Ir para o conteúdo
  • Cannabis Medicinal
  • Canabidiol (CBD)
  • FAQ
  • Colunistas
  • Cannabis Medicinal
  • Canabidiol (CBD)
  • FAQ
  • Colunistas
Youtube Instagram Facebook-f Linkedin-in Twitter Envelope
logo cannabis e saúde
Agende sua consulta
logo cannabis e saúde
  • Notícias
    • Últimas notícias
    • Destaques
    • Mais vistos
    • Colunistas
  • Pacientes
    • Agende sua consulta
    • Como iniciar um tratamento
    • Lista de Médicos Prescritores
    • História dos pacientes
    • Ajude quem precisa
  • Patologias
    • Alzheimer
    • Ansiedade
    • Autismo
    • Câncer e Cuidados Paliativos
    • Depressão
    • Dores Crônicas
    • Esportes e Bem-estar
    • Epilepsia
    • Estresse
    • Fibromialgia
  • Cannabis Medicinal
    • O que é Cannabis
    • O que é canabidiol?
    • Tipos de Cannabis
    • Canabinoides
    • Terpenos
    • Efeito Entourage
    • Legislação Vigente
    • Pergunte ao Especialista
    • História da Cannabis
  • Prescritores
    • Cadastre-se no portal
    • Histórias de Médicos e Dentistas
  • Notícias
    • Últimas notícias
    • Destaques
    • Mais vistos
    • Colunistas
  • Pacientes
    • Agende sua consulta
    • Como iniciar um tratamento
    • Lista de Médicos Prescritores
    • História dos pacientes
    • Ajude quem precisa
  • Patologias
    • Alzheimer
    • Ansiedade
    • Autismo
    • Câncer e Cuidados Paliativos
    • Depressão
    • Dores Crônicas
    • Esportes e Bem-estar
    • Epilepsia
    • Estresse
    • Fibromialgia
  • Cannabis Medicinal
    • O que é Cannabis
    • O que é canabidiol?
    • Tipos de Cannabis
    • Canabinoides
    • Terpenos
    • Efeito Entourage
    • Legislação Vigente
    • Pergunte ao Especialista
    • História da Cannabis
  • Prescritores
    • Cadastre-se no portal
    • Histórias de Médicos e Dentistas
  • Notícias
    • Últimas notícias
    • Destaques
    • Mais vistos
    • Colunistas
  • Pacientes
    • Agende sua consulta
    • Como iniciar um tratamento
    • Lista de Médicos Prescritores
    • História dos pacientes
    • Ajude quem precisa
  • Patologias
    • Alzheimer
    • Ansiedade
    • Autismo
    • Câncer e Cuidados Paliativos
    • Depressão
    • Dores Crônicas
    • Esportes e Bem-estar
    • Epilepsia
    • Estresse
    • Fibromialgia
  • Cannabis Medicinal
    • O que é Cannabis
    • O que é canabidiol?
    • Tipos de Cannabis
    • Canabinoides
    • Terpenos
    • Efeito Entourage
    • Legislação Vigente
    • Pergunte ao Especialista
    • História da Cannabis
  • Prescritores
    • Cadastre-se no portal
    • Histórias de Médicos e Dentistas
  • Notícias
    • Últimas notícias
    • Destaques
    • Mais vistos
    • Colunistas
  • Pacientes
    • Agende sua consulta
    • Como iniciar um tratamento
    • Lista de Médicos Prescritores
    • História dos pacientes
    • Ajude quem precisa
  • Patologias
    • Alzheimer
    • Ansiedade
    • Autismo
    • Câncer e Cuidados Paliativos
    • Depressão
    • Dores Crônicas
    • Esportes e Bem-estar
    • Epilepsia
    • Estresse
    • Fibromialgia
  • Cannabis Medicinal
    • O que é Cannabis
    • O que é canabidiol?
    • Tipos de Cannabis
    • Canabinoides
    • Terpenos
    • Efeito Entourage
    • Legislação Vigente
    • Pergunte ao Especialista
    • História da Cannabis
  • Prescritores
    • Cadastre-se no portal
    • Histórias de Médicos e Dentistas
Início » Alzheimer » Tratamento para Alzheimer: medicamentos, terapias e novas abordagens

Tratamento para Alzheimer: medicamentos, terapias e novas abordagens

Redação Cannabis & Saúde
  • Publicado em 30/06/2025
Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

  • Publicado em 30/06/2025
tratamento para alzheimer avancado

O tratamento para Alzheimer é um dos grandes desafios da medicina moderna — e também uma das maiores urgências de quem convive, de perto, com essa condição. Quando o diagnóstico chega, ele vem carregado de incertezas. 

