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Início » Autismo » Autismo e agressividade: entenda causas e formas de lidar

Autismo e agressividade: entenda causas e formas de lidar

Redação Cannabis & Saúde
  • Publicado em 03/06/2025
Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

  • Publicado em 03/06/2025
TEA autismo e agressividade

O autismo e a agressividade aparecem juntos com frequência nas consultas, nas pesquisas e nos olhares tortos em locais públicos. 

É comum ver a agressividade sendo tratada como sintoma isolado, quando, na maioria das vezes, ela é resultado de uma cadeia de fatores: sobrecarga sensorial, falhas de comunicação, mudanças bruscas na rotina… 

E é por isso que tantas famílias se perdem entre tentativas de controle e cansaço extremo. Porque não se trata de educar mais ou impor rotina. 

Agressividade não é um traço do espectro, mas uma resposta — e entender isso é o primeiro passo para conseguir intervir de forma realmente útil.

O ponto é: por que o comportamento agressivo surge em algumas pessoas com autismo  e em outras não? O que o ambiente provoca? Como o corpo responde a estímulos que ninguém mais percebe? 

O que você vai ler abaixo é uma explicação direta a respeito dos fatores que agravam essas respostas — sensoriais, neurológicos, emocionais. Portanto, continue lendo e se informe sobre:

  • Como se manifesta e por que acontece?
  • Diferença entre agressividade e crise sensorial
  • O que causa irritabilidade no autismo?
  • Gatilhos mais comuns para comportamentos agressivos
  • Agressividade em crianças autistas: como lidar?
  • Agressividade no autismo adulto: o que muda com o tempo?
  • Isolamento e sobrecarga emocional
  • Diferenças entre surto, meltdown e colapso emocional
  • Quando o uso de medicação é indicado para controlar a agressividade?

Como se manifesta a agressividade no autismo e por que acontece?  

sintomas de autismo e agressividade

A agressividade no autismo não é um comportamento “sem motivo”, nem um traço de personalidade. Ela surge, muitas vezes, como resposta a frustrações que a . 

Você já percebeu como, às vezes, a gente chora quando não sabe colocar em palavras o que sente? É parecido. 

A diferença é que, no autismo, a comunicação verbal ou não verbal pode ser limitada, e isso gera uma tensão interna que explode em forma de agressão — contra si mesmo, objetos ou outras pessoas.  

Um exemplo comum são situações em que a rotina é quebrada. Se a pessoa autista esperava fazer algo de um jeito específico e o plano muda sem aviso, a reação pode ser intensa. 

Isso acontece porque o cérebro autista, em muitos casos, busca previsibilidade para se regular. Quando esse equilíbrio é rompido, o estresse acumulado vira uma válvula de escape física.  

Outro gatilho é a sobrecarga sensorial. Imagine ouvir um barulho alto e agudo que não para, enquanto alguém exige que você preste atenção em uma conversa. 

Para algumas pessoas no espectro, essa é a realidade diária. Quando os sentidos estão saturados, o corpo entra em modo de defesa. A agressividade, aqui, não é escolha — é instinto de sobrevivência.  

Mas atenção: nem toda reação intensa é “autismo e agressividade”. Às vezes, é uma tentativa de comunicação. Crianças autistas que batem a cabeça na parede, por exemplo, podem estar sinalizando dor física ou emocional. 

Adolescentes que se isolam e depois têm explosões podem estar lidando com ansiedade não diagnosticada. O desafio é decifrar a mensagem por trás do comportamento, em vez de rotulá-lo como “problema”.  

Agora, pensando nisso, você já parou para considerar como diferenciar agressividade de uma crise sensorial? Vamos esclarecer essa linha tênue no próximo tópico.  

Diferença entre agressividade e crise sensorial  

Aqui está um erro comum: confundir uma crise sensorial com um ato de agressividade. São situações distintas, mas que se sobrepõem facilmente. 

A agressividade no autismo geralmente tem um alvo específico (uma pessoa, um objeto) e está ligada a emoções como raiva ou frustração. 

Já a crise sensorial é uma reação involuntária do sistema nervoso a estímulos externos — luzes, sons, texturas — que o cérebro não consegue filtrar.  

