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Início » Saúde » Quais os benefícios das plantas medicinais e como elas atuam?

Quais os benefícios das plantas medicinais e como elas atuam?

Redação Cannabis & Saúde
  • Publicado em 24/04/2024
Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

  • Publicado em 24/04/2024
beneficios das plantas medicinais

Durante milênios, todas as civilizações do mundo têm usado plantas medicinais para prevenir e tratar doenças. 

Antes dos laboratórios, dos comprimidos com nomes impronunciáveis ou da medicina como conhecemos, já existia gente curando feridas com folhas, acalmando febres com raízes, controlando a ansiedade com infusões simples. 

E por mais que a ciência tenha avançado, essas plantas não ficaram no passado. 

A relação entre as plantas medicinais e o ser humano tem mais de 50 mil anos, com restos de espécies vegetais sendo encontradas em sítios arqueológicos e mais de 10.000 tipos listados até o momento. 

Embora não devam substituir os medicamentos prescritos por um médico, é possível integrar algumas plantas medicinais na rotina para prevenir e tratar condições menores.

Então, se você quer entender por que as plantas medicinais seguem sendo tão relevantes — não como substitutas de tudo, mas como aliadas poderosas —, continue lendo. Aqui, você aprenderá sobre:

  • O que são plantas medicinais? 
  • Qual a diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos? 
  • Como as plantas medicinais atuam no organismo? 
  • Quais médicos podem receitar o tratamento com plantas medicinais? 
  • 7 plantas medicinais brasileiras e seus benefícios para a saúde 
  • A importância de acompanhamento médico no uso de plantas medicinais

O que são plantas medicinais?

plantas medicinais

Você já parou para pensar que a natureza é uma verdadeira farmácia a céu aberto? Desde que o mundo é mundo, o ser humano recorre às plantas medicinais para aliviar dores, tratar doenças e cuidar da saúde. 

As plantas medicinais são espécies vegetais que carregam, em suas folhas, raízes, sementes, flores e frutos, compostos que têm efeito terapêutico.

Esse conhecimento começou há milhares de anos, quando nossos ancestrais testavam tudo na base da intuição. Era tentativa e erro: o que curava, era guardado; o que fazia mal, era evitado. 

Aos poucos, fomos descobrindo quais plantas realmente tinham potencial curativo e quais eram tóxicas. Esse saber foi passado de geração em geração, e não se perdeu. 

Pelo contrário — hoje, as plantas medicinais são a base da fitoterapia e da homeopatia, áreas inteiras da medicina que estudam seu uso no tratamento de doenças.

E olha só: existem centenas de milhares de espécies vegetais com propriedades medicinais conhecidas. 

Como vêm da natureza, muitas delas estão mais perto do que a gente imagina — em quintais, jardins, feiras e até na beira da estrada. 

Cada planta é um universo químico. Dentro de uma simples folha, por exemplo, existem milhares de compostos ativos que interagem entre si de forma poderosa.

É aí que entra um conceito super interessante: a sinergia. Diferente dos medicamentos sintéticos, que geralmente têm um único princípio ativo isolado, as plantas trabalham em conjunto. 

Os compostos presentes ali se complementam, se potencializam, se equilibram. 

E é essa combinação natural que faz com que muitas plantas tenham efeitos não só curativos, como também preventivos — ajudando o corpo a se manter saudável no dia a dia.

Plantas medicinais: para que servem?

Quando falamos em plantas medicinais, a primeira coisa que vem à cabeça é “cuidado natural” — e é exatamente isso. 

Essas plantas são usadas para prevenir, tratar ou aliviar sintomas físicos e emocionais, e funcionam muito além do chá para dor de barriga ou da folha de boldo depois daquele almoço pesado.

Elas atuam de verdade no corpo. Seus compostos bioativos interagem com nosso organismo, regulando funções, aliviando dor, combatendo vírus, bactérias e até inflamações. 

E isso não abrange só problemas pontuais, como uma gripe ou um mal-estar digestivo. Muitas plantas ajudam no controle de doenças crônicas, como desequilíbrios hormonais, diabetes, artrite e distúrbios metabólicos.