A verdade é que o tratamento para Alzheimer pode envolver medicamentos, terapias de suporte, adaptações na rotina e, em muitos casos, uma reformulação completa no modo como a família se organiza. 

O que se busca, na maioria das vezes, é encontrar formas de intervir, de frear o avanço dos sintomas, de manter a pessoa ali presente, pelo maior tempo possível. 

Mas nem sempre está claro o que realmente funciona e o que ainda está em fase de estudo. Muito menos o que pode trazer riscos quando usado sem acompanhamento médico.

Por isso, abaixo vamos esclarecer o que, de fato, existe em termos de tratamento para Alzheimer. Quais são as abordagens atuais e o que há de novo em desenvolvimento. 

Se você quer entender melhor quais são os caminhos possíveis — e também os limites — do tratamento, continue a leitura:

  • O que é Alzheimer e o que causa a doença?
  • Quais são os principais sinais e sintomas do Alzheimer?
  • Como é feito o diagnóstico e por que o diagnóstico precoce é essencial?
  • Quais são os medicamentos indicados para Alzheimer?
  • Como a Cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento do Alzheimer?
  • Terapias complementares no tratamento do Alzheimer
  • O apoio psicológico e familiar no tratamento para Alzheimer
  • Perspectivas futuras no tratamento para Alzheimer

O que é Alzheimer e o que causa a doença?

sintomas e tratamento para alzheimer

O Alzheimer é uma doença cerebral séria, progressiva e, infelizmente, ainda sem cura definitiva. 

Ela afeta diretamente as células nervosas e suas conexões, causando uma deterioração contínua das funções cognitivas e, mais tarde, físicas. 

Imagine que, para funcionar bem, o cérebro precisa que uma série de processos bioquímicos ocorram sem falhas. 

No Alzheimer, dois tipos de proteínas começam a se comportar de forma atípica, desencadeando um verdadeiro caos:

  • Placas beta-amiloides: Fragmentos de uma proteína, que normalmente são eliminados, começam a se aglutinar do lado de fora dos neurônios. Esses aglomerados formam placas duras e insolúveis. Pense nelas como lixo tóxico acumulado entre as células;
  • Emaranhados neurofibrilares (Tau): Dentro dos neurônios, há uma proteína chamada Tau. No Alzheimer, a proteína Tau muda de forma, desestabiliza-se e forma emaranhados. Esses emaranhados bloqueiam o transporte interno do neurônio, levando à sua morte lenta.

O resultado desse duplo ataque? Os neurônios morrem, as conexões entre eles (sinapses) se perdem, e diferentes áreas do cérebro encolhem (atrofiam), especialmente as relacionadas à memória e ao pensamento. 

Inicialmente, o hipocampo (centro vital da memória) é fortemente atingido. Conforme a doença avança, o dano se espalha.

Mas por que isso começa? Sabemos que a idade é o maior fator de risco – a maioria dos casos surge após os 65 anos. Porém, não é uma consequência inevitável do envelhecimento. 

A genética também tem um papel: ter um parente próximo com Alzheimer aumenta o risco, e mutações específicas em genes como APP, PSEN1 e PSEN2 causam as formas raras de início precoce (antes dos 65). 

Outros fatores que parecem contribuir, embora não sejam causas diretas únicas, incluem histórico de traumatismo craniano, doenças cardiovasculares, estilo de vida sedentário, dieta pobre, tabagismo e isolamento social.

Quais são os principais sinais e sintomas do Alzheimer?

diagnostico e tratamento para alzheimer

É importante diferenciar mudanças normais do envelhecimento (como demorar um pouco mais para lembrar um nome ou perder objetos ocasionalmente) dos sinais de alerta que merecem atenção médica.

