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Início » Destaques » A relação entre Cannabis medicinal e homeopatia

A relação entre Cannabis medicinal e homeopatia

Redação Cannabis & Saúde
  • Publicado em 20/12/2021
Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

  • Publicado em 20/12/2021
Sem Título-1

A homeopatia possui aspectos que a diferenciam bastante da medicina convencional, tendo por foco a reação do organismo, sendo criada em 1796 por Samuel Hahnemann, um médico alemão.

Ao longo deste artigo, vamos falar um pouco mais a respeito da homeopatia, destacando principalmente as diferenças em relação ao tratamento com Cannabis. Portanto, continue a leitura do texto até o final para ficar por dentro do tema!

O que é homeopatia?

A homeopatia é uma especialidade médica e farmacêutica que trata pacientes com doses mínimas de um medicamento. Dessa forma, é feito o equilíbrio da saúde do paciente, o que é diferente de tratar a doença propriamente dita.

Um dos principais fundamentos da homeopatia é a Lei do Semelhante. Significa que um paciente saudável pode vir a apresentar problemas de saúde com certos medicamentos, mas estes podem ser usados para curar indivíduos doentes.

Imagine um medicamento qualquer que causa enxaqueca em um indivíduo saudável. Este mesmo remédio, no entanto, tem um grande potencial de tratar uma outra pessoa que esteja com enxaqueca.

Outro princípio da homeopatia que merece menção é a Experimentação em Homens Sadios. Consiste em ministrar diferentes doses e concentrações de um medicamento em pacientes sem nenhuma patologia evidente, para que assim os sintomas apresentados por eles sejam estudados. O objetivo é aplicar o medicamento em pessoas doentes, que tenham os mesmos sintomas apresentados pelos indivíduos sadios.

Doses Mínimas e Medicamento Único

Estes são os outros dois princípios da homeopatia. O primeiro começou a ser constatado quando Hahnemann percebeu que o agravamento no quadro de saúde dos pacientes tinha relação com as doses elevadas de um medicamento.

Usando álcool e água, o médico foi fazendo reduções sucessivas nas dosagens ministradas, homogeneizando as soluções por meio de um processo chamado de sucussão. Samuel notou, então, que os sintomas não só foram minimizados, mas também as chances de curar o paciente se mostraram maiores.

Sobre o Medicamento Único, o médico chegou à conclusão de que os medicamentos homeopáticos devem ser estudados de forma isolada. Segundo ele, o isolamento evita a interferência de outras substâncias, o que eleva o nível de precisão na análise.

Como ocorrem os processos de diluição na homeopatia?

O processo que engloba a diluição e sucussão dos medicamentos homeopáticos chama-se potenciação. Apesar de parecer contraintuitivo, a eficácia do remédio está justamente nas suas diluições a não na concentração. Hahnemann explica esse fenômeno pelo fato de que, quanto maior a potência da diluição, menor seria a necessidade de ministrar o remédio a um paciente enfermo.

Com base nisso, as diluições homeopáticas têm por objetivo fornecer aos indivíduos doses infinitesimais de um medicamento, pois assim o efeito no organismo iria se prolongar por mais tempo.

A homeopatia, portanto, é capaz de fazer sucussões em ordens de grandeza muito grandes, podendo chegar inclusive a um milhão. Para exemplificar, suponha a diluição de uma gota de uma substância qualquer em dez gotas de água. Inicialmente, apenas 10% ou 1/10 da substância escolhida estaria presente na solução.

Fazendo uma segunda diluição , apenas 1% ou 1/100 da substância estará presente na água. O denominador da fração vai aumentando em potências de 10, sendo que quando se chega a 1/1000000 (0,0001% na sexta diluição), essa potenciação ainda é considerada extremamente baixa, segundo os procedimentos homeopáticos.

