É comum existir relatos de dentistas que tiveram suas receitas recusadas na farmácia pelo farmacêutico, alegando que “o dentista não pode prescrever esse ou aquele medicamento”, principalmente os de controle.
Isso às vezes devido à falta de conhecimento do profissional farmacêutico sobre os medicamentos que, embora não sejam comumente prescritos por cirurgiões-dentistas, possuem indicação em situações especiais.
Para fundamentar a legitimidade da prescrição, é importante analisarmos o respaldo legal.
A prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista é regulamentada pela Lei 5.081, de 24 de agosto de 1966, que estabelece, no artigo 6, item I: “que o profissional deve praticar todos os atos pertinentes à Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação”
No Item II, o artigo diz: “compete aos Cirurgiões-Dentistas prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas na Odontologia“.
Para entender melhor o que envolve a prescrição de antidepressivos e quais alternativas podem ser usadas caso o dentista não queira prescrever esta classe de medicamentos, continue lendo.
A seguir, aprenderemos sobre:
- Dentista pode prescrever antidepressivo nos tratamentos?
- Quais condições de saúde exigem a prescrição de antidepressivos?
- Considerações importantes para o dentista ao prescrever antidepressivos
- Principais antidepressivos utilizados na prática odontológica
- Implicações associadas ao uso de antidepressivos na odontologia
- Odontologia Canabinoide: Cannabis nos tratamentos da odontologia
Dentista pode prescrever antidepressivo nos tratamentos?
O uso dos antidepressivos no tratamento de enfermidades relacionadas à odontologia tem mostrado eficácia, tornando-se cada vez mais frequente.
De acordo com as orientações do Conselho Federal de Odontologia (CFO), os cirurgiões-dentistas podem prescrever qualquer categoria de medicamentos, desde que haja embasamento comprovado em Odontologia.
De acordo com o que está estabelecido na Portaria SVS/MS nº. 344/98, o cirurgião-dentista está autorizado a prescrever apenas substâncias e medicamentos classificados como de controle especial para uso odontológico (conforme disposto nos artigos 38 e 55, § 1º).
Portanto, a portaria permite que os dentistas façam prescrições tanto na Notificação de Receita A (amarela) e B (azul) como na Receita de Controle Especial.
É importante destacar que não há uma lista específica do que pode ou não ser prescrito, mas sim o propósito para o qual o medicamento é destinado.
Dessa forma, não é justificável que um cirurgião-dentista prescreva, por exemplo, tratamentos para obesidade (anorexígenos), anabolizantes, medicamentos para déficit de atenção com hiperatividade, depressão ou epilepsia.
Por isso, a prescrição de antidepressivos por dentistas não é comum e pode ser considerada fora do escopo de sua prática.
Isso porque esses medicamentos são tipicamente usados para tratar condições de saúde mental diagnosticadas por um profissional de saúde mental.
Mesmo assim, existem situações em que um dentista pode considerar o uso de antidepressivos.
Por exemplo, alguns antidepressivos têm propriedades analgésicas e podem ser usados para aliviar a dor crônica na mandíbula ou na face.
Além disso, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e a ansiedade relacionada a procedimentos dentários podem, às vezes, ser gerenciados com o uso de antidepressivos.
No entanto, em todos esses casos, a prescrição deveria ser feita em estreita colaboração com outros profissionais de saúde, incluindo psiquiatras e médicos de clínica geral.
Quais condições de saúde exigem a prescrição de antidepressivos?
Os antidepressivos são medicamentos usados para tratar várias condições de saúde, mais comumente transtornos de saúde mental.
A depressão maior é a condição mais conhecida tratada com antidepressivos.
Este é um transtorno de humor que causa persistente sensação de tristeza e perda de interesse, afetando significativamente o funcionamento diário de uma pessoa.
Os antidepressivos também podem ser prescritos para condições como:
- transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
- todas as formas de transtornos depressivos;
- síndrome do pânico;
- transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
- transtorno do estresse pós-traumático (TEPT);
- distúrbios alimentares como a bulimia nervosa;
- certos tipos de dor crônica.
A fibromialgia, uma condição caracterizada por dor crônica e sensibilidade generalizada, também pode ser tratada com certos tipos de antidepressivos, assim como a dor neuropática, um tipo de dor que resulta de danos aos nervos.
