A tensão muscular e seus sintomas são comuns tanto em atletas quanto em muitas pessoas comuns.
De acordo com uma pesquisa do Ibope, 63% dos brasileiros sofrem de dores musculares pelo menos uma vez a cada 90 dias.
Essas dores frequentemente começam com sinais mais sutis, como a tensão, e é fundamental focar na prevenção.
A pesquisa também revelou que 58% das pessoas entrevistadas atribuíram a causa da mialgia (nome técnico para dor muscular) à má postura.
Se você enfrenta problemas semelhantes ou tem dificuldades para relaxar o corpo, não se preocupe, pois, a partir de agora, abordaremos a origem da tensão muscular, suas dores associadas e as vantagens do tratamento com Cannabis.
Vamos explorar esse assunto mais a fundo? Continue lendo para aprender sobre:
- O que é tensão muscular?
- Quais são as causas da tensão muscular?
- Tensão muscular sintomas: quais são os principais?
- Quais problemas a tensão muscular pode causar?
- Como é o diagnóstico da tensão muscular?
- A Cannabis medicinal pode ser usado como método de tratamento?
- Como a prática regular de atividade física pode ajudar a prevenir a tensão muscular?
- Os melhores alimentos para reduzir a tensão muscular
- Como o sono pode ajudar a reduzir a tensão muscular?
O que é tensão muscular?
A tensão muscular, também conhecida como espasmo ou rigidez muscular, refere-se à condição em que os músculos ficam contraídos ou enrijecidos de forma involuntária.
Quando os músculos ficam tensos, podem causar desconforto, dor e limitações nos movimentos.
As áreas mais comuns onde a tensão muscular ocorre são o pescoço, ombros, costas e mandíbula.
A tensão muscular geralmente é temporária e pode ser aliviada com medidas simples, como massagem, alongamentos, aplicação de calor ou descanso adequado.
No entanto, em alguns casos, a tensão muscular persistente pode requerer tratamento médico mais específico para aliviar a dor e corrigir a causa subjacente.
Os efeitos negativos da tensão muscular no sistema nervoso
A tensão muscular pode ter efeitos negativos significativos no sistema nervoso, pois está diretamente relacionada ao estresse físico e emocional.
Quando os músculos ficam tensos, ocorre uma série de reações no sistema nervoso que podem levar a diversos problemas de saúde.
Em primeiro lugar, a tensão muscular crônica pode levar à liberação excessiva de hormônios do estresse, como o cortisol.
O aumento prolongado desses hormônios pode causar desequilíbrios no sistema nervoso, levando a sintomas de ansiedade, irritabilidade e dificuldades de concentração.
Além disso, a tensão muscular constante pode afetar os nervos periféricos, que são responsáveis pela comunicação entre o sistema nervoso central e o restante do corpo.
Isso pode levar a dores neuropáticas, formigamentos e sensações de queimação em diferentes partes do corpo.
Outro efeito negativo da tensão muscular no sistema nervoso é a interferência no sono.
A dor e o desconforto causados pela tensão podem dificultar o relaxamento e o descanso adequado, resultando em problemas de sono e fadiga crônica.
Por fim, a tensão muscular pode levar a um ciclo vicioso de dor crônica.
A tensão constante nos músculos pode causar inflamação e pressão sobre as estruturas nervosas, resultando em mais dor e desconforto, o que, por sua vez, pode levar a uma maior tensão muscular.
Quais são as causas da tensão muscular?
Os músculos estão distribuídos por todo o corpo.
Quando precisamos mover um membro ou outra parte específica, o cérebro envia um sinal nervoso aos músculos localizados no lugar. Isso faz com que eles se contraiam ou se distendam.
Nesse movimento, eles podem ser mais ou menos exigidos, dependendo da atividade a ser realizada.
Seja como for, em condições normais, os músculos relaxam após a contração até a próxima vez em que forem acionados.
Portanto, a tensão, ou rigidez muscular, ocorre quando um músculo ou grupo de músculos permanece contraído ou parcialmente contraído por um longo período.
