Por quase uma década, Priscilla Catanho sofreu com as consequências de uma doença autoimune chamada síndrome de Sjögren sem saber. “Eu tinha muitos problemas articulares. Cheguei a fazer 60 sessões de fisioterapia para o tornozelo, mas, em seguida, era outra articulação que inflamava, depois outra, e foi assim por bastante tempo.”
Para controlar as dores crônicas, além da fisioterapia, fazia pilates e acupuntura. “Eu já estava até meio que acostumada com essa ideia de sentir dor e fazer fisioterapia. Tratava, mas vivia tendo crises de dor.”
Assim empurrou a vida de 2011 a 2018. “Foi quando minha ginecologista, que também fazia acupuntura, perguntou se eu já havia sido indicada para passar por um reumatologista. Sua suspeita é que as dores poderiam estar associada a alguma doença autoimune.”
O diagnóstico de síndrome de Sjögren
Seguiu a recomendação e, após uma série de exames, chegaram ao diagnóstico de síndrome de Sjögren.”Descobri que as dores eram manifestações secundárias da síndrome de Sjögren.”
A doença autoimune é caracterizada por secura ocular, na boca e inflamação gandular. “Com o diagnóstico, eu comecei o tratamento com corticoide e hidroxicloroquina. O medicamento melhorou as articulações, mas eu ainda sentia muitas dores no pescoço.”
“Como a dor se concentrava do lado esquerdo do pescoço, tinha muita dificuldade de dormir desse lado. Não podia virar e me atrapalhava muito. Não ter qualidade de sono é muito ruim pois isso interfere em todo o seu em todo o seu dia.”
Buscou um médico fisiatra, que prescreveu um anticonvulsivante chamado gabapentina. “Eu não queria ficar dependente desse medicamento. Eu tirava, mas tinha que voltar a usar, pois não conseguia mais dormir. Sentia muita dor no pescoço. Eu tô refém desse medicamento. Se ele é a única coisa que tá me fazendo ficar bem, entre usá-lo ou não usar nada, vou ter que continuar usando.”
Intoxicação
No ano de 2020, porém, uma nova complicação em seu caso. “Tive intoxicação por hidroxicloroquina. É raro, mas em algumas pessoas pode provocar danos na retina. Eu ainda não sentia. Foi um exame oftalmológico que mostrou. Estava bem no comecinho, era como um pixel queimado no meio do olho, mas que poderia piorar.”
Com os sintomas diretos da síndrome de Sjögren controlados, juntamente com sua reumatologistas, decidiram retirar a hidroxicloroquina e utilizar apenas os produtos tópicos, como colírio e um gel oftalmológico para dormir.
Última alternativa
Durante a pandemia, Priscilla tomou o máximo de cuidado para evitar contrair a doença, já que, com sua doença autoimune, poderia ter complicações maiores. Em abril deste ano, porém, não deu para escapar.
“Estava com todas as doses da vacina, mas não foi leve. Tive hipotermia, minha asma, que há tempos estava controlada, descontrolou, e as dores em todas as articulações se manifestaram ao mesmo tempo.”
“Ela passou corticoide, anti-inflamatório, mas eu estava com inflamação em todas as articulações e ela disse que, se dentro de dois meses não melhorasse, ia ter que entrar com um medicamento imunossupressor. Eu, que queria me livrar dos meus medicamentos, me vi com o risco de acrescentar mais um.”
Decidiu que era o momento de experimentar uma alternativa que, já algum tempo, namorava. “Estava vendo e acompanhando muitas histórias de pacientes que utilizavam a Cannabis medicinal e decidi marcar uma consulta.”
No entanto, algo a assustava. “Eu imaginava que ia ser um absurdo o preço da consulta. Mas encontrei o portal Cannabis & Saúde e vi que o Instituto de Terapia Integradas (ITI) atendia por meu plano de saúde. Mesmo se tivesse que pagar, vi que o preço era bem acessível.”
A Cannabis e a síndrome de Sjögren
Pela plataforma de agendamento, marcou uma consulta no ITI e foi atendida pelo médico prescritor de Cannabis medicinal Caio Pereira Matos. “Com 30 dias, eu comecei a sentir o efeito. Fiquei até relutante. Não era possível o que estava vendo. Achava que amanhã iria voltar a dor no pescoço, mas o efeito se manteve.”
“De abril para cá, eu consegui algo que eu achei que seria impossível: tirar os medicamentos. Fui usando de forma conjunta, tirando a gabapentina aos poucos, e consegui. Jamais pensei que conseguiria me livrar daquilo.”
“Agora eu consigo dormir. Há muitos anos que eu não dormia do lado esquerdo, mas agora estou me sentindo muito bem. No pescoço, é como se não tivesse nada. Nas articulações que estavam inflamadas, desincharam e também não estou sentindo nenhuma dor.”
“Voltei essa semana na reumatologista e ela ficou muito feliz com o meu resultado. Não vou precisar de imunossupressor e vou ficar só com a Cannabis mesmo. Uma coisa que as pessoas têm tanto preconceito enquanto medicações muito mais nocivas para o organismo são liberadas.”
Pelo contrário, Priscilla passou a experimentar benefícios colaterais. “Ele falou que a Cannabis não iria me ajudar somente na autoimune ou nas dores crônicas, mas vai ajudar a controlar a ansiedade. Sempre fui muito ansiosa e tenho percebido de forma muito forte que estou encarando as coisas de uma forma mais tranquila.”
Viver com qualidade
Agora, aos 39 anos, Priscila espera que possa ajudar outras pessoas que, como ela no passado, buscam nos relatos de pacientes o incentivo que falta para apostar no tratamento canabinoide.
“Temos que divulgar para que mais pessoas tenham informação e acesso. É uma mudança em que você passa a viver com mais qualidade. Não somente para a dor. A gente vê avanços até em pessoas com doenças degenerativas.”
“Eu indicaria a todos que tentem, não tenham medo, porque vai significar uma mudança significativa na vida da pessoa.”
Agende sua consulta
Clique aqui para marcar uma consulta no Instituto de Terapias Integradas (ITI).
Ou clique aqui para marcar uma consulta diretamente com o clínico Caio Pereira Matos (CRM: 215647).
Pela plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde, você também encontra outras mais de 250 médicos e dentistas com experiência na prescrição e acompanhamento do tratamento canabinoide.
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