Se uma criança autista joga um brinquedo no chão após ouvir um “não”, isso provavelmente é agressividade como resposta à frustração. 

Agora, se ela cobre os ouvidos, se balança e depois empurra alguém em um ambiente com música alta, estamos falando de uma crise sensorial. 

A ação de empurrar, nesse caso, não é “má intenção” — é um reflexo de quem está em pânico, tentando se proteger.  

Como identificar a diferença? Observe o contexto. Crises sensoriais costumam vir acompanhadas de sinais físicos: sudorese, aumento da movimentação repetitiva (como balançar as mãos), respiração acelerada. 

A agressividade, por outro lado, tende a surgir após tentativas fracassadas de comunicação. Uma dica é notar se a pessoa está reagindo a um estímulo imediato (como uma luz piscando) ou a uma interação social.  

Mas aqui vem um ponto: crises sensoriais não resolvidas podem levar a comportamentos agressivos. É um efeito dominó. 

Se o ambiente não é ajustado para reduzir estímulos, a pessoa autista chega a um limite onde qualquer interação — mesmo bem-intencionada — vira o estopim. 

O que causa irritabilidade no autismo?  

A irritabilidade no autismo dispara quando vários fatores se acumulam. Não existe uma única causa, mas sim uma combinação de elementos internos e externos. 

Vamos começar pelo básico: o cérebro atípico processa informações de forma diferente. Sons, cheiros, toques — tudo entra sem filtro, como se o volume do mundo estivesse no máximo. 

Agora, imagine viver assim o dia inteiro. Não é difícil entender por que a irritabilidade aparece, certo?  

Muitas pessoas no espectro têm condições associadas, como enxaquecas, problemas gastrointestinais ou alergias. 

Quando a dor não é identificada (porque a pessoa não consegue verbalizá-la), a irritabilidade surge como sintoma secundário. É aquela sensação de estar com uma pedra no sapato o dia todo, mas não saber como tirá-la.  

Questões sociais também pesam. Pense em como é desgastante forçar contato visual, imitar expressões faciais ou seguir convenções que não fazem sentido para você. 

Para a pessoa autista, isso é um trabalho extra. O cansaço acumulado desse esforço vira irritação crônica, muitas vezes interpretada como “mau humor”.  

E não podemos ignorar a comunicação. Quando tentativas de expressar necessidades são ignoradas ou mal interpretadas, a frustração cresce. 

É como tentar pedir água em um idioma que ninguém entende. Com o tempo, a pessoa aprende que só é “ouvida” quando quebra algo, grita ou se autoagride.  

O segredo para reduzir a irritabilidade, nesses casos, é a prevenção. Identificar gatilhos sensoriais, validar emoções (mesmo que não façam sentido para você) e criar rotinas previsíveis. 

Gatilhos mais comuns para comportamentos agressivos  

tratamentos para autismo e agressividade

A agressividade no autismo raramente vem do nada. Ela é o último passo de uma sequência de eventos que poderiam ter sido interrompidos. Pense em uma panela de pressão: o vapor vai acumulando até a válvula estourar. 

Por isso, é um erro culpar a pessoa autista pelo comportamento. Na verdade, o ambiente tem papel central. 

Lugares com estímulos imprevisíveis — como salas de aula barulhentas ou consultórios médicos — são terreno fértil para crises. 

Outro gatilho invisível é a pressão por desempenho. Cobranças para cumprir tarefas no mesmo ritmo que os outros, ou para suprimir comportamentos repetitivos (como balançar as mãos), geram frustração.

Gatilhos frequentes:  

  • Transições abruptas: Parar uma atividade preferida sem aviso prévio desencadeia reações intensas; 
  • Falta de comunicação clara: Instruções vagas ou irônicas confundem, aumentando a ansiedade;
  • Invasão de espaço pessoal: Toques não consentidos, mesmo carinhosos, podem ser interpretados como ameaça; 
  • Estímulos sensoriais extremos: Cheiros fortes, tecidos ásperos ou iluminação fluorescente causam desconforto físico;
  • Falta de controle: Situações onde a pessoa autista não tem escolha (como horários rígidos) alimentam a sensação de impotência.  

Agressividade em crianças autistas: como lidar?  