É como se o cérebro continuasse a enviar sinais nervosos dizendo a ele para se retrair, mesmo quando o seu tensionamento não é mais necessário.
Em alguns casos, isso pode durar várias horas ou dias e, quanto mais tempo o músculo fica contraído, mais dor será sentida.
Nesse processo estressante, o sistema nervoso envia uma resposta, colocando pressão adicional nos vasos sanguíneos, o que leva à redução do fluxo para os músculos e gera mais enrijecimento e dor.
Sendo assim, é preciso identificar as reais causas por trás da tensão e da dor para, a partir disso, tomar as medidas adequadas.
Conheça algumas delas abaixo.
Estresse
Um dos fatores que podem levar uma pessoa a desenvolver tensão muscular é o estresse.
Nesse caso, trata-se da somatização de um problema de ordem emocional, por isso, o tratamento deve focar também na parte cognitivo-comportamental.
Pressões no trabalho, em casa ou sociais podem gerar situações em que o corpo responde tensionando os músculos.
Em algumas delas, essa tensão pode durar mais do que o normal, configurando um quadro de estresse muscular.
Problemas de sono
Dormir pouco ou a baixa qualidade do sono também são possíveis causas para o enrijecimento da musculatura.
Um dos problemas mais recorrentes originados pelo sono ruim é o torcicolo, que consiste na contração excessiva e involuntária da musculatura da região do pescoço.
Embora esse tipo de lesão muscular possa ser facilmente curado com massagens e movimentos terapêuticos, em alguns casos, ele pode demandar o uso de medicação.
Assim sendo, todo cuidado é pouco ao dormir, dando atenção principalmente à posição em que permanecemos ao longo da noite.
Má postura
Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 36% dos brasileiros alegam sentir dores nas costas.
Um dos motivos primários para esse tipo de problema é a má postura, uma questão que pode ocasionar dores musculares especialmente nas regiões lombar e cervical.
Cabe ressaltar que a dor nas costas é uma das principais causas de afastamento do trabalho, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT).
Dessa forma, a tensão muscular com origem na má postura pode tanto gerar dores quanto incapacitar para o trabalho em médio e longo prazo.
Exercícios sem orientação
Tão perigoso quanto a postura ruim é fazer exercícios físicos sem nenhum tipo de orientação.
O primeiro profissional a ser consultado para garantir a prática segura de esportes é o médico.
Ele levará em conta o seu perfil e histórico clínico e, com base nisso, deverá indicar a modalidade e a intensidade mais apropriada.
Não menos importante, é preciso também consultar um especialista de educação física, o único credenciado a prescrever programas de treinamento para atletas amadores e profissionais.
Esforço repetitivo
Também conforme uma pesquisa divulgada no site da ANAMT, as lesões por esforço repetitivo (LER/Dort) tiram do trabalho cerca de 22 mil brasileiros por ano.
Esse tipo de problema, que afeta principalmente as articulações das mãos, dos ombros, dos braços e dos joelhos, também é uma das potenciais causas de traumas musculares.
A mais conhecida dessa classe de lesão é a chamada síndrome do túnel do carpo, típica de pessoas que trabalham digitando, tocando instrumentos ou preparando alimentos.
Por isso, quem trabalha em ambientes sujeitos a risco para LER/Dort precisa ter muita atenção e procurar, se possível, fazer ginástica laboral para evitar lesões.
Doenças crônicas
Existe, ainda, uma série de doenças que podem levar um indivíduo a sofrer com tensões e dores musculares.
Além da fibromialgia, a rigidez dos músculos (espasticidade) também pode acometer pessoas portadoras de enfermidades como o lúpus, o Parkinson e a artrite reumatoide.
Ansiedade
A ansiedade pode causar tensão muscular devido à resposta do sistema nervoso autônomo ao estresse emocional.
Quando uma pessoa se sente ansiosa, o corpo entra em um estado de alerta, preparando-se para uma possível situação de perigo ou desafio.
