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Na noite desta segunda-feira, 25, a Associação Brasileira de Psiquiatria publicou o que chamou de “Posicionamento oficial da Associação Brasileira de Psiquiatria relativo ao uso da cannabis em tratamentos psiquiátricos”. A ABP apresentou-se como extremamente contrária ao uso da Cannabis no tratamento de doenças mentais, ignorou publicações científicas contemporâneas, confundiu o THC com CBD e chamou de ‘publicidade’ o que ‘alguns veículos midiáticos brasileiros fazem ao noticiar benefícios da Cannabis’.  

A Dra. Janaína Barboza, com quem conversamos rapidamente sobre o assunto, chamou o documento de “uma questão política”. “Não foi uma questão educacional, não foi uma questão científica”, afirmou.

E com o objetivo de esclarecer os pontos do documento, entrevistamos a médica psiquiatra que é uma das pioneiras no estudo da medicina canabinoide no Brasil: Dra. Ana Gabriela Hounie.

Comprovações científicas dos benefícios da Cannabis

“Têm muitos estudos científicos comprovando a eficácia e a segurança da Cannabis Medicinal. Além disso, eles falam de uma maneira que misturam o que se sabe sobre a Cannabis recreativa. Ou seja a maconha de rua, com THC. E o uso de produtos que contém menores quantidades de THC e que já se mostraram seguros em vários estudos”, explica a Dra. Hounie.

Aqui ela expõe o que pode-se chamar de uma “falta de atualização” sobre o primeiro ponto do documento que afirma que “não há evidências científicas suficientes que justifiquem o uso de nenhum dos derivados da cannabis no tratamento de doenças mentais”.

Padrões de pesquisa com CBD

“As pesquisas sobre o CBD devem continuar, mas os estudos sobre os efeitos colaterais e a probabilidade de dependência também devem ser realizados e intensificados”. Este é o único ponto do documento que a Dra. Hounie concordou em sua totalidade. 

Esquizofrenia, THC e CBD 

Já no segundo ponto do documento encontra-se a afirmação de que o “uso e abuso das substâncias psicoativas presentes na Cannabis causam dependência química, podem desencadear quadros psiquiátricos e, ainda, piorar os sintomas de doenças mentais já diagnosticadas. Esse é o caso da esquizofrenia”. 

“Não é a minha opinião, é com base científica. Temos evidências que os casos de esquizofrenia que as pessoas que têm uma exposição genética para esquizofrenia podem desencadear os primeiros surtos após o uso precoce e pesado de maconha. Isto já está comprovado cientificamente, Acontece que isso se refere quando a gente fala de THC. Mas quando a gente fala de Cannabis Medicinal, falamos de produtos com mais CBD, Canabidiol, do que THC. O CBD tem ação antipsicótica, que protege contra estes efeitos do THC, que em geral é usado em baixas doses. A gente não recomenda que crianças e adolescentes usem THC”.   

Dependência química da nicotina e comparação com cigarro

“Na época do cigarro se promoveu o uso como uma coisa segura. Inclusive os artistas de cinema, né? Eles estavam sempre fumando e isso acabou levando uma legião à dependência dele. Mas acontece que a nicotina é muito mais viciante do que a maconha, o THC, né? De todos os estudos que mostram o poder de gerar dependência das substâncias, coloca a maconha lá para o sexto lugar. Antes vem a nicotina, cocaína, álcool, crack… existem vários outros que são muito mais agressivos”, destaca Dra. Hounie. Aqui ela explica sobre a comparação com o cigarro que o ponto 4 do documento realiza: “Essa “publicidade” positiva remete à época em que os cigarros eram comercializados com chancela da mídia e até mesmo de parte da comunidade médica para atender interesses financeiros”.

CFM, epilepsia e a falta de olhar para outras patologias que podem ser tratadas com Cannabis

Já no quinto ponto do documento salienta-se que, na teoria, aqui no país o CFM autoriza o uso compassivo do CBD “apenas para crianças e adolescentes com epilepsia de difícil tratamento, por meio da Resolução nº 2.113 de 2014”. A Dra. Hounie explica que esta resolução deve ser revista em breve, já que carece de “bom senso” e de “ciência”:

“O Conselho Federal de Medicina se limitou a autorizar o uso compassivo do Canabidiol puro sem THC para epilepsia refratária do tipo Síndrome de Dravet até os 18 anos de idade. Como se por mágica a pessoa chega aos 18 e não precisasse mais usar o tratamento. 