Na área da saúde preventiva, algumas plantas fortalecem o sistema imunológico, outras ajudam o fígado a trabalhar melhor, e tem até aquelas que ajudam a limpar o organismo. 

Em muitas comunidades, especialmente onde o acesso à saúde é limitado, as plantas medicinais são a primeira opção de cuidado. 

São parte da cultura, da tradição, do saber passado de geração em geração — e funcionam como um elo entre a medicina ancestral e a ciência moderna.

Aliás, a medicina contemporânea tem olhado com muito mais atenção para elas. Muitas pessoas que passam por tratamentos como quimioterapia, por exemplo, usam plantas para aliviar enjoos, cansaço ou insônia. 

E na abordagem integrativa — aquela que trabalha corpo, mente e bem-estar — elas se unem a práticas como acupuntura, meditação e alimentação consciente.

A indústria farmacêutica também não fica de fora. Ela investiga essas plantas a fundo, isolam os compostos mais potentes, e desenvolvem remédios que tratam desde hipertensão até doenças autoimunes. 

Agora, um alerta importante: nem tudo que é natural é seguro. Usar plantas medicinais sem saber como funciona, sem orientação ou em excesso, pode fazer mal. 

Muitas plantas medicinais interagem com remédios convencionais, outras exigem uma dosagem precisa para não causar efeitos indesejados. 

Hoje, elas estão por toda parte — em cápsulas, chás, extratos e tinturas — e isso aumenta ainda mais a responsabilidade sobre o uso consciente.

Qual a diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos?

plantas medicinais e fitoterapicos

Apesar de ambos estarem ligados ao uso de vegetais para fins terapêuticos, a diferença está no processo de preparação e na padronização. 

Plantas medicinais são as espécies vegetais in natura ou secas, usadas tradicionalmente em formas como chás, compressas ou infusões. 

Elas mantêm sua composição química natural, variável conforme o cultivo, clima e método de secagem. Por exemplo, folhas de hortelã colhidas em casa para um chá contra indigestão se enquadram nessa categoria.  

Já os fitoterápicos são produtos industrializados derivados dessas plantas, submetidos a processos tecnológicos que isolam ou concentram seus princípios ativos. 

Eles passam por testes que garantem padrão de qualidade, dosagem precisa e segurança — como cápsulas de Ginkgo biloba com extrato padronizado de flavonoides. 

Essa padronização permite que os efeitos sejam reproduzíveis, ao contrário das plantas medicinais tradicionais, cuja eficácia pode variar.  

No Brasil, os fitoterápicos são registrados na Anvisa e exigem comprovação científica de eficácia e segurança. 

Já as plantas medicinais, quando vendidas como ervas secas ou sachês, não passam pelo mesmo rigor, exceto se integrarem produtos registrados. 

Por exemplo, um chá de camomila solto não é considerado fitoterápico, mas um extrato líquido de camomila vendido em farmácia, sim.  

Além do mais, os fitoterápicos são mais indicados para tratamentos específicos (como hiperplasia prostática com saw palmetto), enquanto as plantas medicinais são usadas de forma mais ampla. 

Ambos têm valor terapêutico, mas escolher entre um e outro depende da necessidade clínica, do controle de qualidade desejado e da orientação profissional.

Como as plantas medicinais atuam no organismo?

plantas medicinais tratam quais doencas
A woman holds medicinal herbs in her hands. Selective focus. Nature.

As plantas medicinais têm um papel incrível no nosso corpo — elas ajudam tanto a prevenir doenças quanto a tratar sintomas já instalados. E tudo isso acontece porque elas conseguem influenciar processos internos. 

Cada planta carrega substâncias que, ao entrar em contato com o organismo, desencadeiam efeitos terapêuticos. 

Essas moléculas — conhecidas como princípios ativos — são responsáveis por combater sintomas, aliviar dores, reduzir inflamações, equilibrar funções do corpo e muito mais. 

