Por que uma pessoa é mais ansiosa que outra? E por que, entre ansiosos, temos intensidades e sintomas tão diferentes para a doença? Na verdade, os tipos de ansiedade se manifestam de forma variada, sendo influenciados principalmente por fatores fisiológicos, que afetam o comportamento das pessoas.
O Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo em prevalência de transtornos de ansiedade, de acordo com um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Novos números, divulgados recentemente, mostram que 26,8% da população brasileira já recebeu um diagnóstico de ansiedade. O cenário é ainda mais preocupante entre os jovens de 18 a 24 anos, onde essa taxa chega a 31,6%. Isso significa que quase um terço dessa faixa etária enfrenta algum tipo de transtorno ansioso, tornando-os o grupo com maior índice de ansiedade, em comparação às outras faixas etárias no país.
Podemos definir a ansiedade como aquela sensação incômoda de insegurança e medo frente ao desconhecido, uma preocupação exagerada com o futuro, com a sensação de que as coisas podem sair do controle e dar errado. Essas emoções são resultado de reações biológicas, que agem como um “sinal de alerta”, preparando o cérebro para enfrentar o que ele interpreta como uma possível ameaça.
Compreender as bases fisiológicas por trás dos diferentes tipos de ansiedade é muito importante para que profissionais da saúde possam desenvolver abordagens de tratamento mais direcionadas. Pensando nisso, trouxemos algumas informações a respeito dos tipos de ansiedade mais comuns e como tratá-los. Vamos lá?
Prossiga com a leitura e aprenda sobre:
- Quais são os tipos de ansiedade existentes?
- Quando procurar ajuda para ansiedade?
- Como tratar diferentes tipos de ansiedade?
- A Cannabis medicinal no tratamento da ansiedade
- Dicas que te ajudam a lidar com a ansiedade
Quais são os tipos de ansiedade existentes?
Desde o surgimento da humanidade, a ansiedade sempre fez parte de nossa existência. No início, ela era um mecanismo para garantir a sobrevivência, um sinal de alerta, que ajudava o ser humano a se proteger de perigos iminentes. Contudo, o que antes era um instinto natural, com o tempo, transformou-se em um dos maiores problemas de saúde mental da atualidade.
Acredita-se que os tipos de ansiedade começaram a surgir quando o ser humano passou a se preocupar, não apenas com o objeto direto da ameaça, mas com as circunstâncias que o cercavam. Um exemplo disso é: antigamente, a preocupação era simplesmente com o animal que poderia atacá-lo. Hoje, o medo se expande para os lugares em que esse perigo pode estar.
Em um contexto mais moderno, não é apenas o carro que causa preocupação, mas a possibilidade de um acidente. Assim, por exemplo, não basta fazer um bom trabalho; o medo de perder o emprego e as consequências disso, como deixar a família desprotegida, se tornam a grande fonte de ansiedade.
Era digital: mais ansiedade
Com o avanço da era digital, o leque de preocupações se multiplicou. Hoje, lidamos com um volume gigantesco de informações, oportunidades, interações, influências e isso tudo, em grande quantidade e o tempo todo.
A ansiedade, em sua forma natural, é uma resposta comum a situações que exigem pressa ou foco, como prazos apertados ou demandas urgentes no trabalho. Porém, quando falamos em tipos de ansiedade, a questão vai muito além. As pessoas que sofrem desses transtornos geralmente se preocupam de maneira excessiva e constante, com dificuldades em lidar com essa pressão interna.
Os tipos de ansiedade são, essencialmente, variadas reações ao medo do futuro ou de situações, onde a incerteza e a imprevisibilidade se tornam grandes gatilhos. Isso aciona o “modo de sobrevivência” do corpo, gerando sensações de perigo, medo e insegurança. O organismo, então, reage com respostas de “luta” ou “fuga”.
Com o tempo, essa pessoa pode desenvolver sentimentos de insegurança, mudanças bruscas de humor, tremores e suor excessivo – sinais claros de que a ansiedade está afetando profundamente seu corpo e mente.