É  uma restrição que não tem base nem na ciência e nem no bom senso. Além disso, o CFM lançou recentemente uma consulta pública para rever esta resolução. Estamos opinando e esperamos que seja atualizada”. 

Citação da APA de 2019 e progresso da ciência

Sobre o ponto seis “Assim como a ABP, a Associação Americana de Psiquiatria (em inglês, American Psychiatric Association – APA)6 não endossa o uso da cannabis para fins medicinais”, Dra. Hounie observa que:. 

“Esta afirmação é de 2019, está atrasada e deve se atualizar. Temos estudos robustos, principalmente sobre o uso compassivo. Para cada doença, como depressão, esquizofrenia, toc, existe um percentual de pessoas que são refratários ao tratamento. Então quando a gente realiza o uso compassivo, é justamente nesses casos. Casos que tem evidência como: epilepsia, transtorno do estresse pós-traumâtico, Síndrome de Tourette. Só que o que eles estão chamando de evidência é somente metaanalise e estudo controlado duplo-cego com placebo. Mas temos que levar em conta que há vários tipos de evidências. Pode ter menos peso mas não tira o valor do acúmulo de evidências: experiência clínica de especialistas, relatos de caso, estudos de casos e abertos. São a partir destes estudos iniciais que se constroem estudos maiores. A ciência progride ao longo do tempo. E estamos caminhando neste processo”. 

Riscos de dependência e importância de uma regulamentação

“O tratamento de qualquer doença deve ser realizado baseado em evidências científicas e os médicos que receitam o uso da cannabis para fins medicinais devem ter plena consciência dos riscos e responsabilidades inerentes à prescrição”. Neste ponto, o sete, a Dra. Hounie concorda. Porém observa que a prática deve ser realizada também com outras substâncias, como opioides ou benzodiazepínicos. 

“São substâncias que causam dependência, são várias que causam dependência e que estão na nossa farmacopéia. São reguladas e têm suas receitas. E queremos que a Cannabis entre neste sistema. Em nenhum momento falamos que a Cannabis medicinal não é medicamento, não tem efeito colateral e pode ser usada de qualquer maneira. Ela tem indicações, contra-indicação, interação medicamentosa, como qualquer medicação. Como qualquer indicação, o acompanhamento é necessário para o tratamento com qualidade”.

Resposta de médicos especialistas em Cannabis Medicinal

Por fim, Dra. Hounie informou que a resposta já está disponível aqui e será aplicado à publicação nos mesmos moldes e espaços do documento da ABP. E atualmente está no site da  Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide e nas redes sociais. A nota de esclarecimento é assinada por ela, por Flávio Rezende, Marcus Zanetti, Raquel Peruybe e Wilson Lessa S. Jr:

“Os comitês científicos da APMC foram surpreendidos e alarmados por artigo intitulado “Position
statement of the Brazilian Psychiatric Association on the use of cannabis in psychiatric treatment” assinado
por apenas dois autores (data da submissão: 17/07/2022) / data da aprovação: 19/07/2022). Trata-se de
um artigo de opinião publicado no periódico “Brazilian Journal of Psychiatry”, claramente enviesado por
posições ideológicas e não científicas, sem menção a trabalho dos comitês científicos da Associação
Brasileira de Psiquiatria (ABP) ou mesmo uma simples consulta pública aos associados da ABP, de modo
que parece refletir a posição de sua Diretoria e não representa um consenso da comunidade de psiquiatras
a ela associados”.

Confira a resposta da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide na íntegra aqui.

Ainda assim, a psiquiatra lamenta o impacto que o documento da ABP pode alcançar. 

“Infelizmente isto tem um grande impacto porque a ABP tem muitos Associados. A maioria dos psiquiatras estão associados e não têm conhecimento porque é um assunto novo. Algum médico mais aberto está bem informado e levando para os seus alunos o conhecimento. Mas a falta de conhecimento ainda faz com que o médico que receba esta nota de esclarecimento corrobore com todas aquelas ideias preconceituosas em relação à Cannabis”.

