que, depois de 6 meses, esse número caiu para 43.
E, dentro de um ano, as convulsões ocorriam, em média, apenas 27 vezes a cada duas semanas.
Entre adultos, os dados foram bem parecidos. A maioria deles tinha mais de 60 convulsões e, após um ano, esses episódios caíram pela metade.
Este não é o único estudo que comprova a eficácia do CBD em pacientes com epilepsia. São várias pesquisas e revisões, que são a análise de dados de outros estudos clínicos.
Em 2018, pesquisadores de um estudo intitulado Epilepsy and Cannabis: A Literature Review avaliaram seis pesquisas de CBD e pacientes epilépticos.
Veja o que sua conclusão diz:
“Recentes estudos que incluíram mais de 100 participantes mostraram que o uso de CBD resultou em uma significativa redução na frequência de convulsões.”
Quais são os tipos de epilepsia que podem ser tratados com canabidiol?
Até o momento, o uso do CBD tem demonstrado eficácia no tratamento de pacientes com síndrome de Dravet e em algumas crises associadas à síndrome de Lennox-Gastaut.
Também pode beneficiar pessoas com epilepsias que não respondem aos tratamentos convencionais.
A potencial eficácia do CBD em outros tipos de epilepsia ainda é uma área em investigação, permanecendo como uma hipótese.
O canabidiol (CBD) exerce seu efeito no cérebro por meio do sistema endocanabinoide, um sistema presente em todos os vertebrados.
Quando o CBD é consumido, ele interage principalmente com dois receptores no sistema nervoso central, conhecidos como CB1 e CB2.
Isso resulta na regulação de diversas funções vitais do organismo, como o humor, o apetite, o controle da dor e o sono. Além disso, o CBD tem um papel mais amplo na regulação do sistema imunológico. Adicionalmente, o CBD também interage com os receptores vaniloides TRPV1.
Estes receptores estão envolvidos na geração de convulsões quando hiperativados.
Portanto, o consumo de CBD auxilia na regulação da atividade desses receptores, resultando na redução da frequência de convulsões.
Isso destaca o potencial do CBD no tratamento de condições epilépticas, ajudando a controlar a atividade desses receptores e mitigando as convulsões.
O tratamento com CBD tem mostrado a capacidade de reduzir a frequência de crises epilépticas em pelo menos 50% em cerca de 40 a 50% dos pacientes que sofrem de epilepsia refratária.
Essa taxa de eficácia é comparável àquela observada com a maioria dos medicamentos antiepilépticos disponíveis no mercado.
Regulamentação sobre o uso de canabidiol no tratamento de epilepsia
A regulamentação do uso de canabidiol (CBD) no tratamento de epilepsia no Brasil passou por transformações importantes nos últimos anos.
A Anvisa aprovou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 17/2015, permitindo a importação de produtos à base de CBD para tratamento de epilepsias refratárias, desde que prescritos por médicos.
No entanto, há restrições rigorosas ao THC, limitando sua concentração a 0,2% para evitar efeitos psicoativos.
A obtenção de produtos de CBD requer uma prescrição médica detalhada e autorização prévia da Anvisa, conhecida como “Autorização de Importação de Produto à Base de Cannabis”.
Em 2019, a agência regulamentou a fabricação e venda de produtos à base de cannabis no Brasil, abrindo caminho para a produção nacional futura.
A regulamentação está sujeita a mudanças e atualizações, exigindo que pacientes e médicos estejam atualizados sobre as regras em vigor para garantir o acesso legal e seguro ao tratamento com CBD.
O tratamento com a Cannabis é para uso a longo prazo ou apenas para crises agudas?
O tratamento da epilepsia com Cannabis pode ser de curto ou longo prazo, dependendo das circunstâncias e necessidades do paciente.
Em situações de crises agudas e súbitas, como convulsões graves, produtos à base de Cannabis, como o canabidiol (CBD), podem ser utilizados para reduzir a intensidade e a duração das crises, proporcionando alívio imediato e agindo como um tratamento de curto prazo.
Por outro lado, em casos de epilepsia crônica e de difícil controle, a Cannabis medicinal pode ser administrada a longo prazo.
O objetivo é reduzir a frequência e a gravidade das crises epilépticas ao longo do tempo, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Essa abordagem requer uma administração contínua e sistemática da Cannabis como parte do tratamento.
A decisão sobre a duração do tratamento depende de vários fatores.
