O Dia Mundial da Obesidade e o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, celebrado em 11 de outubro, são importantes campanhas para a conscientização dos profissionais da saúde e da sociedade sobre os riscos da obesidade.
11 de outubro foi a data escolhida para celebrar o Dia Mundial da Obesidade. Essa campanha é organizada por uma das principais organizações que tratam sobre a doença – a IASO (Federação Mundial da Obesidade).
No Brasil, de acordo com números do Ministério da Saúde, mais da metade dos brasileiros está acima do peso, sendo 20% diagnosticados com obesidade.
“É uma doença multifatorial. Vai desde fatores hereditários a ambientais, perpassando por estilo de vida inadequado, ansiedade, sedentarismo, qualidade e quantidade de sono, compulsões, bem como o uso de certos medicamentos, para citar alguns fatores”, alerta a cardiologista e prescritora de Cannabis Dra. Claudinelli Alvarenga Aguilar, pós-graduada em nutrologia.
O número de brasileiros obesos cresceu 67% nos últimos 13 anos.
“Sua prevalência tem aumentado muitíssimo, assim como as consequências”, diz Aguilar.
“Passaram a ser melhor observadas para além do seu impacto sobre a autoestima das pessoas obesas, mas sobremaneira na sua qualidade de vida e nas comorbidades que gera.”
Qual a importância do dia mundial da obesidade?
Atualmente, há uma série de campanhas que visam falar e conscientizar indivíduos e sociedade a respeito de determinadas doenças e condições de saúde.
É o caso por exemplo da campanha Setembro Amarelo, que visa abordar temas relacionados à saúde mental e à prevenção do suicídio.
Há também campanhas que visam melhorar o conhecimento dos pacientes e familiares a respeito de determinadas condições de saúde – um exemplo é o Dia Mundial da Conscientização do Transtorno do Espectro Autista.
Os objetivos principais do Dia Mundial da Obesidade, por sua vez, são no sentido de aumentar o conhecimento que as pessoas têm sobre a doença.
Esse conhecimento não está relacionado apenas aos riscos que um paciente com obesidade passa, mas também de pessoas não obesas que podem ter pensamentos ou ações preconceituosas sem ter noção disso.
O dia mundial da obesidade também visa debater sobre quais devem ser as atitudes de indivíduos, governos e sociedades para trazer melhores condições de vida para pessoas obesas.
Índice de obesidade no Brasil e no mundo
Cientificamente falando, é considerada uma pessoa obesa qualquer indivíduo que apresente IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30.
No entanto, nos estudos do Ministério da Saúde também há a avaliação de pessoas que apresentam algum tipo de excesso de peso na população.
A Pesquisa Nacional de Saúde aponta, por exemplo, que cerca de 60,3% das pessoas adultas que vivem no Brasil têm algum tipo de excesso de peso.
Ao falarmos de obesidade, o número é de 25,9% – ou seja, pelo menos 1 a cada 4 pessoas pode ser considerada obesa.
Esse índice é maior do que a média mundial. De acordo com uma projeção do Atlas Mundial da Obesidade 2022, publicado pela Federação Mundial de Obesidade, cerca de 17,5% da população adulta de todo o planeta estará na condição de obesidade até 2030.
O dia mundial da obesidade infantil
O Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil é celebrado anualmente em 3 de junho.
O principal objetivo desta data, como o próprio nome sugere, consiste em conscientizar a população sobre os cuidados necessários para combater esta doença que afeta milhares de crianças em todo o mundo.
A obesidade infantil é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que em 2025 cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos.
O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo pode chegar a 75 milhões caso nada seja feito.
O papel dos pais na educação alimentar das crianças
Você sabia que os pais têm influência direta nos hábitos das crianças? Pois é.
A forma como os adultos se relacionam com os alimentos refletem na formação do paladar dos pequenos e no jeito que eles comem. Por isso, o papel dos pais na alimentação dos filhos é tão importante.
