Você sabia que a Cannabis pode ser considerada como um novo paradigma na saúde da mulher? Neste episódio, continuamos nossa jornada explorando os diversos benefícios que a Cannabis oferece para a saúde e bem-estar das mulheres. Este é o nosso segundo episódio da série “Cannabis, saúde e mulheres” e hoje contamos com as médicas Dra. Andrea Alvarenga, CRM 5490, Dra. Janaína Barboza, CRM: 5282724-0, e Dra. Maria Teresa Jacob, CRM 41787.
Junto a estas mulheres que pesquisam o potencial dos fitocanabinoides vamos desvendar informações e aprender sobre o potencial terapêutico desta planta.
A história da Cannabis e das mulheres
“Há 3 mil anos antes de Cristo as mulheres já usavam Cannabis, pois já existia endometriose e a TPM, por exemplo. Todas as patologias que tratamos hoje já existiam. A história entre mulheres e Cannabis é antiga. Atualmente a saúde da mulher está muito prejudicada, pois o nível de estresse que ela vive é absurdo. O trabalho feminino aumentou e a Cannabis atua como um organizador de três sistemas: o imune, o sistema endócrino e o sistema nervoso central. Ela tem n componentes que nutrem estes sistemas deficitários em nossas vidas. Entendo a Cannabis como organizador destes três sistemas que são os mais importantes da nossa saúde”, explicou Dra. Andrea Alvarenga.
Essencialmente, a relação entre Cannabis e mulheres remonta há milhares de anos e abrange diversas culturas ao redor do mundo. A planta tem sido usada para uma variedade de propósitos ao longo da história, incluindo, obviamente, fins medicinais, religiosos, industriais e até mesmo materiais de construção.
“Planta é generosa com a nossa natureza feminina, cuidando da fisiologia da mulher de uma maneira geral. O sistema endocanabinoide cuida de todos os sistemas da mulher. Ajuda com a ansiedade, depressão, TPM e os ciclos femininos”, pontua Dra. Janaina Barboza.
A jornada do uso medicinal da Cannabis pelas mulheres
Registros históricos mostram que as mulheres têm usado a Cannabis para tratar uma variedade de condições médicas há milênios. Na medicina tradicional chinesa e em várias culturas antigas do Oriente Médio e do Sul da Ásia, a Cannabis era utilizada para aliviar dores menstruais, sintomas de menopausa, dores de parto e outras questões de saúde feminina.
Já durante a Idade Média e o Renascimento na Europa, a Cannabis era frequentemente mencionada em textos médicos. Muitas vezes recomendada para aliviar problemas ginecológicos e dores menstruais. No entanto, com o passar do tempo, as visões em relação à Cannabis começaram a mudar, especialmente com o aumento das perseguições durante a Inquisição. E assim, mulheres e seus trabalhos com plantas foram perseguidos e descontinuados.
No final do século XIX e início do século XX, a Cannabis começou a ser utilizada na medicina ocidental para tratar uma variedade de condições, incluindo náuseas, dor e espasmos musculares. No entanto, com a implementação de leis de proibição da Cannabis em muitos países durante o século XX, seu uso medicinal foi restringido ou completamente proibido.
O movimento feminista e a Cannabis
Durante o movimento feminista das décadas de 1960 e 1970, houve um interesse renovado na Cannabis como uma ferramenta para o empoderamento feminino e o controle sobre a própria saúde. Mulheres começaram a explorar o uso para alívio de sintomas menstruais, menopausa, bem como para o tratamento de condições médicas como endometriose.
Atualmente, há o feminismo antiproibicionista, que se dedica a questões relacionadas à descriminalização das drogas, incluindo a Cannabis. Porém, vale sempre lembrar que existe a luta de mães que foram imprescindíveis para de fato abrir os caminhos do início do uso medicinal aqui no Brasil. Este será também um dos temas da nossa série e em breve estará no ar no nosso canal do YouTube.
Mulheres pesquisam sobre Cannabis, empreendem e utilizam produtos à base da planta para a saúde
Nas últimas décadas, houve um crescente interesse na pesquisa científica sobre os efeitos medicinais da Cannabis, incluindo seu potencial para tratar uma variedade de condições de saúde feminina, como dor menstrual, cólicas, endometriose, disfunção sexual feminina, entre outras. Além disso, o aumento de um acesso dos produtos à base de Cannabis e o crescente mercado em relação à planta tem aberto novas oportunidades para as mulheres explorarem seu uso terapêutico de forma mais segura.
Por fim, a história da Cannabis e das mulheres é uma jornada complexa e multifacetada, marcada por séculos de uso medicinal, proibições e redescobertas. Hoje, as mulheres estão desempenhando um papel significativo no avanço do conhecimento sobre os benefícios medicinais da Cannabis e na defesa de seu uso seguro e acessível para a saúde feminina.
Veja também o primeiro episódio da série “Cannabis, saúde e mulheres” onde apresentamos o potencial das mulheres nos negócios da Cannabis
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