O médico determina esse fator com base no tipo de epilepsia, a avaliação médica, a resposta individual ao tratamento e as regulamentações locais.
É fundamental enfatizar que o uso de Cannabis no tratamento da epilepsia deve ser sempre conduzido sob a supervisão de um médico e em conformidade com as leis e regulamentos locais.
A escolha do produto e a dosagem devem ser ajustadas de acordo com as necessidades específicas de cada paciente para garantir a segurança do tratamento.
Quais são os efeitos colaterais da Cannabis medicinal no tratamento da epilepsia?
Os efeitos colaterais do CBD parecem benignos, ao passo que efeitos colaterais mais preocupantes (como o aumento das enzimas do fígado) melhoram com o uso contínuo do CBD ou com a redução da dose.
Se tratando de efeitos colaterais, a maioria dos pacientes mostra poucos sinais negativos pelo uso do CBD – e essa conclusão vem, mais uma vez, dos dados apresentados em estudos.
Quando há efeitos adversos, são casos passageiros de insônia, fadiga e diarreia. E só. Não existem relatos de efeitos colaterais graves associados ao uso de canabidiol.
O canabidiol pode ser usado em combinação com outros medicamentos antiepilépticos?
O canabidiol (CBD) é notavelmente seguro, com a principal preocupação de segurança sendo seu potencial de interagir com outros medicamentos em altas doses, potencialmente aumentando a toxicidade desses medicamentos.
Isso é especialmente relevante no tratamento da epilepsia, onde o uso excessivo de medicamentos antiepilépticos pode ser perigoso.
Produtos de canabidiol têm a capacidade de influenciar a eficácia de vários medicamentos, podendo intensificar ou diminuir seus efeitos.
Portanto, é altamente recomendável consultar um médico ou especialista antes de usar produtos de CBD, especialmente se você estiver em terapia médica ou planeja iniciar um tratamento.
Estudos experimentais conduzidos in vitro revelaram que o canabidiol é um potente inibidor de uma variedade de enzimas do citocromo, incluindo o CYP2B6, CYP2C19 e CYP3A4, que desempenham um papel importante no metabolismo de muitos medicamentos.
Durante o desenvolvimento do Epidiolex, uma interação significativa foi observada entre o CBD e medicamentos antiepilépticos em crianças e adultos com epilepsia.
Aumentar a dose de canabidiol resultou em um aumento nos níveis plasmáticos de antiepilépticos, incluindo o N-Desmetilclobazam, um metabólito do clobazam.
Essas interações podem levar a efeitos sedativos graves e potenciais.
Alguns medicamentos utilizados no tratamento da epilepsia, como Brivaracetam, Carbamazepina, Clobazam, Topiramato e Valproato, também podem afetar os níveis de CBD no sangue.
Portanto, a supervisão médica é necessária ao considerar o uso do CBD em conjunto com esses medicamentos.
Usar óleo de canabidiol com THC para tratar a epilepsia é seguro?
O CBD pode estimular ainda a ação dos neurônios inibitórios. E assim, cessar o excesso de atividade neuronal, reestabelecendo o equilíbrio.
Por outro lado, o THC pode fazer justamente o contrário: aumentar as descargas elétricas e estimular ainda mais as crises convulsivas.
Isso só em casos de altas dosagens, já que o próprio CBD ameniza os efeitos do THC quando usados simultaneamente.
Em contrapartida, em um estudo citado por Renato Malcher-Lopes, usar CBD com THC é um potencial anticonvulsivante e eficaz no tratamento de outros sintomas.
No estudo, esta combinação reduziu espasmos, melhorou a rigidez muscular e falta de tônus muscular, aumentou o interesse e a conexão com o meio ambiente.
Ainda que a comunidade científica não saiba exatamente por qual caminho o CBD atue na redução das crises convulsivas, nem o potencial de auxílio do THC, não parece haver dúvidas sobre a eficácia e segurança desse medicamento.
“Não se pode descartar a utilidade do THC em baixa concentração como tratamento para alguns casos de epilepsia e, por outro lado, certamente o CBD possui atividade antiepiléptica mais consistente e independente de outras drogas”, afirma Renato Malcher-Lopes.
Quais são as considerações importantes antes de iniciar o tratamento com canabidiol?
A crescente popularidade e aceitação do canabidiol (CBD) como um tratamento potencialmente benéfico para várias condições de saúde trouxeram à tona uma série de considerações importantes.