Os padrões alimentares da infância são determinantes nas demais fases da vida e, para contornar estas situações, os pais podem encontrar algumas alternativas na hora de servir os alimentos às crianças.
Os pais devem criar uma rotina alimentar equilibrada junto aos filhos, incluir vegetais, legumes e frutas nas refeições da família diariamente. Esse é um bom momento para introduzir novos alimentos e criar uma boa relação deles com a hora de comer.
Além disso, o exemplo é a melhor forma de fazer com que as crianças se sintam estimuladas a se alimentarem de forma mais saudável e até mesmo a experimentarem novos alimentos.
Como identificar a obesidade?
Para identificar que uma pessoa está obesa, na maioria das vezes, utiliza-se o IMC, ou índice de massa corpórea, que é um cálculo que analisa o peso que a pessoa apresenta em relação à sua altura, sendo dividido em diferentes graus:
- Peso normal: IMC entre 18.0 a 24.9 kg/m2;
- Sobrepeso: IMC entre 25.0 a 29.9kg/m2;
- Obesidade grau 1: IMC entre 30.0 – 34.9 kg/m2;
- Obesidade grau 2: IMC entre 35.0 – 39.9 kg/m2;
- Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida: IMC igual ou superior a 40 kg/m2.
Além de ser classificada de acordo com o peso, a obesidade também varia de acordo com a localização e distribuição da gordura pelo corpo:
- Obesidade abdominal: A gordura se deposita principalmente no abdômen e na cintura, podendo também se distribuir pelo peito e rosto.
- Obesidade periférica: Este tipo de obesidade é mais comum em mulheres, pois a gordura se localiza mais nas coxas, quadris e nádegas.
- Obesidade homogênea: Neste caso, não há uma predominância da gordura em uma área localizada, pois o excesso de peso está distribuído pelo corpo.
Os riscos da obesidade
A obesidade pode gerar várias consequências ruins ao organismo e estimular o desenvolvimento de outras doenças. Daí a importância do diagnóstico da obesidade.
É comum que pessoas obesas desenvolvam doenças, do tipo diabetes, pressão alta, colesterol elevado, infarto ou artrose dos ossos, além de sintomas como dificuldades para fazer esforços, indisposição e baixa auto-estima.
Quais doenças que a obesidade causa?
Conheça algumas das principais doenças atreladas à obesidade.
- Diabetes tipo 2
Pessoas obesas não produzem níveis regulares de insulina, a escassez de insulina gera o acúmulo de glicose, dando origem à diabetes tipo 2.
- Doenças cardiovasculares
A gordura que se aloja ao redor dos órgãos localizados na cavidade abdominal eleva o risco de entupimento das artérias, impedindo que o coração trabalhe em sua totalidade.
Essa situação aumenta a pressão arterial e pode, até mesmo, provocar infartos e derrames.
- Doenças hepáticas
A obesidade pode causar a esteatose hepática, que é o acúmulo de gordura no fígado.
Como resultado, ela prejudica a função do órgão e pode ocasionar cirrose ou câncer, que necessitam de intervenções mais invasivas, como o transplante.
- Refluxo gastroesofágico
O esfíncter liga o esôfago e o estômago e, quando perde a sua eficácia — o que pode acontecer com indivíduos obesos —, o ácido estomacal acaba retornando pela válvula, causando o refluxo gastroesofágico.
- Apneia obstrutiva do sono
Ao se acumular na parede da traquéia e nos músculos da língua, a gordura dificulta a passagem de ar pelas vias aéreas, o que faz com que a pessoa sofra de apneia obstrutiva do sono.
Quais as formas de tratar a obesidade?
O tratamento inicial da obesidade é por meio de uma alimentação mais saudável e o hábito de praticar atividades físicas. Essas situações fazem que haja um equilíbrio de fontes calóricas no corpo do obeso.
Mas, em muitos casos, a obesidade pode ser tratada utilizando uma série de terapias, que podem incluir desde o apoio psicológico até intervenções cirúrgicas como a bariátrica, que consiste na redução do estômago.