Em alguns casos, os antidepressivos também podem ser usados para ajudar a gerenciar os sintomas de condições como a síndrome do intestino irritável (SII).
No contexto odontológico, a prescrição de antidepressivos pode ocorrer em resposta às seguintes condições:
- Tratamento da Disfunção Temporomandibular (DTM): Quando a dor está associada a distúrbios emocionais como ansiedade e depressão, o uso de antidepressivos pode ser uma opção para ajudar a controlar a dor e melhorar o bem-estar geral do paciente.
- Dor Orofacial Crônica: Pacientes que sofrem de dor orofacial crônica podem se beneficiar do uso de antidepressivos como parte de um tratamento multidisciplinar para controlar a dor e melhorar a qualidade de vida.
- Ansiedade e Fobia de Dentista: Os medicamentos podem ajudar a reduzir a ansiedade, tornando as visitas ao dentista mais toleráveis e facilitando a realização de tratamentos necessários.
- Transtornos do Sono: Em alguns casos, pacientes que apresentam dificuldades no sono, como insônia, podem se beneficiar de antidepressivos que também possuem propriedades sedativas para melhorar a qualidade do sono.
Considerações importantes para o dentista ao prescrever antidepressivos
Hoje em dia, profissionais da odontologia estão mais envolvidos na prescrição de antidepressivos.
No entanto, essa prática requer atenção cuidadosa e considerações específicas para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
Vejamos abaixo o que isso envolve:
1. Avaliação do estado de saúde emocional do paciente
Antes de prescrever antidepressivos, é preciso que o dentista avalie adequadamente o estado de saúde emocional do paciente.
A identificação de sintomas de depressão, ansiedade ou outros distúrbios mentais é importante para estabelecer um diagnóstico preciso e oferecer um tratamento adequado.
Para isso, o dentista deve conduzir uma entrevista detalhada com o paciente, buscando compreender seus sintomas, história emocional e fatores desencadeantes.
Essa avaliação inicial permitirá que o dentista tome decisões informadas sobre o tratamento antidepressivo.
2. Histórico médico completo
Outra consideração vital é a obtenção de um histórico médico completo do paciente.
Informações sobre doenças pré-existentes, alergias a medicamentos e tratamentos anteriores são essenciais para evitar possíveis interações medicamentosas e efeitos adversos.
Alguns antidepressivos podem ter contraindicações em certas condições médicas.
Portanto, uma análise minuciosa do histórico médico ajudará o dentista a selecionar a opção mais segura e apropriada.
3. Identificação de interações medicamentosas
É crucial que o dentista esteja ciente das possíveis interações medicamentosas entre os antidepressivos e outros medicamentos que o paciente possa estar tomando.
Certos antidepressivos podem potencializar ou diminuir os efeitos de outros fármacos, resultando em complicações de saúde.
Um conhecimento aprofundado sobre essas interações possibilitará ao dentista evitar combinações de medicamentos que possam ser prejudiciais ao paciente.
4. Escolha do antidepressivo adequado
Ao prescrever antidepressivos, o dentista deve considerar cuidadosamente o perfil do paciente e escolher o medicamento mais adequado para suas necessidades individuais.
Existem diferentes classes de antidepressivos usadas em diferentes contextos.
O dentista deve avaliar as características específicas do paciente, a gravidade dos sintomas e quaisquer condições médicas concomitantes para fazer uma escolha informada.
Entre as classes de antidepressivos a serem usadas no contexto odontológico, podemos citar:
- Antidepressivos Tricíclicos (ADT) – os mais comuns dentro da odontologia, prescritos em casos de dor crônica;
- Inibidores da monoaminoxidase (IMAO);
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).
5. Acompanhamento contínuo
Após a prescrição dos antidepressivos, o acompanhamento contínuo do paciente é fundamental para avaliar a resposta ao tratamento e quaisquer efeitos colaterais.
O dentista deve agendar consultas de acompanhamento regulares para monitorar o progresso do paciente e fazer ajustes na dose ou medicação, se necessário.
Tal acompanhamento permite que o dentista identifique possíveis sinais de melhora ou piora do estado emocional do paciente, o que leva a uma abordagem personalizada para o tratamento a longo prazo.