Encontrar um remédio para esquizofrenia não é uma tarefa simples, dadas as características desse transtorno de comportamento.

Segundo a Organização Panamericana da Saúde (OPAS), cerca de 23 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença.

No Brasil, as estatísticas são escassas, mas apontam para um total aproximado de 2 milhões de indivíduos esquizofrênicos.

Independentemente do número de pessoas afetadas, a verdade é que se trata de uma das mais incompreendidas doenças mentais.

Além do estigma social que ela provoca, a própria medicina ainda está longe de encontrar respostas que expliquem suas causas e fatores de risco.

Portanto, para lidar com essa enfermidade, é preciso muito cuidado, já que quem sofre dela pode precisar de ajuda por toda a vida.

Felizmente, a esquizofrenia pode ser controlada e um dos recursos para isso é o canabidiol (CBD).

E se você nunca ouviu falar dessa substância ou não esperava que ela pudesse atuar como remédio para esquizofrenia, continue sua leitura.

Neste conteúdo, você vai conhecer mais sobre os sintomas da doença, possibilidades de tratamento e de que forma o CBD pode ser útil.

O que é a esquizofrenia?

Remédio para esquizofrenia o que é

Classificada com o código F20 no CID10, a esquizofrenia é um transtorno mental em que a pessoa passa a viver em uma realidade própria.

Ela perde o contato com o mundo real, passando a sofrer alucinações visuais e auditivas, além de apresentar comportamento e reações anormais.

O termo vem do grego e representa a junção das palavras esquizo (dividir) e frenia (mente). 

Portanto, pessoas esquizofrênicas padecem de um distúrbio em que a mente se divide entre o mundo real e o imaginário.

Uma doença estranha e que, não por acaso, ainda espanta até mesmo médicos e profissionais de saúde.

De fato, a medicina não sabe dizer, mesmo com todos os recursos modernos, o que realmente acontece no cérebro de quem sofre do distúrbio.

A hipótese mais aceita é a de que o indivíduo passa a ter algum grau de deficiência de dopamina, um importante neurotransmissor.

Quais são os tipos de esquizofrenia?

Remédio para esquizofrenia quais sao os tios

Embora tenha origens desconhecidas, sabe-se que o cérebro de uma pessoa com esquizofrenia apresenta algumas peculiaridades.

Dentre essas alterações, estão o aumento nos ventrículos cerebrais, hipocampo reduzido e córtex afinado.

Assim sendo, essa é uma doença complexa, na qual as estruturas cerebrais passam por importantes alterações.

Por essa razão, a esquizofrenia se manifesta de diferentes formas, sendo hoje conhecidos cinco tipos. 

Veja a seguir quais são eles.

Esquizofrenia catatônica

Quem sofre da versão catatônica da doença apresenta alterações de movimento e de coordenação motora como sintomas principais. 

O corpo passa a apresentar uma considerável redução de seus movimentos ou um aumento súbito em sua movimentação. 

Além disso, o paciente pode realizar alguns movimentos repetitivos ou cismar em manter uma mesma aparência. 

Em alguns casos, pode também permanecer horas em uma mesma posição.

Esquizofrenia paranoide

Já o tipo paranoide de esquizofrenia tem como sintomas mais graves os delírios, alucinações e mania de perseguição com ideias conspiratórias. 

Via de regra, tanto as alucinações quanto os delírios se repetem, girando sempre ao redor do mesmo assunto ao longo do tempo.

Esquizofrenia indiferenciada

A esquizofrenia indiferenciada se caracteriza pela imprecisão ao tentar enquadrar o enfermo em um dos tipos do transtorno. 

Nesse caso, os sintomas ainda não estão bem definidos, embora já se possa notar um quadro em evolução.

Esquizofrenia residual

O status residual da esquizofrenia é aquele em que os sintomas da enfermidade se apresentam em intensidade mais baixa. 

O portador ainda pode sofrer com alucinações e delírios, no entanto, eles são menos frequentes do que nos estágios mais graves.

Esquizofrenia hebefrênica

Também conhecida como esquizofrenia desorganizada, nesse tipo, a pessoa apresenta comportamento inadequado, pensamentos confusos e infantilização.

O indivíduo passa a ter dificuldade em organizar ideias e a seguir procedimentos, o que gera problemas para realizar até simples tarefas, como cuidar da própria higiene pessoal.

