Ao abordar o CBD e outros produtos derivados da Cannabis, é inevitável mencionar o delta-9-THC em algum momento.
O THC é uma substância canabinoide presente nas plantas de Cannabis. Dentro do amplo espectro de canabinoides, cada um possui propriedades distintas.
Para revelar os segredos desta substância, este artigo vai analisar mais detalhadamente o delta-9-THC.
Ao compreender o que o delta-9-THC representa e como ele pode ser benéfico para nossa saúde, podemos iniciar nossa jornada em direção à cura de diversas doenças.
Continue lendo para aprender sobre:
- O que é delta-9-THC?
- Potenciais usos medicinais e terapêuticos do delta-9-THC
- O delta-9-THC pode causar dependência?
- Métodos de consumo de produtos com delta-9-THC
- Questões legais e regulatórias em torno do delta-9-THC
- Considerações de segurança ao usar produtos com delta-9-THC
- Onde encontrar médicos que prescrevem a Cannabis para fins medicinais no Brasil?
O que é delta-9-THC?
O THC também é conhecido pelo nome científico delta-9-tetrahidrocanabinol, ou delta-9 para simplificar.
Algumas pessoas preferem chamá-lo simplesmente de “THC”, mas ambos os termos se referem ao mesmo composto.
O delta-9-THC é apenas um dos 400 compostos e substâncias ativas derivados de plantas da Cannabis.
Este canabinoide foi inicialmente identificado e isolado por Raphael Mechoulam, um químico búlgaro-israelense, em 1964, em Israel.
Foi descoberto que o THC se forma a partir do THCA quando exposto ao calor, luz ou tempo, passando por uma reação química conhecida como descarboxilação, assim como outros canabinoides.
Para entender ainda mais, o THCA tem sua origem no ácido canabigerólico (CBGA), muitas vezes chamado de “mãe de todos os canabinoides”.
O THC é especialmente reconhecido por aqueles que utilizam regularmente a Cannabis recreativa, mas vem sendo amplamente empregado na medicina graças às diversas propriedades medicinais que possui.
Semelhante à capacidade dos cientistas de isolar o CBD da planta de cânhamo, eles também podem isolar o delta-9-THC da planta da Cannabis.
O delta-9-THC desperta grande interesse por parte dos pesquisadores médicos, devido à sua notável capacidade de aliviar a dor, espasmos musculares, náuseas e vômitos, depresão, entre outros benefícios.
Qual é a diferença entre delta-8-THC e o delta-9-THC?
Nos lugares onde o uso recreativo ou medicinal da maconha é legal, os dispensários de Cannabis disponibilizam uma vasta seleção de produtos contendo delta-9-tetrahidrocanabinol (delta-9-THC).
Adicionalmente, o delta-8-tetrahidrocanabinol (delta-8-THC) — um composto de Cannabis menos potente, mas com efeitos psicoativos semelhantes ao delta-9 THC — também chama a atenção.
Ambos o delta-8-THC e o delta-9-THC têm origem na planta de Cannabis sativa, que naturalmente produz mais de 100 canabinoides ou componentes ativos.
No entanto, embora a planta contenha quantidades significativas de delta-9 THC, o delta-8 THC é encontrado em proporções menores, sendo um canabinoide menos prevalente.
Tanto o delta-8 THC quanto o delta-9 THC podem produzir efeitos psicoativos, dependendo da dose e outros fatores.
No entanto, como a Cannabis sativa contém apenas uma pequena quantidade de delta-8 THC, ele é geralmente fabricado de forma sintética a partir do cânhamo.
Os efeitos psicoativos do delta-9-THC
Substâncias psicoativas são aquelas que podem causar alterações em nosso humor e percepção, nem sempre de forma negativa.
Os efeitos psicoativos do delta-9-THC estão ligados à sua interação com os receptores canabinoides que estão no cérebro e sistema nervoso central.
O delta-9-THC age de forma semelhante aos canabinoides naturais chamados endocanabinoides, produzidos pelo nosso próprio organismo.