Essa resposta de “luta ou fuga” envolve uma série de reações fisiológicas, incluindo a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina.
Uma das respostas físicas à ansiedade é a contração muscular involuntária.
Esse processo acontece porque o cérebro envia sinais para os músculos ficarem mais tensos, prontos para reagir rapidamente a uma ameaça percebida.
No entanto, em casos de ansiedade crônica ou prolongada, os músculos podem permanecer constantemente tensos, mesmo quando não há perigo real iminente.
Essa tensão muscular constante pode levar a um ciclo de feedback negativo: a ansiedade causa tensão muscular e, por sua vez, a tensão muscular pode aumentar a sensação de ansiedade.
Essa interação pode resultar em dor física e desconforto, alimentando ainda mais a ansiedade emocional.
Além disso, a tensão muscular causada pela ansiedade pode levar a uma série de outros problemas, como dores de cabeça tensionais, dores nas costas, pescoço e ombros, problemas de sono e fadiga.
Tensão muscular sintomas: quais são os principais?
A tensão muscular pode se manifestar através de uma série de sintomas que podem variar em intensidade e localização, dependendo da causa e da extensão da tensão. Entre os quais:
- Dor localizada: A dor muscular é um dos sintomas mais comuns da tensão muscular. Geralmente, a dor é localizada na região afetada, como pescoço, ombros, costas, mandíbula ou pernas.
- Rigidez muscular: Os músculos tensos podem ficar rígidos e inflexíveis, dificultando os movimentos normais e causando desconforto ao tentar movimentar a área afetada.
- Sensação de aperto: Muitas pessoas relatam sentir uma sensação de aperto ou pressão nos músculos tensos, como se estivessem “travados” ou “congestionados”.
- Formigamento ou dormência: A tensão muscular pode causar compressão dos nervos, levando a sensações de formigamento, dormência ou até mesmo dores lancinantes em algumas partes do corpo.
- Dor de cabeça tensional: A tensão nos músculos do pescoço e ombros pode se espalhar para a cabeça, causando dores de cabeça tensionais.
- Fadiga muscular: Músculos tensos podem se cansar mais rapidamente do que o normal, levando a uma sensação de fadiga ou fraqueza.
- Dificuldade para relaxar: A tensão muscular pode dificultar o relaxamento, tornando difícil encontrar conforto e alívio mesmo em repouso.
- Limitação de movimento: Em casos mais graves, a tensão muscular pode levar a uma redução significativa da amplitude de movimento, impedindo a realização de atividades diárias normais.
Quais problemas a tensão muscular pode causar?
A tensão muscular pode ocasionar diversos problemas que afetam consideravelmente a qualidade de vida.
A condição pode resultar em dor crônica, especialmente em áreas como pescoço, ombros, costas e mandíbula, restringindo os movimentos e interferindo na flexibilidade.
Além disso, a má postura é uma consequência comum da tensão muscular, uma vez que os músculos afetados podem distorcer a posição natural do corpo.
Essa tensão também pode impactar negativamente o sono, causando problemas de insônia ou um descanso de baixa qualidade.
Além das repercussões físicas, a tensão muscular pode ter efeitos emocionais, provocando estresse, ansiedade e até mesmo sintomas depressivos.
Essa relação bidirecional entre o desconforto físico e o bem-estar emocional pode gerar um ciclo de estresse, aumentando ainda mais o impacto negativo da tensão muscular na vida diária.
Ademais, o desconforto constante pode levar à fadiga e cansaço, tornando atividades cotidianas um desafio.
Também há o risco de lesões, uma vez que músculos tensos e enfraquecidos têm maior probabilidade de distensões ou outras lesões musculares.
Os perigos de ignorar a tensão muscular crônica
Ignorar a tensão muscular crônica pode trazer uma série de perigos para a saúde e o bem-estar de uma pessoa.
A condição pode agravar-se com o tempo e causar problemas físicos e emocionais significativos.