Qual é a causa da esquizofrenia?

Remédio para esquizofrenia qual é a causa

Um dos grandes desafios da medicina é identificar as reais causas por trás da esquizofrenia.

Enquanto esse dia não chega, os profissionais de saúde trabalham com três fatores que, somados, podem levar uma pessoa a desenvolver a doença.

Um deles, como você já viu, são as alterações nas estruturas cerebrais. 

Outro potencial causador do transtorno são as modificações em certos processos neuroquímicos, envolvendo neurotransmissores como o glutamato e a dopamina.

Além disso, a genética é um potencial causador da doença, sendo apontada como o principal fator de risco.

Outra possibilidade apontada por pesquisadores é a de que indivíduos com problemas de neurodesenvolvimento podem vir a se tornar esquizofrênicos ao serem expostos a certos fatores ambientais.

Complicações no parto e intrauterinas também são possíveis causas, assim como certas infecções do sistema nervoso central ou causadas por vírus.

Por fim, a esquizofrenia pode ter origem em experiências traumáticas, principalmente na infância.

Principais sintomas de esquizofrenia

Remédio para esquizofrenia principais sintomas

Tendo em vista a grande variedade de manifestações e as diferentes formas delas na esquizofrenia, a medicina trabalha com dois grupos: os de sintomas positivos e os negativos.

O transtorno é progressivo, ainda que sua evolução nunca seja uniforme, com cada estágio podendo apresentar duração variada de uma pessoa para outra.

No grupo de sintomas positivos, estão as alucinações e delírios. 

O paciente passa a acreditar que há pessoas o perseguindo ou que está sendo constantemente vigiado por câmeras ocultas. 

Também passa a nutrir ideias conspiratórias, acreditando vivamente que parentes, amigos e vizinhos o querem prejudicar.

As alucinações podem afetar todos os sentidos. 

O esquizofrênico pode ouvir, ver, sentir cheiros e ter sensações que só existem na sua imaginação.

Outro sintoma positivo da doença são as alterações de pensamento, que é quando a pessoa mostra raciocínio confuso e ideias desconexas.

No grupo dos sintomas negativos, estão as alterações de ordem emocional, em que a pessoa esquizofrênica apresenta reações inadequadas a certas situações.

Ela perde a capacidade de expressar sentimentos, tornando-se apática e desconectada de outras e de situações.

Qual é o melhor remédio para esquizofrenia?

Remédio para esquizofrenia qual é melhor

A exemplo de outros transtornos de comportamento, a esquizofrenia é tratada com uma série de fármacos que atuam no cérebro e no sistema nervoso.

Dessa forma, a indicação do remédio para esquizofrenia adequado vai depender do estágio em que a doença se encontra e do tipo de esquizofrenia diagnosticada.

Não existem testes específicos para detecção da doença, cujo diagnóstico é feito basicamente pela avaliação do histórico do paciente.

O médico deverá investigar se a pessoa sofre de sintomas como delírios, alucinações e alterações no pensamento por períodos de tempo prolongados. 

O protocolo indica que esses sintomas devem se apresentar por, pelo menos, 6 meses.

Um triste aspecto da doença é que, em cerca de 5% dos casos, o paciente vem a óbito por suicídio, enquanto um em cada cinco comete pelo menos uma tentativa de se matar.

Portanto, a prescrição do medicamento correto pode não só devolver o bem-estar para o portador do transtorno, como também salvar a sua vida.

Saiba quais são as opções de remédio para esquizofrenia mais utilizadas.

Haloperidol

Antipsicótico comum entre aqueles prescritos como remédio para esquizofrenia, o Haloperidol é também indicado como antiemético, ou seja, para evitar náuseas e vômitos.

No entanto, ele é contraindicado para pessoas portadoras da Doença de Parkinson ou de demência com corpos de Lewy.

Entre os efeitos adversos mais comuns relatados em testes com seres humanos, estão tremores, discinesia, distonia, sonolência, bradicinesia e hipercinesia.

Também pode causar distúrbios visuais, além de constipação, salivação excessiva ou, do contrário, boca seca.

Em menor proporção, o fármaco pode, ainda, provocar disfunção erétil e aumento de peso.

