Pessoas com paralisia cerebral (PC), suas famílias e organizações que os apoiam, se unem pelo Dia Mundial da Paralisia Cerebral, celebrado 6 de outubro, na busca para que crianças e adultos PC tenham os mesmos direitos, acesso e oportunidades que qualquer outra pessoa na sociedade.
A doença afeta mais de 17 milhões de pessoas em todo o mundo e é caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura do corpo.
Seu impacto pode variar de uma fraqueza em uma das mãos até a quase completa falta de movimento voluntário.
Apesar de ser complexa e irreversível, crianças com PC podem ter uma vida rica e produtiva, desde que recebam tratamento adequado às suas necessidades.
É onde entra a Cannabis medicinal. Neste Dia Mundial da Paralisia Cerebral, relembre casos em que o tratamento com fitocanabinoides transformou a qualidade de vida de pessoas com a doença.
Pedro Henrique
“Nas primeiras semanas, a gente já conseguiu ver uma grande melhora dele, os escapes do Pedro foram controlados. As crises cessaram bastante. Em fevereiro, ele conseguiu ficar sentado por 15 segundos sozinho.
“Com o canabidiol, a alegria do Pedro é maior que antes. O sorriso dele é o que fortalece a família, fortalece a nossa luta. Desde o começo, esse sorriso é o presente que eu ganho todos os dias, principalmente nos dias ruins”, diz a pedagoga Mariana Lima, de 27 anos, mãe do Pedro Henrique, um menino com paralisia cerebral e epilepsia.
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Esther
Com apenas um mês de acompanhamento diário, Esther bateu a marca de quinze dias sem crise. Segue também na fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. E coleciona avanços: controla melhor o tronco, fica mais firme no colo e, com esforço, consegue ficar ereta. Mais animada, a espasticidade está sendo controlada, e os pais têm esperança de que ela tenha mais autonomia no futuro.
Nalu
“Ela era um bebê sem vida. Não sorria, não suava, era sempre geladinha, não sentia cócegas, nem fome ou sede. A vida mudou completamente. Hoje, ela sente cócegas, dá gargalhadas, balbucia com muita frequência, está começando a fazer o movimento de marcha, brinca […] é uma criança que vem ganhando vida a cada dia”, diz Felipe Gritti, pai de Nalu.
Emílio Figueira
Esforços repetitivos para coordenar meus movimentos em todo o fazer diário e profissional, começou a apresentar consequências por volta de meus cinquenta anos. Principalmente canseira física, cefaleia tensional por dormir muito agitado e aumento de espasmos e movimentos involuntário durante o sono.
Fiz minha primeira consulta com a neurologista Natasha Consul Sgarioni, uma grande especialista em Cannabis medicinal e comecei a usar o óleo. Todas aquelas consequências que citei acima, cessaram. Comecei a dormir e acordar bem, a ter melhor qualidade de vida e a trabalhar mais empolgado.
O resultado também começou a se refletir no meu dia a dia. A Cannabis medicinal também colaborou para a melhorar meu equilíbrio, postura e caminhar.
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Basta colocar o nome no campo de busca, Paralisia Cerebral, por exemplo, para encontrar médicos com experiência na indicação de Cannabis para a sua condição, de um familiar ou qualquer um que possa se beneficiar com o tratamento canabinoide.