O Canabidiol é usado em diversos tratamentos como estimulação de apetite, epilepsia, controle de dor, náuseas e vômitos em pacientes tratando câncer, ansiedade, entre outros.
Em geral, costuma ser bem tolerado e seguro, mas é necessário cuidado ao administrar certos medicamentos ao mesmo tempo que o CBD, principalmente se for idoso ou pessoas com doenças nos rins e fígado.
Então, pode tomar Canabidiol com outros medicamentos? Se sim, quais cuidados você precisará ter? Descubra as respostas abaixo, onde você aprenderá sobre:
- Pode tomar Canabidiol com outros medicamentos?
- Como saber se posso tomar Canabidiol com outros medicamentos?
- Quais os riscos de tomar Canabidiol com alguns medicamentos?
- Quais cuidados devo ter ao tomar Canabidiol com outros medicamentos?
- É seguro misturar Canabidiol com tratamentos naturais?
- Existe restrição ao Canabidiol com algum alimento?
- É seguro consumir bebida alcoólica fazendo uso do Canabidiol?
- Como iniciar um tratamento auxiliar com a Cannabis medicinal?
Pode tomar Canabidiol com outros medicamentos?
Se você já toma medicamentos regularmente e está pensando em usar Canabidiol, essa é uma pergunta muito válida. A resposta, no entanto, não é tão simples quanto um “sim” ou “não”.
Na verdade, depende de muitos fatores, e a verdade é que só um médico pode dizer com segurança depois de avaliar o seu caso. Primeiro, é importante saber que o Canabidiol não é como tomar um chá ou um comprimido de vitamina.
Quando tomamos uma substância, o corpo a metaboliza, ou seja, faz a quebra dela. O metabolismo dos remédios acontece por todo o corpo, mas tem um foco maior no trato digestivo e no fígado.
A família de enzimas P450 (CYP450) faz o trabalho de processar substâncias de forma que elas sejam eliminadas, mas alguns medicamentos afetam estas enzimas, acelerando ou desacelerando o metabolismo.
Este processo pode alterar a absorção de medicamentos, daí surge a interação medicamentosa.
A família CYP450 é a responsável por metabolizar a maioria dos canabinoides, inclusive o CBD. Mas, durante este processo, o Canabidiol interage com ela, que é responsável por metabolizar pelo menos 50% dos remédios prescritos.
O que isso significa? Bom, em alguns casos, o Canabidiol pode fazer com que o remédio fique mais tempo no seu corpo do que deveria, o que aumenta o risco de efeitos colaterais.
Por outro lado, ele também pode acelerar a eliminação do medicamento, diminuindo sua eficácia.
Agora, antes que você fique com medo ou decida largar a ideia, saiba que isso não significa que usar Canabidiol com outros remédios é impossível. Muitas vezes, com a orientação certa, dá para fazer funcionar bem.
Só não será possível decidir isso sozinho. É por isso que conversar com um médico que entenda de Canabidiol é tão importante.
Ele vai saber exatamente como ajustar as doses para que você tenha os benefícios do Canabidiol sem prejudicar o tratamento que já faz.
Quais são os remédios que podem interagir com o Canabidiol?
Um estudo publicado no Science Daily deu destaque para 57 medicamentos que exigem dosagem mais rigorosa e podem ter efeito ampliado pelo Canabidiol.
Os autores do estudo foram o professor e diretor de farmacologia Kent Vrana e o farmacêutico Paul Kocis, ambos da Faculdade de Medicina Penn State, que explicam o foco dado em medicamentos com margem terapêutica estreita.
Ou seja, aqueles prescritos em doses muito específicas, suficiente para serem efetivos; caso contrário, qualquer excesso pode causar danos. É a chamada “margem terapêutica estreita”.
Publicada no jornal científico Medical Cannabis and Cannabinoids, a lista visa auxiliar médicos a considerar os medicamentos prescritos e suas interações.
Para desenvolver o estudo, os pesquisadores avaliaram quatro medicamentos canabinoides. Suas bulas incluíam uma lista de enzimas que processam os ingredientes ativos dos medicamentos, como THC e CBD.
Eles compararam estas informações com as bulas de remédios comuns disponíveis em agências regulatórias como a U.S. Food and Drug Administration para identificar onde poderia haver sobreposição.
Drogas variadas fazem parte da lista: remédios para o coração, antibióticos, antifúngicos, anticoagulantes.
No caso da varfarina, é um medicamento que previne a formação de coágulos e é prescrita para pacientes com fibrilação atrial ou depois de substituição de válvula cardíaca e tem grande potencial de interação com canabinoides.