A doença geralmente se instala de forma sutil e piora gradualmente ao longo de anos. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas seguem um padrão geral, começando predominantemente com problemas de memória. 

Vamos listar os principais, explicando como se manifestam na prática:

  • Perda de memória: Vai além de esquecer um compromisso e lembrar depois. É esquecer datas ou eventos importantes repetidamente; pedir a mesma informação várias e várias vezes; depender cada vez mais de lembretes (papéis, eletrônicos) ou familiares para coisas que antes administrava sozinho;
  • Dificuldades com planejamento: A pessoa pode ter muita dificuldade em seguir uma receita familiar, controlar as contas mensais, concentrar-se em tarefas que exigem mais etapas ou levar muito mais tempo para fazer coisas que antes eram simples;
  • Dificuldade em realizar tarefas habituais: O paciente pode ter dificuldade progressiva em usar aparelhos eletrônicos, como um controle remoto ou o celular;
  • Confusão com tempo ou lugar: Perder a noção de datas, estações do ano e a passagem do tempo. Ter dificuldade em entender algo que não está acontecendo no momento presente. Pode se perder na própria rua, esquecer onde está ou como chegou lá, ou ter dificuldade em voltar para casa;
  • Problemas de visão podem surgir: Dificuldade em ler e julgar distâncias. A pessoa pode não reconhecer o próprio reflexo no espelho, achando que é outra pessoa na casa;
  • Problemas com o uso das palavras: Dificuldade em acompanhar ou participar de uma conversa. Parar no meio de um diálogo sem ideia de como continuar, ou repetir muito a mesma história.

Como identificar os primeiros sinais da doença

Suspeitar que algo não está certo com a memória ou o comportamento de alguém próximo (ou até mesmo com a sua própria) é angustiante. Mas agir cedo é a melhor estratégia. 

O objetivo aqui não é diagnosticar você mesmo – isso cabe exclusivamente aos profissionais de saúde –, mas sim reconhecer os sinais que justificam uma conversa com o médico. 

Primeiro, fique atento às mudanças que fogem do “normal” para aquela pessoa. Todo mundo tem dias ruins ou esquece algo. O sinal de alerta está na persistência, na progressão e no impacto real nas atividades diárias. 

Esquecer uma vez o nome de alguém é normal. Esquecer constantemente o nome de netos ou amigos próximos, ou não reconhecer familiares, não é. 

Ter dificuldade ocasional com tecnologia é comum. Não conseguir mais usar o telefone ou o controle da TV que sempre usou é preocupante.

Em seguida, note o impacto na rotina. A pessoa está começando a ter problemas para cozinhar refeições que sempre fez? As contas estão sendo pagas com atraso ou erro? 

Está evitando encontros sociais porque se sente perdida nas conversas? Estes são indicadores concretos de que algo pode estar afetando suas habilidades cognitivas.

Alguém que envelhece normalmente geralmente se lembra depois ou ri do esquecimento. Alguém com possíveis sinais iniciais de Alzheimer pode ficar frustrada, tentar disfarçar ou até inventar histórias para encobrir as lacunas. 

Se uma pessoa sempre foi organizada e meticulosa com as finanças e de repente está perdendo contas ou fazendo pagamentos duplicados, é um sinal mais significativo do que se ela sempre foi um pouco desorganizada.

Como é feito o diagnóstico e por que o diagnóstico precoce é essencial?

como funciona o tratamento para alzheimer

O diagnóstico precoce no tratamento do Alzheimer é o que determina o curso e a eficácia das intervenções médicas. Muitas vezes, os sintomas iniciais da doença podem ser facilmente confundidos com o envelhecimento normal.

Tudo começa com um diálogo profundo e estruturado entre o médico, o paciente e, quase sempre, alguém próximo que convive diariamente com ele (um familiar ou cuidador). 

Por que essa pessoa é tão importante? Porque um dos primeiros sinais de Alzheimer costuma ser a perda da capacidade da pessoa de perceber suas próprias dificuldades. 

Ela pode genuinamente não notar os esquecimentos e confusões que estão preocupando a família.