Ao agir nos mesmos receptores celulares que os endocanabinoides, o delta-9-THC afeta as mesmas funções cerebrais que eles.
Assim, pode regular o apetite, aprendizado, memória, ansiedade, depressão, dor, sono, humor, temperatura corporal e respostas imunológicas.
Potenciais usos medicinais e terapêuticos do delta-9-THC
O delta-9-THC possui diversas aplicações médicas e é amplamente utilizado no tratamento de condições de saúde.
Apesar de ter sido utilizado com propósitos médicos ao longo de muitos anos, é imprescindível que seu uso seja abordado com cautela e sob a supervisão de um profissional de saúde.
Evidências mostraram que a Cannabis pode ser benéfica para melhorar a qualidade do sono e no tratamento da fibromialgia, uma condição caracterizada por fadiga e dor generalizada.
De fato, uma combinação de delta-9-THC e CBD tem sido utilizada no tratamento de rigidez muscular e espasmos associados à esclerose múltipla.
Um medicamento, conhecido como Sativex, foi aprovado em muitos países para este propósito.
Além destas, aqui estão outras das principais aplicações do delta-9-THC para fins medicinais:
Tratamento de náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia
Um dos primeiros usos documentados do delta-9-THC foi para o tratamento das náuseas e vômitos causados pela quimioterapia.
O delta-9-THC demonstrou ser tão eficaz, ou até mais eficaz, do que os antieméticos convencionais no combate às náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia.
Essa eficácia o tornou uma opção atrativa para pacientes com câncer submetidos a tratamentos de quimioterapia em busca de alívio desse sintoma debilitante.
No entanto, enfatiza-se a importância de consultar um profissional de saúde antes de utilizar o delta-9-THC no tratamento das náuseas induzidas pela quimioterapia, uma vez que pode haver interações com outros medicamentos ou ocorrência de efeitos colaterais.
O potencial desse composto para aliviar esse sintoma angustiante tem sido um fator determinante no crescente interesse da Medicina pela Cannabis.
Gestão da dor crônica
Indivíduos que enfrentam dor crônica podem descobrir alívio por meio do delta-9-THC, visto que tem se revelado benéfico no tratamento da dor crônica associada à neuropatia central, fibromialgia e dor crônica não relacionada ao câncer.
De acordo com o estudo Medicinal Cannabis for Treatment of Chronic Pain o THC pode modular as vias de dor.
O estudo diz que o THC é um agonista parcial nos receptores CB1 e CB2 e inibe a liberação de glutamato, 5-hidroxitriptamina e altera a função dopaminérgica, afetando assim a nossa percepção da dor.
Sendo assim, pode ser útil para pessoas que sofrem de dor crônica. Ademais, foi constatado que diminui a dor em pessoas com dor radicular crônica e neuropatia crônica.
Isso tem incentivado muitos que vivenciam a dor crônica a explorar os possíveis benefícios do delta-9-THC como uma alternativa ou complemento de tratamento.
Assim como em qualquer tratamento médico para dor, é fundamental consultar um profissional de saúde antes de utilizar o delta-9-THC para o controle da dor crônica, pois pode interagir com outros medicamentos.
Distúrbios do sono
Evidências têm demonstrado que o delta-9-THC melhora a qualidade do sono em indivíduos com distúrbios do sono.
Os canabinoides da Cannabis, incluindo o delta-9-THC, podem ser uma terapia útil para problemas relacionados ao sono, como a insônia e a apneia do sono.
Pequenas doses de THC podem induzir um sono de melhor qualidade, mais reparador e amenizar a incidência de problemas que afetam o sono.
A interação do delta-9-THC com o sistema endocanabinoide
Ao consumirmos Cannabis, os compostos dessa planta entram na nossa corrente sanguínea e se espalham pelo corpo, onde interagem com receptores específicos conhecidos como CB1 e CB2.
