
Essa é uma autoavaliação da percepção do estresse no cotidiano.
Lembrando que as pontuações a seguir, não refletem nenhum diagnóstico específico. Para uma avaliação detalhada, agende uma consulta com a Dra. Andrea Toledo.
Psicanalista. Pós graduado em Teoria Psicanalítica (ES) e Direito das Relações Sociais (SP). Mestre (Msc.) em Filosofia (SP) . Docente na Escola de Psicanálise de Curitiba (PR), Faculdade da Amazônia (AM) e Instituto Távola (SP). Coordenador do Instituto Távola na cidade de São Paulo-SP. Membro da Escola Lacaniana de Psicanálise do Rio de Janeiro (RJ). Autor de obras na área de desenvolvimento pessoal.
O estresse é a reação do corpo a situações prejudiciais – sejam elas reais ou percebidas. Quando você se sente ameaçado, ocorre uma reação química em seu corpo que permite que você aja de forma a evitar lesões.
Essa reação é conhecida como “luta ou fuga” ou resposta ao estresse. Durante a resposta ao estresse, sua frequência cardíaca aumenta, a respiração acelera, os músculos se contraem e a pressão arterial aumenta.
Além disso, estresse significa coisas diferentes para pessoas diferentes. O que causa estresse em uma pessoa pode ser pouco preocupante para outra. Algumas pessoas são mais capazes de lidar com o estresse do que outras. E nem todo estresse é ruim.
Vale a pena ressaltar que em pequenas doses, o estresse pode ajudá-lo a realizar tarefas e evitar que você se machuque. Por exemplo, o estresse é o que faz você pisar no freio para evitar bater no carro à sua frente. Nesse caso, é uma coisa boa.
Nossos corpos são projetados para lidar com pequenas doses de estresse. Mas não estamos equipados para lidar com o estresse crônico de longo prazo sem consequências negativas.
O estresse pode afetar todas as partes de sua vida, incluindo suas emoções, comportamentos, capacidade de pensamento e saúde física. Nenhuma parte do corpo está imune.
Mas, como as pessoas lidam com o estresse de maneira diferente, os sintomas do estresse podem variar. Os sintomas podem ser vagos e podem ser os mesmos causados por condições médicas. Dentre os sintomas emocionais de estresse podemos destacar o fato de:
Já em relação aos sintomas físicos do estresse, destaca-se:
Entre os sintomas comportamentais do estresse, temos:
O estresse tem sido associado ou pode exacerbar várias condições médicas, como por exemplo:
Tanto o estresse emocional quanto o físico podem ter um impacto negativo significativo no coração e no sistema vascular.
Demonstrou-se que o estresse crônico aumenta a frequência cardíaca e a pressão sanguínea de um indivíduo, fazendo com que o coração trabalhe mais do que o normal.
Alguns estudos sugerem que a incapacidade de gerenciar o estresse pode estar associada ao aparecimento de depressão ou ansiedade e que a liberação repetida de hormônios do estresse pode causar hiperatividade no sistema hipotálamo-hipófise-adrenal.
Isso pode interromper os níveis normais do neurotransmissor serotonina, que é fundamental para a sensação de bem-estar.
O estresse também parece aumentar a frequência e a gravidade das enxaquecas.
Há evidências científicas indicando que indivíduos que sofrem de estresse psicológico são mais propensos a desenvolver resfriados e outras infecções do que seus pares menos estressados.
Existem diversas formas de diagnosticar o seu estresse, como, por exemplo, os chamados testes de estresse. Inicialmente, você pode apenas responder a um simples teste como o que veremos a seguir.
Listamos aqui algumas perguntas contidas nos testes que são disponibilizados na internet. Com isso, avalie se no último mês você:
Se você respondeu sim para apenas 2 dessas perguntas, temos uma boa notícia, pois seu estresse está controlado!
Agora, se entre essas 8 perguntas você respondeu sim para a grande maioria, o seu nível de estresse encontra-se acima do normal. Por isso, é importante fazer uma pausa e cuidar de você.
Reavalie alguns hábitos e tente adotar uma mudança de estilo de vida para garantir uma melhora na sua qualidade de vida.
O estresse é uma condição ou sentimento experimentado quando uma pessoa percebe que “demandas excedem os recursos pessoais e sociais que o indivíduo é capaz de mobilizar. ”
Em termos menos formais, nos sentimos estressados quando sentimos que “as coisas estão fora de controle”.