O médico busca padrões específicos: Qual o tipo de esquecimento? Esquece eventos recentes inteiros, mas lembra com detalhes de coisas antigas? Tem dificuldade para acompanhar uma conversa ou encontrar palavras comuns? 

Aqui entra a avaliação neuropsicológica formal. Não é um simples teste de QI. São baterias de tarefas padronizadas, aplicadas por psicólogos e neurologistas, que avaliam funções cerebrais específicas. 

É como um “mapeamento cognitivo”, mostrando exatamente quais áreas estão mais afetadas e a gravidade do comprometimento. 

O diagnóstico contempla a identificação da doença em suas fases iniciais, possibilitando intervenções precoces e, potencialmente, mais efetivas.

Embora a doença de Alzheimer ainda careça de uma cura, a importância do diagnóstico precoce reside na capacidade de retardar sua progressão.

O diagnóstico precoce abre possibilidades para:

  • Prevenir erros diagnósticos;
  • Permitir que os pacientes desempenhem um papel ativo em seu cuidado e planejamento futuro;
  • Facilitar a adoção de cuidados multidisciplinares desde cedo;
  • Prolongar a qualidade de vida e independência dos pacientes;
  • Facilitar a inclusão das inovações terapêuticas;
  • Prevenir a progressão da doença por meio de medidas preventivas secundárias;
  • Abordar de maneira adequada fatores de risco associados, como hipertensão e obesidade;
  • Educar os pacientes e cuidadores sobre a doença e seu prognóstico, contribuindo para reduzir o estigma associado.

Exames clínicos, neurológicos e de imagem

A investigação clínica não para no cérebro. Por quê? Porque muitas outras condições podem imitar os sintomas do Alzheimer. 

Um médico atento investiga rigorosamente o histórico médico completo: problemas de tireoide mal controlados, deficiências graves de vitaminas (como B12), depressão não tratada, efeitos colaterais de medicamentos, infecções, pequenos derrames cerebrais silenciosos ou até mesmo apneia do sono. 

Identificar e corrigir essas causas tratáveis é o primeiro passo. Afinal, não adianta iniciar um tratamento para Alzheimer específico se os sintomas são, na verdade, causados por outros fatores. 

O exame físico neurológico também é essencial. O médico avalia reflexos, força muscular, coordenação, sensibilidade e marcha. 

Isso ajuda a afastar outras doenças neurológicas (como Parkinson ou hidrocefalia) que podem coexistir ou confundir o diagnóstico. 

Se o exame clínico nos fala sobre o funcionamento do cérebro, os exames de imagem nos mostram sua estrutura e, cada vez mais, seu funcionamento bioquímico. 

Eles são os grandes responsáveis por transformar suspeitas em evidências mais concretas, especialmente para diferenciar o Alzheimer de outras formas de demência.

A Tomografia Computadorizada (TC) e, principalmente, a Ressonância Magnética (RM) do crânio são os exames estruturais mais comuns. 

A RM, com sua resolução superior, é excelente para detectar padrões característicos de atrofia cerebral. 

No Alzheimer, essa atrofia geralmente começa e é mais pronunciada em áreas específicas: os hipocampos (essenciais para a formação de novas memórias) e o córtex entorrinal (uma porta de entrada para o hipocampo). 

Porém, a verdadeira revolução nos últimos anos veio com os exames de imagem funcional e molecular. 

A Cintilografia de Perfusão Cerebral (SPECT) e, principalmente, a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) com FDG medem o consumo de glicose – o principal combustível do cérebro. 

Áreas afetadas pelo Alzheimer mostram um padrão típico de redução no metabolismo em regiões como os lobos temporais e parietais. 

Quais são os medicamentos indicados para Alzheimer?

remedio como tratamento para alzheimer

O tratamento farmacológico do Alzheimer tem evoluído significativamente, com abordagens cada vez mais direcionadas e personalizadas.

Os medicamentos disponíveis atualmente visam aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, uma vez que a cura definitiva para a doença ainda não foi encontrada. 

A classe de medicamentos mais prescritos são os inibidores da colinesterase, que têm como alvo a melhoria da função cognitiva.