Esses receptores estão presentes em diversas partes do corpo, incluindo o cérebro, medula espinhal, pulmões, rins, além dos sistemas gastrointestinal, imunológico e nervoso central.
Para explicar essa interação, é comum usar a analogia da chave e da fechadura, onde os receptores do nosso corpo são a fechadura e as substâncias químicas da Cannabis (ou produzidas pelo nosso sistema endocanabinoide) são as chaves.
Tais receptores desempenham uma função importante no sistema endocanabinoides (SEC), que está envolvido na regulação de diversos processos fisiológicos, como o apetite, controle da dor, humor e memória.
Nosso organismo é capaz de produzir seus próprios canabinoides, como a anandamida e o 2-arachidonoilglicerol (2-AG), que também interagem com os receptores CB1 e CB2 do nosso corpo.
Por exemplo, a anandamida é produzida após o exercício e pode ser responsável pela sensação de euforia e redução da sensibilidade à dor frequentemente experimentada após a atividade física.
Assim como a anandamida e o 2-AG, o THC e outros canabinoides interagem com os receptores canabinoides do nosso corpo, e podem promover benefícios a nível medicinal em um amplo espectro de condições.
O delta-9-THC pode causar dependência?
Sim, assim como a grande maioria dos medicamentos, o delta-9-THC tem o potencial de causar dependência em algumas pessoas.
No entanto, a dependência dessa substância é complexa e pode variar de pessoa para pessoa.
O THC possui propriedades psicoativas que podem levar ao desenvolvimento de dependência se não for utilizado de forma correta.
No entanto, isso não significa que todos que o utilizam terão dependência.
O vício é reconhecido como um transtorno de saúde mental devido ao seu impacto nos processos biológicos envolvidos nas vias de recompensa do cérebro, uma vez que o uso contínuo da substância altera esses circuitos ao longo do tempo.
Pessoas que consomem produtos de Cannabis com níveis muito elevados de THC estão sujeitas ao risco de desenvolver dependência ao delta-9 ao longo do tempo.
No entanto, com a orientação médica adequada, é muito improvável que uma pessoa desenvolva dependência.
Métodos de consumo de produtos com delta-9-THC
A Cannabis oferece diversas formas de consumo.
Pode ser inalada ou fumada. Também é possível incorporá-la a alimentos, como biscoitos, bolos ou brownies (conhecidos como comestíveis), ou transformá-la em bebidas infundidas.
Além disso, pode ser vaporizada utilizando dispositivos eletrônicos de vaporização, como cigarros eletrônicos ou canetas vape, bem como outros tipos de vaporizadores.
Os compostos, como canabinoides, presentes na Cannabis podem ser extraídos para criar óleos e concentrados, que também podem ser vaporizados ou inalados.
Outra opção são os cremes ricos em canabinoides feitos para aplicar sobre a pele. Esses produtos agem de forma localizada sobre aquela região, não produzem efeitos psicoativos e são especialmente úteis no tratamento de condições dermatológicas.
Questões legais e regulatórias em torno do delta-9-THC
No Brasil, o delta-9-THC ainda enfrenta uma regulamentação rigorosa.
A Cannabis, planta da qual o delta-9-THC é extraído, é proibida na maioria das circunstâncias.
No entanto, em 2019, o Brasil começou a permitir a importação de produtos à base de Cannabis para uso medicinal, desde que seja feita mediante prescrição médica.
Isso abriu um caminho legal para o uso terapêutico do delta-9-THC em certas condições médicas.
O delta-9-THC é um dos principais componentes ativos desses produtos medicinais, mas sua concentração em produtos é limitada.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu limites de concentração de THC em alguns produtos para fins medicinais, visando controlar seus efeitos psicoativos.
Estes limites não devem exceder 0,2 ou 0,3% de THC.
No entanto, as questões legais e regulatórias em torno do delta-9-THC no Brasil continuam evoluindo.
