Decidida pela área de saúde pela possibilidade de fazer diferença na vida das pessoas, a cirurgiã-dentista Rachel Maria Soares sempre buscou complementar sua formação para oferecer o que há de mais avançado dentro da odontologia aos seus pacientes.
São muitas especialidades: terapia neural, ortopedia funcional, ortodontia fixa, distúrbios do sono e laserterapia. Foi na prática desta última que a profissional teve seu primeiro contato com a Cannabis.
Na prática, compostos, geralmente fitoterápicos, são utilizados para modular a frequência emitida pelo laser e, assim, atingir o objetivo terapêutico. “Eu usava com frequência a Cannabis no laser para várias afecções na odontologia, como Disfunção Temporomandibular (DTM) e gengivite.”
Passou a estudar a Cannabis por cursos e artigos científicos. “Fiquei submersa nesse mundo genial e sensacional. Me abriu muito a mente, inclusive para outras fitoterápicos, no sentido de que tudo importa para a qualidade do paciente, até o amor com que a planta é cultivada.”
A dentista e a Cannabis
Há pouco mais de um ano, a cirurgiã-dentista começou a prescrever o medicamento a base de Cannabis aos seus pacientes. “A gente vai agregando no dia-a-dia novas práticas que podem abranger as pessoas que buscam outra opção de tratamento, que não trate de ficar drogando quimicamente o corpo.”
“Eu explico que com a Cannabis medicinal não há dependência química ou depressão respiratória. É um medicamento muito seguro, que a gente pode combinar com alguns medicamentos e até diminuir o uso.”
O início, porém, foi aos poucos, sendo a própria profissional sua primeira paciente, no tratamento de dor crônica na lombar e ansiedade. Em seguida foi o filho, também com ansiedade, e a mãe, para ajudá-la a lidar com o efeito colateral da quimioterapia.
Primeiros pacientes
Mas o caso que mais a marcou foi dentro de sua especialidade. “Uma amiga minha teve um AVC e, como sequela, ficou com ansiedade e bruxismo. A gente começou com o óleo e, em menos de uma semana, ela me ligou agradecendo porque estava imensamente melhor.”
“Ela já estava sem paciência na vida, brigando com o marido por tudo, e disse que já estava se dando melhor com ele. O propósito de vida melhorou. Fora os sintomas, que foram reduzindo. Diminuiu a ansiedade e parou de quebrar os dentes com o bruxismo.”
“Foi um ganho completo. Realmente, um divisor de águas na vida dela. Os medicamentos alopáticos já estavam dando efeitos colaterais nela, com muita sonolência e depressão, e eu fiquei muito feliz em poder agregar isso na vida dela.”
A cirurgiã-dentista aponta a DTM, ansiedade, bruxismo e síndrome da ardência bucal como as principais indicações de Cannabis dentro da odontologia. “As pessoas geralmente veem a Cannabis como última escolha de tratamento. Eu tento mudar a cabeça das pessoas para que seja a primeira escolha.”
Os limites da dentista
Soares conta que, em casos cujos sintomas vão além da odontologia, conta com o auxílio de colegas médicos para um atendimento em conjunto. “Eu falo para os pacientes conversar cm seus médicos, principalmente quando são refratários e já tomam muitos medicamentos. Mas a maioria dos médicos ainda são muito resistentes.”
“Alguns médicos estão muito atrás e eu acho triste porque o sistema endocanabinoide deveria ser ensinado na faculdade de ciências médicas que for. Será um divisor de águas quando a Cannabis entrar no currículo das faculdades.”
“O CBD é muito abrangente. Tem um efeito sensacional, vem de uma planta incrível, que faz bem ao corpo ao promover a homeostase (o equilíbrio interno do corpo) e traz qualidade de vida. Uma opção natural para trazer o equilíbrio do corpo e da mente.”
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