No entanto, a individualidade da resposta a esses medicamentos requer uma avaliação cuidadosa e ajustes precisos para obter os melhores resultados.

Destes, a Donepezila, Rivastigmina e Galantamina, são frequentemente indicados para manter a acetilcolina no cérebro, uma substância importante para as funções cognitivas.

Já os antagonistas do receptor NMDA, como a Memantina, têm como alvo o glutamato, neurotransmissor envolvido na memória e aprendizado.

Mais recentemente, pesquisas têm se concentrado na terapia com anticorpos monoclonais, que buscam remover as placas de proteína beta-amiloide acumuladas no cérebro.

Embora ainda em fase de desenvolvimento, eles apresentam um potencial promissor para modificar a trajetória da doença. 

Estratégias multidisciplinares, que envolvem terapias cognitivas, atividade física e suporte emocional, são integradas para um tratamento mais efetivo.

Também vale lembrar que a resposta a medicamentos varia entre indivíduos, o que enfatiza a necessidade de personalização e monitoramento contínuo.

Como a Cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento do Alzheimer?

tratamento para alzheimer

Não existe, até o momento, uma solução terapêutica que possa interromper o progresso das lesões cerebrais e da demência associadas ao Alzheimer.

A eficácia limitada e inconsistente dos medicamentos existentes, aliada aos seus efeitos colaterais graves, tem estimulado a consideração de alternativas, como a Cannabis medicinal, para auxiliar no manejo dessa condição.

O potencial terapêutico do Canabidiol (CBD) e sua eficácia em diversas patologias têm sido objeto de pesquisa teórica e clínica ao longo de muitos anos.

Embora a Cannabis não apresente uma solução de cura, tem demonstrado ser um complemento altamente útil no tratamento de sintomas associados à doença.

A abordagem com CBD não cura o Alzheimer, mas aprimora a qualidade de vida, uma vez que alterações no sistema endocanabinoide de pacientes com Alzheimer podem agravar os sintomas.

Os canabinoides da Cannabis demonstraram a capacidade de reduzir o estresse oxidativo e proteger as células nervosas contra os efeitos nocivos da proteína beta-amilóide.

O THC, em particular, pode inibir a enzima acetilcolinesterase (AChE) e reduzir os danos causados pela agregação das proteínas beta-amiloide e protegendo os neurotransmissores da neurodegeneração.

O CBD, por outro lado, é utilizado principalmente para combater três sintomas prevalentes na doença de Alzheimer: dor resultante das complicações da condição, ansiedade e distúrbios do sono.

Como o CBD atua na melhoria dos sintomas do Alzheimer

Ação anti-inflamatória ou inibição de receptores associados à transmissão da dor fazem com que o CBD e outros canabinoides sejam valorizados também por indivíduos com dor neuropática.

Pacientes com Alzheimer frequentemente enfrentam dor crônica, especialmente de natureza musculoesquelética e/ou neuropática.

Portanto, o Canabidiol pode abordar este sintoma com menos efeitos colaterais adversos quando comparado a anti-inflamatórios ou analgésicos convencionais (como corticosteroides e opiáceos).

Distúrbios do sono também são frequentes nesse grupo. Entre 40% e 70% dos pacientes enfrentam problemas relacionados ao sono, como agitação noturna, diminuição na qualidade do sono e desregulação do ritmo sono-vigília.

O uso do CBD, por outro lado, pode ser uma ajuda valiosa neste quesito. Um sono regulado também significa uma melhor resposta ao tratamento. 

Quais são as evidências científicas da Cannabis para tratar o Alzheimer?

Um estudo de 2024 investigou o uso do Canabidiol (CBD) em pacientes com doença de Alzheimer que apresentavam sintomas neuropsiquiátricos, como agitação, ansiedade, delírios e alucinações. 

Realizado entre maio de 2021 e março de 2022, o ensaio foi duplo-cego, randomizado, controlado por placebo e incluiu 15 participantes — 8 no grupo CBD e 7 no grupo placebo.

Os pacientes receberam cápsulas orais de CBD, iniciando com uma cápsula ao dia e chegando a três ao longo das seis semanas. Os objetivos principais foram avaliar a viabilidade do tratamento, incluindo aceitação, adesão e retenção. 