Além disso, a tensão muscular crônica pode ter um impacto negativo na postura e na flexibilidade, limitando os movimentos e aumentando o risco de lesões musculares.
A má postura pode levar a problemas musculoesqueléticos, como dores nas costas e no pescoço, que podem se tornar crônicas se não forem tratadas adequadamente.
No aspecto emocional, ignorar a tensão muscular crônica pode levar a um aumento do estresse e da ansiedade.
A dor constante pode afetar o bem-estar emocional e até mesmo contribuir para sintomas de depressão.
Como é o diagnóstico da tensão muscular?
O diagnóstico da tensão muscular geralmente é realizado através de uma avaliação médica ou fisioterapêutica.
Além da avaliação clínica, exames físicos também são realizados para identificar áreas de tensão muscular, pontos dolorosos e restrições de movimento.
O médico ou fisioterapeuta poderá palpar os músculos afetados e testar a amplitude de movimento para entender melhor a extensão da tensão muscular.
Em alguns casos, exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética, podem ser solicitados para descartar outras condições musculoesqueléticas que possam estar causando os sintomas.
É importante informar o profissional de saúde sobre quaisquer condições médicas pré-existentes, histórico de lesões ou problemas emocionais, pois isso pode ser relevante para o diagnóstico correto da tensão muscular.
O diagnóstico da tensão muscular é geralmente baseado na exclusão de outras condições médicas mais graves, como lesões musculares, hérnias de disco ou doenças neurológicas.
Quando recorrer ao uso de medicamentos?
O uso de medicamentos para tensão muscular pode ser considerado quando a dor e o desconforto associados à tensão são persistentes, intensos e interferem significativamente nas atividades diárias e qualidade de vida do indivíduo.
Estes medicamentos podem ser indicados quando outras medidas de alívio, como técnicas de relaxamento, exercícios de alongamento e fisioterapia, não estão proporcionando o alívio desejado.
Em certos casos, é possível que o médico prescreva medicamentos com propriedades anti-inflamatórias e relaxantes para combater o estresse da musculatura.
No entanto, alguns desses fármacos podem provocar efeitos colaterais.
É o caso do Diclofenaco, um dos remédios mais prescritos para tratar da tensão muscular e que pode causar tonturas, náuseas e até problemas no fígado.
A Cannabis medicinal pode ser usado como método de tratamento?
Pesquisadores e especialistas médicos estão particularmente interessados em diferentes combinações de THC e CBD, compostos encontrados na Cannabis medicinal, para aliviar problemas musculares.
Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Sul investigou o tratamento combinado de THC/CBD para espasticidade muscular.
O estudo constatou que essa combinação reduz a espasticidade e suprime a inflamação neurológica devido às suas altas propriedades anti-inflamatórias.
Os canabinoides, como THC e CBD, interagem com os receptores canabinoides em nosso corpo, resultando na redução de proteínas inflamatórias, como as citocinas pró-inflamatórias.
Isso ajuda a suprimir a resposta de espasmo muscular em pessoas afetadas, sendo documentado como um tratamento seguro mesmo em pacientes com Esclerose Múltipla (EM).
Um dos principais cursos de ação da Cannabis medicinal em espasmos musculares é relaxar o próprio músculo.
Com essa propriedade da Cannabis sendo apoiada por diversos estudos científicos, atletas em todo o mundo estão recorrendo a ela para sua recuperação e alívio muscular.
A Cannabis medicinal é útil para aliviar a dor muscular, estresse oxidativo induzido pelo exercício e diminuir o efeito da inflamação sobre o músculo.
Como resultado disso, ajuda na recuperação dos tecidos musculares prejudicados pelo exercício ou por outros problemas musculares, como a tensão muscular crônica.
Pacientes comuns e atletas podem se beneficiar de uma redução significativa na gravidade e frequência da tensão muscular e dor com o consumo de medicamentos à base de Cannabis medicinal.
Há estudos científicos que comprovam a eficácia da Cannabis no tratamento de tensão muscular?