É fundamental que os pacientes que buscam tratamento com produtos à base de Cannabis estejam cientes das regulamentações específicas em vigor, pois estas podem variar ligeiramente.
Considerações de segurança ao usar produtos com delta-9-THC
Adquirir produtos que contenham delta-9-THC é uma experiência empolgante, embora a vasta variedade disponível possa parecer avassaladora.
Por isso, é fundamental ter em mente que nem todos os produtos delta-9-THC são idênticos, e é essencial ponderar diversos aspectos antes de fazer uso destes produtos.
Com isso em mente, vamos explorar algumas dessas considerações cruciais antes de adquirir esses produtos populares derivados da Cannabis.
Se você está interessado em utilizar produtos com delta-9-THC, vale a pena considerar as seguintes questões:
1. Fonte e qualidade do produto
Quando se considera a compra de produtos que contenham delta-9-THC, a qualidade é de extrema importância.
Com a popularidade desses itens, os consumidores devem ser criteriosos ao procurar uma fonte confiável e segura para obter o produto.
Vários fatores devem ser levados em consideração ao escolher um produto com THC, incluindo sua pureza e consistência.
Produtos que não atendem aos padrões de qualidade estabelecidos pela Anvisa devem ser evitados, pois podem conter contaminantes prejudiciais à saúde.
Além disso, é preciso verificar a porcentagem de THC de forma confiável e garantir que o produto seja proveniente de uma marca respeitável.
Sempre leia o rótulo, investigue o processo de fabricação da marca e certifique-se de que haja testes de laboratórios independentes para assegurar a alta qualidade do produto.
Adquira produtos de fornecedores respeitáveis que estejam em conformidade com todas as normas federais e estaduais relacionadas à venda desses itens.
Seguindo essas precauções, você pode ter confiança na segurança e legalidade de sua compra.
Por fim, quando você compra produtos de delta-9-THC, a pureza do produto é outro fator crucial a ser considerado.
Optar por um produto que tenha passado por rigorosos testes é essencial para garantir sua pureza e a ausência de contaminantes prejudiciais.
A pureza de um produto THC pode ser verificada por meio de um certificado de análise (COA), que detalha a quantidade de THC e outros canabinoides presentes no produto.
2. Dosagem e tolerância individual
A dosagem adequada ao consumir produtos que contenham delta-9-THC é um fator crítico a considerar, e sua quantidade varia entre indivíduos devido à sensibilidade pessoal aos canabinoides e experiência prévia com o THC.
Algumas pessoas são altamente sensíveis aos efeitos psicoativos do THC, enquanto outras requerem doses maiores para sentir os mesmos efeitos.
A experiência anterior com o THC também desempenha um papel importante.
Portanto, iniciantes devem começar com doses menores para evitar efeitos indesejados. Além disso, o tipo de produto influencia a dosagem.
Produtos comestíveis têm um início de ação mais lento e efeitos prolongados, ao passo que produtos inalados agem mais rapidamente.
O motivo pelo qual alguém está usando THC também é levado em conta.
Para determinar a dose apropriada, é recomendável começar com uma quantidade baixa e aumentá-la gradualmente, especialmente para iniciantes.
Tudo isso, é claro, deve ser feito com orientação profissional.
3. Interação com outros medicamentos e substâncias
A interação entre o delta-9-THC e outros medicamentos ou substâncias é uma consideração crítica ao utilizar produtos de THC.
Isso é especialmente relevante para indivíduos que estão em tratamento médico com outros medicamentos, sobretudo os psiquiátricos.
Primeiramente, o THC pode interagir com outros medicamentos de diferentes maneiras, aumentando ou diminuindo seus efeitos, o que pode ser indesejável ou perigoso.
O fígado humano utiliza um sistema enzimático chamado citocromo P450 para metabolizar muitos medicamentos.
O THC pode influenciar a atividade desse sistema, afetando a maneira como outros medicamentos são processados pelo organismo.