Como resultado, a adesão foi de 100% e a taxa de retenção, de 94%. Os efeitos adversos mais comuns foram tontura (no grupo CBD) e quedas (frequentes no grupo placebo). 

Clinicamente, houve melhorias nos sintomas de alucinações, ansiedade, agitação, apatia e irritabilidade entre os que usaram CBD, além de redução do sofrimento dos cuidadores. 

O estudo demonstrou que o CBD é bem tolerado e potencialmente promissor para tratar sintomas comportamentais do Alzheimer, desde que acompanhado por um profissional de saúde. 

Se você está considerando iniciar um tratamento com Cannabis medicinal, o primeiro passo é consultar um médico que seja experiente nesse tipo de terapia.

Eles poderão avaliar sua condição médica, histórico e necessidades específicas para determinar se a Cannabis medicinal é uma opção viável.

Marque uma consulta para obter informações confiáveis e tomar decisões informadas sobre seu tratamento hoje mesmo! 

Terapias complementares no tratamento do Alzheimer

tipos de tratamento para alzheimer

A busca de abordagens holísticas tem levado pessoas diagnosticadas e seus familiares a se voltarem para as terapias complementares no tratamento do Alzheimer. 

Veja algumas delas:

1. Terapia ocupacional e estimulação cognitiva no tratamento do Alzheimer

A abordagem da terapia ocupacional associada à estimulação cognitiva foca em manter e melhorar a independência nas atividades diárias, sendo adaptada para abordar as necessidades de cada paciente.

Essa terapia não apenas auxilia na preservação das habilidades funcionais, mas também proporciona um senso de propósito e realização.

A estimulação cognitiva, por sua vez, visa exercitar as funções mentais comprometidas pela doença. Podem envolver desde quebra-cabeças e jogos até atividades práticas que requerem coordenação motora e raciocínio.

2. Musicoterapia e atividades físicas

A música tem o poder de evocar lembranças antigas e emoções profundas, mesmo em estágios avançados da doença. Isso pode ser valioso para melhorar o estado emocional dos pacientes.

A música também pode ser incorporada em atividades que envolvam movimento para estimular a atividade cerebral, já que o cérebro coordena os movimentos ao ritmo da música.

A prática regular de exercícios aeróbicos, como caminhada e natação, promove melhorias na circulação sanguínea cerebral, além de estimular a neurogênese.

A neurogênese trata-se do nascimento de novas células cerebrais – especialmente em áreas relacionadas à memória e aprendizado.

Exercícios de resistência também estimulam a produção de fatores neurotróficos, proteínas que auxiliam no crescimento e manutenção das células cerebrais.

3. Alimentação e suplementação

A alimentação tem papel central no tratamento do Alzheimer, indo além de uma abordagem meramente nutricional.

Uma dieta rica em antioxidantes, juntamente com a inclusão de ácidos graxos ômega-3, ajuda a combater o estresse oxidativo e a inflamação, fatores frequentemente associados ao desenvolvimento da doença.

Outro componente chave é a atenção à saúde intestinal. A conexão entre o intestino e o cérebro tem uma particular relevância no tratamento do Alzheimer.

Alimentos ricos em fibras prebióticas juntamente com probióticos, promovem um ambiente intestinal saudável que impacta positivamente a saúde cognitiva.

4. Tecnologias assistivas

Aplicativos específicos projetados para estimular diferentes funções cognitivas, como memória, atenção e linguagem. 

Essas tecnologias proporcionam experiências sensoriais imersivas que podem resgatar memórias antigas e estimular áreas cerebrais relacionadas às emoções e percepções.

Para pacientes com dificuldades de locomoção, os dispositivos de realidade virtual podem oferecer uma janela para o mundo exterior, atuando como uma ferramenta de conexão e entretenimento.

O apoio psicológico e familiar no tratamento para Alzheimer

Os indivíduos diagnosticados com Alzheimer frequentemente enfrentam angústias emocionais, como ansiedade e depressão. Nesse contexto, a intervenção psicológica é de suma importância. 

Os profissionais de saúde mental, especializados em lidar com os impactos psicológicos da doença, podem auxiliar os pacientes a desenvolver estratégias de enfrentamento.