Por fazer parte da lista dos medicamentos com margem terapêutica estreita, qualquer alteração em seus efeitos pode causar sangramentos ou trombose.
Como o CBD e o THC inibem a atividade das enzimas CYP, podem acarretar a diminuição dos efeitos da droga. O cuidado, portanto, deve ser tomado tanto por médicos prescritores de Cannabis, quanto por prescritores da varfarina.
Os pesquisadores avisam que a atenção não deve se restringir apenas ao uso medicinal da Cannabis. O uso adulto também precisa ser levado em consideração.
Segundo Vrana, produtos não regulamentados frequentemente contém os mesmos ingredientes que os canabinoides medicinais, mas em diferentes concentrações.
Por isso, o paciente deve ser honesto com a equipe médica que o atende, informando desde o uso de Cannabis até medicamentos OTC (vendidos nas prateleiras sem necessidade de bula).
Quais interações devem ser evitadas com o Canabidiol?
Além dos 57 medicamentos com margem terapêutica estreita, Vrana e Kocis também listaram outros 139 remédios que podem ter interações medicamentosas com o CBD. Entre os quais:
- Acenocumarol (VKA)
- Alfentanil
- Aminofilina
- Amiodarona
- Amitriptilina
- Anfotericina B
- Argatroban
- Busulfan
- Carbamazepina
- Clindamicina
- Clomipramina
- Clonidina
- Clorindiona (VKA)
- Ciclobenzaprina
- Ciclosporina
- Etexilato de dabigatrana
- Desipramina
- Dicumarol (VKA)
- Digitoxina
- Dihidroergotamina
- Difenadiona (VKA)
- Dofetilide
- Dosulepina
- Doxepina
- Ergotamina
- Esketamina
- Etinilestradiol (contraceptivos orais)
- Etossuximida
- Biscoumacetato de etila (VKA)
- Everolimus
- Fentanil
- Fluindiona (VKA)
- Fosfenitoína
- Imipramina
- Levotiroxina
- Lofepramina
- Melitraceno
- Meperidina
- Mefenitoína
- Ácido micofenólico
- Nortriptilina
- Paclitaxel
- Fenobarbital
- Fenprocumon (VKA)
- Fenitoína
- Pimozida
- Propofol
- Quinidina
- Sirolimus
- Tacrolimus
- Temsirolimus
- Teofilina
- Tiopental
- Tianeptina
- Trimipramina
- Ácido valproico
- Varfarina (VKA)
Como saber se posso tomar Canabidiol com outros medicamentos?
Essa é uma pergunta que todo mundo deveria fazer antes de começar a usar Canabidiol. E aqui vai uma resposta direta: só um profissional de saúde pode te dar essa certeza.
Não adianta tentar se basear na experiência de amigos ou conhecidos. O que funciona para eles pode não funcionar para você.
O motivo para isso é que cada corpo reage de um jeito, e a interação entre Canabidiol e medicamentos varia de pessoa para pessoa.
Além disso, o tipo de Canabidiol que você usa também faz diferença. Existem versões puras e outras que contêm compostos adicionais da planta, e essas diferenças podem influenciar ainda mais nas interações.
Então, como saber se você pode tomar Canabidiol com outros medicamentos? Simples: marque uma consulta com um médico de confiança.
Leve uma lista completa dos remédios que você toma, explique por que está interessado no Canabidiol e deixe o especialista avaliar. É rápido, seguro e evita qualquer risco desnecessário.
Não tente adivinhar ou achar que “não vai dar nada”. A melhor forma de cuidar da sua saúde é com informação e acompanhamento profissional. Priorize isso.
Quais são os sinais de que Canabidiol está interagindo com outros medicamentos?
Sabe aquele momento em que você começa a usar algo novo, seja um suplemento, remédio ou até um alimento, e percebe que o seu corpo “fala” com você de uma maneira diferente?
É mais ou menos isso que acontece quando o Canabidiol interage com outros medicamentos. Só que, nesse caso, esses sinais precisam de atenção.
Um dos primeiros sintomas derivado das interações medicamentosas é quando um efeito esperado do remédio que você já tomava começa a mudar.
Por exemplo, você usa um medicamento para dormir e, de repente, ele parece estar funcionando demais — você acorda grogue, com uma moleza que antes não existia.
Como o Canabidiol também tem propriedades relaxantes, está amplificando esse efeito.
Agora, tem o outro lado da moeda. Às vezes, o remédio que funcionava muito bem parece “perder a força”. Isso acontece porque o Canabidiol pode interferir na maneira como o corpo processa certos medicamentos.
