No dia 21 de setembro, o mundo inteiro se une para a celebração do Dia Internacional do Alzheimer. A data foi escolhida para dar visibilidade a essa condição, assim como dar apoio à pesquisa e às pessoas afetadas por essa doença neurodegenerativa. Embora o Alzheimer apresente desafios, é importante lembrar que graças aos avanços da ciência estamos dando passos em direção a uma melhor qualidade de vida para os pacientes e suas famílias.
A pesquisa científica sobre o uso terapêutico da Cannabis no tratamento do Alzheimer está vivendo seu auge. Muitos estudos relatam que alguns componentes da planta, como o canabidiol (CBD) e o delta-9-tetraidrocanabinol (THC), podem ter efeitos benéficos em quem tem a doença. Esses efeitos incluem redução na inflamação cerebral, proteção das células nervosas e melhoria da função cognitiva.
Isso aponta a planta como uma alternativa de tratamento eficaz e pouco invasivo para quem vive com Alzheimer.
Tendência de um mundo que vive mais
Estima-se que no Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e todo ano temos cerca de 100 mil novos casos registrados. No mundo inteiro, são cerca de 50 milhões de pessoas com essa condição de saúde. Esse número tende a subir, uma vez que a expectativa de vida vem aumentando e mais pessoas chegam à terceira idade e o número de pessoas propicias a desenvolver a doença se torna maior.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e sem cura. Na maior parte dos casos, ela afeta pessoas com mais de 65 anos causando impactos na memória, linguagem, humor e percepção.
A conscientização sobre o potencial terapêutico da Cannabis como complemento para o tratamento do Alzheimer está aumentando. Assim, muitos pacientes e suas famílias estão superando seus preconceitos e buscando informações sobre o tratamento com a planta.
Histórias sobre Cannabis e Alzheimer
Muitas vezes são os familiares de uma pessoa com Alzheimer que têm resistência aos tratamentos com a Cannabis. Para superar barreiras, nada melhor que histórias reais, de pessoas que passaram por uma situação semelhante e viram com os próprios olhos os benefícios que os canabinoides têm a oferecer.
Nesse artigo, você pode conferir cinco histórias incríveis de pessoas que observaram uma grande melhora noa qualidade de vida e bem-estar após incluir a Cannabis no tratamento da doença de Alzheimer.
Além disso, destacamos a entrevista da geriatra Gabriela Reginatto Mânica com a nossa jornalista Denise Tamer. Ela teve a vida diretamente impactada pelo Alzheimer e pela Cannabis e no bate-papo nos contou como foi a inclusão da planta no repertório de terapias da mãe. Atualmente, ela tenta oferecer para outros pacientes o que os canabinoides ofereceram para a sua mãe. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.
Prevenção e acompanhamento médico
Há anos a ciência tenta desvendar os mecanismos por trás da doença de Alzheimer. Recentemente, um estudo identificou que o principal fator de risco para o desenvolvimento do transtorno é a própria saúde mental da pessoa. Assim, tratar e controlar a depressão, ansiedade e estresse surge como medidas preventivas.
A campanha do Dia Mundial do Alzheimer de 2023 tem como tema “Nunca é cedo demais, nunca é tarde demais”. A ideia é dar visibilidade para a identificação de fatores de risco e a adoção de medidas para retardar a progressão da doença.
Se algum ente querido está apresentando sintomas de Alzheimer, ofereça ajuda o quanto antes. Quanto mais cedo iniciarmos o tratamento, melhores serão os resultados num futuro próximo. E se você deseja incluir a Cannabis para controlar o Alzheimer ou alguma outra doença neurodegenerativa, é possível fazer de forma legal e segura. Acesse a nossa plataforma de agendamentos e marque já uma consulta com um dos nossos profissionais da saúde.