Confira abaixo as principais formas de tratamento para a obesidade.
Intervenção nutricional
O primeiro passo, tanto para tratar, como para prevenir a obesidade, é fazer mudanças na dieta incluindo uma alimentação balanceada e rica em frutas, legumes, verduras, fibras e água, conforme orientação do médico e do nutricionista.
A base do tratamento clínico da obesidade é a mudança de hábitos, tanto os alimentares, quanto os relacionados à prática de exercícios físicos.
Na alimentação, o foco é manter uma dieta balanceada, reorganizar os horários das refeições, além de conscientizar o paciente em relação às escolhas e ao que elas representam em sua vida.
Se tivermos uma alimentação desequilibrada, rica em gorduras saturadas e açúcares, isso vai trazer efeitos negativos para o nosso corpo e, consequentemente, para o sistema endocanabinoide.
Uma outra forma de influenciar o sistema endocanabinoide pela alimentação é consumindo vegetais que produzem moléculas semelhantes aos fitocanabinoides da Cannabis.
A Dra. Patricia recomendou outras plantas que também modulam o SEC no nosso corpo.
“É certo que a cannabis produz mais de 100 canabinoides. No entanto, há outras plantas que também produzem membros desta família química. Eis algumas das mais populares, mas pouco conhecidas no Brasil:
- Trufas: possuem anandamida (se conecta aos receptores CB1, CB2)
- Echinacea: possui alcamida (se conecta ao receptor CB2)
- Maca peruana: possui macamida (se conecta ao receptor CB1)
- Kava: possui yangonina (se conecta ao receptor CB1)
- Malagueta: possui capsaicina (TRPV1, receptor associado à neuroproteção)
- Pimenta preta: possui piperina (TRPV1)
- Gengibre: possui gingerol e zingerona (TRPV1)
- Cacau: possui N-oleoletanolamina e N-linoleoiletanolamina (inibe a FAAH, enzima que deteriora a anandamida)”
Farmacoterapia
A medicação não age de forma isolada, mas é um componente importante de um plano global e está indicada quando os pacientes encontram-se motivados, mas têm dificuldade de seguir e aderir à dieta.
Existem, atualmente, cinco medicamentos registrados para tratamento de obesidade no Brasil: anfepramona, femproporex, mazindol, sibutramina e orlistat.
Alguns apresentam efeitos colaterais e outros não têm um resultado satisfatório, e nunca devem ser impostos, mas discutidos, sempre avaliando riscos e benefícios da perda de peso.
Cirurgia para perda de peso
A cirurgia bariátrica tem sido cada vez mais utilizada no tratamento da obesidade e doenças associadas.
O procedimento consiste, na maioria das vezes, na redução do tamanho do estômago e no desvio do trânsito intestinal, podendo ser feita a partir das seguintes técnicas: banda gástrica, bypass gástrico, derivação biliopancreática e gastrectomia vertical.
Tratamento combinado pós-cirúrgico
Quando o tratamento cirúrgico é indicado, outros cuidados, referentes à mudança na alimentação e à prática de exercícios físicos devem ser associados para o bom resultado da cirurgia.
Pois, apenas a cirurgia não será responsável pela perda de peso do paciente, e sim um conjunto de medidas associadas.
Modificação de estilo de vida
O exercício regular é uma parte importante de um estilo de vida para manter um peso saudável a longo prazo.
Uma dieta com alimentos saudáveis combinada à prática de atividade física ajuda a queimar calorias e a evitar mais ganho de peso.
Fazer exercícios também promove outras vantagens, como a redução na gordura abdominal, melhor controle do açúcar no sangue, melhora dos níveis de pressão arterial e redução dos riscos de doenças cardiovasculares.
Cannabis medicinal na luta contra a obesidade
Entretanto, em muitas pessoas, só isso não basta. É necessário buscar ajuda com um profissional.