Portanto, preste atenção se aparecerem sintomas estranhos, que você não estava acostumado, como tontura, náusea ou até algo mais alarmante como batimentos desregulados. Esses são indícios de interações medicamentosas.
Mas nem tudo é óbvio. Às vezes, a interação está acontecendo no “silêncio”, lá dentro, no fígado, onde as enzimas metabolizam o que você consome.
Você pode não sentir nada no começo, mas isso não significa que está tudo certo. É por isso que o acompanhamento médico é tão importante.
Então, sempre que começar a usar Canabidiol — ou qualquer outro tratamento — fique atento às mudanças, por menores que sejam. Se algo parecer fora do comum, não ignore.
Quais os riscos de tomar Canabidiol com alguns medicamentos?
Vamos falar a verdade: o Canabidiol tem muitos benefícios. Mas, antes de pular de cabeça, é preciso entender que misturar ele com outros medicamentos pode ser imprevisível.
Os riscos existem e eles podem ser sérios caso não recebam a devida atenção. Um dos problemas mais comuns é o que os médicos chamam de interação metabólica.
Como mencionamos anteriormente, o Canabidiol e muitos medicamentos compartilham a mesma “fábrica” no fígado, as enzimas CYP450. O que isso significa na prática? Que o Canabidiol pode atrapalhar o processamento de outros remédios.
Ou seja, ele pode deixar o medicamento no seu organismo por mais tempo do que deveria ou fazer com que ele seja eliminado rápido demais. Resultado? Pode ser uma dose alta demais (perigosa) ou baixa demais (ineficaz).
Agora, imagine esse mesmo cenário se você estiver dirigindo ou precisando se concentrar no trabalho. Seria bastante perigoso, certo?
Outro ponto delicado é o impacto no fígado. O Canabidiol, especialmente em doses altas, pode sobrecarregar esse órgão.
Se você já toma remédios que têm fama de serem “pesados” para o fígado, o risco de algo dar errado aumenta, resultando em inflamações ou até danos mais graves.
E não para por aí. Pessoas que tomam anticoagulante correm um risco maior. O Canabidiol potencializa o efeito desses remédios, aumentando o risco de sangramentos.
Por isso, seja esperto: informe-se, peça orientação e esteja atento a qualquer sinal de que algo não está certo.
Quais cuidados devo ter ao tomar Canabidiol com outros medicamentos?
O uso de Canabidiol como parte de tratamentos médicos ganhou notoriedade nos últimos anos.
Com relatos promissores sobre suas propriedades terapêuticas, muitas pessoas têm considerado seu uso para complementar ou como primeira linha em caso de condições refratárias.
No entanto, ao tomar Canabidiol junto com outros medicamentos, é preciso adotar uma abordagem cautelosa.
Apesar de ser um composto seguro, ele possui impacto químico no corpo que pode interagir de forma positiva ou negativa com medicamentos prescritos. É aqui que a atenção aos detalhes faz a diferença.
Abaixo, exploramos pontos que devem ser levados em conta para garantir a segurança da sua terapia com CBD.
1. Consultar um médico antes de iniciar o uso
Qualquer substância ativa, por mais popular ou natural que seja, exige avaliação profissional antes de ser introduzida na rotina.
O médico vai analisar sua situação de forma personalizada, levando em consideração fatores como idade, peso, condições de saúde preexistentes e, claro, os medicamentos que você já utiliza.
Mais do que simplesmente autorizar ou negar o uso, ele pode ajustar seu tratamento para acomodar o Canabidiol de forma segura.
Por exemplo, medicamentos como anticoagulantes, anticonvulsivantes e antidepressivos têm alta probabilidade de interação com o Canabidiol, o que pode resultar em complicações sérias caso não haja acompanhamento.
Um detalhe importante é que nem todos os profissionais de saúde têm experiência com Canabidiol, então procure um médico que esteja familiarizado com essa área.
Não se limite a consultas rápidas; pergunte, esclareça dúvidas e forneça informações completas sobre sua rotina e histórico médico. Este é o momento para alinhar expectativas e prevenir surpresas.
2. Monitorar interações com outros medicamentos
O Canabidiol interage com o sistema enzimático do fígado, particularmente com a família de enzimas conhecida como citocromo P450, que também é responsável por metabolizar muitos medicamentos comuns.
Quando o Canabidiol entra em cena, ele pode inibir ou acelerar esse processo, impactando a forma como outros remédios são metabolizados.
Em casos extremos, isso pode levar a concentrações elevadas de certos medicamentos no sangue, aumentando o risco de efeitos colaterais graves, ou, ao contrário, reduzir sua eficácia, comprometendo o tratamento.