A Cannabis é uma opção indicada por ser eficaz como relaxante muscular e por ser mais segura do que boa parte dos fármacos comuns.
Nesse aspecto, já existem estudos que sugerem sua eficiência como um recurso até para melhorar o rendimento de atletas de alto nível.
É o que diz, por exemplo, a pesquisa Cannabidiol and Sports Performance: a Narrative Review of Relevant Evidence and Recommendations for Future Research, segundo a qual:
“Foi constatado que o CBD exerce uma série de efeitos fisiológicos, bioquímicos e psicológicos com potencial para beneficiar atletas. Por exemplo, há evidências preliminares de suporte para ações anti-inflamatórias, neuroprotetoras, analgésicas e ansiolíticas do CBD e a possibilidade de que ele possa proteger contra danos gastrointestinais associados à inflamação e promover a cura de lesões esqueléticas traumáticas.”
Outro estudo digno de destaque é o Cannabinoids in the management of difficult to treat pain, em que o foco é o uso de CBD para tratar da dor, inclusive muscular.
Os pesquisadores chegaram à seguinte conclusão:
“Dados seus efeitos multimodais sobre várias vias nociceptivas, seus benefícios colaterais adjuvantes, os perfis de eficácia e segurança até o momento, as preparações obtidas em ensaios clínicos avançados, os mecanismos complementares e vantagens de sua combinação com terapia opioide, pode-se dizer que a terapêutica canabinoide tem um futuro brilhante (…).”
Afinal, o tratamento com Cannabis é seguro?
O uso de Cannabis vem se mostrando seguro pelos diversos casos de pessoas que obtiveram cura com poucos ou nenhum efeito colateral e pelos estudos científicos já publicados.
Além disso, a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) já manifestou-se favoravelmente à substância, considerada segura no relatório Critical View Report, de 2018.
Se você tem dúvidas a respeito, veja abaixo o que a entidade diz:
“Já foi demonstrado que o CBD funciona como um tratamento eficaz para a epilepsia em vários ensaios clínicos, com um produto à base de CBD puro, o Epidiolex, já em testes de Fase III concluídos e pronto para aprovação nos EUA.
Há também evidências preliminares de que o CBD pode ser útil no tratamento para uma série de outras condições médicas.
Também têm sido usados informalmente produtos à base de CBD na forma de óleos, suplementos, gomas e extratos de alta concentração disponíveis online para o tratamento de muitas doenças.
O CBD é geralmente bem tolerado e apresenta um bom perfil de segurança. Os efeitos adversos relatados podem ser resultado de interações medicamentosas entre o CBD e os medicamentos já usados pelos pacientes.
Vários países modificaram seus controles nacionais para acomodar o CBD como um medicamento.”
Como conseguir prescrição para medicamentos com Cannabis medicinal?
Embora o tratamento com Cannabis seja seguro, é preciso ressaltar que ainda há resistência por parte de alguns profissionais de saúde.
No Brasil, isso se explica também parcialmente pelas restrições do mercado, já que ainda são poucas as alternativas que podem ser encontradas à venda nas farmácias e drogarias nacionais.
Além disso, há uma parcela de especialistas que ainda não conhece os benefícios da Cannabis – e dos canabinoides em geral – como recurso terapêutico.
Por essas e outras razões, pode ser difícil encontrar um médico que esteja disposto a prescrever um tratamento à base de Cannabis.
Por outro lado, a maioria das pessoas que recorrem à medicina canabinoide o faz porque as abordagens convencionais falharam.
Isso significa que, para esses pacientes, o tempo vale ouro e cada minuto pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
A equipe de especialistas do portal Cannabis & Saúde entende a necessidade de encontrar soluções urgentes e, por isso, procuramos facilitar a vida de quem busca pela Cannabis medicinal.
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Onde comprar Cannabis medicinal no Brasil?
A eventual dificuldade em encontrar médicos prescritores não é o único obstáculo quando se recorre ao tratamento com Cannabis.