Sua eficácia e segurança dependem de uma série de fatores, tornando crucial que qualquer pessoa que considere o uso de CBD esteja bem informada e tome decisões embasadas.
Portanto, veremos em detalhes as considerações cruciais que indivíduos devem levar em conta antes de iniciar o tratamento com CBD.
À medida que exploramos essas considerações, é importante enfatizar que o tratamento com CBD não é algo universal.
O que significa que seu impacto pode variar amplamente de pessoa para pessoa e de condição para condição.
O tratamento é recomendado para todas as faixas etárias?
O tratamento com canabidiol pode ser recomendado para todas as faixas etárias.
No entanto, sua adequação depende de diversos fatores, incluindo a condição médica, histórico de saúde e circunstâncias individuais.
Em casos de epilepsia infantil, o CBD demonstrou benefícios significativos e pode ser recomendado com rigorosa supervisão médica.
Para adultos e idosos, o CBD pode ser considerado como parte de seu tratamento.
Entretanto, é fundamental discutir essa opção com um profissional de saúde para determinar a dosagem apropriada e avaliar possíveis interações com outros medicamentos.
O uso de CBD em crianças e adolescentes requer uma abordagem extremamente cuidadosa, devido à sensibilidade do cérebro em desenvolvimento.
Da mesma forma, gestantes e lactantes devem evitar o CBD, já que sua influência em fetos e bebês ainda não está bem compreendida.
Existem contraindicações claras para o uso de CBD em casos de alergia à substância ou quando combinado com medicamentos que interagem negativamente com o CBD.
Em todos os casos, a consulta com um médico é essencial para uma avaliação completa das circunstâncias individuais e a determinação de um tratamento seguro e eficaz com CBD.
O tratamento pode ser usado em mulheres grávidas com epilepsia?
Como mencionado anteriormente, o uso de tratamento com canabidiol em mulheres grávidas que sofrem de epilepsia é uma questão complexa.
A pesquisa sobre os efeitos do CBD durante a gravidez é limitada.
O que significa que não temos dados suficientes para determinar sua segurança absoluta para o feto em desenvolvimento.
Além do mais, o CBD pode causar efeitos colaterais, como sonolência e tontura, que podem ser problemáticos durante a gravidez.
Há também questões sobre possíveis interações medicamentosas entre o CBD e os medicamentos antiepilépticos que as mulheres grávidas podem estar tomando.
Uma vez que o desenvolvimento cerebral do feto é uma preocupação primordial durante a gravidez, qualquer substância que possa afetar esse desenvolvimento deve ser considerada com extrema cautela.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal de forma segura?
Iniciar um tratamento com Cannabis medicinal de forma segura é uma preocupação fundamental para aqueles que buscam seus potenciais benefícios terapêuticos.
O primeiro e mais importante passo é buscar orientação médica especializada.
No portal Cannabis & Saúde, você pode encontrar uma lista de médicos que são especializados em medicina canabinoide e têm experiência em prescrever tratamentos com base na Cannabis.
O próximo passo é marcar uma consulta com um desses médicos.
Durante a consulta, você terá a oportunidade de discutir seus sintomas, histórico médico e objetivos de tratamento.
O médico poderá avaliar se a Cannabis medicinal é apropriada para você e, se for o caso, prescrever a dosagem e o tipo de produto mais adequados.
Lembre-se de que a automedicação não é recomendada, pois cada pessoa é única e os tratamentos com Cannabis precisam ser personalizados.
Além do mais, os médicos listados no portal Cannabis & Saúde estão atualizados com as últimas pesquisas e regulamentações, garantindo um tratamento seguro e legal.
Portanto, para iniciar um tratamento com Cannabis medicinal de forma segura e eficaz, marque uma consulta com um médico especializado clicando aqui.
Eles serão seus melhores aliados para garantir que você receba o tratamento adequado para suas necessidades de saúde.
Conclusão
Quando as abordagens convencionais não apresentam eficácia no controle das convulsões, o que ocorre em uma parcela relevante dos indivíduos com epilepsia, pode ser considerada a possibilidade de recorrer ao uso do canabidiol.
Contudo, essa opção deve ser ponderada somente após uma avaliação completa.
O portal Cannabis & Saúde enfatiza a importância de qualquer pessoa que esteja considerando qualquer forma de tratamento para epilepsia colaborar estreitamente com um médico para tomar as decisões mais apropriadas em relação à sua própria saúde.
Isso garante que as escolhas sejam feitas com segurança e que promovam resultados satisfatórios a longo prazo.