Por exemplo, se você toma remédios para pressão alta ou colesterol, o impacto é substancial. Medicamentos anticoagulantes também podem ter interações perigosas quando combinados com Canabidiol.
3. Ajustar a dosagem com cuidado
O Canabidiol não trabalha da mesma forma que os medicamentos convencionais, onde uma dose padrão geralmente atende a maioria das pessoas.
A quantidade ideal depende de fatores como metabolismo, sensibilidade individual e outros tratamentos em andamento.
Além do mais, a dose deve ser ajustada com base nos efeitos desejados: aliviar dor, reduzir ansiedade ou controlar convulsões, por exemplo.
Se você já está tomando outros medicamentos, acertar a dosagem do Canabidiol é um pouco mais complicado, já que o aumento ou a diminuição de uma dose sem supervisão médica pode resultar em efeitos inesperados, como uma redução excessiva da pressão arterial ou sonolência intensa.
É por isso que a maioria dos médicos recomendam começar com doses pequenas e aumentá-las gradualmente, sempre verificando como seu corpo reage. Assim, minimiza-se o risco de interações indesejadas.
4. Prestar atenção a sinais e efeitos colaterais
Quando se mistura qualquer novo composto em uma rotina de medicamentos, é inevitável que o corpo precise de um período de adaptação. Isso significa que certos efeitos colaterais podem aparecer, mesmo que sejam leves.
O Canabidiol, por exemplo, pode causar sonolência, cansaço, alterações no apetite e desconfortos gastrointestinais. Quando combinado com outros remédios, esses efeitos podem ser amplificados.
Se você notar sintomas como tontura extrema, confusão mental, batimentos cardíacos irregulares ou outros sinais preocupantes, interrompa o uso imediatamente e procure ajuda médica.
Prestar atenção às pequenas mudanças no seu estado físico ou mental é um dos melhores indicadores para saber se a combinação entre Canabidiol e outros medicamentos está funcionando como deveria.
5. Nunca pratique automedicação
Muitas pessoas se sentem tentadas a começar o uso de Canabidiol por conta própria. No entanto, automedicar-se é uma escolha extremamente arriscada, especialmente para quem já faz outros tratamentos.
Sem orientação adequada, é impossível determinar a qualidade do produto adquirido, a dose certa ou até mesmo avaliar o impacto que ele terá no seu organismo.
Outro ponto: nem todos os produtos de Canabidiol disponíveis no mercado passam por regulamentações. Há muitos casos de substâncias adulteradas ou com concentrações diferentes das descritas na embalagem.
Quando se trata de saúde, não vale a pena economizar ou pular etapas. Escolha fornecedores confiáveis, com produtos devidamente testados e aprovados, e sempre busque a orientação de um profissional qualificado.
É seguro misturar Canabidiol com tratamentos naturais?
Se você já está pensando em adicionar o Canabidiol à sua rotina, é bem provável que você esteja em busca de algo mais natural e menos agressivo para o corpo, certo?
E isso faz total sentido! Mas aí surge a dúvida: será que dá para misturar o Canabidiol com outros tratamentos naturais? A resposta depende.
Quando você adiciona outros tratamentos naturais à mistura – como ervas, chás ou suplementos –, pode acontecer uma interação que, dependendo do caso, pode ser boa ou não.
Por exemplo, algumas ervas como a valeriana ou a camomila, que também são conhecidas por efeitos calmantes, podem amplificar o efeito relaxante do Canabidiol.
Isso é ótimo se a sua ideia é relaxar depois de um dia puxado. Mas se você precisa de foco ou energia, pode acabar ficando mais sonolento do que gostaria.
Por outro lado, algumas substâncias naturais, como o guaraná ou o ginseng, que estimulam o sistema nervoso, podem neutralizar os efeitos do Canabidiol.
E não podemos esquecer que o fígado é o órgão que processa a maioria dessas substâncias. Quando você mistura muitos ativos ao mesmo tempo, ele fica sobrecarregado, podendo diminuir a eficácia de tudo ou até causar reações.
A melhor dica é: vá devagar. Teste uma coisa de cada vez e veja como seu corpo responde. E, se possível, converse com um profissional de saúde que entenda tanto de Canabidiol quanto de tratamentos naturais.
Existe restrição ao Canabidiol com algum alimento?
Comer ou beber algo pode mesmo mudar a forma como o Canabidiol age no seu corpo. O Canabidiol funciona melhor quando é consumido com alguma gordura saudável. Parece estranho, mas é verdade!