Lidar com agressividade no autismo não é sobre controlar a criança, mas entender o que ela não consegue dizer. A primeira regra é simples: não leve para o pessoal. 

Comece observando padrões. Anote o que aconteceu antes, durante e depois da crise. Um diário ajuda a identificar se a agressividade surgiu após uma mudança na rotina, uma comida diferente ou uma visita inesperada. 

Na hora da crise, a segurança vem primeiro. Mantenha a calma, mesmo que seja difícil. Retire objetos perigosos, proteja a criança de se machucar e espere o pico passar. 

Falar muito, tentar abraçar ou dar ordens só piora a situação. O cérebro está em modo de sobrevivência — nada de racional chega até ele.  

Outras estratégias práticas incluem:  

  • Antecipe mudanças: Use cronogramas visuais para preparar a criança sobre o que vai acontecer;
  • Ofereça escapes sensoriais: Crie um cantinho com cobertores pesados, fones de ouvido ou brinquedos táteis para autorregulação;
  • Valide emoções: Frases como “sei que está difícil” mostram que você entende, mesmo sem resolver o problema;
  • Ensine alternativas: Substitua bater por bater em um travesseiro, ou gritar por apontar para um cartão de “parar”;
  • Ajuste o ambiente: Reduza luzes, sons e estímulos desnecessários para prevenir crises;

 

O que fazer durante uma crise agressiva  

Quando a agressividade no autismo explode, é fácil entrar em pânico, mas o primeiro passo é respirar fundo. Você não está lidando com uma “criança mal-educada” ou um “adulto violento”. 

Está diante de alguém em sofrimento extremo, que perdeu o controle do próprio corpo. A crise é como um curto-circuito: o cérebro desliga a parte lógica e entra em modo de emergência.  

Não tente argumentar, abraçar ou segurar a pessoa nesse momento. O toque físico, mesmo bem-intencionado, pode piorar tudo. Afaste objetos perigosos, proteja a cabeça dela (e a sua), e espere. Sim, esperar é a parte mais difícil. 

Crises têm um pico — geralmente entre 5 e 15 minutos — e depois diminuem. Falar coisas como “calma” ou “para com isso” só aumenta a frustração. 

Em vez disso, fique em silêncio, mas presente. Mostre que você não vai embora, mesmo que ela não consiga te olhar.  

Após a crise, a pessoa autista muitas vezes sente vergonha ou exaustão. Não cobre explicações, não pergunte “por que você fez isso?”. Ofereça água, um espaço silencioso, ou um objeto de conforto. 

Se a agressividade no autismo foi direcionada a alguém, converse depois, em um momento tranquilo: “Eu sei que você não queria me machucar. Vamos pensar juntos no que podemos fazer diferente da próxima vez?”.  

A crise não é sobre você, nem sobre falhas na educação. É uma resposta a algo que a pessoa não conseguiu processar. 

A importância da mediação com empatia e rotina  

Mediação não é sobre controlar a pessoa autista, mas criar um ambiente onde a agressividade no autismo perca a razão de existir. 

Empatia prática é você ajustar a casa para que os estímulos sensoriais sejam minimizados: trocar lâmpadas fluorescentes por luzes quentes, manter um armário com roupas de tecidos macios, ou ter um cronograma na parede.  

Rotinas são a âncora para muitos autistas. Elas não precisam ser rígidas, mas previsíveis. Se toda sexta-feira é dia de pizza, não mude para sushi sem avisar. 

Se a pessoa precisa de uma hora sozinha após a escola, respeite isso como um compromisso inegociável. 

A agressividade no autismo frequentemente surge quando a rotina é quebrada, porque o cérebro autista usa a repetição para se sentir seguro. Mas e quando o imprevisto é inevitável? Aqui entra a mediação. 

Antes de uma mudança, use recursos visuais: mostre fotos do novo lugar, explique o que vai acontecer passo a passo, e deixe claro que ela pode sair da situação se precisar. 

Agressividade no autismo adulto: o que muda com o tempo?  

como tratar o autismo e agressividade

Na infância, a agressividade no autismo é muitas vezes atribuída a “fases” ou “dificuldades de adaptação”. Na vida adulta, o mesmo comportamento é visto como “ameaçador” ou “inaceitável”. 