Nossa capacidade de lidar com as demandas sobre nós é fundamental para a nossa experiência de estresse.
Mas, quanto o acúmulo de diversas situações estressantes podem comprometer sua saúde? Nem todos os eventos incomuns são igualmente difíceis de lidar.
Estes testes podem fornecer informações sobre níveis de instabilidade emocional, além de ajudarem o próprio paciente a entender o que está sentindo. Pois, o estresse alto produz graves danos no padrão mental da pessoa.
Esses danos atingem certas regiões do cérebro, principalmente no sistema nervoso, que está presente em todo o corpo.
Com esse colapso nervoso, algumas doenças físicas ou transtornos psicológicos resultam em estados de sérias crises.
Na década de 1970, os psiquiatras americanos Thomas Holmes e Richard Rahe criaram uma escala para medir os níveis de estresse. O teste nos ajuda a entender o impacto do estresse de longo prazo.
A escala criada consiste em uma lista de 43 eventos de vida considerados estressantes que uma pessoa pode experimentar, e que pode levar a doenças e problemas de saúde num futuro próximo.
Essa escala começou a ser desenvolvida em 1967, ao estudarem registros médicos de mais de 5.000 pacientes transculturais.
O intuito era determinar até que ponto essas experiências estressantes poderiam ser causadoras de suas doenças.
A partir dessa pesquisa, eles conseguiram mostrar uma correlação positiva entre seus eventos de vida e doenças.
Os resultados foram publicados como Social Readjustment Rating Scale (SRRS), que mais tarde ganharia destaque como a Escala de Estresse de Holmes e Rahe.
O teste de estresse é usado para avaliar o efeito de eventos estressores da vida no sistema imunológico e, assim, gerar a probabilidade de o paciente sofrer de problemas de saúde que podem estar ligados ao estresse.
Durante a avaliação, o paciente é solicitado a ler os itens da escala e relembrar eventos ocorridos no ano anterior para que seja realizado o cálculo e a pessoa seja identificada em que ponto da escala está o nível de estresse.
Hoje em dia é difícil não ficar sobrecarregado de vez em quando. Pois, entre fazer malabarismos com trabalho, família e outros compromissos, você acaba ficando estressado por devido a tantas coisas a se fazer!
Porém, relaxar é preciso! E por isso, você precisa reservar um tempo para relaxar ou sua saúde mental e física ficará comprometida.
Além disso, aprender a gerenciar seu estresse requer prática, mas você pode – e precisa – fazê-lo. Por isso, separamos algumas dicas de como gerenciar seu estresse.
O estresse pode ser desencadeado por um problema que pode parecer impossível superficialmente.
Aprender a encontrar soluções para os seus problemas ajudará você a se sentir mais no controle, diminuindo assim o seu nível de estresse.
Uma técnica de solução de problemas envolve anotar o problema e criar o máximo de soluções possíveis. Decida os pontos bons e ruins de cada um e selecione a melhor solução.
Anote cada passo que você precisa dar como parte da solução: o que será feito, como será feito, quando será feito, quem está envolvido e onde será realizado. Seja o protagonista!
Uma das maiores consequências da sociedade atual é o esgotamento, ou estresse crônico. Geralmente, ele se manifesta quando estamos sobrecarregados em mais de uma área de nossas vidas.
Para impedir que isso aconteça, desenvolva um sistema para eleger prioridades para cada compromisso. Não tente abraçar tudo de uma vez, pois esse cenário nunca dá certo.
A vida moderna é tão ocupada, e às vezes só precisamos desacelerar e relaxar. Olhe para sua vida e encontre maneiras de fazer isso. Por exemplo:
Comer uma dieta regular e equilibrada irá ajudá-lo a se sentir melhor em geral. Também pode ajudar a controlar seu humor.
Suas refeições devem ser cheias de vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras para obter energia. E não pule nenhum!
Não é bom para você e pode deixá-lo de mau humor, o que pode realmente aumentar seu estresse.
Quem se conhece bem, sabe respeitar seus limites, consegue dizer “não” e é capaz de se proteger, tem menos ansiedade que outras pessoas que estão ainda aprendendo a se conhecer.
Quem tem total aceitação de si mesmo pode pensar, dizer e agir sem culpa, com total alinhamento das suas necessidades.
Outra valiosa dica é tirar um tempo para relaxar todos os dias, pois, isso ajuda a controlar o estresse e a proteger o corpo dos efeitos do estresse.
Além disso, você pode escolher entre uma variedade de técnicas, como respiração profunda, imaginação, relaxamento muscular progressivo e meditação da atenção plena.
Existem muitos aplicativos online e de smartphones que fornecem orientação sobre essas técnicas.
Além disso, parar e respirar fundo algumas vezes pode tirar a pressão de você imediatamente. Você ficará surpreso com o quanto se sentirá melhor quando ficar bom nisso.
Se as coisas estão incomodando você, falar sobre elas pode ajudar a diminuir seu estresse. Você pode conversar com familiares, amigos, um clérigo de confiança, seu médico ou um terapeuta.
E você também pode falar consigo mesmo. É chamado de auto-fala e todos nós fazemos isso. Mas para que a conversa interna ajude a reduzir o estresse, você precisa ter certeza de que é positivo e não negativo.
Sabemos que o estresse afeta uma constelação de sistemas fisiológicos e evoca mudanças rápidas em muitos processos neurocomportamentais.
Por isso, em 2018, pesquisadores brasileiros e dinamarqueses mostraram, em ratos machos e fêmeas, utilizando administração aguda de CBD que parte do mecanismo antidepressivo gerado pelo fitocanabinoide é dependente de uma substância produzida em nosso cérebro chamada serotonina. Essa substância é muito conhecida por ser importante na regulação do humor e nas respostas emocionais e comportamentais ao estresse.
Já em 2020, em uma revisão publicada os autores enumeraram diversas publicações realizadas a partir de pesquisas com animais e humanos destacando que o CBD apresenta um interessante perfil farmacológico.
Porém, sem potencial para tornar-se uma droga de abuso com efeitos ansiolíticos, antipsicóticos e antidepressivos.
Dentre os resultados desse estudo, têm-se que em humanos, o CBD atenuou as respostas comportamentais às situações estressantes através de sua ação em uma multiplicidade de receptores, relacionados à dor e a serotonina, bloqueando a ativação do eixo HPA, gerando contenção das respostas cardiovasculares excessivas e melhorando o sono.
A utilização da Cannabis com fins medicinais é permitida no Brasil, autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para realizar a importação, compra ou utilização algumas regras são seguidas de acordo com a regulamentação RDC 660 da Anvisa.
Ela determina, por exemplo, a necessidade de consulta com um médico ou profissional de saúde habilitado para a prescrição de tratamentos à base de Cannabis.
Nesse sentido, é necessário que o médico determine em receita médica fatores como o remédio a ser utilizado, dose a ser administrada, concentração de cada componente e até mesmo o caminho que o paciente deve fazer para comprar o medicamento.
Porém, nem sempre é fácil encontrar um médico com experiência em tratamento canabinoide no Brasil.
De acordo com algumas pesquisas, menos de 1,0% dos médicos no Brasil tem experiência na prescrição de tratamentos à base de Cannabis.
A maior parte dos estudos e especialistas observam que este baixo índice pode ser um reflexo do reduzido conhecimento sobre o sistema endocanabinoide e estudos relacionados aos benefícios da Cannabis no tratamento de doenças relacionadas a esse sistema.
Por isso, o Portal Cannabis & Saúde criou uma plataforma exclusiva para solicitações de consultas com profissionais habilitados e experientes na abordagem terapêutica de canabinoides.
Nessa plataforma, você pode buscar médicos prescritores de Cannabis e filtrá-los com base em especialidade, cidade onde atuam, patologia, preço da consulta e até mesmo atendimento por planos de saúde.
Você pode fazer a sua consulta por meio de telemedicina ou atendimento presencial. Escolha a melhor forma de atendimento para você, clique aqui e agende já a sua consulta!
Como vimos o estresse pode afetar todas as partes de sua vida, incluindo suas emoções, comportamentos, capacidade de pensamento e saúde física. Nenhuma parte do corpo está imune.
E, por isso, a identificação do sistema endocanabinóide como um potencial mecanismo e regulador dos efeitos do estresse e da cannabis é importante.
Dessa forma, o uso da Cannabis Medicinal vem como um grande aliado ao combate do mesmo.
Porém, para tanto, é importante buscar um profissional qualificado para verificar se essa realmente é a opção mais indicada para você
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