Eles também ajudam a melhorar a adaptação à nova realidade, além de oferecer suporte aos familiares, que também são impactados pela condição.

Perspectivas futuras no tratamento para Alzheimer

As perspectivas futuras no tratamento para Alzheimer estão mergulhadas em promissoras abordagens científicas e tecnológicas.

A terapia genética, por exemplo, é um campo que pode revolucionar a abordagem à doença.

A capacidade de identificar genes específicos relacionados ao Alzheimer permite intervenções personalizadas que visam corrigir ou mitigar os fatores genéticos envolvidos.

Por outro lado, a pesquisa sobre o microbioma intestinal também está atraindo atenção. Existe uma interação entre o intestino e o cérebro, conhecida como eixo intestino-cérebro.

Como você já sabe, essa interação pode ter implicações significativas no desenvolvimento e progressão do Alzheimer.

Modificar a composição do microbioma por meio de dietas específicas ou probióticos pode ser uma estratégia inovadora para influenciar positivamente a saúde cognitiva.

Outra frente de pesquisa é o uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina. Essas tecnologias têm o potencial de analisar grandes volumes de dados clínicos e genéticos para identificar padrões sutis associados à doença.

Dessa forma, essas tecnologias levam a diagnósticos mais precoces e personalizados, bem como a descobertas de alvos terapêuticos anteriormente desconhecidos.

Conclusão

Tradicionalmente, medicamentos e terapias comportamentais têm sido a linha de frente no tratamento do Alzheimer.

Contudo, a pesquisa em torno dos efeitos da Cannabis medicinal oferece uma nova perspectiva, explorando seu potencial para reduzir inflamações neurais e promover neuroproteção.

Em todo caso, qualquer abordagem de tratamento deve ser conduzida sob a supervisão de profissionais médicos qualificados. Para isso, conte com o apoio dos profissionais encontrados aqui no portal para te ajudar em sua jornada!

Disclaimer

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos.
Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

Todos os posts

Compartilhe:

  • Últimas notícias
  • Pacientes
  • Patologias
  • Cannabis Medicinal
  • Agende sua consulta
  • Médicos e dentistas
  • Atendimento WhatsApp

Inscreva-se para não perder nenhuma atualização do portal Cannabis e Saúde.

Posts relacionados

ANSIEDADE

Prescrever Cannabis exige responsabilidade

16 de julho de 2025

“Hoje eu reajo diferente aos problemas. A Cannabis me trouxe mais equilíbrio”

16 de julho de 2025
Síndrome de Rett: pesquisa aponta benefícios do CBD em sintomas e bem-estar

Síndrome de Rett: pesquisa aponta benefícios do CBD em sintomas e bem-estar

16 de julho de 2025

“As dores de cabeça melhoraram muito, a dor articular diminuiu e o sono regularizou”

15 de julho de 2025

“Cannabis pode ser promissora no tratamento da endometriose”

15 de julho de 2025
Estudo da USP compara CBD e fluoxetina no tratamento da dor neuropática

Estudo da USP compara CBD e fluoxetina no tratamento da dor neuropática

15 de julho de 2025

Você também pode gostar destes posts...​

ANSIEDADE

Prescrever Cannabis exige responsabilidade

16 de julho de 2025

“Hoje eu reajo diferente aos problemas. A Cannabis me trouxe mais equilíbrio”

16 de julho de 2025
Síndrome de Rett: pesquisa aponta benefícios do CBD em sintomas e bem-estar

Síndrome de Rett: pesquisa aponta benefícios do CBD em sintomas e bem-estar

16 de julho de 2025

“As dores de cabeça melhoraram muito, a dor articular diminuiu e o sono regularizou”

15 de julho de 2025

“Cannabis pode ser promissora no tratamento da endometriose”

15 de julho de 2025
Estudo da USP compara CBD e fluoxetina no tratamento da dor neuropática

Estudo da USP compara CBD e fluoxetina no tratamento da dor neuropática

15 de julho de 2025

Superando o Lúpus: conheça a luta da Associação Brasileira que impacta pacientes no Brasil