Risperidona

Junto ao Haloperidol, a Risperidona é um dos antipsicóticos mais prescritos como remédio para esquizofrenia em virtude da sua potência.

Ela é indicada para atenuar desde as primeiras manifestações de psicose até as mais graves alterações esquizofrênicas.

A Risperidona também é utilizada para controle dos delírios, mania de perseguição e hostilidade, além dos sintomas negativos associados às emoções.

Seus efeitos adversos mais frequentes são anemia, ansiedade, insônia e, em alguns casos, pode levar a infecções no trato urinário e/ou respiratório.

Essa é uma das drogas que oferecem maiores riscos de apresentar efeitos colaterais, motivo pelo qual deve ter seu uso acompanhado com rigor por um médico.

Olanzapina

Igualmente indicada para controle das alucinações e delírios, a Olanzapina é um dos fármacos prescritos como remédio para esquizofrenia em casos mais agudos.

Além disso, pode ser combinada com o lítio para tratar de pacientes que sofrem de transtorno afetivo bipolar.

Assim como a Risperidona, seu uso deve ser estritamente controlado, já que são comuns os casos em que ela provoca o aumento de peso como efeito colateral.

Outra alteração que ela pode provocar é a da glicemia. Portanto, pessoas com diabetes podem ter seu uso contraindicado.

Clozapina

A esquizofrenia pode também oferecer resistência a certos tipos de tratamento.

Para esses casos, em geral, é prescrita a Clozapina, desde que não haja respostas a pelo menos dois antipsicóticos em um período de tempo considerável, de acordo com o médico.

O fármaco também é indicado para pessoas com esquizofrenia que apresentam comportamento potencialmente suicida.

Também pode ser administrada para controle dos surtos psicóticos em pessoas portadoras da Doença de Parkinson.

Em contrapartida, esse é um remédio para esquizofrenia com maior número de contraindicações entre aqueles usados para tratar da esquizofrenia.

Entre as pessoas nesse grupo, estão as que sofrem de problemas hematopoiéticos, renais, hepatopatias ou portadoras de epilepsia.

Efeitos colaterais do uso de remédio para esquizofrenia 

Os diferentes tipos de remédio para esquizofrenia convencionais podem, como vimos, apresentar efeitos adversos relativamente graves.

A Clozapina, por exemplo, é frequentemente associada à diminuição de glóbulos brancos no sangue, além de provocar leucopenia e leucocitose.

Em outros casos, o fármaco pode provocar incontinência urinária, além de náuseas, vômitos e boca seca.

Isso sem contar os casos em que a doença é resistente aos tratamentos comuns, quando o paciente não obtém melhora depois de tentar pelo menos dois antipsicóticos.

Por causa da extensa lista de possíveis efeitos adversos causados por um remédio para esquizofrenia convencional, o canabidiol se posiciona como uma alternativa mais segura.

Remédio para esquizofrenia: o que é o CBD e como ele é usado no tratamento?

Remédio para esquizofrenia o que é CBD como ele é usado e tratamento

O CBD é um dos mais de 100 canabinoides que podem ser obtidos a partir do processamento de partes das plantas do gênero Cannabis.

Ele interage no corpo humano por intermédio do sistema endocanabinoide, cujo papel é preservar a homeostase, ou seja, o estado de equilíbrio das funções orgânicas.

No tratamento da esquizofrenia, o canabidiol pode ser administrado como alternativa aos antipsicóticos convencionais.

Embora não haja ainda estudos conclusivos, alguns trazem evidências bastante sólidas a respeito da sua eficácia no controle da doença.

Inclusive, um deles sugere que o CBD tem de fato propriedades antipsicóticas.

Quais são os efeitos colaterais do uso do CBD? 

Como bem destacou o neurologista Ibsen Thadeo Damiani, “o CBD é tão pouco tóxico que a experiência vale a pena”.

Esse é um dos aspectos que o tornam tão indicado para tratar das mais diversas enfermidades, com especial destaque para aquelas que afetam o sistema nervoso e o cérebro.

Assim sendo, e com base na experiência e nas pesquisas mais recentes, pode-se dizer com segurança que os efeitos colaterais do canabidiol são mínimos.

Quando existem, estão mais relacionados à dosagem e às eventuais interações com outros medicamentos.