De qualquer forma, vale sempre frisar que, hoje, o processo de compra do canabidiol é muito mais fácil do que foi no começo.
Há até medicamentos que podem ser encontrados nas farmácias brasileiras ou para adquirir online.
No entanto, a oferta ainda é reduzida e os poucos fármacos à base de Cannabis disponíveis são vendidos a preços relativamente altos.
São motivos que levam a maioria das pessoas a preferir a importação na hora de comprar o medicamento.
O processo a ser seguido você conhece na sequência, do início ao fim.
Acompanhe!
- Obter a receita médica
A importação de substâncias de uso controlado só pode ser feita legalmente com autorização da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Isso implica em obedecer os trâmites impostos pelo órgão. Ou seja, é preciso apresentar certos documentos e seguir alguns procedimentos para fazer esse tipo de operação.
No caso da Cannabis, hoje o processo é bastante simples e o único documento exigido é a receita médica.
Sendo assim, acesse a lista de médicos que você viu no tópico anterior, converse com o especialista e obtenha a prescrição para dar entrada na sua solicitação de compra.
- Acessar o site da Anvisa
Outra facilidade encontrada é a possibilidade de entrar com o pedido de importação pela internet, via formulário disponibilizado no site da Anvisa.
Antes de preenchê-lo, você precisará se cadastrar no portal do Governo Federal, caso ainda não o tenha feito.
Sempre é válido lembrar que a solicitação pode ser feita pelo próprio paciente ou por seu representante autorizado por meio de procuração.
- Aguardar a resposta
Outro ponto importante é que a Anvisa autoriza previamente uma quantidade limitada de medicamentos.
E se o fármaco não constar na lista, você pode tentar contato com a própria Anvisa para saber se é possível dar entrada no pedido de importação, mesmo com essa restrição.
Depois da solicitação feita, a agência leva cerca de dez dias úteis para se pronunciar.
- Realizar a compra
Com seu pedido autorizado, chega o momento da compra.
Ao importar, é necessário encontrar uma loja confiável e de boa reputação.
Além disso, tenha atenção especial à dosagem indicada e aos formatos de uso do medicamento.
Como a prática regular de atividade física pode ajudar a prevenir a tensão muscular?
A prática regular de atividade física desempenha um papel fundamental na prevenção da tensão muscular.
Quando nos exercitamos, fortalecemos e alongamos os músculos, o que os torna mais flexíveis e resistentes.
Isso ajuda a reduzir a probabilidade de desenvolver tensão muscular e lesões relacionadas.
Durante o exercício, o corpo libera endorfinas, que são neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar.
Essas substâncias químicas naturais ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, que são fatores que contribuem para a tensão muscular.
Contudo, o exercício regular melhora a circulação sanguínea, o que permite que os músculos recebam mais oxigênio e nutrientes, ajudando na recuperação e prevenção da tensão.
Outro benefício da prática regular de atividade física é que ela promove uma postura adequada.
Muitas vezes, a tensão muscular é causada por uma má postura, especialmente quando passamos longas horas sentados ou realizando atividades repetitivas.
O exercício fortalece os músculos do core e das costas, melhorando a estabilidade da coluna e ajudando a manter uma postura correta.
Exercícios simples para aliviar a tensão muscular
Quando estamos com tensão muscular, alguns exercícios simples podem ajudar a aliviar o desconforto.
O alongamento é uma das melhores formas de relaxar os músculos tensos.
Exercícios como alongamento de pescoço, ombros, costas e pernas podem ser realizados em casa ou no trabalho, com movimentos suaves e controlados.
É importante não forçar além da capacidade do corpo e evitar movimentos bruscos.
Outra opção é a prática de exercícios de fortalecimento muscular. O fortalecimento dos músculos ao redor de uma determinada área pode ajudar a aliviar a tensão muscular nessa região.
Por exemplo, exercícios de fortalecimento do core podem ajudar a aliviar a tensão nas costas.
É importante procurar orientação de um profissional de educação física para garantir que os exercícios sejam realizados corretamente e de forma segura.