Mas afinal, quais são os tipos de ansiedade? Veja abaixo:
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Fobia Social
A fobia social, também conhecida como transtorno de ansiedade social, é mais do que simples timidez ou nervosismo em situações sociais. Pessoas com fobia social sentem um medo intenso e persistente de serem julgadas, humilhadas ou rejeitadas em interações com outras pessoas. Isso pode ser debilitante, a ponto de interferir nas atividades diárias, como ir ao trabalho, à escola ou até mesmo sair para eventos sociais.
O medo não se limita a situações específicas, como falar em público; ele pode surgir em contextos simples, como comer em um restaurante ou encontrar alguém na rua. Esse receio constante faz com que muitos evitem interações sociais, isolando-se e vivendo com uma ansiedade que consome.
É como se houvesse um holofote apontado o tempo todo para a pessoa e qualquer erro, por menor que seja, será amplificado e julgado de forma cruel pelos outros — mesmo que, na realidade, isso raramente aconteça.
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Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma forma de ansiedade que pode ser devastadora, pois a mente é dominada por pensamentos fixos (obsessões) e a necessidade de realizar ações repetitivas, para aliviar a ansiedade. As obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos que aparecem de forma constante e indesejada, como a ideia de que algo terrível acontecerá, se não seguir um ritual específico, como lavar as mãos ou checar a porta várias vezes.
O TOC muitas vezes leva a uma sensação de alívio temporário ao realizar as compulsões, mas o ciclo de ansiedade volta logo em seguida, criando um padrão difícil de quebrar. Esse transtorno pode impactar de forma severa a vida cotidiana, uma vez que os rituais podem consumir horas do dia, além de gerar muita angústia.
Esse tipo de ansiedade requer tratamento especializado e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficientes, especialmente com uma técnica chamada “exposição e prevenção de resposta”. Nesse processo, a pessoa é exposta gradualmente aos seus medos, sem recorrer às compulsões, aprendendo aos poucos que a ansiedade não precisa ser “neutralizada”.
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Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é marcado por uma preocupação constante e excessiva sobre diferentes aspectos da vida, como finanças, saúde, trabalho ou relações pessoais.
Ao contrário de outras formas de ansiedade, o TAG não está ligado a uma situação. A pessoa vive com um sentimento de apreensão constante, como se estivesse esperando que algo ruim acontecesse o tempo todo. Essa preocupação incontrolável pode ser acompanhada de sintomas físicos, como fadiga, insônia, tensão muscular, irritabilidade e dificuldade de concentração.
O que torna o TAG particularmente desafiador é que as preocupações parecem razoáveis ou realistas, mas elas são desproporcionais à realidade dos fatos, gerando um padrão de comportamento difícil de mudar. Por ser um transtorno de longa duração, o tratamento requer paciência e consistência, mas é possível viver uma vida mais tranquila e equilibrada com o manejo adequado.
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Agorafobia
A agorafobia é um tipo de ansiedade caracterizada pelo medo intenso de estar em situações ou lugares onde a pessoa sente que não pode escapar ou obter ajuda, caso algo dê errado. Isso inclui estar em espaços abertos, transportes públicos, multidões ou qualquer situação que possa ser percebida como incontrolável.
Quem sofre de agorafobia tende a evitar essas situações ao máximo, o que leva a um isolamento significativo e, em casos mais graves, a pessoa pode nem conseguir sair de casa.
Esse transtorno é muitas vezes mal compreendido, pois não se trata apenas do medo de espaços abertos, mas sim do medo de perder o controle, em um ambiente onde se sente vulnerável. Mesmo uma simples ida ao supermercado pode ser um desafio enorme e a ansiedade antecipatória — ou seja, o pavor de sentir medo — costuma ser debilitante.
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Estresse Pós-Traumático
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) surge após uma experiência intensa e/ou trágica, que traumatizou a pessoa, como um acidente grave, violência, abuso ou uma situação de guerra.
Para quem sofre de TEPT, a memória do evento não se limita ao passado; ela se repete no presente em forma de flashbacks, pesadelos ou reações emocionais intensas, ao serem lembradas do trauma. Esses sintomas podem surgir meses ou até anos depois do evento e a pessoa se encontra revivendo a dor, a angústia e o medo, como se estivesse presa naquele momento traumático.
Além dos flashbacks, é comum que a pessoa com TEPT tente evitar qualquer coisa que a lembre do trauma, o que pode incluir lugares, conversas ou mesmo pessoas. A hipervigilância, um estado de alerta constante, também é um sintoma comum, tornando difícil relaxar e viver o cotidiano de forma normal.