6. Orientações sobre o uso adequado
Durante a prescrição de antidepressivos, o dentista deve fornecer orientações detalhadas sobre o uso adequado da medicação ao paciente.
Para isso, explicar a posologia, horários de administração, possíveis efeitos colaterais e a duração do tratamento são algumas das instruções a serem dadas.
O dentista também deve enfatizar a importância de seguir exatamente as recomendações, evitando esquecimentos ou ajustes na dosagem sem orientação profissional.
É fundamental que o paciente compreenda a relevância do tratamento contínuo e que não interrompa a medicação abruptamente, a menos que seja orientado a fazê-lo pelo dentista ou médico responsável.
Principais antidepressivos utilizados na prática odontológica
Já mencionamos anteriormente alguns exemplos de antidepressivos que podem ser utilizados no contexto odontológico.
No entanto, há muitas outras classes de antidepressivos que também podem beneficiar os pacientes em certas situações:
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS)
Essa classe de antidepressivos é comumente prescrita devido à sua eficácia e menor incidência de efeitos colaterais em comparação com outros grupos.
Exemplos de ISRS incluem fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e escitalopram.
Eles atuam aumentando os níveis de serotonina no cérebro, melhorando o humor e ajudando no tratamento da depressão, ansiedade e outros distúrbios emocionais.
Inibidores da Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (IRSN)
Medicamentos como venlafaxina e duloxetina pertencem a essa classe.
Eles também aumentam os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro, o que pode ser benéfico no tratamento de certos tipos de depressão e ansiedade.
Antidepressivos Tricíclicos (ATC)
Embora menos prescritos atualmente devido a uma maior incidência de efeitos colaterais, esses medicamentos ainda podem ser usados em situações específicas na odontologia.
Exemplos de ATC incluem amitriptilina, imipramina e nortriptilina.
Eles também atuam aumentando a disponibilidade de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina.
Inibidores da Monoamina Oxidase (IMAO)
Esta classe de antidepressivos, como a selegilina, não é tão comumente prescrita devido a restrições dietéticas e potencial de interações medicamentosas.
Os IMAOs podem ser indicados em casos específicos de depressão resistente a outras formas de tratamento.
Outros Antidepressivos Atípicos
Existem também outros antidepressivos atípicos, como bupropiona, mirtazapina e trazodona, que têm mecanismos de ação diferentes dos grupos mencionados acima.
Eles podem ser prescritos em situações específicas, dependendo da condição do paciente e dos sintomas apresentados.
Implicações associadas ao uso de antidepressivos na Odontologia
O uso de antidepressivos na prática odontológica é uma realidade cada vez mais comum, considerando a importância da saúde emocional do paciente no contexto dos cuidados dentários.
Nesse contexto, os antidepressivos surgem como uma ferramenta para auxiliar no controle de transtornos mentais que podem surgir das doenças orais.
Assim, pode promover uma abordagem mais abrangente no atendimento odontológico.
No entanto, certas implicações podem tornar o uso destes medicamentos um verdadeiro desafio.
Veja abaixo quais são estas implicações:
Efeitos colaterais na saúde bucal
Os efeitos colaterais dos antidepressivos na saúde bucal podem apresentar desafios adicionais para os profissionais odontológicos.
Dentre os efeitos comuns, a xerostomia (boca seca) se destaca, pois pode aumentar o risco de cáries, infecções e outros problemas orais.
A diminuição do fluxo salivar também pode interferir na lubrificação e proteção dos tecidos bucais, tornando o paciente mais suscetível a irritações e lesões.
Alguns antidepressivos também podem causar bruxismo (ranger de dentes) ao comprometer o sistema nervoso e aumentar a ansiedade.
Isso pode levar a desgaste dental e disfunção temporomandibular.
Interferência com anestesia
A interação entre os antidepressivos e a anestesia local é uma consideração importante na prática odontológica.
Certos antidepressivos podem alterar o metabolismo dos anestésicos locais, resultando em uma menor eficácia da anestesia ou prolongando seu efeito.
Isso representa um desafio aos procedimentos odontológicos.
Por exemplo, se o antidepressivo em questão diminuir a eficácia da anestesia, pode causar desconforto ao paciente e até mesmo exigir a administração de doses adicionais de anestésicos para alcançar a sedação adequada.
