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Início » Autismo » Movimentos repetitivos autismo: como identificar?

Movimentos repetitivos autismo: como identificar?

Redação Cannabis & Saúde
  • Publicado em 12/05/2025
Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

  • Publicado em 12/05/2025
movimentos repetitivos no autismo infantil

Os movimentos repetitivos no autismo são observados o tempo todo, mas quase nunca interpretados com profundidade. Girar, alinhar, repetir sons, balançar as mãos… a lista é longa. 

É comum que familiares e profissionais tentem suprimir esses gestos sem entender sua função. Mas por que esses movimentos acontecem?

A explicação mais comum é simplista: “porque a pessoa é autista”. Só que essa resposta não explica nada. Autismo não é causa automática de nenhum comportamento. 

Tudo tem um motivo — e todo movimento repetido revela algo: sobre carga sensorial, sobre o ambiente, sobre o corpo, sobre a necessidade de manter algum tipo de controle. 

Nem todo movimento repetitivo precisa de intervenção. Alguns ajudam na concentração, reduzem estímulos excessivos ou oferecem previsibilidade diante de ambientes caóticos. 

Outros, no entanto, podem sinalizar sofrimento, especialmente quando surgem acompanhados de irritabilidade, isolamento ou mudanças bruscas de rotina.

Se você já tentou controlar o comportamento sem entender a mensagem, talvez esteja na hora de inverter a lógica. Abaixo, vamos analisar o que realmente está em jogo quando esses gestos surgem.

Prossiga lendo para aprender sobre:

  • O que são movimentos repetitivos no autismo?
  • Diferença entre movimentos comuns e estereotipias
  • Quais são os movimentos repetitivos mais comuns em pessoas com autismo?
  • Como identificar esses comportamentos em bebês e crianças pequenas?
  • Estereotipias no autismo leve e em adultos: o que muda?
  • Canabidiol (CBD) no autismo: o que dizem os estudos?

O que são movimentos repetitivos no autismo?

quais sao os movimentos repetitivos no autismo

Se você convive com alguém do espectro autista, já deve ter percebido que certos gestos se repetem com frequência: balançar as mãos, girar objetos, repetir frases. 

Esses são os movimentos repetitivos no autismo, também chamados de estereotipias. Não são “manias” ou “frescura” — são estratégias que o cérebro atípico usa para lidar com o mundo.  

Imagine que seu celular está com 20 apps abertos e começa a travar. O que você faz? Fecha alguns para ele funcionar melhor. É parecido com o que acontece no autismo. 

Quando há excesso de estímulos (barulho, luz, emoções), o cérebro usa os movimentos repetitivos como um botão de reset. 

Uma criança que se balança em uma sala cheia de gente, por exemplo, pode estar tentando diminuir a sobrecarga sensorial.  

Mas não é só sobre acalmar. Esses movimentos também expressam alegria, excitação ou até concentração. 

Tem gente que bate os pés no chão quando está feliz, ou balança as mãos ao resolver um problema difícil. Por que isso acontece? 

Pesquisas sugerem que até 45% das pessoas autistas usam pelo menos um tipo de estereotipia — e isso é parte natural do jeito delas processarem informações.  

Só que esses comportamentos não são opcionais. Eles são necessários. Se você tentar impedi-los sem entender o contexto, pode piorar a ansiedade da pessoa. 

Por isso, o primeiro passo é aceitar que os movimentos repetitivos no autismo têm uma função, e nem sempre precisam ser corrigidos. 

Movimentos comuns vs. estereotipias: qual a diferença?

Todo mundo tem pequenos hábitos repetitivos. Você já mordeu a ponta da caneta durante uma reunião? Ou ficou batendo o pé no chão sem perceber? 

Esses são movimentos comuns, e a maioria para quando alguém chama sua atenção. No autismo, porém, a história é outra.  