O autista adulto carrega o peso de uma sociedade que tolera menos suas crises, mas oferece menos suporte.  

Muitos adultos autistas são pressionados a abandonar rotinas que os mantinham estáveis, como horários fixos para comer ou dormir. 

Empregos convencionais, com ambientes caóticos e demandas sociais constantes, viram gatilhos perfeitos para a agressividade. 

Sem políticas de inclusão reais — como home office ou flexibilidade de horários —, a pessoa é colocada em situações insustentáveis.  

Outro fator é a saúde mental. Ansiedade, depressão e burnout são comorbidades frequentes no autismo adulto, e muitas vezes não diagnosticadas. 

A agressividade aqui pode ser um sintoma de esgotamento, não de “mau comportamento”. E o que fazer nesses casos? Adaptar estratégias. Adultos podem aprender a identificar sinais de sobrecarga antes que a crise comece. 

Técnicas como a “Escala de Angústia” — onde a pessoa classifica seu nível de estresse de 1 a 10 — ajudam a comunicar necessidades sem chegar ao ponto de explosão. 

Terapeutas ocupacionais podem ensinar métodos de autorregulação, como exercícios de respiração ou estímulos proprioceptivos (como pressionar as mãos contra a parede).  

Irritabilidade, crise e sinais de esgotamento  

A irritabilidade no autismo não surge do nada, vem de um acúmulo. Você já reparou como, depois de um dia cheio de barulhos, conversas forçadas e mudanças de planos, seu corpo fica tenso? 

Para a pessoa autista, essa tensão é multiplicada por dez. O cérebro não filtra estímulos, tudo entra ao mesmo tempo, e o resultado é uma panela de pressão prestes a apitar.  

Os sinais de esgotamento são sutis. A pessoa pode ficar mais quieta, evitar contato visual, ou ter movimentos repetitivos acelerados (como balançar as pernas ou morder a camisa). 

São avisos de que o limite está próximo. A agressividade no autismo, muitas vezes, é o último recurso de quem não consegue mais processar o mundo.  

E o que diferencia uma crise comum de um esgotamento? A crise é pontual, dura minutos ou horas. O esgotamento é crônico, um cansaço que se arrasta por dias. 

A pessoa não tem energia para nada, nem para atividades que costumavam trazer prazer. É um estado de “burnout” autístico, onde até o som da chuva parece insuportável.  

Possíveis causas da irritabilidade e esgotamento incluem:  

  • Acúmulo sensorial: Ambientes com múltiplos estímulos (luzes, vozes, cheiros) saturando o sistema nervoso.;
  • Falta de previsibilidade: Rotinas quebradas sem aviso, gerando insegurança e estresse;
  • Dores não comunicadas: Problemas físicos (como dor de dente ou cólicas) não identificados por dificuldade de expressão; 
  • Sobrecarga emocional: Excesso de demandas sociais ou cognitivas sem tempo para recuperação;
  • Falta de recursos adaptativos: Ausência de ferramentas (como objetos sensoriais) para autorregulação.  

Isolamento e sobrecarga emocional  

Quando a pessoa se afasta, está tentando recarregar as energias gastas em um mundo que não para. O problema é que, sem suporte, o isolamento vira uma armadilha: quanto mais a pessoa se afasta, mais difícil fica voltar.  

Pense em ter que decifrar expressões faciais, tons de voz, regras sociais implícitas — tudo ao mesmo tempo. O cérebro cansa, e a única forma de parar é se desconectar. 

Mas atenção: isolamento não é depressão. É um mecanismo de defesa. A pessoa autista não necessariamente está triste, só precisa de um reset. 

Para identificar a sobrecarga emocional, observe:  

  • Aumento de comportamentos repetitivos: Balançar o corpo, alinhar objetos ou repetir frases como forma de se acalmar;
  • Respostas curtas ou monossilábicas: A pessoa parece “desligada”, sem energia para conversas;
  • Evasão de contato físico: Afastar-se de toques, mesmo que antes fossem aceitos;
  • Sensibilidade a estímulos mínimos: Reações intensas a sons baixos ou luzes suaves que antes não incomodavam; 
  • Dificuldade em tomar decisões simples: Escolher entre duas opções de comida, por exemplo, vira um desafio.  

