Sejam bem-vindos ao “Fevereiro Roxo e Laranja”.
Campanha do “Fevereiro Roxo e Laranja” tem o objetivo de conscientizar sobre Lúpus, Fibromialgia, Alzheimer e Leucemia
A cor roxa foi escolhida para a conscientização do Lúpus, da Fibromialgia e Alzheimer. Já a cor laranja foi incluída na campanha para conscientizar um dos tipos mais graves de câncer, a Leucemia. O Ministério da Saúde destaca que essas são condições que a população não tem muito conhecimento sobre os sintomas e consequências no cotidiano do indivíduo, pois algumas delas não possuem cura e sim um tratamento qualificado e prolongado.
Fevereiro Roxo: “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”
O principal lema da campanha Fevereiro Roxo é “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”. O mês “roxo” traz a conscientização sobre o Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. A iniciativa da campanha durante o segundo mês do ano é recente: surgiu em 2014 na cidade de Uberlândia, Minas Gerais.
Para celebrar o Fevereiro Roxo, hoje às 19h tem live do Cannabis & Saúde sobre A segurança e eficiência da Cannabis no tratamento de Fibromialgia, com a convidada Dra. Juliana Sudário. Esta live é muito especial. Pois irá trazer toda a experiência de vida da Dra. Juliana Sudário sobre a fibromialgia e seu tratamento com Cannabis. A live será transmitida em nosso Youtube, Facebook e Linkedin.
O que é a fibromialgia?
Segunda a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia (FM) é uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador e cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.
Estudos que apontam benefícios da Cannabis medicinal contra a fibromialgia
Existem diversos estudos hoje em dia que apontam os benefícios da Cannabis medicinal contra a fibromialgia.
Esta recente pesquisa com 306 pacientes do Reino Unido, sugere que houve uma redução de 17% no consumo de opiáceos e melhora geral nos sintomas da fibromialgia. Já um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e divulgado no ano de 2020 demonstra evidências obtidas sobre a eficácia do uso de fitocanabinoides no tratamento de dores crônicas na fibromialgia. A pesquisa foca no uso do THC no tratamento e obteve dados significativos acerca da redução da gravidade da doença, de 75 para 30 pontos, na escala de 0 a 100, segundo o Questionário de Impacto da Fibromialgia respondido pelos participantes do estudo.
Além disso, um estudo do Departamento de Anestesiologia da Escola de Medicina da Universidade de Michigan mostrou que o uso do CBD é comum entre portadores de fibromialgia. De um grupo de 2.701 pessoas que possuem a patologia, 32% fazia uso do CBD para combater sintomas como ansiedade, insônia e dores crônicas.
O que é o Lúpus?
O Lúpus é caracterizado como um distúrbio crônico que faz com que o organismo produza mais anticorpos que o necessário para manter o organismo em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Segundo o Ministério da Saúde, o Lúpus Sistêmico (Les) é a forma mais séria da doença e também a mais comum. Afetando aproximadamente 70% dos pacientes com Lúpus. Ele afeta principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes com o risco mais elevado durante a idade fértil.
O que é o Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo, ela também interfere no comportamento e personalidade da pessoa, causando consequências como a perda de memória. O Alzheimer é a causa mais comum de demência – um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).
Cannabis no tratamento do Alzheimer
E entre as possibilidades de tratamentos para Alzheimer e seus sintomas, a Cannabis desponta como uma alternativa que tem trazido diferentes resultados positivos. “Tanto o Alzheimer como qualquer outra doença degenerativa vai cursar com neuroinflamação, com alteração de oxidantes, vai cursar com alteração circulatória. E tudo isso a Cannabis combate. Pois a Cannabis é uma excelente anti-inflamatória, antioxidante. Então ela atua diretamente em alguns processos patológicos dessas doenças. Especificamente no Alzheimer a gente tem estudos de área básica, não são estudos em humanos, são estudos em ratos, mostrando que você tem uma diminuição da agregação da proteína beta amilóide que é um dos processos patológicos da doença de Alzheimer.
A diminuição da degradação da proteína e da morte neuronal, por exemplo. Então dentro deste estudo de área básica, ela atua na própria patologia. Ela faz neuroproteção e aumenta a produção de neurônios na área do hipocampo, que é a área da memória. A área principal, onde exatamente a doença de Alzheimer tem o seu maior papel, degenerando esses neurônios. E isso do ponto de vista da própria patologia.
Mas a gente tem o tratamento dos sintomas. Sabemos que a Cannabis relaxa, melhora o padrão do sono e diminui a agitação e a ansiedade. E ela tem algumas funções na melhora da cognição. Tanto do ponto de vista do que ela pode fazer para a patologia quanto do ponto de vista do que ela pode fazer pelos sintomas a gente tem bastante coisa”, explicou a neurologista Denise Lufti Pedra, que coordenadora da comissão temática de Neurologia da Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis – SBEC. “
Fevereiro Laranja
Já o fevereiro laranja serve para conscientizar sobre um dos tipos mais graves de câncer, a Leucemia.
O que é a Leucemia?
Leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que em 2019 a leucemia teve mais de 10 mil novos casos. Os sintomas incluem anemia, palidez, sonolência, fadiga, palpitação, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos, bem como gânglios linfáticos inchados, perda de peso, febre e dores nas articulações e ossos.
Os sintomas da Leucemia incluem:
- Anemia;
- Palidez;
- Sonolência;
- Fadiga;
- Palpitação;
- Manchas roxas na pele ou pontos vermelhos.