As estereotipias são mais intensas, frequentes e necessárias. Se uma pessoa neurotípica balança a perna por nervosismo, ela consegue parar se for solicitada. 

Já alguém no espectro que está girando um objeto pode entrar em crise se for interrompido abruptamente. 

A diferença entre ambos os comportamentos está no propósito: os movimentos repetitivos no autismo são como um regulador de voltagem interna. Sem eles, o sistema “sobreaquece”.  

Outro detalhe é que as estereotipias costumam ter padrões específicos. Por exemplo: sempre as mesmas batidas de mão, o mesmo número de giros com um brinquedo, ou a repetição exata de uma frase em situações similares. 

São rituais que trazem previsibilidade — algo essencial para quem processa o mundo de forma mais sensível. Ou seja, os movimentos comuns são hábitos passageiros. Estereotipias, por outro lado, são ferramentas de sobrevivência. 

Quais são os movimentos repetitivos mais comuns em pessoas com autismo?  

movimentos repetitivos no autismo em adultos

A ciência ainda está desvendando os mecanismos exatos por trás dos comportamentos repetitivos no autismo, mas já se sabe que eles estão ligados à autorregulação.

Quando o ambiente fica caótico ou imprevisível, o cérebro busca padrões conhecidos para recuperar o controle. É como se cada movimento repetitivo no autismo fosse um ponto de apoio em meio ao turbilhão de estímulos. 

Vale destacar que os movimentos repetitivos no autismo não são uniformes. Eles variam conforme a idade, o nível de sensibilidade sensorial e até mesmo o momento emocional. 

E esses comportamentos não são estáticos: podem mudar ou se intensificar diante de novos desafios, como a transição para uma nova escola ou a exposição a ambientes desconhecidos.  

Muitas vezes, esses gestos substituem ou complementam a linguagem verbal. Alguém que repete uma frase específica, por exemplo, pode estar tentando expressar uma emoção que não consegue nomear

Por isso, profissionais que trabalham com autismo enfatizam a importância de observar e contextualizar esses comportamentos para descobrir se precisam ser suprimidos.  

A seguir, vamos explorar os movimentos repetitivos mais observados no autismo e entender o porquê eles acontecem.   

1. Flapping (agitar as mãos)  

O flapping é um dos movimentos repetitivos no autismo mais reconhecidos. Consiste em agitar as mãos próximo ao corpo, geralmente com movimentos rápidos e ritmados. 

Embora pareça simples, esse gesto tem múltiplas funções. Uma delas é a liberação de energia emocional. 

Quando uma pessoa autista sente alegria intensa, como ao ver seu filme favorito, o flapping surge como uma forma física de expressar essa emoção. 

É uma resposta orgânica, semelhante a sorrir ou pular de felicidade, mas adaptada à neurologia atípica.  

Em ambientes com excesso de estímulos — como um shopping lotado ou uma sala de aula barulhenta —, o movimento ajuda a reduzir a sobrecarga. 

O ritmo repetitivo das mãos cria um foco sensorial que “abafa” parcialmente os estímulos externos. 

Alguns indivíduos descrevem que o flapping os ajuda a se concentrar em uma tarefa, como se o movimento servisse de âncora para a atenção.  

É comum que o flapping seja mal interpretado. Muitos associam o gesto a nervosismo ou inquietação, mas essa não é a realidade na maioria dos casos. 

2. Girar objetos ou o próprio corpo  

Girar objetos — como uma caneta, uma moeda ou até mesmo o próprio corpo — é outro movimento repetitivo no autismo com funções específicas. 

Esse comportamento costuma estar ligado à busca por estímulos vestibulares, relacionados ao equilíbrio e à percepção espacial. 

Ao girar, a pessoa autista experimenta uma sensação de controle sobre o movimento, o que pode ser tranquilizador em situações de ansiedade.  

No caso de crianças, é comum ver brinquedos sendo girados repetidamente. Um carrinho rodando sobre si mesmo ou uma ventoinha em movimento capturam a atenção não pelo uso convencional, mas pelo padrão visual e rítmico que criam. 