Remédios convencionais x Tratamento com CBD 

Considerando a eficácia, poucos efeitos colaterais e a rapidez com que atua no organismo, o CBD se mostra vantajoso frente às opções de remédio para esquizofrenia convencionais.

Embora sua aquisição possa ser um pouco mais trabalhosa, como vamos ver ainda neste texto, no fim das contas, acaba compensando por representar uma solução mais segura no longo prazo.

O ponto negativo é que seu tratamento não é tão acessível.

Quando e como iniciar o tratamento de esquizofrenia com CBD?

Remédio para esquizofrenia quando como inciar tratamento com CBD

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, é responsável por fiscalizar e controlar a venda de produtos à base de CBD no Brasil, sejam medicamentosos ou não.

Dessa forma, o tratamento para esquizofrenia com canabidiol só é possível com a aquisição da substância (normalmente na forma de óleo de CBD) conforme as normas em vigor.

Hoje, o órgão sanitário determina que a venda ou importação do composto só pode ser realizada com a chancela de um médico.

Ou seja: sem a prescrição de um especialista, não é possível comprar medicamentos produzidos com Cannabis medicinal.

Por outro lado, nem todos os médicos se dispõem a prescrever a substância, já que, para alguns, as pesquisas científicas inconclusivas e a oferta nacional restrita são uma dificuldade.

Considerando todo esse panorama, o portal Cannabis & Saúde mantém um quadro de médicos prescritores de CBD atualizado.

Nosso objetivo é facilitar a vida de quem precisa de canabidiol. Afinal, em geral, são pessoas que já esgotaram as opções convencionais de tratamento.

Acesse nossa lista online e agende sua consulta com o especialista mais próximo ou, se preferir, marque atendimento via telemedicina.

Como comprar medicamentos à base de CBD? 

Remédio para esquizofrenia como comprar medicamentos a base de cbd

Você viu no tópico anterior que a prescrição médica é indispensável para comprar medicamentos contendo CBD.

Caso você encontre o remédio para esquizofrenia em uma farmácia brasileira, então, não terá qualquer problema. 

Basta apresentar a receita médica no ato da compra, deixar uma via retida no estabelecimento e está feito.

No entanto, a pouca oferta de fármacos à base de canabidiol no Brasil quase sempre obriga as pessoas a importá-los.

Para quem não está habituado ao processo de importação, pode ser relativamente trabalhoso ter que lidar com os trâmites burocráticos necessários.

Novamente, enfatizamos que pessoas em busca de CBD, em geral, já esgotaram todas as outras possibilidades de tratamento e, por isso, têm pressa.

Afinal, o fator tempo é sempre decisivo e, quanto mais rapidamente a solução chega, mais chances têm de cura ou de pelo menos atenuar um estado de saúde crítico.

Por isso, na hora de importar, você pode contar com o serviço das empresas que importam produtos para o Brasil e entregam na casa do paciente. A dica é perguntar para o seu médico o contato da empresa que importa o produto que ele receitou para que você possa comprar e solicitar todos os tramites de importação de produtos à base de Cannabis, legalmente.

 

Conclusão 

Por ser um transtorno incapacitante e que pode trazer graves problemas sociais para a pessoa portadora, a esquizofrenia demanda acompanhamento e vigilância.

Nem sempre um remédio para esquizofrenia prescrito conforme os tratamentos convencionais funciona da maneira que se espera, o que pode agravar um quadro e expor a pessoa enferma a mais riscos.

Assim sendo, o CBD pode ser a solução para quem sofre de esquizofrenia e seus familiares, já que, como vimos ao longo deste conteúdo, suas respostas podem ser muito rápidas.

Embora a ciência ainda não tenha chegado a respostas conclusivas, há estudos que trazem evidências sólidas a respeito da eficácia do canabidiol.

Por outro lado, é preciso ainda superar as barreiras erguidas pelo preconceito no Brasil. 

Para uma parcela da sociedade, ampliar o acesso aos tratamentos com Cannabis medicinal seria o mesmo que liberar o uso recreativo, o que é um tremendo engano.

Você pode dar a sua contribuição para reverter esse quadro, se informando e disseminando conteúdo de qualidade sobre o assunto.

É isso que encontra no portal Cannabis & Saúde, sua referência em informação sobre a medicina canabinoide. 

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