E diferente dos medicamentos sintéticos, que geralmente têm um único composto agindo de forma isolada, as plantas medicinais reúnem vários ativos que trabalham juntos, se complementando. 

Quer um exemplo prático? Um chá de gengibre não serve só para esquentar o corpo em dias frios. Ele ativa a circulação, ajuda na digestão, reduz náuseas e ainda dá uma força contra inflamações. Tudo isso numa bebida simples. 

Esse tipo de ação múltipla é comum nas plantas medicinais — e por isso elas são tão valorizadas. Elas entram bem em situações do dia a dia, como resfriados leves, cólicas, ansiedade ou problemas digestivos. 

Também são ótimas aliadas na prevenção, ajudando o corpo a se fortalecer antes mesmo de adoecer. Mas aqui vai um ponto importante: elas não substituem a medicina convencional. 

Em casos mais graves, como infecções sérias, doenças autoimunes ou tratamentos de alta complexidade, os medicamentos sintéticos continuam sendo essenciais.

Quais médicos podem receitar o tratamento com plantas medicinais?

Nos últimos anos, o interesse pelas plantas medicinais só cresceu. A ciência voltou os olhos para elas com mais atenção, e assim surgiram estudos, produtos nas prateleiras, guias de uso e até influencers falando do assunto. 

Só que com toda essa popularidade, veio também um risco: o uso sem orientação. É fácil pensar que por ser natural não tem problema, mas isso não é verdade. 

Plantas mal utilizadas — em quantidades erradas ou combinadas com outros remédios — causam efeitos colaterais sérios. 

Algumas são tóxicas em doses altas, outras interagem com medicamentos que você já toma, e tem ainda aquelas que exigem um preparo específico para funcionarem do jeito certo.

Por isso, se você estiver pensando em incluir plantas medicinais na sua rotina, o ideal é conversar com um profissional — um médico, um fitoterapeuta, alguém que entenda do assunto. 

Isso é especialmente importante no caso de plantas como a Cannabis, cujo a única forma de iniciar o tratamento efetivamente é através de uma consulta. 

Assim, para descobrir como integrar essa abordagem a sua rotina de cuidados com a saúde, basta acessar o Portal Cannabis & Saúde e marcar uma consulta com um dos nossos profissionais parceiros. 

O processo é muito simples e pode ser feito em alguns cliques!

8 plantas medicinais e seus benefícios para a saúde

o que sao plantas medicinais

Sedativas, estimulantes, relaxantes, antissépticas, anti-inflamatórias… As plantas medicinais podem curar todo o tipo de sintomas. Aqui estão algumas plantas que são liberadas para uso medicinal:

1. Sálvia

O nome já diz tudo: “aquela que salva”. Vem do latim salvia, e não é à toa. A sálvia é uma planta cheia de história e de benefícios. 

Quem exagera na comida ou sente o estômago pesado depois de uma refeição mais carregada encontra na sálvia uma grande aliada. 

Ela também ajuda a afastar aquelas dores de cabeça insistentes, especialmente quando o corpo está sobrecarregado.

Mas vale um alerta: existem várias plantas chamadas de sálvia, mas as que realmente têm valor medicinal são a Salvia officinalis e a Salvia sclarea. São essas que trazem os efeitos terapêuticos mais confiáveis e estudados.

2. Urtiga

Muita gente só conhece a urtiga pela queimadura chata que ela causa na pele, mas por trás disso está uma planta potente. 

A urtiga limpa o organismo, aliviando o trato urinário, rins e bexiga em momentos de inflamação. É uma escolha comum em casos de cistite ou desconforto ao urinar.

Ela também entra em cena no combate às dores articulares — tanto artrite quanto reumatismo. 

E tem mais: a urtiga já é usada há muito tempo em tratamentos voltados para a hipertrofia benigna da próstata, aquele aumento natural que acontece em muitos homens com o passar dos anos. 

3. Camomila

Quem nunca recorreu a um chazinho de camomila quando precisou desestressar? Ela é um remédio clássico — e por bons motivos. 