Portanto, o dentista deve estar ciente do uso desses medicamentos pelos pacientes e ajustar o planejamento do tratamento conforme necessário.
Ansiedade do paciente
Embora os antidepressivos sejam frequentemente prescritos para tratar a ansiedade, nem sempre eles são capazes de eliminar completamente o medo e o nervosismo associados ao tratamento odontológico.
É essencial que o dentista seja sensível aos níveis de ansiedade do paciente e adote medidas adicionais para proporcionar um ambiente acolhedor e tranquilo.
Técnicas de distração, comunicação efetiva e uso de medidas ansiolíticas complementares podem ser úteis para melhorar a experiência do paciente durante os procedimentos.
Alterações no padrão alimentar
Alguns antidepressivos podem causar alterações no apetite do paciente, levando ao aumento ou diminuição do peso corporal.
Essas mudanças no padrão alimentar podem afetar a saúde bucal, aumentando o risco de cáries e problemas periodontais devido ao aumento do consumo de alimentos açucarados ou à falta de nutrientes essenciais.
Reações alérgicas
Embora raras, as reações alérgicas aos antidepressivos são uma preocupação relevante para os profissionais odontológicos.
Sinais de reações alérgicas, como erupções cutâneas, coceira, inchaço facial e dificuldade respiratória podem surgir.
Caso ocorram reações alérgicas durante o tratamento odontológico, medidas de emergência devem ser tomadas prontamente para garantir a segurança do paciente.
Odontologia Canabinoide: Cannabis nos tratamentos da Odontologia
A Cannabis, que contém compostos como THC e CBD, pode ser uma substituição apropriada ou um complemento dos antidepressivos na Odontologia.
Isso porque a planta possui propriedades ansiolíticas e possíveis efeitos antidepressivos.
Seu uso para esta finalidade é embasado por evidências científicas.
O estudo Antidepressant and Anxiolytic Effects of Medicinal Cannabis Use in an Observational Trial confirma isso.
De acordo com este estudo, o uso de Cannabis medicinal foi associado a menor depressão autorreferida.
Participantes que usaram a Cannabis durante o período de acompanhamento neste estudo tiveram uma diminuição significativa da ansiedade e dos sintomas depressivos.
Os usuários de Cannabis medicinal também relataram sono melhor, maior qualidade de vida e menos dor.
Além disso, a segurança bem estabelecida associada ao uso da planta, especialmente do canabidiol, faz da Cannabis uma alternativa mais segura em relação aos antidepressivos tradicionais.
No entanto, o uso da Cannabis na Odontologia não se restringe aos seus efeitos positivos na saúde mental.
Outras das condições odontológicas que têm sido exploradas em relação ao uso da Cannabis incluem:
- Dor Orofacial Crônica: A Cannabis possui suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, e pode ser potencialmente útil para o alívio da dor associada a condições como disfunção temporomandibular (DTM) e dores crônicas na face.
- Ansiedade: Por suas propriedades ansiolíticas, a Cannabis pode ser considerada como uma opção para auxiliar pacientes que sofrem de ansiedade ou fobia em relação aos tratamentos odontológicos.
- Inflamação e Doenças Periodontais: Certos compostos presentes na Cannabis podem ter propriedades anti-inflamatórias, o que poderia ser benéfico para reduzir a inflamação associada a doenças periodontais e retardar a perda óssea:
O uso da Cannabis na odontologia é legalizado?
A legislação está revolucionando a forma como a Cannabis é tratada na área da saúde.
Pesquisas promissoras sobre os benefícios medicinais da planta e o crescente reconhecimento de suas aplicações terapêuticas estão impulsionando mudanças nas regulamentações.
Nesse contexto, a Odontologia é uma das áreas que se beneficia dessa nova abordagem.
Profissionais odontológicos agora têm o direito de prescrever Cannabis para determinadas condições relacionadas à saúde bucal, abrindo um novo horizonte de tratamento para pacientes.
Agora, a prescrição de Cannabis medicinal contempla não apenas profissionais médicos de todas as especialidades, como também profissionais odontológicos.