Escalas X e C

Tomando por referência o exemplo citado, vamos agora explicar como acontece, na prática, a potenciação homeopática. Inicialmente, vale mencionar a existência de duas escalas para a realização do procedimento: a X e a C, sendo que a primeira é decimal e a segunda centesimal. Significa que a potência X faz de 1 a 9 diluições, e a C realiza desde 1 até 99 diluições.

Quando uma parte de uma substância é colocada para 9 de álcool, tem-se uma potência X. Caso se queira fazer uma potência C, deve-se adicionar uma parte da substância escolhidaem 99 de solvente. Como falamos há pouco, uma diluição homeopática 6X é considerada extremamente baixa. No entanto, quando se faz uma potenciação 6C, ela se torna 10 vezes mais diluída, aumentando, assim, o seu potencial de tratar patologias.

As farmácias em geral preparam potenciações entre 6C e CM, o que corresponde a 100 mil diluições. Para uma boa sucussão, é preciso agitar com vigor a solução homeopática. A intenção é que nenhuma das moléculas originais do soluto fique na solução, pois isso, na visão de Samuel Hahnemann, aumentava o potencial de cura. Hoje em dia, existem máquinas responsáveis pela sucussão, de modo a extrair o máximo de eficiência da solução.

No passado, Hahnemann batia o frasco contra um livro encadernado em couro. As propriedades químicas da substância diluída em álcool obviamente são perdidas na potenciação. No entanto, existe a liberação das propriedades homeopáticas, de modo a produzir efeitos mais duradouros e com o mínimo de reações adversas ao interagir com o organismo do paciente.

Seleção de potências medicamentosas

Em geral, os adeptos da terapia homeopática convergem em relação à Lei do Semelhante. Como falamos, este princípio diz que um paciente saudável pode apresentar problemas com certos medicamentos, mas estes podem ser usados para o tratamento de indivíduos doentes.

No entanto, há divergências em relação às potências homeopáticas a serem ministradas.

Dito isso, falaremos um pouco sobre o pensamento de Benoit Jules Mure, que veio ao Brasil em 1840 e criou o Instituto Homeopático de Saí, na região Sul do país. Segundo ele, em sua época havia tanto defensores de potências tanto menores como maiores, além de pessoas que concordavam com a potenciação de Hahnemann.

A justificativa disso se dá no fato de que doenças crônicas — como câncer e diabetes — são melhor tratadas com altas diluições. Já em doenças agudas (infartos e hemorragias), a homeopatia tende a ser mais efetiva com baixas diluições.

Ainda de acordo com Mure, Hahnemann defendia que os medicamentos precisavam de 30 diluições. Na prática, a lei posológica proposta por Mure se deu da seguinte forma:

  • para casos de doenças muito agudas, sua recomendação era usar 2 e 3 diluições;
  • para doenças agudas, 5, 6 e 8 diluições;
  • para doenças crônicas, inicia-se com 10 ou 15 diluições, podendo ir além, a depender da necessidade do paciente, para 60, 100 ou até mais diluições.

Posologia com base na idade e no sexo

Para Mure, pacientes infantis requerem baixas diluições e os idosos demandam altas potências homeopáticas. Segundo ele, doenças agudas costumam acometer pessoas da primeira faixa etária e as enfermidades crônicas tendem a afetar as da segunda faixa. Já em relação ao sexo, Mure entendia que homens lidavam melhor com baixas diluições, enquanto as mulheres respondiam melhor mediante altas potências homeopáticas.

Em que aspectos a homeopatia se diferencia de tratamentos à base de Cannabis?

Embora sejam tratamentos alternativos, existem diferenças consideráveis entre a terapia homeopática e com base na Cannabis. Primeiro que o uso de plantas medicinais remonta de tempos muito antigos, de forma praticamente exclusiva. Mesmo antes da era cristã, os chineses já exploravam os potenciais terapêuticos da Cannabis, tratando problemas de saúde como:

  • problemas intestinais;
  • dores reumáticas;
  • malária;
  • problemas no sistema reprodutor feminino.