A terapia de dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares (EMDR) é a abordagem mais indicada para lidar com este transtorno. Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser indicado, para ajudar a controlar a ansiedade e os sintomas depressivos, que frequentemente acompanham esta condição.
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Síndrome do Pânico
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado por ataques de pânico súbitos e recorrentes. Esses ataques são momentos intensos de medo extremo, que podem durar de minutos a horas e são acompanhados de sintomas físicos como palpitações, falta de ar, tontura, tremores, sudorese e uma sensação de que algo terrível está para acontecer — como um ataque cardíaco ou até mesmo a morte.
Muitas vezes, o medo não está ligado a um perigo real, mas sim a uma resposta do corpo ao estresse. O que diferencia a síndrome do pânico de outras formas de ansiedade é a intensidade dos episódios e o fato de que eles ocorrem sem aviso prévio.
Após um ataque, é comum que a pessoa viva com um medo constante de ter outro, criando um ciclo de ansiedade antecipatória. Esse medo também pode levar ao isolamento, pois muitos começam a evitar situações ou lugares, onde acreditam que os ataques possam ocorrer.
Quando procurar ajuda para ansiedade?
Se você percebe que os sentimentos de apreensão se tornaram frequentes e intensos, interferindo nas suas atividades diárias, esse é um sinal claro de que a ajuda profissional será necessária. Um bom indicativo é quando os pensamentos ansiosos começam a dominar sua mente, dificultando a concentração em tarefas simples, como trabalho ou estudos.
Outro momento para procurar ajuda é quando a ansiedade afeta suas relações interpessoais. Caso você se sinta isolado ou se evita sair com amigos por medo ou preocupação, é hora de buscar uma abordagem profissional.
Além do mais, se você notar alterações em seu comportamento, como o aumento de hábitos prejudiciais — o consumo excessivo de álcool ou drogas, por exemplo — como forma de lidar com a ansiedade, isso também é um sinal de que você precisa buscar um especialista. Profissionais capacitados podem ajudá-lo a encontrar caminhos que se adaptem à sua realidade, tornando sua jornada mais fácil.
Como tratar diferentes tipos de ansiedade?
Como existem diferentes tipos de ansiedade, o paciente também pode precisar de estratégias distintas.
Por exemplo, para quem lida com transtornos de ansiedade generalizada, onde a preocupação constante parece não ter fim, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é mais indicada. Esse tipo de terapia ajuda a identificar padrões de pensamento distorcidos e substituí-los por pensamentos equilibrados, permitindo uma nova perspectiva sobre os mesmos.
No caso de fobias específicas, a exposição gradual à fonte do medo, sob a supervisão de um profissional, pode levar à dessensibilização. Essa técnica envolve confrontar, de maneira controlada, a situação temida, reduzindo o medo e promovendo uma sensação de controle.
Já para quem lida com a síndrome do pânico, uma combinação de terapia e medicamentos tende a ser a primeira linha de tratamento. A terapia ajuda a lidar com as crises, enquanto os medicamentos controlam os sintomas físicos. Além disso, técnicas de respiração e relaxamento costumam ser integradas, para fornecer alívio imediato durante episódios de crise.
Importante também considerar a prática de atividades físicas e uma alimentação equilibrada como parte da rotina, que têm mostrado benefícios na redução da ansiedade em geral. O exercício regular libera endorfinas, que melhoram o humor e ajudam a diminuir os níveis de estresse.
E lembre-se: a busca por um tratamento deve ser um processo colaborativo, onde você se sinta à vontade para discutir suas preocupações e preferências com seu profissional de saúde.
A Cannabis medicinal no tratamento da ansiedade
A Cannabis medicinal é uma alternativa cada vez mais discutida no tratamento dos tipos de ansiedade, principalmente pelo potencial ansiolítico do Canabidiol, um de seus principais compostos. A razão para isso é porque o CBD é capaz de modular receptores no sistema nervoso e límbico. No cérebro, ele influencia a atividade da serotonina e do GABA, neurotransmissores que ajudam na regulação da ansiedade. Isso é extremamente importante para quem sofre de ansiedade, já que a superexcitação de certas áreas cerebrais é uma das principais causas das crises.
