Com mais de quatro décadas de Medicina, o acupunturista e médico do trabalho Marco Cezar Marcon não esperava que, a essa altura, uma nova alternativa terapêutica fosse impactar tanto sua atuação profissional.
“Eu comecei a estudar sobre o óleo de Cannabis, pois eu vi que, acrescentando à acupuntura, eu poderia ajudar as pessoas, mas eu não esperava que fosse tudo aquilo. Nesse sentido, foi uma grata surpresa para mim.”
Antes de mais nada, sua trajetória começa em 1982, com a formatura em Medicina. Se especializou em Anestesia e, por 27 anos, atuou no ramo. No ano 2000, porém, decidiu se aprofundar no tratamento da dor e se especializou em Acupuntura.
Acumulou também a Especialização em Medicina do Trabalho e, em 2005, passou em um concurso federal e, até hoje, atua como médico perito.
A Cannabis na cabeça do acupunturista
Em primeiro lugar, foi atuando junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ainda em 2007, que teve ser primeiro contato com a Cannabis. “Tinha um colega que trabalhava no atendimento, cuja filha de três meses começou a ter crises convulsivas.”
“Ele veio conversar comigo e falou que o irmão morava nos EUA e ia mandar uns frascos da Cannabis medicinal. Ent]ao, perguntou o que eu achava. Eu não conhecia nada. Nenhuma noção. Ele começou a dar o óleo para a menina e diminuiu as crises.”
O tempo passou. A Anestesia ficou de lado e seguiu com a Acupuntura e como médico perito. “Eu fiquei com a coisa da Cannabis na cabeça e, como estou sempre estudando, na pandemia, eu decidi fazer cursos.”
Ainda no início, porém, decidiu testar para tratar sua insônia. “No primeiro e segundo dia, foi uma maravilha. Entretanto, no terceiro, na hora de dormir, me deu uma ansiedade e agitação muito grande.”
Suspendeu o uso, enquanto seguia estudando. Com maior conhecimento sobre o papel de cada canabinoide, fez mais uma tentativa. “Eu tomei zolpidem por 15 anos. Agora estou tomando somente a Cannabis e resolvi meu problema de sono.”
Mais uma opção para o acupunturista
No início de 2023, deu início à prescrição aos seus pacientes. “Estou feliz da vida, prescrevendo o óleo de Cannabis. Estou em Andradas, uma cidade pequena de Minas Gerais, e devo estar com uns 30 pacientes. 90% está seguindo o tratamento. Quem desiste é porque espera uma coisa mágica e a gente não consegue satisfazer essa vontade.”
“Estou usando muito para questões psiquiátricas. Ansiedade e insônia, principalmente. Tenho um caso de vitiligo por ansiedade, que estava em tratamento há dois anos. Começou a tomar o óleo e praticamente está sumindo o vitiligo.”
“Tem um paciente com TDAH bem leve. Tomava três medicamentos e a gente passou o óleo full spectrum e ele fala que foi o melhor remédio que ele já usou na vida dele.”
O futuro
O acupunturista acredita que a Cannabis vai se fazer cada vez mais presente nos consultórios médicos. “Na minha concepção, com o óleo, você está dando qualidade de vida aos pacientes. Diminui a polifarmácia, tira a dor e, para mim, essa é a função da Medicina. Buscar uma melhora geral do paciente.”
“No futuro, acredito que até 60% das patologias serão tratadas com a Cannabis medicinal.”
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