Portanto, o uso terapêutico da Cannabis é muito mais antigo que o da homeopatia. O que é recente, no entanto, é o estudo aprofundado sobre as centenas de extratos provenientes da planta, bem como os receptores canabinóides CB1 e CB2. Os receptores citados há pouco levaram à descoberta do chamado sistema endocanabinóide no organismo humano.

Trata-se de um aparelho fisiológico composto por ligantes endógenos e receptores, sendo que o CB1 foi descoberto antes do CB2. O primeiro atua bastante no Sistema Nervoso Central e tem relação direta com efeitos psicotrópicos, principalmente relacionados com um dos principais compostos da Cannabis, o THC. Já o segundo existem em maior abundância no sistema imune.

Qual a composição química dos canabinóides?

Basicamente, os canabinóides são compostos, entre outras coisas, por açúcares, hidrocarbonetos, aminoácidos e esteróides. A seguir, falaremos sobre o THC, CBN e CBD, que são os compostos mais abundantes da planta.

THC

O THC (Tetrahidrocanabinol) é a substância mais frequente da planta. Visto que sua atuação tem relação direta com os efeitos psicoativos no organismo, existem ainda muitas proibições quanto ao seu uso, inclusive no âmbito medicinal. Em outras palavras, existem regras quanto às concentrações de THC nos medicamentos, para que a sua comercialização seja, de fato, aceita.

Vale destacar que o THC age diretamente nos receptores endocanabinóides CB1 e CB2. Embora seja menos eficaz na terapia do que outros compostos, possui propriedades medicinais responsáveis por equilibrar e regular vários processos fisiológicos do organismo.

O potencial terapêutico do THC com o objetivo de promover o chamado Efeito Entourage. Significa a ação de vários compostos da Cannabis em um único medicamento, visto que eles seriam mais benéficos ao organismo do que um único composto isolado. Os médicos Raphael Mechoulam e Shimon Ben-Shabat fizeram estudos e publicaram evidências desse potencial terapêutico do THC.

Na prática, o que se constatou foi o seguinte: em pacientes com dores crônicas, o THC teve maior efetividade no alívio das dores em comparação a outros compostos. A ideia de usar mais de uma substância no procedimento terapêutico tem por objetivo mitigar os efeitos psicoativos do THC na pessoa. Além disso, o uso combinado do THC com outros canabinóides trouxe alívio a pacientes com câncer, segundo um experimento feito em 2010.

CBN

Também abundante na planta Cannabis, o CBN é criado mediante o processo de deterioração do THC. Apesar de não ser um alvo tão grande de estudos, existem evidências contundentes dos seus benefícios ao organismo humano.

Um deles é a capacidade neuroprotetora, visto que em ratos, o CBN retardou a manifestação de uma doença chamada Esclerose Lateral Amiotrófica. Ou seja, ela pode tratar problemas de caráter neurodegenerativo, ainda que os estudos em seres humanos não sejam por hora tão conclusivos.

Outra propriedade importante detectada no CBN é que ela ajuda a combater bactérias resistentes a antibióticos. Logo, existem perspectivas bastante positivas de que o composto pode ser empregado no combate a infecções bacterianas. Convém ainda destacar o potencial dessa substância no tratamento de glaucoma e como anti inflamatório.

CBD

Ao contrário do CBN, o CBD é bastante estudado pelos pesquisadores. Seu potencial terapêutico é responsável pelo tratamento de doenças como esquizofrenia, epilepsia e Mal de Parkinson. A Anvisa vem liberando remédios à base de CBD no Brasil, sendo que um dos motivos disso é que ele não possui efeitos psicotrópicos, diferentemente do THC.

A ação do CBD tem se mostrado ainda além, de modo a possuir também características farmacológicas, tratando problemas de saúde mais sérios como o câncer e o Acidente Vascular Cerebral. Uma das principais formas de ministrar o CBD é por meio do óleo. Este óleo, vale salientar, não possui nenhum percentual de THC, aumentando, assim, as chances do seu uso se popularizar no Brasil.