Nesse contexto, os fitocanabinoides podem ser ótimos aliados. “A Cannabis Medicinal como toda sua gama de compostos atua sobre o sistema endocanabinoide, regulando-o de formas diferentes, com impactos distintos no sistema nervoso central”, explica Aguilar.
“A modulação dos neurotransmissores via receptores canabinoides (CB) regulam a termogênese (capacidade metabólica de gerar energia pela queima de calorias), o processo inflamatório, o sono, a ansiedade, o tecido adiposo e o apetite. Beneficiam tanto quadros de anorexia quanto de compulsão alimentar, contribuindo fortemente para o controle da obesidade.”
Em uma live, ao longo de uma hora, o médico Dr. Manuel Antônio Lindo esclareceu dúvidas sobre os tratamentos com Cannabis por pessoas que possuem os mais variados distúrbios hormonais, como obesidade, diabetes, problemas com a tireoide, entre outras condições.
Segundo ele, além de poder causar ganho de peso, o hipotireoidismo também causa outros sintomas que podem levar a pessoa a suspeitar dessa alteração na tireoide, como dor de cabeça frequente, cansaço fácil, dificuldades de concentração, queda de cabelo e unhas frágeis.
O médico também explicou sobre quais produtos de Cannabis tem apresentado melhores resultados. Segundo ele, os óleos chamados full spectrum, que são integrais, feitos com todos os componentes da planta, tem uma resposta melhor.
Resultados do tratamento com Cannabis
Alguns estudos científicos demostraram os efeitos positivos no controle do peso. Detectaram um estímulo na diferenciação do tecido adiposo, o que gera um maior poder de queima de gordura, melhor utilização da glicose e redução da resistência à insulina, muito comum nos obesos.
“Evidências da literatura médica tem apontado para a utilização dos receptores endocanabinoides como ferramentas terapêuticas auxiliares no tratamento da obesidade por atuar em diferentes pilares que estão na gênese dos distúrbios alimentares e do ganho de gordura corporal.”
Apesar de não lidar especificamente com as questões do emagrecimento, Claudinelli Aguilar lida diariamente, em sua prática de consultório, com casos de Alzheimer, Parkinson, Depressão, Fibromialgia e dores crônicas, muitas vezes decorrentes de neuropatia em pacientes diabéticos. Todos tratados com Cannabis medicinal.
“Neles observo nitidamente a redução da ansiedade, melhoria dos distúrbios do sono, ganhos na qualidade de vida e na redução do peso corporal, ainda que não fosse esse o objetivo principal”, conta a médica. “A obesidade vem atrelada a múltiplas causas. Muitas vezes, mitigando alguns fatores que a desencadeiam, observamos resultados surpreendentes.”
Na série especial feita em nosso perfil do Instagram: “Cannabis nas ruas, o povo quer saber!”, o Antônio de Brasília perguntou se a Cannabis é indicada para emagrecer ou não.
Você também ficou curioso? O Dr. Marcos Pereira responde que a Cannabis pode sim ser usada no emagrecimento!
Entre os processos relacionados ao Sistema Endocanabinoide, está a regulação do apetite. Ao contrário do que diz o senso comum, os fitocanabinoides, utilizados na proporção certa, podem ajudar a reduzir o apetite.
O canabidiol também demonstrou transformar o tipo de gordura associada à obesidade e diabetes, em gorduras benéficas para o corpo.
Além de, efetivamente, atuar na queima de calorias, acelerando o metabolismo e intensificando o processo de produção de calor pelo corpo.
O que pode ser feito para evitar a obesidade?
Existem alguns hábitos e estratégias que podem ser adotados no seu dia-a-dia para evitar a obesidade e outras doenças que ela pode causar.
Criar hábitos alimentares saudáveis
Quando falamos de hábitos alimentares saudáveis, ninguém está falando de sermos “fit” o tempo todo ou comer apenas salada e frango.
O que importa, na verdade, é conseguir realizar o planejamento alimentar de forma tranquila, equilibrada e com os nutrientes certos em cada refeição.
