Estudo arqueológico divulgado nesta semana revela que a erva era queimada durante cultos judaicos do século 8 a.C
Uma substância bem preservada encontrada em um templo de 2.700 anos atrás na região israelense de Tel Arad foi identificada como Cannabis, incluindo o composto psicoativo THC. Os pesquisadores concluíram que a maconha pode ter sido queimada para induzir ao efeito entre os fiéis. Esta é a primeira evidência de drogas psicotrópicas sendo usadas em culto judaico, informou a mídia israelense. As informações são da BBC.
O templo foi descoberto pela primeira vez na década de 1960 no deserto de Negev, cerca de 100 km de Tel Aviv. No último estudo, publicado no jornal arqueológico da Universidade de Tel Aviv, os arqueólogos dizem que dois altares de calcário foram enterrados no santuário.
Graças, em parte ao clima seco e ao enterro, os restos de ofertas queimadas foram preservados no topo desses altares. Incensos foram encontrado num altar, o que não surpreende por sua importância em textos sagrados.
No entanto, tetra-hidrocanabinol (THC), canabidiol (CBD) e canabinol (CBN) – todos os compostos encontrados na Cannabis – foram encontrados no segundo altar. O estudo acrescenta que as descobertas em Tel Arad sugerem que a erva também desempenhou um papel no culto no Templo de Jerusalém.
Isso ocorre porque na época o santuário em Arad fazia parte de uma fortaleza no topo da colina, na fronteira sul do Reino de Judá, e diz-se que ele corresponde a uma versão reduzida das descrições bíblicas do Primeiro Templo em Jerusalém.
Os restos do templo em Jerusalém agora estão inacessíveis para os arqueólogos, então eles estudam Arad e outros santuários semelhantes para ajudá-los a entender a adoração no templo maior.
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