Os dentistas que possuem CFO ativo podem, sim, fazer a prescrição de Cannabis de forma legal, levando em conta a condição de seus pacientes.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis nos tratamentos odontológicos?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as doenças bucais, incluindo a dor de dente, afetam quase metade da população mundial.
Alguns estudos indicam que Canabidiol (CBD) e Cannabigerol (CBG), produtos químicos encontrados na Cannabis sativa, têm propriedades analgésicas que podem ajudar a aliviar dores de dente associadas à cáries e dor após extrações dentárias.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, afirmam que crianças e adultos são altamente suscetíveis à cárie dentária, apesar de medidas de prevenção, como fluoretação da água e educação em saúde bucal.
Pesquisadores descobriram recentemente que vários produtos químicos derivados da Cannabis sativa podem ser úteis no tratamento e prevenção de cavidades devido às suas propriedades antibacterianas.
A inibição de bactérias da placa dentária sem flúor ou produtos à base de álcool, como enxaguatórios bucais, é vista como uma vantagem por alguns para o uso de Cannabis.
Um destes estudos é o Cannabinoids infused mouthwash products are as effective as chlorhexidine on inhibition of total-culturable bacterial content in dental plaque samples.
O estudo testou dois produtos de enxaguatório bucal com infusão de canabinoides contendo canabidiol (CBD) e canabicerol (CBG) contra bactérias de placa dentária coletadas de 72 adultos.
Para comparar a eficácia dos canabinoides, os pesquisadores incluíram dois produtos mais comumente disponíveis sem receita médica para representar produtos de enxaguatórios bucais disponíveis.
Ao final do estudo, os produtos de enxaguatório bucal infundidos com canabinóides mostraram a eficácia bactericida semelhante à da clorexidina 0,2%.
Como ser um dentista prescritor de Cannabis medicinal nos tratamentos odontológicos?
Para se tornar um dentista prescritor de Cannabis medicinal nos tratamentos odontológicos, é importante buscar conhecimento especializado sobre o tema e seguir as regulamentações legais específicas em sua jurisdição.
Inicialmente, o profissional pode buscar informações atualizadas através de fontes confiáveis. Dessa forma, estará fundamentando sua prática em evidências sólidas.
Uma excelente fonte de informações é o e-book “Cannabis na Odontologia”, disponível no Portal Cannabis & Saúde.
Ao acessá-lo, o dentista terá acesso a insights valiosos sobre as aplicações terapêuticas da Cannabis na área odontológica, o que contribuirá para o embasamento adequado de suas decisões.
Clique aqui para baixar o e-book!
Após adquirir o conhecimento necessário, o próximo passo é se cadastrar como um profissional prescritor no site, utilizando a aba “Cadastro para Dentistas”.
Ao se tornar um dentista prescritor de Cannabis, o profissional estará aprimorando sua área de atuação.
Com base no conhecimento adquirido e a autorização para prescrever Cannabis, ele poderá oferecer opções terapêuticas mais abrangentes e inovadoras para seus pacientes.
Essa abordagem mais completa e personalizada refletirá diretamente na qualidade do cuidado oferecido aos pacientes.
Com a busca contínua por conhecimento e o cumprimento das regulamentações, o dentista se posicionará na vanguarda da Odontologia moderna, fornecendo tratamentos inovadores e seguros para seus pacientes.
Clique aqui e faça parte do nosso time de dentistas prescritores!
Conclusão
A prescrição de antidepressivos por dentistas para pacientes deve ser realizada com cuidado e discernimento, levando em consideração a avaliação criteriosa do estado de saúde emocional do paciente.
Embora seja uma prática permitida em algumas jurisdições, é importante que o dentista tenha a devida formação e conhecimento sobre o uso desses medicamentos, garantindo assim um tratamento seguro e eficaz.
Entretanto, é importante considerar que a Cannabis pode ser uma opção promissora e até mesmo uma melhor alternativa para o tratamento de determinadas condições emocionais.
Ao optar pela prescrição de Cannabis medicinal, o dentista deve seguir as regulamentações locais e buscar informações atualizadas sobre o uso terapêutico da planta.
É fundamental promover um diálogo aberto com o paciente, informando-o sobre os possíveis benefícios e efeitos colaterais da terapia com Cannabis, além de respeitar sua autonomia e direito à escolha.