Além de sedativa, a camomila relaxa o sistema digestivo, alivia espasmos e inflamações, e dá uma força na digestão quando algo não caiu bem.

Para quem luta contra insônia leve, ansiedade ou noites agitadas, a camomila é um calmante natural eficiente. Em forma de inalação, também ajuda a desobstruir as vias respiratórias e suavizar crises de irritação.

4. Dente-de-leão

Essa planta silvestre esconde um poder incrível: o dente-de-leão é um verdadeiro tônico digestivo. 

Estimula o apetite, melhora a digestão e ainda ajuda o fígado a funcionar melhor. Isso tudo graças à alta concentração de antioxidantes presentes em suas folhas e raízes.

Outro ponto forte do dente-de-leão é o seu efeito diurético. Ele aumenta a produção de urina, ajudando na limpeza do trato urinário e até na prevenção de pedras nos rins. 

5. Lavanda

plantas medicinais lavanda

Só de falar em lavanda já dá para imaginar o aroma, né? Mas essa flor também tem ação antisséptica, o que faz dela uma excelente opção para ajudar na cicatrização de cortes, feridas e até infecções leves na pele.

Na parte respiratória, a lavanda ajuda a aliviar sintomas da asma, bronquite, gripe, tosse e até casos mais pesados, como tuberculose. 

Digestão difícil? Ela também entra. Acne incomodando? Lavanda ajuda a acalmar a pele. E se o problema for estresse, a lavanda chega com seu perfume e efeito relaxante para desacelerar a mente e o corpo.

6. Boldo

O boldo é o clássico amigo do fígado. Originário da América do Sul, ele se consagrou por ajudar o corpo a digerir melhor. 

Seu segredo está na boldina, um composto que tem efeito antioxidante e anti-inflamatório — e que dá ao boldo sua fama de protetor do fígado.

Ele estimula a produção de bile, que é essencial para quebrar as gorduras da alimentação, aliviando sintomas como estufamento, constipação e má digestão. 

Também entra como aliado para quem anda abusando do álcool ou quer desintoxicar o organismo, já que ajuda a regenerar células hepáticas.

E ainda tem mais: o boldo tem ação diurética suave e auxilia na limpeza do trato urinário. Só é preciso cuidado com as doses: em excesso, o boldo irrita o estômago, e gestantes devem evitar, porque ele pode estimular contrações. 

Ah, e estudos mais recentes mostram que ele também ajuda a combater algumas bactérias, como a E. coli.

7. Hortelã 

Refrescante e versátil, a hortelã é aquele tipo de planta que está presente em tudo: do chá calmante ao creme dental. E não é à toa. 

O mentol, seu principal composto, relaxa os músculos lisos, aliviando cólicas, gases e desconfortos abdominais. Ela é ótima para quem tem síndrome do intestino irritável ou sofre com digestão lenta.

A hortelã também desentope o nariz. Inalar o aroma da planta ou do óleo essencial ajuda a liberar as vias respiratórias, sendo útil em resfriados, gripes, sinusites e tosses. E ainda atua como antisséptico bucal.

Mas é bom ficar atento: em excesso, ela irrita crianças pequenas (especialmente no óleo essencial, que pode causar broncoespasmo). E jamais use o óleo essencial puro na boca — ele é super concentrado e pode intoxicar.

8. Cannabis medicinal

A Cannabis medicinal está ganhando espaço no Brasil — e isso tem tudo a ver com ciência e qualidade de vida. 

Embora o uso recreativo desta planta continue proibido, a versão medicinal já está liberada com prescrição médica, e tem mudado a vida de muitas pessoas.

Os benefícios são amplos. Ela alivia dores crônicas, reduz náuseas, melhora o apetite em pacientes com câncer ou HIV, atua como broncodilatadora e ajuda a controlar convulsões resistentes a medicamentos convencionais. 

Também entra como antiespasmódica em doenças neurológicas como Parkinson e esclerose múltipla.

Outro ponto forte da Cannabis é seu efeito vasodilatador, que contribui para a circulação e controle da pressão. 

Tudo isso vem da sinergia entre os canabinoides presentes na planta — especialmente o CBD — que interagem com o sistema endocanabinoide do corpo, regulando uma série de funções.

O uso é sempre supervisionado por um profissional habilitado e os produtos são controlados, garantindo segurança e eficácia. 

A Cannabis é considerada uma planta medicinal?

plantas-medicinais-beneficios
In the hands of herbs and supplements. Selective focus. Nature.

Sim, a Cannabis é reconhecida como planta medicinal em diversos países e contextos científicos, como também é categorizada como fitoterápico. 

Seus compostos ativos, como o Canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC), possuem propriedades terapêuticas comprovadas em estudos, e ambos são utilizados como princípio ativo na fabricação de remédios. 

O CBD, por exemplo, é utilizado para reduzir convulsões em síndromes epilépticas raras (como a síndrome de Dravet), controlar ansiedade e aliviar dores crônicas. 

Já o THC, em doses controladas, ajuda a estimular o apetite em pacientes em quimioterapia e reduz náuseas.

No Brasil, o uso medicinal é permitido mediante prescrição médica. Ou seja, para utilizar a Cannabis como planta medicinal, você deve passar por uma consulta para receber uma receita. 

Quais os benefícios da Cannabis medicinal?

A maioria dos pesquisadores está interessada em componentes específicos da Cannabis, chamados canabinoides, flavonoides e terpenos. 

Até o momento, dois canabinoides da planta foram estudados extensivamente – THC (tetrahidrocanabinol) e CBD (Canabidiol), embora outros também tenham tido suas propriedades validadas

Milhares de estudos científicos e clínicos foram publicados nos últimos anos, e as aplicações terapêuticas da Cannabis são cada vez mais reconhecidas. Entre as quais:

  • Propriedades ansiolíticas: De acordo com um estudo brasileiro, a Cannabis inibe a secreção de cortisol, atua como precursor de GABA e serotonina. Em distúrbios de ansiedade, esses mecanismos permitem o alívio de sintomas físicos e psicológicos. 
  • Propriedade analgésica: A Cannabis diminui significativamente a percepção da dor. Também é útil durante a retirada ou diminuição das doses de opioides, conforme um estudo de 2018 .
  • Propriedade anti-inflamatória: Os canabinoides são potentes anti-inflamatórios. Eles suprimem a produção de citocinas prejudiciais. Ou seja, por atuar em diversas vias, não produz os mesmos efeitos colaterais dos AINEs. 
  • Propriedade antioxidante: Achados de um estudo mostram que esta planta medicinal tem poder antioxidante superior ao da vitamina C, sendo capaz de exercer papel neuroprotetor, diminuir o estresse oxidativo e aumentar a viabilidade celular. 
  • Propriedade neuroprotetora: A Cannabis estimula a neurogênese — a formação de novos neurônios. Também reduz a excitabilidade neuronal, protegendo o cérebro contra convulsões e doenças neurodegenerativas.
  • Propriedade anticonvulsivante: Dados de um estudo pioneiro revelam que a Cannabis pode reduzir a excitabilidade neural, reduzindo a gravidade e frequência das crises convulsivas, especialmente aquelas de natureza refratária. 
  • Propriedade histamínica: A administração de agonistas dos receptores CB1, como os canabinoides, pode regular a liberação de histamina para reduzir as alergias. A Cannabis também é anti-inflamatória, podendo ajudar na supressão de reações alérgicas.

Como a Cannabis medicinal é usada no tratamento de doenças?

Os medicamentos à base de Cannabis ganharam espaço no cuidado com a saúde, e uma das coisas mais interessantes nesta abordagem é a variedade de formas de uso. 

Cada uma tem um jeito próprio de agir no corpo e se encaixa em necessidades diferentes. Entender isso ajuda muito na hora de escolher o melhor caminho, junto com o médico.

A inalação por vaporização é a maneira mais rápida de sentir os efeitos da Cannabis. Ela é feita com flores secas ou extratos específicos, usando um vaporizador. 