Técnicas de relaxamento para aliviar a tensão muscular
Além dos exercícios físicos, existem várias técnicas de relaxamento que podem ajudar a aliviar a tensão muscular.
A respiração profunda é uma das técnicas mais simples e eficazes.
Inspirar profundamente pelo nariz e expirar lentamente pela boca, concentrando-se na sensação de relaxamento à medida que o ar é liberado, pode ajudar a acalmar o corpo e a mente, reduzindo a tensão muscular.
A meditação também é uma técnica de relaxamento eficaz.
Encontrar um local tranquilo, sentar-se confortavelmente e em uma posição relaxada, fechar os olhos e focar na respiração e no momento presente pode ajudar a reduzir a tensão muscular.
Outra técnica de relaxamento que pode ser utilizada é a massagem. A massagem terapêutica é uma excelente maneira de liberar a tensão muscular acumulada.
Ela ajuda a melhorar a circulação sanguínea, relaxar os músculos e reduzir a rigidez.
Por fim, técnicas como o uso de compressas quentes ou frias podem proporcionar alívio imediato à tensão muscular.
A aplicação de uma compressa quente ajuda a relaxar os músculos, aumentando o fluxo sanguíneo e aliviando a rigidez.
Por outro lado, a aplicação de uma compressa fria reduz a inflamação, diminui a dor e ajuda a diminuir a tensão muscular.
Os melhores alimentos para reduzir a tensão muscular
Alguns alimentos que podem ajudar a reduzir a tensão muscular incluem bananas (ricas em potássio), cerejas (contêm antioxidantes), gengibre (propriedades anti-inflamatórias) e peixes ricos em ômega-3, como o salmão.
Por ourto lado, alimentos ricos em magnésio, como espinafre e amêndoas, também podem ser benéficos para relaxar os músculos.
Lembre-se de manter uma dieta equilibrada e beber bastante água para promover o bem-estar geral e a saúde muscular.
Como o sono pode ajudar a reduzir a tensão muscular?
O sono desempenha um papel fundamental na redução da tensão muscular de várias maneiras.
Durante o sono, o corpo passa por um processo de recuperação e reparo, incluindo os músculos.
Uma boa noite de sono pode promover:
- Relaxamento muscular: Durante o sono profundo, os músculos relaxam completamente, permitindo que qualquer tensão acumulada ao longo do dia seja liberada.
- Liberação de hormônios: Durante o sono, o corpo libera hormônios, como o hormônio do crescimento, que contribui para a regeneração muscular e reparo de tecidos.
- Redução da inflamação: O sono adequado ajuda a reduzir a inflamação no corpo, inclusive nos músculos, o que pode aliviar a sensação de tensão.
- Renovação das células musculares: Durante o sono, ocorre uma renovação celular, permitindo que as células musculares se recuperem e se fortaleçam.
- Alívio do estresse: O sono também ajuda a reduzir o estresse, que é frequentemente associado à tensão muscular. Quando estamos estressados, tendemos a tensionar os músculos, o que pode levar a dores e desconforto.
Conclusão
As muitas propriedades curativas do canabidiol não deixam dúvidas quanto à sua eficácia ao ser utilizado no tratamento da tensão muscular e dos seus sintomas associados.
Embora sejam necessárias mais pesquisas conclusivas, os casos de sucesso de pessoas portadoras até de enfermidades graves que obtiveram alívio comprovam que a Cannabis vale a pena.
Afinal, não é só a tensão muscular decorrente do esforço físico que pode ser aliviada com essa poderosa substância.
Como vimos, entre as condições severas que podem ser curadas ou atenuadas com a Cannabis, estão doenças como a fibromialgia e o Parkinson.
Contudo, uma parcela expressiva da população ainda desconhece tudo o que a Cannabis medicinal pode fazer pela saúde humana.
Por isso, a missão do portal Cannabis & Saúde é divulgar informação que ajude pacientes e seus familiares a abrir portas que levem à cura ou ao controle das suas enfermidades.
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