O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson foi criado pela Organização Mundial de Saúde, em 1998, com o objetivo de levar informação à população para que os pacientes com Parkinson tenham acesso às possibilidades de tratamento e, assim, uma melhor qualidade de vida.
Para colaborar com a meta da campanha, neste 11 de abril vamos relembrar alguns relatos de pacientes e familiares que viram suas vidas transformadas após o início do tratamento com a Cannabis medicinal.
Maria Núbia Lima
Perto de completar 60 anos, Maria Núbia Lima desenvolveu uma artrose no joelho. Para lidar com as dores, seguiu a receita convencional de analgésicos e anti-inflamatórios. Uma opção terapêutica que durou pouco.
As dores não aliviaram e logo os problemas foram crescendo. “No meio disso tudo, ela desenvolveu um processo demencial. Com 71 anos, a gente iniciou o tratamento e ela veio morar comigo, porque ela foi diagnosticada com parkinsonismo por corpo de Lewy e o processo já estava querendo avançar”, conta sua filha Ana Patrícia Centeno.
“Me deparei com o canabidiol e pensei que, se a gente fosse atrás, vamos matar dois coelhos com uma cajadada só. Tratar a dor e o Parkinson.”
“Nas primeiras semanas, ela teve uma boa melhora no controle da dor. A questão do equilíbrio melhorou também. Quando introduziu o CBD, o sono melhorou. A pessoa, quando não dorme, passa mal o dia inteiro. Ela voltou a ficar mais ativa durante o dia. Voltou a fazer coisas que tinha parado. Foi bem legal.”
“Ela está há um ano com o tratamento e está estável. Não existe cura, mas existe qualidade de vida.”
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Maria Gomes da Silva
“O óleo de Cannabis medicinal literalmente salvou a minha mãe”
Uma leve tremida na boca. Este foi o primeiro sinal de que o Parkinson havia chegado na vida de Maria Gomes da Silva, mais conhecida como Dica, pouco antes de completar seus 70 anos de idade.
“A doença foi avançando, avançando, e a gente percebeu que ela estava desenvolvendo Alzheimer. Ela não estava reconhecendo ninguém. Não sei se foi pela exaustão do Parkinson, mas as confusões mentais aumentaram e, quando a gente viu, ela estava na cama dependendo de ajuda para tudo”, conta a filha Leidian Gomes.
Buscou um médico prescritor e encontrou o clínico geral Vinicius Mesquita, que acompanha o tratamento.
“Nem dois meses atrás, minha mãe estava em cima de uma cama dependendo da gente para tudo. Muita dificuldade para ir ao banheiro, não tomava banho sozinha, não se alimentava, de tanto que ela estava tremendo.”
“As pessoas nem acreditam, ficam perplexas, quando veem ela agora. Voltou a caminhar sozinha, senta na mesa para comer, ela toma banho sozinha, coisas que não estava fazendo.”
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Hélio Gasparini
“Tudo melhorou”: pai e filha comemoram tratamento para Parkinson
Aos 77 anos e Parkinson há mais de 12 anos, Hélio Gasparini pôde sentir o benefício do tratamento com a Cannabis em dois meses de uso. “Agora eu consigo assinar meu nome”, comemora o paciente. “Os tremores diminuíram bastante, assim como as dores na hora de dormir.”
Tarefas cotidianas, que antes eram impossíveis, agora voltaram a ser uma realidade, como segurar um copo, deitar e levantar. “Eu também sinto diferença na hora de dirigir. Já estava me atrapalhando, mas hoje dirijo sem problemas.”
Regiane conta que seu pai ficou mais feliz desde que começou a tomar o canabidiol. “A socialização dele melhorou muito. Ele estava muito quieto, ficava no seu canto, amuado, com poucas palavras. Agora ele voltou a ser mais alegre, conversa, dá risada.”
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Evaldo Lopes
Evaldo Lopes, 68 anos, passava por um momento difícil financeiramente e todos atribuíram os primeiros sintomas da doença de Parkinson ao estresse. Os problemas passaram, mas a tremedeira só crescia.
Até que seu filho, Evaldo Lopes Jr. viu na internet o vídeo de um paciente com um caso grave de Parkinson que reduzia seus tremores com o óleo da Cannabis. Se funcionava em um caso tão grave, poderia muito bem melhorar a vida de seu pai.
“Meu pai tomou e, cara, foi uma coisa absurdamente maluca. No mesmo dia, já era outra pessoa”, lembra. “A questão do Parkinson não é só tremor. Ele atinge forte a parte emocional da pessoa. Ele dá uma depressão feia. No segundo dia, meu pai já estava fazendo brincadeira, pulando na cama.”
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