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Início » Destaques » Entenda a diferença entre Doença de Parkinson e Parkinsonismo

Entenda a diferença entre Doença de Parkinson e Parkinsonismo

Felipe Floresti
Jornalista responsável por contar inspiradoras histórias de médicos prescritores de Cannabis medicinal e pacientes cuja qualidade de vida foi transformada pelas propriedades terapêuticas dos fitocanabinoides.
  • Publicado em 04/04/2022
Foto de Felipe Floresti

Felipe Floresti

Jornalista responsável por contar inspiradoras histórias de médicos prescritores de Cannabis medicinal e pacientes cuja qualidade de vida foi transformada pelas propriedades terapêuticas dos fitocanabinoides.
  • Publicado em 04/04/2022
parkinson maconha beneficios da cannabis no tratamento

A Doença de Parkinson é apenas uma das doenças que abrange a Síndrome Parkinsoniana. 4 de abril é o Dia Nacional do Parkinsoniano

É bastante comum que sintomas como tremores, lentidão de movimentos e alterações posturais sejam associados à Doença de Parkinson (DP), porém, ela não é a única condição clínica que pode desencadear essas manifestações. Isso porque existe um conjunto de doenças que causam o chamado Parkinsonismo, ou Síndrome Parkinsoniana. Todas elas também pode provocar esses mesmos sintomas da DP.

No mês de abril, a conscientização a respeito do Parkinsonismo se intensifica para alertar sobre a importância do diagnóstico correto e do tratamento precoce do problema. E uma das formas de tratar a Síndrome Parkinsoniana é por meio da prescrição de Cannabis medicinal.

Como ainda existem dúvidas a respeito da Doença de Parkinson e da Síndrome Parkinsoniana, preparamos este material para explicar quais são as diferenças e as semelhanças entre essas duas condições clínicas. Continue lendo para saber mais sobre suas causas, sintomas, o diagnóstico, opções de tratamento e sobre a terapia realizada por meio da cannabis.

Dia Nacional do Parkinsoniano

Você sabia que cerca de 4 milhões de pessoas ao redor do mundo já foram diagnosticadas com a Doença de Parkinson? Esses são alguns dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, segundo ela, até 2040 a expectativa é de que esse número dobre em função da maior expectativa de vida que as pessoas estão alcançando.

A Doença de Parkinson é apenas uma das condições Clínicas que se enquadram na Síndrome Parkinsoniana. Afinal, existe uma série de doenças que desencadeiam sintomas similares àqueles provocados pela Doença de Parkinson.

Como esse é um problema cada vez mais comum devido ao envelhecimento da população mundial, no dia 4 de abril é celebrado no Brasil o Dia Nacional do Parkinsoniano. A data foi criada com o intuito de promover um alerta na sociedade e conscientizar a respeito da importância de diagnosticar e tratar de forma precoce as doenças que provocam o Parkinsonismo.

Essa data também se mostra muito importante para trazer informações corretas sobre essas doenças, a maior ocorrência delas e sobre os avanços já alcançados nos tratamentos. Inclusive, hoje com a possibilidade de indicação da cannabis medicinal para promover uma melhoria dos sintomas e mais qualidade de vida para o parkinsoniano.

O que é Síndrome Parkinsoniana?

A Síndrome Parkinsoniana, que também pode ser chamada de Parkinsonismo, consiste em um problema que provoca principalmente alterações no movimento. Essas alterações são muito similares àquelas provocadas pela Doença de Parkinson, causando, por exemplo, tremores e problemas posturais.

Esses sintomas se manifestam por causa de uma disfunção da região do cérebro denominada como Núcleos de Base. Esse distúrbio é classificado, ainda, como uma das síndromes extrapiramidais.

Isso porque, além dos Núcleos de Base, ele também pode afetar o tálamo ou o cerebelo, que fazem parte de regiões do cérebro que compõem todo o sistema piramidal e também o sistema motor do corpo humano. O acometimento dessas regiões cerebrais provoca, então, problemas nos movimentos.

Formas do Parkinsonismo

Podemos dividir o Parkinsonismo de duas formas diferentes. Essa classificação fragmentária é feita com base nos tipos de sintomas predominantes, assim, temos o Parkinsonismo em sua forma rígido-acinética e o Parkinsonismo na forma hipercinética.