Diferente do fumo tradicional, o vapor não produz fumaça nem substâncias tóxicas associadas à combustão. Essa via é pouco indicada, mas pode ajudar quem precisa de alívio imediato, como em crises de dor intensa. 

A absorção pelos pulmões leva os compostos direto para corrente sanguínea, e o efeito chega em minutos.

Já o uso oral, com óleos ou cápsulas, tem uma ação mais lenta, mas duradoura. Quando ingerido, os compostos da Cannabis passam pelo processo de digestão e metabolização no fígado antes de agir no corpo. 

Isso faz com que os efeitos apareçam em 30 minutos a 2 horas, mas durem por várias horas. É ótimo para quem busca controle constante de sintomas como insônia, epilepsia, dores crônicas ou inflamação.

A via sublingual também é bastante popular. Aqui, o óleo ou a tintura é pingado embaixo da língua, e os compostos são absorvidos rapidamente por uma rede de vasos sanguíneos. 

O efeito vem em cerca de 15 a 30 minutos e é mais previsível do que o uso oral. É uma escolha equilibrada, muito usada no dia a dia de quem precisa de estabilidade no tratamento.

Por fim, tem o uso tópico, com cremes, pomadas ou geis que são aplicados diretamente na pele. 

Essa forma é excelente para tratar dores localizadas, inflamações articulares, doenças de pele ou até tensões musculares. O Canabidiol age ali mesmo, na região aplicada, sem entrar tanto na circulação geral.

Cada formato tem seu papel, e a escolha depende do objetivo do tratamento, da resposta do corpo e da rotina da pessoa. 

A importância de acompanhamento médico no uso de plantas medicinais

efeitos das plantas medicinais

Muita gente acha que, por serem naturais, as plantas medicinais são 100% seguras e não oferecem nenhum risco. É fácil cair nessa ideia, especialmente porque elas vêm da natureza e têm uma longa história de uso popular. 

Mas a verdade é que, assim como qualquer outro tratamento, o uso de plantas também precisa de atenção e responsabilidade.

Plantas medicinais têm princípios ativos de verdade — e isso é ótimo quando o uso é feito da forma certa. 

Mas quando alguém usa de forma errada, em doses inadequadas ou sem acompanhamento, os efeitos podem ser bem diferentes do esperado. 

Em vez de aliviar um sintoma, a planta pode causar intoxicação, agravar o problema ou até interferir no funcionamento de outros órgãos.

Só um profissional de saúde consegue indicar a planta certa, na dose certa, com o tipo de preparo adequado e ainda avaliar possíveis efeitos colaterais. 

Sem isso, o risco de algo dar errado é real. Mesmo os tratamentos naturais exigem acompanhamento — principalmente quando o paciente já toma outros remédios.

Outro ponto importante: sempre avise o seu médico se você estiver usando algum produto à base de planta medicinal. Isso vale para chás, cápsulas, óleos ou qualquer forma de uso. 

Muitas plantas medicinais interagem com medicamentos comuns e podem alterar a ação deles, para mais ou para menos. 

Então, sim, as plantas medicinais têm muito valor, mas precisam ser usadas com consciência e orientação. Natural não é sinônimo de inofensivo. 

Quando o uso é feito com cuidado, elas viram grandes aliadas. Mas sem esse cuidado, o risco supera os benefícios.

Conclusão

As plantas medicinais são formas alternativas de responder ao número crescente de problemas de saúde.

A Cannabis, em especial, tem se mostrado muito segura para o tratamento de diversos sintomas. Graças às suas propriedades, muitas pessoas estão melhorando a qualidade de vida mesmo convivendo com condições graves. 

Depois de séculos sendo marginalizada, ela voltou ao centro das discussões com base em evidências. 

Então, se você está buscando um cuidado que leve em conta a sua história, seus sintomas e não apenas um protocolo genérico, vale conversar com quem entende do assunto. 

No portal Cannabis & Saúde, você encontra médicos preparados para orientar esse processo de forma segura e individualizada. Agende sua consulta!

Disclaimer

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos.
Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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