Ao influenciar a atividade do GABA, por exemplo, o CBD promove um estado de relaxamento mais profundo, sem os efeitos colaterais, comumente associados aos benzodiazepínicos, que atuam de forma semelhante. Os compostos da Cannabis também podem melhorar a sinalização de serotonina, conferindo um possível efeito calmante poderoso.
Cabe ressaltar ainda seu papel impedindo a degradação da anandamida. Este é um endocanabinoide conhecido como “molécula da felicidade” e níveis baixos estão ligados ao início da ansiedade.
Outro aspecto interessante é a sua capacidade de reduzir a resposta ao cortisol, o hormônio do estresse. Quando estamos ansiosos, o corpo libera mais cortisol, que pode desencadear o aumento da pressão arterial e batimentos cardíacos acelerados, os sintomas característicos das crises de ansiedade. Apesar disso, o CBD tem potencial para ajudar a equilibrar a produção de cortisol, o que pode ser uma virada de chave para pessoas que lidam com ansiedade crônica devido ao estresse.
De maneira geral, os possíveis benefícios dessa abordagem terapêutica são vastos e costumam incluir:
- Melhora na qualidade do sono;
- Redução da tensão muscular;
- Melhoria do apetite.
- Uma sensação geral de calma, que ajuda as pessoas a enfrentarem o dia a dia com mais leveza.
Quais estudos científicos comprovam a eficácia da Cannabis?
Um estudo de 2021 avaliou o impacto de tratamentos ricos em CBD em 279 participantes adultos, observando sintomas de dor, ansiedade, depressão e bem-estar, ao longo de seis meses. Esse estudo foi conduzido em uma rede de clínicas de Cannabis medicinal em Quebec, Canadá. Os dados foram coletados em três momentos: no início, três meses e seis meses após o início do tratamento.
Os participantes foram divididos em dois grupos, com base na gravidade dos sintomas (leve ou moderado/grave) e nas alterações no plano de tratamento (apenas CBD vs. combinação THC:CBD). As análises mostraram que todos os sintomas diminuíram, significativamente, entre o início e o fim do tratamento, com ambas as abordagens, indicando uma melhora geral no quadro clínico.
Além disso, pacientes com sintomas moderados ou graves apresentaram maior redução nas pontuações de dor, ansiedade e bem-estar. A conclusão principal é de que a abordagem com CBD, com ou sem THC, foi igualmente eficiente para pacientes com sintomas moderados até os graves.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?
A terapia canabinoide no Brasil já é uma realidade, desde 2015, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária passou a permitir que médicos prescrevessem derivados da Cannabis para tratar doenças diversas.
Então, se você está considerando iniciar um tratamento com Cannabis medicinal, o primeiro passo é conversar com um médico especialista. No entanto, é importante que esse profissional tenha conhecimento sobre o uso terapêutico da Cannabis e entenda qual a melhor opção para cada caso específico. Como cada paciente tem suas particularidades, a escolha do produto adequado depende de fatores como a condição a ser tratada, seu histórico médico e a resposta do seu organismo aos fitocanabinoides.
Então, para facilitar o início desse processo, o portal Cannabis & Saúde oferece uma plataforma especializada, onde você pode encontrar médicos preparados para te orientar. Nela, é possível agendar uma consulta de forma simples. Durante a consulta, o médico irá avaliar seu quadro clínico, discutir as possíveis opções de tratamento e te orientar sobre como proceder com a prescrição, que pode incluir a compra em farmácias autorizadas ou a importação de medicamentos.
Portanto, para descobrir se a terapia canabinoide se aplica ao seu caso, agende uma consulta agora no portal Cannabis & Saúde e dê o primeiro passo para uma abordagem inovadora.
Dicas que te ajudam a lidar com a ansiedade
A ansiedade pode se manifestar de várias formas, mas, em meio às turbulências diárias, existem maneiras simples e práticas de encontrar alívio. Pequenas mudanças no cotidiano, aliadas a uma consciência maior sobre como gerenciar o estresse, podem fazer uma enorme diferença. A chave está em adotar estratégias que ajudem a desacelerar o corpo e a mente. As dicas abaixo podem ser grandes aliadas nesse processo de cuidar de si mesmo e enfrentar os desafios com mais calma:
1. Técnicas de respiração
Quando a ansiedade aperta, parece que o ar some, não é? Justamente nesse momento, técnicas de respiração podem ser uma grande aliada. A respiração controlada acalma o corpo e ensina a mente a desacelerar.