14 de julho de 2025
canabidiol tdah produtos de canabidiol

Quando o diagnóstico vira fuga: a romantização do TDAH e o uso irresponsável da Cannabis

14 de julho de 2025

Navegue pelas principais patologias tratadas com Cannabis medicinal

Alzheimer

Ansiedade​

Autismo​

Cancer ​

Depressão​

Dores crônicas ​

Esportes e bem-estar ​

Epilepsia ​

Estresse​

Fibromialgia​

Parkinson​

Insônia ​

Últimas notícias sobre Cannabis Medicinal no Mundo​

“Vejo minha filha mais centrada, com mais energia e disposição”

Natália Padalko 14 de julho de 2025
Leia mais »
Estudo brasileiro destaca benefícios da Cannabis no tratamento de sintomas do câncer

Estudo brasileiro destaca benefícios da Cannabis no tratamento de sintomas do câncer

Gregorio Ventura 14 de julho de 2025
Leia mais »

“ABRAz acompanha o avanço das pesquisas sobre Cannabis medicinal no contexto da doença de Alzheimer e outras demências”

Denise Tamer 11 de julho de 2025
Leia mais »

“Prescrever Cannabis não é só ajustar uma dose. É escutar, construir um caminho de cuidado com o paciente”

Natália Padalko 11 de julho de 2025
Leia mais »
CBD tópico para dermatite: estudo mostra vantagens sobre hidrocortisona

CBD tópico para dermatite: estudo mostra vantagens sobre hidrocortisona

Gregorio Ventura 11 de julho de 2025
Leia mais »

TDAH e Cannabis: Veja tudo o que você precisa saber

Denise Tamer 10 de julho de 2025
Leia mais »
CBD pode preservar cognição e aliviar sintomas do Parkinson

CBD pode preservar cognição e aliviar sintomas do Parkinson, avaliam pesquisas

Gregorio Ventura 10 de julho de 2025
Leia mais »
tremores involuntarios

Tremores involuntários: causas, tipos e como tratar

Redação Cannabis & Saúde 10 de julho de 2025
Leia mais »
Ver todas
logo cannabis e saúde

O Cannabis & Saúde é um portal de notícias com informações, reportagens, estudos, entrevicstas e materiais educacionais sobre o canabidiol (CBD) e a Cannabis Medicinal.

E uma plataforma exclusiva para o agendamento de consultas com mais de 250 médicos prescritores de Cannabis medicinal.

Banner de consultas a partir de R$ 200
Whatsapp Youtube Instagram Facebook-f Linkedin-in Twitter Envelope

Notícias

  • Últimas notícias
  • Destaques
  • Mais vistos
  • Colunistas
  • Jornalistas

Pacientes

  • Agende sua consulta
  • Como iniciar um tratamento
  • Lista de Médicos Prescritores
  • História dos pacientes
  • Ajude quem precisa
  • Pergunte ao Especialista
  • Plano de saúde

Patologias

  • Alzheimer
  • Ansiedade
  • Autismo
  • Câncer e Cuidados Paliativos
  • Depressão
  • Dores Crônicas
  • Esportes e Bem-estar
  • Epilepsia
  • Estresse
  • Fibromialgia
  • Insônia
  • Parkinson

Cannabis Medicinal

  • O que é Cannabis
  • Tipos de Cannabis
  • Canabinoides
  • Terpenos
  • Efeito Entourage
  • Legislação Vigente
  • Pergunte ao Especialista
  • História da Cannabis
  • Indicações de uso
  • Tratamento com Cannabis

Médicos e Dentistas

  • Cadastre-se no Portal Médico
  • Cadastre-se no Portal Dentista
  • Histórias de Médicos e Dentistas
  • Como Prescrever
  • Interações Medicamentosas

Projetos Especiais

  • CBD no Esporte
  • Como Comparar Produtos
  • Posologia
  • Cânhamo News
  • Cannabis no Congresso

Todos os direitos reservados ® 2025
Portal Cannabis & Saúde – O maior portal de Cannabis medicinal
Consulte nossa política de privacidade.

Otimizado por SEO Liddi

Tratamento para Alzheimer: medicamentos, terapias e novas abordagens

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.