Portanto, o potencial terapêutico do CBD se dá de forma um pouco diferente do Efeito Entourage, que falamos no tópico sobre o THC. Enquanto que este apresenta efeitos pela combinação de vários compostos da Cannabis, o óleo de CBD possui um único composto.

O óleo interage com os receptores CB1 e CB2. Visto que o CB1 está localizado no cérebro, a substância atua, entre outras coisas, na memória, capacidade cognitiva e sensação de dor. Já em contato com o receptor CB2, ocorre a liberação de citocinas por parte das células do sistema imune, que são de grande importância no fortalecimento das defesas do organismo.

Dessa forma, é possível atenuar inflamações e dores.

Estresse pós-traumático

Em poucas palavras, o estresse pós-traumático ocorre quando o paciente tem dificuldade
de se recuperar de alguma situação que presenciou na vida. Um exemplo disso é quando
combatentes de guerra passam a ter pesadelos relacionados com as experiências que
tiveram no campo de batalha. Esse problema, portanto, possui como uma das formas de
tratamento a terapia, inclusive à base de CBD. Dentre os principais sintomas do estresse
pós-traumático estão a ansiedade e a dificuldade para dormir.

Epilepsia

Assim como o estresse pós-traumático, a epilepsia causa problemas no sono. Além disso,
outros sintomas ligados ao sistema nervoso são a confusão mental e a perda de memória.
Estes distúrbios, bem como as crises convulsivas podem ser tratados com eficiência pelo
uso do óleo de CBD, visto que ocorre a interação com os receptores CB1 do sistema
nervoso.

Insônia

Existem pessoas que, mesmo sem terem epilepsia ou estresse pós-traumático, enfrentam dificuldades no sono. Vale salientar que indivíduos tendem a apresentar no futuro uma série de doenças e distúrbios na saúde, decorrentes da falta de uma noite bem dormida. O óleo do CBD realiza a chamada regulação neuronal, além de liberar neurotransmissores responsáveis por relaxar a pessoa e, assim, promover um sono reparador.

Quais os outros compostos da Cannabis?

Embora as substâncias mais presentes na Cannabis sejam THC, CBG e CBD, é preciso mencionar outros dois compostos importantes: o CBG e o CBC.

CBG

O CBG, também conhecido por Cannabigerol, dá nome a um ácido do qual se originam os três principais compostos da planta. Em outras palavras, em grande parte das cepas ocorre a transformação do CBG em THCA e CBDA, que são, respectivamente, os ácidos tetra-hidrocanabinólico e o ácido cannabicromênico.

Existe a possibilidade de manipular geneticamente a Cannabis para que apresente níveis maiores de CBG. No tocante aos seus benefícios, o CBG apresenta bons indícios de que auxilia no tratamento do glaucoma. Isso porque existem receptores endocanabinóides localizados nas estruturas oculares, de modo a reduzir a pressão intraocular.

Como é de esperar, o CBG também tem o potencial de reduzir quadros de inflamação intestinal, em virtude da interação com os receptores CB2.

Assim como o CBD e diferente do THC, o CBG não causa efeitos psicotrópicos ao organismo. Este fato, portanto, auxilia na continuidade dos estudos a respeito dos benefícios desse composto, no tratamento de câncer e problemas de bexiga, por exemplo.

CBC

Também conhecido por Canabicromeno, o CBC é um composto da Cannabis usado amplamente na medicina. Ele possui características bem diferentes do CBD e do THC, em especial por causa da sua ação contra fungos e bactérias. O seu substrato pode ser usado para fabricar anti-inflamatórios, hipotensores e sedativos.

O CBC também pode atuar neutralizando os radicais livres do organismo, sendo de grande importância para o sistema imune, além de tratar inflamações urinárias. Ainda é possível associar o uso do CBC no tratamento de tumores cancerosos. Alguns cânceres que podem ser atenuados pela adoção do composto são:

  • tireóide
  • leucemia;
  • seios;
  • próstata

Quais as diferenças entre os termos usados nos produtos à base de Cannabis?