Parkinsonismo na forma rígido-acinética

Nessa primeira forma de Parkinsonismo há predominância de acinesia, ou seja, de ausência de movimento ou de rigidez. No entanto, existem alguns diagnósticos diferenciais, como a depressão, a hemiparesia (quando se manifesta de forma unilateral) e o hipotireoidismo.

Por isso, o diagnóstico preciso só pode ser emitido quando são excluídas outras condições clínicas e sinais típicos das síndromes piramidais.

Parkinsonismo na forma hipercinética

Nessa classificação das formas do Parkinsonismo percebemos apenas o tremor, por isso, é uma manifestação que deve ser diferenciada do tremor essencial.

Isso porque o tremor essencial se manifesta de forma bilateral e simétrica, também não provoca alterações na postura, ele tende a melhorar com a ingestão de bebida alcoólica e apresenta uma boa resposta às terapias medicamentosas com primidona e betabloqueadores adrenérgicos.

Tipos de Parkinsonismo

Além das duas diferentes formas de Parkinsonismo, existem também alguns tipos dessa síndrome. Ela pode ser classificada como primária, secundária ou atípica. A seguir apresentamos uma breve descrição das características de cada um desses problemas.

Parkinsonismo primário

A Doença de Parkinson é um dos males que se classificam como Parkinsonismo primário. Isso porque nesse tipo estão incluídos todos os problemas que se manifestam devido à hereditariedade e aqueles de origem idiopática.

Para obter um diagnóstico preciso é necessário, antes, investigar de uma forma cuidadosa cada caso para excluir outras possíveis causas.

Parkinsonismo secundário

O tipo secundário da Síndrome Parkinsoniana é causado por problemas vasculares, sendo induzido por alguns tipos de medicamento. Por isso, quando o problema se manifesta em pacientes com mais de 75 anos, é preciso considerar essas causas e fazer a investigação do possível uso de substâncias que possam bloquear a dopamina.

No caso do Parkinsonismo vascular, a rigidez e acinesia acontecem de uma forma simétrica. Podem ocorrer de forma associada isquemias crônicas e múltiplos infartos cerebrais. As pernas e os problemas de marcha costumam ser mais graves.

Já no Parkinsonismo que acontece de forma induzida por medicamentos, os receptores dopaminérgicos são bloqueados por essas substâncias. Os sintomas podem permanecer durante meses em pacientes idosos mesmo quando há suspensão do uso desses fármacos. O problema geralmente acontece devido ao uso de depletores de dopamina, antieméticos e antipsicóticos.

Parkinsonismo atípico

Também pode ser percebida a ocorrência de Parkinsonismo atípico. Essa classificação se refere a todos os quadros neurológicos em que o Parkinsonismo se associa a outros distúrbios, sejam eles piramidais, autonômicos ou cerebelares.

O paciente apresenta insuficiência autonômica e ocorre demência e quedas precoces. É um problema que se manifesta de forma simétrica, evolui de uma forma muito rápida e não responde muito bem aos medicamentos.

O Parkinsonismo atípico pode ser decorrente de problemas como:

  • Degeneração Corticobasal (DCB);
  • Atrofia de Múltiplos Sistemas (MAS);
  • Demência com Corpos de Lewy (DCL);
  • e Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP).

Algumas doenças são esporádicas e se instalam ainda na meia idade (ocorrem antes dos 45 anos) e geralmente são doenças que apresentam algum histórico familiar.

Causas da Síndrome Parkinsoniana

Conforme explicamos, a Síndrome Parkinsoniana envolve uma série de condições neurológicas. Elas são agrupadas conforme suas características clínicas, uma vez que desencadeiam sintomas muito parecidos. Entretanto, a Doença de Parkinson continua sendo a principal causa do Parkinsonismo.

Além dela, você viu que a Atrofia de Múltiplos Sistemas, a Paralisia Supranuclear Progressiva, a Degeneração Corticobasal e a Doença com Corpos de Lewy também podem causar a Síndrome Parkinsoniana.

Porém, não se resume a esses quadros clínicos, uma vez que o problema também pode ser desencadeado:

  • pela Doença de Wilson;
  • pela Doença ou Coreia de Huntington;
  • pelo tremor essencial;
  • pela depressão.

E ainda, pode ser um Parkinsonismo induzido por drogas.

Em relação àquilo que ocorre no organismo da pessoa, a Síndrome Parkinsoniana ocorre em função das alterações no cérebro. Há uma degeneração da substância nigra, com isso, há uma redução da liberação de dopamina.

Essa substância é um tipo de neurotransmissor que provoca a sensação de prazer, também influencia as emoções, a atenção e o aprendizado. Além de tudo isso, a dopamina tem o importante papel de controlar o sistema motor do ser humano.

Logo, a deficiência desse neurotransmissor afeta os movimentos. Com isso, a redução dela devido à degeneração ou à atrofia das regiões cerebrais, desencadeia os sintomas parkinsonianos.

Podemos apontar ainda alguns fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome Parkinsoniana. Um desses fatores é a hereditariedade, uma vez que se relaciona com os problemas com histórico familiar.

Algumas questões ambientais, como sofrer exposição a toxinas, também podem favorecer a doença. Ela costuma ocorrer com mais frequência em indivíduos do gênero masculino e está ligada principalmente à idade, uma vez que é mais comum em pessoas acima dos 65 anos.

Sintomas de Síndrome Parkinsoniana

Vários neurotransmissores atuam ativamente nos circuitos dos Núcleos da Base do cérebro, no entanto, quando se trata do Parkinsonismo o principal deles é a dopamina que, como você viu, é responsável pelo sistema motor dos seres humanos. Por isso, conforme explicamos, a Síndrome Parkinsoniana tem como principal característica as alterações do movimento.

Assim, podemos perceber no parkinsoniano:

  • a dificuldade para se movimentar;
  • a lentidão dos movimentos;
  • a ocorrência de tremores em repouso;
  • rigidez muscular em roda denteada;
  • dificuldade de equilíbrio;
  • uma instabilidade da postura.

Logo, as manifestações da Síndrome Parkinsoniana faz com que ela tenha quatro características principais entre os seus sintomas, sendo acinesia, rigidez, tremor e instabilidade postural.

São esses componentes que contribuem para um diagnóstico preciso da Síndrome Parkinsoniana, diferenciando-a da Doença de Parkinson. Veja mais sobre essas características a seguir.

Acinesia

Essa característica se relaciona com a lentidão na hora de realizar movimentos de forma voluntária. Também provoca a chamada marcha parkinsoniana, na qual os pés se arrastam, os passos ficam pequenos e os membros superiores não participam dos movimentos.

Ocorrem hesitações na hora de dar passos ou eles são interrompidos. Ocorre também a redução dos gestos corporais, a redução das expressões faciais, problemas de deglutição, dificuldade para realizar movimentos de forma simultânea e incapacidade de manter movimentos repetitivos.

Rigidez

A rigidez é classificada como hipertonia plástica, algo comum nas síndromes extrapiramidais. Nesse caso, há uma resistência às movimentações do local, o que ocorre de uma forma contínua ou intermitente.

Percebe-se adoção da postura simiesca, na qual o tronco sofre uma ântero-flexão e os membros ficam sem flexionados por causa do comprometimento dos músculos.

Tremor

O tremor da Síndrome Parkinsoniana tem como característica se instalar de uma forma assimétrica ou unilateral.

Ele ocorre quando a pessoa está em repouso e pode se intensificar com a movimentação. Essa intensificação também acontece devido ao esforço mental ou situações estressantes. Durante o sono o tremor cessa.

Outra característica desse sintoma é a sua boa resposta aos medicamentos, assim, é possível diferenciá-lo do tremor essencial.

Instabilidade postural

O indivíduo prede os reflexos na hora de se adaptar a uma nova postura. Ocorre, por exemplo, quando há uma mudança brusca na direção enquanto a pessoa caminha. Essa instabilidade pode aumentar de forma significativa o risco de quedas.

Sintomas associados

Como existem diversas doenças que podem causar a Síndrome Parkinsoniana, há também outros sintomas que surgem de forma associada a esses que relatamos. Eles podem ser percebidos de acordo com a doença desenvolvida. Assim, pode ocorrer também:

  • movimentos oculares anormais;
  • sintomas unilaterais de Parkinsonismo;
  • quedas acidentais;
  • perda de memória;
  • dificuldade para engolir;
  • queda da pressão arterial;
  • alucinações;
  • problemas urinários;
  • constipação;
  • problemas visuais-espaciais;
  • incapacidade de associar os objetos às suas funções;
  • incapacidade para realizar tarefas simples.

Diagnóstico da Síndrome Parkinsoniana

É importante ressaltar que a Síndrome Parkinsoniana é um problema que envolve doenças neurodegenerativas, assim, o quadro é crônico e existe uma piora progressiva dos sintomas com o passar do tempo.

Por isso, é fundamental que o diagnóstico aconteça de forma precoce para que o tratamento seja realizado o mais breve possível. Entretanto, nos casos leves e que ainda estão em estágios iniciais, pode ser difícil obter o diagnóstico devido à semelhança do Parkinsonismo com a Doença de Parkinson, e também por causa das várias possibilidades de diagnósticos diferenciais.

Sendo assim, a avaliação do paciente começa pela investigação médica para identificar situações anteriores, como a ocorrência de doenças, o uso de medicamentos ou a exposição a toxinas.

Também são solicitados exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, a fim de obter imagens do cérebro para detectar se há perturbações estruturais.

Mais um recurso que pode ser utilizado para o diagnóstico do Parkinsonismo é a indicação do medicamento Levodopa. Ele é recomendado para o tratamento da Doença de Parkinson, assim, se houver uma melhora dos sintomas, a Doença de Parkinson é a provável causa do Parkinsonismo. Porém, outras doenças não respondem a essa substância, logo, os sintomas continuarão e o médico poderá fazer novas investigações, descartando a Doença de Parkinson.

Tratamento do Parkinsonismo

Para tratar a Síndrome Parkinsoniana é preciso identificar a doença que a está causando.  Assim, é necessário fazer esse tratamento de base para eliminar o fator causador.

Quando o problema é causado por medicamentos, é feita a interrupção do uso ou a substituição da substância. Existe ainda a possibilidade de administração de um novo medicamento para controlar os sintomas causados pelo primeiro.

O Levodopa, embora seja destinada ao tratamento da Doença de Parkinson, pode promover uma melhoria temporária dos sintomas causados pelo Parkinsonismo. E ainda, são adotadas as medidas gerais que ajudam a melhorar a qualidade de vida do parkinsoniano, por exemplo:

  • manter-se ativo;
  • realizar tarefas diárias de uma forma mais simplificada;
  • realizar sessões de fisioterapia;
  • adotar dispositivos de apoio para caminhar;
  • remover obstáculos, como tapetes.

As terapias ocupacionais, assim como uma boa nutrição, também são importantes para tratar o parkinsoniano.

Diferença entre a Síndrome Parkinsoniana e Doença de Parkinson

Você viu que existem muitas semelhanças em relação à Síndrome Parkinsoniana e a Doença de Parkinson, inclusive, a relação entre esses dois problemas está no fato de que a Doença de Parkinson pode causar o Parkinsonismo. Ela é, como dito, o principal fator causador dessa síndrome, mas não é o único.

Sendo assim, as similaridades estão no fato de que a Doença de Parkinson se enquadra no grupo das condições clínicas que desencadeiam sintomas parecidos e que causam a Síndrome Parkinsoniana.

A diferença está no fato que a Doença de Parkinson é o problema de base, enquanto o Parkinsonismo é uma condição gerada por ela também.

É possível fazer a diferenciação da Doença de Parkinson e da Síndrome Parkinsoniana em decorrência de alguns sintomas que costumam ser atípicos no primeiro caso. Assim, a presença deles contribui para o médico identificar com mais precisão o parkinsonismo, eliminando a suspeita de Doença de Parkinson.

São várias as manifestações que fazem essa diferenciação entre os dois problemas, por exemplo:

  • anormalidades nos movimentos oculares, como nistagmo;
  • dificuldade para falar e para deglutir, ambos de forma grave e precoce;
  • alterações no modo de caminhar e nos movimentos dos membros;
  • reflexos bruscos ou anormais;
  • perda de reflexos;
  • quedas frequentes;
  • congelamento da marcha;
  • demência precoce e grave;
  • instabilidade na postura;
  • fenômeno de membro alienígena;
  • alterações sensoriais;
  • disfunções precoces da autonomia;
  • predominância de Parkinsonismo na parte inferior do corpo.

Sendo assim, o Parkinsonismo e a Doença de Parkinson tem uma relação muito estreita devido a um ser causador do outro, mas são problemas diferentes, uma vez que a Síndrome Parkinsoniana pode não ter qualquer associação com a Doença de Parkinson, mas sim com outros quadros clínicos.

Cannabis no tratamento de sintomas de Parkinsonismo

Um fato muito importante e geralmente desconhecido pela maioria das pessoas é a compatibilidade da Cannabis com o organismo humano. Isso acontece devido aos canabinoides, substâncias que são produzidas naturalmente pelo organismo dos mamíferos, o que inclui os seres humanos e que também podem ser encontradas nos vegetais.

Nos mamíferos, os canabinoides são chamados de endocanabinoides ou de canabinoides endógenos, e têm o potencial de ativar os receptores canabinoides, que fazem parte do sistema endocanabinoide do organismo.

Esse sistema tem um importante papel na regulação de diversas operações fisiológicas, como no caso da fome, da temperatura, da memória e da sensibilidade à dor.

Os canabinoides também são encontrados na Cannabis na forma de canabidiol (CBD). Por isso, a planta pode ser utilizada de forma medicinal para o tratamento também da Síndrome Parkinsoniana, inclusive quando provocada pela Doença de Parkinson.

O uso do CBD contribui para promover o alívio de sintomas, como tremores, dificuldade para dormir e a psicose que se manifesta em decorrência da demência causada pela Doença de Parkinson.

Isso acontece devido aos efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e neuroprotetores do canabidiol. Assim, há uma contribuição significativa para tratar os distúrbios do movimento, além de promover sensação de bem-estar e contribuir com a redução dos sintomas não motores.

O canabidiol tem uma ação importante na redução da ansiedade, com isso, a intensidade do tremor é reduzida devido a esse equilíbrio do quadro psicológico. O CBD e também o THC, ou outra substância presente na Cannabis medicinal, têm um grande potencial para recuperação dos neurônios perdidos.

Dessa forma, com seu uso é possível reverter de forma parcial a neurodegeneração, ou pelo menos evitar a progressão da doença favorecendo a condução nervosa dos estímulos. Afinal, em pacientes com Doença de Parkinson os neurônios dos gânglios da base do cérebro são atingidos pela doença.

Com isso, quando o cérebro envia a mensagem para que um membro se movimente, ela acaba sendo perdida no meio do caminho porque há um defeito nesse canal de comunicação, então, há o tremor, já que o impulso do movimento acontece de maneira intermitente.

Utilizando a Cannabis medicinal é possível melhorar essa comunicação e, portanto, minimizar os tremores ao favorecer a continuidade no envio da informação para o movimento dos membros. Além de trazer os benefícios psicológicos com a redução da ansiedade, promovendo sensação maior de bem-estar que vai favorecer ainda mais a redução dos sintomas e trazer mais qualidade de vida.

Como iniciar um tratamento com Cannabis?

É sempre importante ressaltar que existe uma grande diferença entre a Cannabis medicinal e aquela utilizada de forma recreativa. No primeiro caso as substâncias medicinais da planta são extraídas para compor os medicamentos que podem ser utilizados no tratamento da Síndrome Parkinsoniana e de diversos outros quadros clínicos, como a epilepsia, a doença de Alzheimer e a dor crônica.

Portanto, para dar início ao tratamento do Parkinsonismo com a Cannabis é preciso se consultar com um médico prescritor. Esse profissional tem uma especialização na área e a autorização para prescrever medicamentos à base de Cannabis medicinal.

Ele fará uma avaliação do caso para indicar o melhor uso da medicação à base da planta, regulando a dosagem de acordo com aquilo que for necessário para cada paciente. A consulta com o médico prescritor é indispensável para fazer a aquisição do medicamento e também para garantir o seu uso correto, aproveitando apenas os benefícios que pode promover.

A Cannabis pode ser uma parte muito importante do tratamento da Síndrome Parkinsoniana, contribuindo para um alívio significativo dos sintomas e também ajudando a evitar a progressão da doença. Por se tratar de um problema degenerativo, é fundamental buscar a ajuda de um médico preceptor o quanto antes, para garantir mais qualidade de vida para o parkinsoniano.

No Brasil, já existem muitos médicos prescritores de Cannabis. Acesse agora o portal de agendamento de consultas do Cannabis & Saúde e tenha acesso a diversos médicos que podem te ajudar a dar início ao tratamento com Cannabis medicinal.

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Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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Felipe Floresti

Jornalista responsável por contar inspiradoras histórias de médicos prescritores de Cannabis medicinal e pacientes cuja qualidade de vida foi transformada pelas propriedades terapêuticas dos fitocanabinoides.
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Entenda a diferença entre Doença de Parkinson e Parkinsonismo

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