A técnica 4-7-8, por exemplo, é simples e eficiente: inspire profundamente pelo nariz contando até 4, segure a respiração por 7 segundos, e depois expire lentamente pela boca durante 8 segundos. Essa prática reduz os níveis de ansiedade e ajuda a promover uma sensação de calma e relaxamento.
Além disso, exercícios de respiração diafragmática, que envolvem respirar profundamente, usando o diafragma e não o peito, podem reduzir a tensão acumulada. O interessante é que essas técnicas se aplicam a qualquer momento, seja em casa, no trabalho ou até no trânsito.
2. Alimentação balanceada e exercícios físicos
Você já reparou como o que colocamos no prato afeta diretamente como nos sentimos? Uma alimentação balanceada, rica em nutrientes, é essencial para manter o corpo e a mente em equilíbrio.
Alimentos ricos em ômega-3, como peixes e sementes de chia, têm propriedades anti-inflamatórias e podem auxiliar na redução dos sintomas de ansiedade. Outro ponto importante é a prática de exercícios físicos. O movimento do corpo libera endorfinas, os “hormônios da felicidade”, que ajudam a combater o estresse e melhorar o humor. Além de promover a saúde física, os exercícios também nos dão aquela sensação de controle e realização, dois fatores que muitas vezes nos escapam em momentos de ansiedade.
3. Estabelecer uma rotina
A ansiedade adora o caos. Ela se alimenta da desorganização e da incerteza. Por isso, estabelecer uma rotina sólida pode ser um dos seus maiores trunfos para lidar com ela. Quando temos um planejamento do dia, com horários bem definidos, nossa mente relaxa, porque sabe o que esperar a seguir.
Criar uma rotina matinal, que inclua momentos de autocuidado, como tomar um café da manhã tranquilo ou meditar por alguns minutos, pode definir um ritmo mais suave para o restante do dia.
O ato de ter um horário para dormir e acordar, horários para as refeições e até mesmo para os momentos de lazer, reduz a imprevisibilidade, que muitas vezes dispara os gatilhos da ansiedade.
Não se trata de uma rotina rígida e engessada, mas sim de uma estrutura que permita à sua mente saber que há uma ordem nas coisas. E, lembre-se: em uma rotina bem construída, sempre há espaço para improvisos e pausas – afinal, o equilíbrio é o segredo.
4. Limitar o tempo nas redes sociais
As redes sociais são uma faca de dois gumes. Se, por um lado, conectam, informam e divertem, por outro, podem ser um dos maiores causadores de ansiedade hoje em dia. A comparação constante com a vida aparentemente perfeita dos outros, o excesso de informações e o bombardeio de notícias podem sobrecarregar a mente.
Limitar o tempo que passamos nas redes sociais é uma forma prática de reduzir essa sobrecarga. Estabeleça horários específicos para checar as redes e evite começar o dia navegando pelo feed. Em vez disso, que tal dedicar os primeiros minutos do dia para algo que alimente sua mente de forma positiva? As possibilidades são muitas, como ler um livro ou fazer uma atividade física.
Outro ponto importante é ajustar o que você consome. Seguir perfis que promovam o bem-estar e conteúdos que te tragam uma sensação de calma, em vez de estresse, também pode fazer toda a diferença. A ideia não é se desligar completamente, mas usar a tecnologia a seu favor, de forma consciente.
Conclusão
Embora existam diferentes tipos de ansiedade, mas o impacto que cada um pode ter na vida das pessoas é igualmente avassalador. Entender essas variações e adotar estratégias adequadas para lidar com elas é um passo importante para o autocuidado e para melhorar a qualidade de vida.
E se você está em busca de novas abordagens terapêuticas, a Cannabis medicinal tem mostrado resultados promissores no tratamento da ansiedade. Para saber mais sobre como essa alternativa pode ajudar, explore os artigos disponíveis no portal Cannabis & Saúde. Descubra como iniciar um tratamento complementar com segurança e orientação profissional!