Você sabia que o óleo da Cannabis tem sido utilizado na ozonioterapia, na acupuntura e até em produtos quânticos?
As aplicações dos fitocanabinoides nas mais diversas áreas da saúde chamam a atenção. Nesse fim de semana, a 5º edição do Encontro Nacional de Odontologia Integrativa (ENOI) apresentou algumas formas de ministrar a Cannabis, ainda desconhecidas pela maior parte dos profissionais da saúde.
O odontólogo Romel Noronha, por exemplo, disse que utiliza o óleo de canabidiol (CBD) – uma das moléculas presentes na Cannabis – para viabilizar a ozonioterapia, um recurso terapêutico à base de ozônio e oxigênio medicinal.
Prática regulada pelo CFO
A ferramenta, não invasiva, se dá por meio da inalação desses componentes. Embora essa nova opção terapêutica seja aceita e regulada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), ela não substitui os tratamentos convencionais, já incorporados à área da saúde.
“Assim como o ozônio pode ser veiculado na água, o óleo da Cannabis é uma maneira de veicular a ozonização. É um ótimo condutor”, explica Noronha.
De acordo com o estudioso, a máscara ozonizada é indicada nos processos de harmonização orofacial, para melhorar as linhas de expressão, questões respiratórias e a chamada disfunção temporomandibular (DTM).
Essa patologia acomete a ‘dobradiça’ que conecta a mandíbula ao crânio. O problema causa dor na face, desconforto generalizado, dificuldade de mastigação, estalos e travamento nas articulações da face.
“Hoje, 85% dos atendimentos clínicos são DTM. Precisamos tratar o paciente na sua integralidade. Por isso, eu também faço a biocibernética bucal e as matérias de reorganização da postura, em que você corrige a boca, corrige os olhos, corrige os pés”, relata o Dr. Romel.
Segundo odontólogo, o uso da ozonioterapia não é algo tão novo e já vem sendo prescrito para pacientes que fazem tratamento contra o câncer, principalmente.
“O Conselho de Odontologia reconheceu essa prática e está englobando isso nos nossos estudos. Além disso, a Universidade de Brasília está dando uma força fantástica, para que a gente possa ter mais acesso e desenvolver pesquisas”.
Sistema Endocanabinoide e os tratamentos bucais

Já o cirurgião-dentista, Dr. Gui Martins, explica que os fitocanabinoides são importantes ferramentas na Odontologia porque, tanto a boca como a pele, estão repletas de receptores CB1 e CB2 que compõe o Sistema Endocanabinoide.
“Além do controle da inflamação e da dor, o uso tópico também auxilia na questão estética e o uso oral trabalha a ansiedade”.
Tanto Martins como Noronha reconhecem que não basta tratar a dor localizada. É determinante conhecer questões emocionais e sociais para cuidar do indivíduo na sua totalidade.
“Os pacientes chegam muito ansiosos e depressivos no consultório, principalmente com a Síndrome do Pós-Covid. Também atendo pacientes especiais: epilépticos, autistas, fibromiálgicos. Toda essa gama de pacientes especiais tem um benefício enorme com a Cannabis”, afirma Noronha.
Martins também defende a visão integrativa de que não dá para tratar o paciente de forma isolada, uma vez que o mecanismo de analgesia do corpo é o mesmo, seja na perna ou na boca.
A Cannabis na Odonto
Práticas clínicas e estudos científicos têm demonstrado que os canabinoides podem ser ministrados em diferentes áreas da Odontologia.
Entre elas, a peridontia (área que trata os tecidos da boca e da gengiva), a dentística restauradora (estética bucal) e as próteses (implantes).
“Em todas essas situações, há indicação para a prescrição de fitocanabinoides. Quando falamos de recuperação bucal, a Cannabis é fabulosa”, afirma o Dr. Romel.
Para além do canabidiol (CBD), estudos científicos também têm isolado outras moléculas medicinais da Cannabis, como o canabigerol (CBG) e o canabinol (CBN), com propriedades terapêuticas interessantes.
“O CBG, além de ser anti-inflamatório e anti-tumorígeno, trata eczemas. Na Dermatologia, é usado para tratar lúpus e psoríase. Os resultados são ótimos em feridas abertas. Também há outros produtos para pós-operatório que potencializam a reparação tecidual in loco”, destaca Martins.
CBD Quântico?
E como se não bastante o uso sublingual, spray nasal, tópico e inalatório da Cannabis, eis que surge no mercado mais uma nova forma de apresentação da planta: o CBD quântico.
A Dra. Elisa Nogueira explica que os florais quânticos são formações energéticas que chegam às células, numa velocidade extremamente alta, com propriedades terapêuticas.
“Nós lançamos o ‘diolquantic’, que estimula os receptores endocanabinoides e vai trabalhar sono, apetite, dor, convulsões, o espectro autista… Para quem já faz uso dos canabinoides, os florais quânticos potencializam o seu efeito, tornam mais rápido e mais energético”.
Como se extrai a energia do CBD?
Sobre como podemos extrair a energia quântica do CBD, a Dra. Elisa diz que o mecanismo é um segredo de fábrica, mas que o produto reúne os princípios fundamentais da física quântica.
De forma bem simplificada, a teoria quântica estuda fenômenos energéticos, como radiação e a estabilidade dos átomos. Max Planck, prêmio Nobel em Ciência, foi o primeiro a apresentar estudos, em 1918, demonstrando que tudo é feito de blocos de energia e não, de matéria.
“Essa energia em forma de florais é uma alternativa para quem não quer fazer uso da fitoterapia integral ou não quer se tratar com homeopatia ou uma antroposofia”, analisa Noronha.
De acordo com o odontólogo, nesses casos, a indicação é a prescrição dos florais frequenciais. Entre eles, o CBD. “Da mesma maneira que a gente manipula e veicula esse tipo de energia, esses produtos são frequenciais e vibracionais”, resume.
A união das práticas integrativas é o futuro da saúde, defendem os profissionais de saúde. “Eu já utilizo o CBD na acupuntura, na ponta das agulhas. As aplicações na Odontologia são vastas. Basta integrar as matérias para potencializar o melhor resultado para o paciente”.
O uso medicinal da Cannabis já é legal no Brasil
O uso medicinal da Cannabis no Brasil já tem regulação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Resolução da Diretoria Colegiada RDC 660 e RDC 327, desde que haja prescrição médica.
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