Um exemplo disso são os pratos de almoço, que devem estar sempre coloridos (o que denota diferentes tipos de vitaminas e nutrientes).
Além disso, é muito importante que os pratos variem durante a semana – isso faz com que o ato de comer fique ainda mais prazeroso, pois a cada dia você está experimentando sabores diferentes na sua rotina.
Praticar exercícios físicos regularmente
Outro ponto importante na manutenção da saúde e da qualidade de vida de qualquer pessoa são os exercícios físicos.
Com a prática regular de atividade física, pode-se queimar calorias e colocar boa parte dos membros, órgãos e sistemas do corpo humano para trabalharem.
Assim, além de haver uma melhora no metabolismo, também ganha-se em outros aspectos como o condicionamento físico e a saúde mental.
Um exemplo disso foi citado por um estudo da Universidade Federal Fluminense, que aponta que a prática de atividade física regular é um tratamento complementar para casos de depressão e de ansiedade, reduzindo os efeitos dessas doenças na vida das pessoas.
Educar e estimular as crianças
A melhor chave para evitar uma criança que se tornará um obeso é através da educação alimentar desde os seus primeiros passos.
Mais uma vez, o que se diz por “educação alimentar” não é proibir ou restringir determinados alimentos, mas mostrar para a criança que tudo deve ser consumido com equilíbrio.
Nos primeiros anos, após o fim da fase do aleitamento materno, é importante que a criança esteja em contato com os mais variados tipos de sabores e cores em suas refeições.
Como você sabe, crianças adoram coisas que sejam coloridas e que tenham formatos que elas já conhecem.
Essa é a chance dos pais fazerem a primeira parte da educação alimentar dos filhos, incluindo vegetais que sejam chamativos e ao mesmo tempo, preparando-os de forma saborosa.
Quando ela estiver um pouco mais crescidinha, você pode incluí-la nas refeições de forma ainda mais participativa.
Ao preparar um sanduíche, por exemplo, permita à ela que faça algumas escolhas sobre quais ingredientes colocar dentro do pão.
Se os ingredientes disponíveis forem bem selecionados, com produtos saudáveis, a criança escolherá aqueles que mais lhe agradam e ainda assim estará sendo saudável.
Além disso, é muito importante explicar às crianças sobre as bebidas durante as refeições.
Elas ajudam em boa parte dos processos e tornam a refeição ainda mais saborosa, mas devem ser consumidas com moderação, sobretudo quando se tratarem de bebidas açucaradas.
Refrigerantes e sucos industrializados devem ser evitados, pois além das altas concentrações de açúcar, também contém corantes, aromatizantes e conservantes artificiais que trazem malefícios à saúde.
Opte sempre pelos sucos naturais ou de polpa. Uma criança ainda está com seu corpo em desenvolvimento e por isso, deve comer e beber em quantidades que estejam de acordo com o seu tamanho.
Como falar sobre o dia mundial da obesidade com crianças e adultos?
Em primeiro lugar, deve-se evitar palavras específicas como “obesos” e “obesos mórbidos” pois essas palavras são percebidas negativamente, embora comumente usadas por profissionais de saúde.
Em vez disso, é mais recomendado o uso de expressões como “que tem (sofre) (ou convive) com a obesidade”.
Essa é uma forma de colocar a pessoa antes da condição de saúde e de reconhecer que ninguém deve ser definido pelo peso.
De forma geral, nossa sociedade é gordofóbica, ou seja, tem medo e despreza a gordura, seja nos corpos ou na comida e buscando ter corpos cada vez mais magros.
Portanto, todos nós devemos e podemos fazer algo para evitar a discriminação das pessoas que têm obesidade.
Ao contrário do que muitos pensam, culpa e vergonha não motivam ninguém. Coloque-se no lugar do outro e evite comentários carregados de julgamentos sobre aqueles que sofrem com a obesidade..
Conclusão sobre o dia mundial da obesidade
A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica.
Pois as causas da obesidade podem ter diversas origens, desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura.
Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente.