Celebra-se hoje o Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama. A data traz ainda mais a certeza de que nós mulheres temos que nos cuidar em relação ao câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o INCA, este tipo de câncer é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte. E o Ministério da Saúde estima 60 mil casos novos em um ano. No geral, a Sociedade Brasileira de Mastologia estima que cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.
Câncer e o fator psicológico
O estudo “Câncer de mama feminino e psicologia” destaca o fato do impacto psicológico que o diagnóstico traz para a mulher e também para a família de quem terá que passar por uma batalha para vencer a patologia. Experiência própria de quem já viveu um diagnóstico de câncer de mama na família: realmente o diagnóstico assusta e o tratamento pode ser desgastante. Porém a vitória frente à doença é muito possível. Ainda mais quando o diagnóstico acontece precocemente. Taxas indicam cura em mais de 90% dos casos identificados em estágio inicial.
E justamente nas últimas décadas houve um aumento nas taxas de cura deste tipo de câncer. Os especialistas apontam que essa melhora tem a ver com um conhecimento melhor da mulher com seu próprio corpo e com sintomas de câncer.
Toque-se: a prevenção é a melhor arma para garantir a sua saúde
Ainda segundo o Inca, a mamografia de rotina é o método mais eficaz para o diagnóstico do câncer de mama, que possibilita a cura em mais de 90% dos casos em estágio inicial. O que permite a redução de cerca de 30% na mortalidade em mulheres de 40 a 69 anos.
Além disso, é importante que as mulheres tenham uma alimentação saudável, pratiquem exercícios físicos, além de fazer consultas regularmente, autoexame. E se perceber alguma alteração na mama, procurar um médico imediatamente.
De forma geral, a prevenção do câncer de mama envolve:
- Alimentação saudável;
- Exercícios físicos;
- Não fumar;
- Não ingerir bebidas alcóolicas;
- Redução do estresse;
- Mamografia;
- Amamentação.
E a Cannabis pode ser uma aliada para vencer o câncer de mama?
Saiba que sim, a Cannabis pode ser uma aliada na luta contra a doença.
A Cannabis está se consolidando como um aditivo para garantir a qualidade de vida de mulheres que estão passando pelo tratamento quimioterápico para vencer o câncer de mama. Porém, segundo pesquisa liderada pela Dra. Marisa Weiss, diretora médica da Breastcancer, 39% das mulheres entrevistadas ainda não se sentem à vontade para buscar informações sobre o uso da Cannabis.
A questão é delicada, e é exatamente por isso que informações com credibilidade sobre o tema são importantes.
Cannabis pode trazer alívio durante a quimioterapia
Basicamente a Cannabis pode atuar trazendo alívio durante o período da quimioterapia. Acredita-se que é este o principal motivo do crescente uso da Cannabis entre as pacientes: o alívio dos efeitos colaterais do tratamento.
Nos Estados Unidos quase metade dos pacientes de câncer de mama usa Cannabis medicinal. Também de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Breastcancer.org, 42% dos pacientes de câncer de mama nos EUA buscam a Cannabis para alívio dos sintomas, mas 39% sequer consultam os médicos antes de se automedicarem.
Vias de uso da Cannabis
Recentemente o estudo específico sobre oncologia “Routes of administration, reasons for use, and approved indications of medical cannabis in oncology: a scoping review” destacou onze vias de administração de Cannabis medicinal. Óleos e soluções orais foram as mais relatadas. Porém, a pesquisa indicou o uso positivo da Cannabis também em forma de comprimidos, sprays, cremes, supositórios e produtos comestíveis.
Compartilhe sua experiência e busque ajuda
Não tenha vergonha de falar sobre o câncer de mama. Se você foi diagnosticada procure apoio nas redes de mulheres e nas ligas de combate ao câncer de mama no Brasil. Já se você é familiar de alguma mulher que venceu a doença, compartilhe a sua experiência. Atualmente as conexões de apoio e diálogo podem acontecer de maneira virtual e as distâncias físicas ficaram cada vez menores com a tecnologia.