Diferenças entre surto, meltdown e colapso emocional  

Surto, meltdown, colapso: três termos que parecem iguais, mas têm nuances vitais. Saiba o que cada um significa:

  • Surto: Reação breve e direcionada. A pessoa pode jogar um objeto no chão após ser contrariada, por exemplo. É uma resposta a um gatilho específico, como frustração ou medo. No contexto do autismo, o surto é um alerta vermelho de que algo precisa mudar imediatamente;  
  • Meltdown: Explosão total, sem controle. A pessoa grita, cobre os ouvidos e cai no chão. Não é uma escolha, é uma falha do sistema nervoso. O meltdown acontece quando os recursos para lidar com o ambiente se esgotam;
  • Colapso emocional: Estado prolongado de esgotamento. A pessoa fica apática, sem reagir a estímulos, como se estivesse em modo “off“. É o resultado de crises não resolvidas ao longo do tempo. 

Quando o uso de medicação é indicado para controlar a agressividade?  

A medicação para agressividade no autismo entra em cena quando outras estratégias falham, e o risco é alto: a pessoa está se machucando, machucando outros, ou a qualidade de vida está comprometida. 

Contudo, antes de pensar em remédios, é preciso esgotar alternativas como terapia comportamental, ajustes ambientais e técnicas de regulação emocional.  

Existem situações claras onde a medicação se justifica: autolesões graves, como bater a cabeça com força em paredes, agressões físicas frequentes sem controle, ou crises que duram horas, colocando a segurança de todos em risco. 

Nestes casos, o psiquiatra pode indicar antipsicóticos, estabilizadores de humor, ou ansiolíticos. O objetivo nunca é “sedar”, mas reduzir a intensidade das crises para que a pessoa consiga aproveitar terapias.  

O tratamento medicamentoso do transtorno do espectro autista (TEA) é sintomático — ou seja, os remédios não tratam o autismo em si, mas ajudam a controlar sintomas associados. Podem incluir:

  • Antipsicóticos atípicos: Usados especialmente para tratar irritabilidade grave, agressividade, autoagressão e comportamentos disruptivos;
  • Estimulantes: Usados principalmente para sintomas de TDAH em indivíduos com autismo, como déficit de atenção e hiperatividade;
  • Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS): Usados para sintomas de ansiedade, depressão e comportamentos repetitivos/obsessivos;
  • Ansiolíticos e hipnóticos: Indicados para transtornos de sono, ansiedade intensa e crises de pânico;
  • Estabilizadores de humor / Anticonvulsivantes: Para casos com instabilidade de humor, impulsividade grave ou epilepsia associada;
  • Inibidores da recaptação de noradrenalina e dopamina: Controla o TDAH em pacientes com autismo, especialmente se houver intolerância a estimulantes;
  • Canabidiol (CBD): Ajuda a conter a irritabilidade, agressividade, insônia e epilepsia associada. 

Abordagem e acompanhamento médico  

O acompanhamento médico para agressividade no autismo é um processo lento, que exige paciência, registro detalhado e ajustes. O primeiro passo é encontrar um profissional que entenda de autismo. 

A abordagem começa com uma linha do tempo. Quando as crises surgiram? O que mudou no ambiente? Houve traumas recentes, mudanças na escola, ou problemas de saúde? Dados objetivos são a base. 

Leve um diário com horários das crises, duração, antecedentes, e respostas a tentativas de intervenção. Isso evita que o médico parta do “achismo”, e permite decisões baseadas em padrões reais.  

Exames de sangue periódicos, para verificar função hepática e níveis de medicamentos no organismo, também ajudam no processo. 

Se a pessoa autista é não verbal, observe sinais físicos: mudanças no apetite, no sono, ou no interesse por atividades preferidas.  

Canabidiol (CBD) pode ajudar na regulação da agressividade?

autismo e agressividade cannabis

Estudos recentes vêm lançando luz sobre o uso do CBD no tratamento de comportamentos difíceis em meninos autistas, especialmente os relacionados à agressividade. 

Um dos estudos mais relevantes foi conduzido em 2025. Neste estudo, os pesquisadores alternaram o uso de CBD e placebo, sem que os participantes soubessem o que estavam tomando. 