Este processo pode levar a níveis sanguíneos mais altos ou mais baixos de outros medicamentos, com potenciais implicações para a segurança e eficácia do tratamento.
Por fim, a combinação de THC com outras substâncias, como álcool, pode resultar em efeitos combinados imprevisíveis, aumentando o risco de acidentes e experiências psicoativas desagradáveis.
Portanto, para garantir um uso seguro e eficaz do THC, especialmente quando associado a tratamentos médicos, consulte um profissional de saúde e esteja atento aos efeitos, ajustando as doses conforme sua orientação.
4. Armazenamento seguro
A qualidade e a durabilidade de seus extratos ou comestíveis são influenciadas principalmente por três fatores: oxigênio, calor e luz.
Para minimizar a exposição a esses elementos, considere armazenar seus produtos em um ambiente refrigerado, como uma geladeira ou freezer.
Em busca de uma vida útil prolongada, escolher recipientes de vidro em vez de plástico é uma opção preferível.
Isso ocorre porque materiais plásticos, sacos ou recipientes podem afetar negativamente a qualidade de suas infusões ao longo do tempo.
É importante observar que a pureza de produtos da Cannabis desempenha um papel crucial na sua longevidade.
Para preservar produtos líquidos de delta-9-THC, a melhor opção é armazená-los em frascos gotejadores azul ou âmbar dentro de um freezer ou geladeira.
Com o armazenamento adequado, esses produtos podem manter sua qualidade por anos ou até mesmo décadas, desde que sejam bem cuidados.
Independentemente do tipo de produto de Cannabis que você está armazenando, lembre-se de que todos os canabinoides são sensíveis ao calor, luz e ar.
Portanto, adote uma abordagem que envolva armazenamento em local fresco, escuro e hermético, preferencialmente em recipientes de vidro escuro.
Onde encontrar médicos que prescrevem a Cannabis para fins medicinais no Brasil?
Encontrar médicos dispostos a prescrever Cannabis para fins medicinais no Brasil pode ser um desafio, mas há recursos disponíveis para auxiliar nessa busca.
O portal Cannabis & Saúde é uma ferramenta valiosa nesse sentido.
Oferecemos um diretório de médicos que estão habilitados a prescrever Cannabis medicinal, proporcionando uma lista abrangente de profissionais dispostos a apoiar pacientes que buscam esse tratamento alternativo.
Para localizar esses médicos, basta clicar aqui e navegar pela especialidade desejada.
Aqui, você encontrará uma lista atualizada de médicos em diferentes regiões do Brasil que têm experiência no uso terapêutico da Cannabis.
Esses especialistas podem ajudar pacientes a entender se a Cannabis é uma opção viável para seus problemas de saúde específicos e, se for o caso, orientar sobre o uso adequado da planta ou de produtos derivados.
Portanto, se você está considerando a Cannabis medicinal como parte de seu tratamento, conte com o apoio dos médicos do portal e marque sua consulta hoje mesmo!
Conclusão
O delta-9-THC representa um composto fascinante e versátil encontrado na Cannabis.
Suas potenciais aplicações médicas abrangem desde o alívio da dor até o tratamento das náuseas induzidas pela quimioterapia.
Este canabinoide é um exemplo de como a pesquisa contínua e a compreensão aprofundada dos mecanismos de ação dos componentes da Cannabis podem beneficiar a medicina.
Apesar dos avanços, é fundamental destacar que ainda há muito a aprender sobre as aplicações e limitações do delta-9-THC no contexto médico.
À medida que a ciência avança, é esperado que surjam mais informações sobre como otimizar o uso terapêutico desse composto, minimizando potenciais efeitos colaterais e interações medicamentosas.
No entanto, atualmente, a consulta a um profissional de saúde continua sendo a etapa mais importante para garantir um uso seguro e eficaz do delta-9-THC em qualquer contexto médico.
Em última análise, seu uso responsável pode contribuir significativamente para melhorar a qualidade de vida de muitos pacientes que buscam alívio de sintomas debilitantes.