Como já falamos ao longo do texto, os efeitos terapêuticos da Cannabis podem ocorrer de forma conjunta ou isolada. Normalmente, o CBD e o THC são denominados fitocanabinóides, em virtude do método que foi empregado na extração.

Em outras palavras, quando se adota o prefixo “fito”, significa que os compostos foram extraídos diretamente da planta, dispensando, dessa forma, quaisquer procedimentos químicos intermediários.

Por outro lado, quando se adota o prefixo “endo”, quer dizer que houve a produção da substância canabinóide pelo próprio organismo. Convém destacar que as flores da Cannabis possuem mais fitocanabinóides, sendo de extrema importância, pois a composição do medicamento deve passar pelo crivo regulatório, de modo a tratar os
pacientes com o máximo de efetividade.

A posologia dos pacientes é algo que depende diretamente da quantidade do princípio ativo presente no frasco. Em extratos de Cânhamo, por exemplo, existem vários compostos além do CBD. As miligramas especificadas no frasco, no entanto, podem não ser conclusivas quanto ao percentual do canabidiol.

A imprecisão torna-se maior quando o frasco é de óleo de Cannabis. Neste caso, o produto pode conter vários outros compostos além do CBD. Portanto, produtos com vários compostos da Cannabis (ou de espectro total) não são submetidos a processos de isolamento e fracionamento.

Por causa do efeito Entourage, a ação do medicamento de espectro total tende a atuar sobre um número maior de patologias. No entanto, é preciso ter o cuidado com a composição e a dose correta a ser ministrada, em virtude do melhor controle sobre o resultado final.

Por outro lado, quando o canabinóide vem na forma isolada, o processo de fabricação ocorre basicamente de forma

  • natural
  • sintética, que é original da substância;
  • semi-sintética

Fitofármacos e fitocomplexos

De acordo com a Anvisa, o primeiro corresponde a uma substância que foi purificada e isolada, a partir da planta. Além disso, possui uma estrutura química definida, de modo que são excluídos dessa categoria os compostos alterados na estrutura química ou semi-síntese, por exemplo. Já o fitocomplexo consiste nos compostos de espectro total.

A Anvisa costuma dividir os produtos medicinais extraídos de plantas em duas categorias: medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos. O primeiro é o que mais se aproxima de um remédio tal qual conhecemos, visto que precisa passar por diversos processos, inclusive os ensaios clínicos. Estes são responsáveis por definir o nível de segurança, eficácia e dose terapêutica.

Já os produtos tradicionais fitoterápicos exigem menos em relação ao primeiro, bastando que o seu uso em humanos tenha se mostrado seguro no intervalo de algumas décadas.

Como falamos aqui, a terapia à base de Cannabis já é usada há alguns milênios. Com base nisso, a Anvisa, dentro de 4 anos, fará uma mudança na classificação, de produtos derivados de Cannabis para medicamentos fitoterápicos.

Vale destacar que o registro de tais produtos não é aplicável, pelo fato de serem extraídos de uma planta. Em outras palavras, o medicamento só é patenteado quando a molécula envolvida na composição não existir na natureza. Neste caso, o que se aplica é uma autorização sanitária do órgão, de modo a permitir que ele seja fabricado e comercializado.

Ainda que a homeopatia e a Cannabis tenham uso terapêutico, ambos são bem diferentes. A primeira é mais recente e trabalha com diluições que podem ser bastante elevadas, atuando em doenças agudas e crônicas. Já a segunda pode atuar de forma isolada ou promovendo o Efeito Entourage, interagindo com os receptores canabinóides no cérebro e intestino do paciente.

Dadas as especificidades, é fundamental procurar um médico especialista antes de iniciar um tratamento.
Acesse o site e agende a sua consulta com nossos especialistas sem burocracia!

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