A população observada foram meninos com autismo, entre 7 e 14 anos, todos com episódios frequentes de agressividade e outros comportamentos problemáticos.

O protocolo envolveu o uso do Epidiolex em doses que podiam chegar até 20 mg/kg por dia, durante oito semanas. Houve um intervalo de quatro semanas sem tratamento antes de iniciar a outra fase do estudo. 

Ou seja, cada criança passou pelas duas condições: uso de CBD e uso de placebo, em tempos diferentes. Isso ajudou a comparar melhor os efeitos reais da substância. 

As avaliações comportamentais aconteceram antes e depois de cada período. Foram também quantificados os níveis plasmáticos de CBD, permitindo relacionar diretamente o que foi administrado com os resultados obtidos.

No final, os dois grupos – tanto o que usou CBD quanto o que usou placebo – mostraram melhora nas escalas de comportamento repetitivo e na lista de checagem de comportamento. 

No entanto, os que utilizaram CBD tiveram melhoras comportamentais evidentes por muito mais tempo. 

Isso indica que existiu um padrão clínico observável de redução dos comportamentos difíceis com o uso de CBD, inclusive no que diz respeito à agressividade. 

Mesmo com essas limitações, o estudo ajuda a colocar em pauta o papel do CBD como possível aliado na regulação da agressividade em crianças com autismo. 

O CBD demonstrou um bom perfil de segurança, sem efeitos adversos graves, o que é um ponto positivo, especialmente em crianças. 

A importância da prescrição médica e supervisão adequada

Iniciar qualquer tratamento que envolva substâncias ativas no organismo, como o CBD, exige um acompanhamento profissional. Isso não é só uma formalidade. 

No caso do autismo e agressividade, o acompanhamento médico é o que garante que o tratamento será conduzido da forma mais segura possível. 

Os efeitos do CBD podem variar muito de acordo com a medicação que a criança já usa. Algumas interações reduzem a eficácia, outras podem modificar os efeitos no comportamento. 

autismo e agressividade cbd

Além disso, o CBD não tem uma resposta única em todos os casos. Dois meninos da mesma idade, com diagnóstico de autismo e agressividade, podem ter reações completamente diferentes ao uso da substância. 

Por isso, é completamente desapropriado iniciar o uso por conta própria, mesmo que a intenção seja ajudar.

É justamente o médico que vai indicar qual produto utilizar, considerando qualidade, procedência e registro na Anvisa. 

A escolha errada pode trazer riscos desnecessários, especialmente em crianças com autismo e agressividade.

O papel do médico também é importante no acompanhamento dos efeitos. Mesmo que o CBD seja bem tolerado, cada criança vai reagir de um jeito. 

É preciso observar mudanças no sono, no apetite, no humor e na forma como a criança interage com o ambiente. Muitas vezes, os resultados aparecem de forma sutil, e só um olhar clínico consegue interpretar isso com precisão. 

É nesse ponto que entra a utilidade da consulta: além de prescrever, o profissional vai ajudar a entender o que está funcionando, o que precisa mudar e o que deve ser mantido.

Se você está lidando com casos de autismo e agressividade, e quer saber se o CBD pode ser uma alternativa válida para o seu filho ou para alguém próximo, o ideal é agendar uma avaliação aqui no Cannabis & Saúde.

Aqui, você encontra médicos que conhecem o assunto, analisam o quadro clínico completo e, se for o caso, indicam o início do tratamento com Canabidiol de forma segura e personalizada. 

Conclusão

Falar sobre autismo e agressividade não é simples, mas ignorar essa conversa só dificulta ainda mais a vida de quem convive com esses desafios todos os dias. 

Por isso, qualquer abordagem precisa ser feita com responsabilidade, com avaliação profissional e, principalmente, com respeito à individualidade de cada pessoa com autismo.

A Cannabis medicinal pode, sim, ser uma das ferramentas nesse cuidado, mas nunca deve ser usada sem orientação adequada. 

Portanto, procure acompanhamento, converse com quem entende do assunto, avalie as possibilidades de forma segura.

Quer continuar entendendo melhor os caminhos possíveis para lidar com autismo e agressividade? Explore os conteúdos do nosso portal. A informação de verdade muda vidas — e aqui, ela está ao seu alcance.

Disclaimer

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos.
Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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