Como ele é solúvel em gordura, alimentos como abacate, azeite de oliva ou castanhas ajudam o corpo a absorver melhor o composto. Basicamente, isso significa que você pode aproveitar mais os benefícios.
Por outro lado, tem alguns alimentos que exigem atenção. Já ouviu falar que a toranja pode interferir em medicamentos? Com o Canabidiol acontece algo parecido.
Esse tipo de fruta, junto com outras que afetam as enzimas do fígado, pode mudar o ritmo com que o Canabidiol é processado no corpo. O resultado? Ele pode agir de forma mais intensa ou, ao contrário, não ter o efeito esperado.
Outro ponto: refeições muito pesadas podem atrapalhar o equilíbrio geral. Não é que elas “briguem” com o Canabidiol, mas podem deixar você mais lento do que gostaria, o que talvez não seja o objetivo.
No fim das contas, comer bem e de forma equilibrada é o melhor caminho, sempre. E se você estiver na dúvida sobre algo muito específico, vale a pena perguntar para um profissional de saúde.
É seguro consumir bebida alcoólica fazendo uso do Canabidiol?
Essa dúvida é muito válida, especialmente porque tanto o Canabidiol quanto o álcool mexem com o nosso sistema nervoso.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, não há perigo se você tomar um copo de vinho enquanto se trata com CBD.
O álcool, como você já deve saber, relaxa e até deixa a gente meio solto. Já o Canabidiol, dependendo da dose, também tem um efeito relaxante, mas de uma forma mais equilibrada.
Agora, quando você junta os dois, esse efeito pode ser amplificado. Ou seja, você pode se sentir mais relaxado do que gostaria. Não é algo perigoso em si caso você não esteja em atividades de risco, como dirigir, mas pode ser incômodo.
Por outro lado, algumas pesquisas indicam que o Canabidiol pode até ajudar a reduzir os danos causados pelo álcool no organismo.
Por exemplo, ele pode diminuir a inflamação causada pelo consumo de bebidas alcoólicas. Mas isso não é desculpa para exagerar!
Agora, o que realmente importa é o contexto. Tomar um drink ocasional enquanto usa Canabidiol, em geral, não vai causar problema nenhum.
Mas se você exagerar no álcool, o fígado pode ficar sobrecarregado, já que ele precisa processar os dois ao mesmo tempo. Isso pode fazer com que o Canabidiol não funcione tão bem ou que os efeitos do álcool durem mais tempo.
Então, o segredo aqui é a moderação. Se você gosta de um vinho ou uma cerveja, dá pra manter isso no seu estilo de vida mesmo usando Canabidiol, mas sempre com responsabilidade.
E, claro, se perceber algo diferente no corpo ou tiver dúvidas, é sempre bom consultar um especialista.
Como iniciar um tratamento auxiliar com a Cannabis medicinal?
Se você está curioso ou até decidido a tentar a Cannabis medicinal como tratamento auxiliar, a primeira coisa que precisa saber é que esse processo exige orientação profissional desde o começo.
Não dá para sair comprando qualquer produto sem saber exatamente o que seu corpo precisa. O primeiro passo — e talvez o mais importante — é agendar uma consulta com um especialista.
E aqui vai uma dica prática: no portal Cannabis e Saúde, você encontra médicos que entendem do assunto, sabem como a Cannabis funciona e estão prontos para ouvir suas necessidades.
Esses profissionais têm experiência para avaliar se o tratamento com Cannabis medicinal é adequado para você e, mais importante, para fazer isso da maneira mais segura possível.
Durante a consulta, o médico vai analisar o seu histórico de saúde. Ele vai querer saber quais são os problemas que você quer tratar, quais medicamentos você já usa e até mesmo como está o seu dia a dia.
Tudo isso é levado em conta antes de decidir qual o melhor caminho. Ele pode prescrever óleos, cápsulas ou até outras opções, dependendo do que for mais indicado para você.
Então, se quer começar, não perca tempo. Acesse o portal Cannabis e Saúde, escolha um especialista e agende sua consulta para descobrir se esta abordagem é adequada para o seu caso.
Conclusão
Usar Canabidiol como outros medicamentos é possível, mas exige cuidado redobrado. Cada detalhe conta: desde a consulta inicial ao médico até o monitoramento contínuo de seus efeitos no corpo.
Seguir essas orientações é um compromisso com sua saúde e segurança. Portanto, não negligencie as recomendações do seu profissional prescritor a respeito da utilização de CBD.
E para se manter informado a respeito das últimas descobertas sobre a medicina canabinoide, não deixe de conferir artigos semelhantes aqui no portal Cannabis & Saúde!