Esse foco em movimentos circulares ajuda a filtrar estímulos desconexos do ambiente, funcionando como uma espécie de “zona de segurança” visual.  

Contudo, quando o movimento envolve o próprio corpo, a motivação pode ser diferente. Alguns indivíduos atípicos dizem que a sensação física de tontura os ajuda a “reiniciar” o cérebro após momentos de confusão mental. 

Outros usam o giro como forma de explorar o próprio corpo e seus limites, algo especialmente comum em crianças mais novas.  

Em contextos terapêuticos, profissionais podem usar esses movimentos repetitivos no autismo como ponte para atividades funcionais. 

Por exemplo: se uma criança adora girar pratos, isso pode ser incorporado a exercícios de coordenação motora. 

3. Balançar o corpo para frente e para trás  

Se você já viu uma criança ou adulto autista balançando o corpo ritmicamente, talvez tenha pensado: “Por que ela faz isso?”. Esse movimento, conhecido como rocking, é um dos movimentos repetitivos no autismo mais comuns. 

O rocking acontece em situações variadas. Pode surgir quando a pessoa está feliz, concentrada ou até sobrecarregada. 

Uma criança balançando enquanto assiste a um desenho, por exemplo, pode estar processando as informações visuais e sonoras da tela. 

Já um adulto que se balança em uma reunião barulhenta pode estar tentando neutralizar o excesso de estímulos ao redor.  

A ciência explica que o balanço corporal ativa o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio e pela percepção espacial. Esse estímulo ajuda a regular sensações internas, como ansiedade ou excitação. 

É importante notar que o rocking não é exclusivo do autismo. No entanto, nos movimentos repetitivos no autismo, a intensidade e a função são diferentes. 

4. Ecolalia: repetição de palavras ou sons  

A ecolalia é um dos movimentos repetitivos no autismo que mais gera curiosidade — e, às vezes, mal-entendidos. 

Ela ocorre quando a pessoa repete frases, palavras ou sons que ouviu, seja imediatamente após escutá-los ou horas/dias depois.  

Há dois tipos principais: a ecolalia imediata (repetir algo que acabou de ser dito) e a retardada (repetir trechos de conversas antigas, filmes ou músicas). 

Por muito tempo, acreditou-se que isso era falta de criatividade, mas hoje se sabe que a ecolalia tem a função de comunicação. 

Crianças que ainda não desenvolveram linguagem própria podem usar frases repetidas para expressar necessidades. Por exemplo, repetir “Quer suco?” quando estão com sede.  

Outra função é o processamento de informações. Repetir uma pergunta como “Vamos ao parque?” pode ser uma forma de refletir sobre a resposta.

 Para muitas pessoas atípicas, a ecolalia também serve como conforto emocional. Repetir uma fala de um personagem favorito em momentos de estresse traz familiaridade e segurança.  

Se uma criança repete “Luz apagada” ao se cobrir com um cobertor, ela pode estar associada à ação. 

Validar essa comunicação, mesmo que não convencional, fortalece a confiança e abre espaço para o desenvolvimento de outras formas de expressão.  

Como identificar esses comportamentos em bebês e crianças pequenas?  

movimentos repetitivos no autismo

Muitos sinais surgem antes dos 3 anos, e identificá-los precocemente pode facilitar o acesso a suportes adequados.  

Bebês autistas podem balançar o tronco mesmo antes de aprender a sentar, especialmente em ambientes com muitos estímulos (como uma festa familiar). 

Já a ecolalia em crianças pequenas pode se manifestar como a repetição persistente de jingles de comerciais ou frases sem conexão aparente com a situação.  

Outro sinal é a fixação por rotinas. Crianças que insistem em alinhar brinquedos de forma rígida ou se angustiam com mudanças mínimas no ambiente podem estar usando movimentos repetitivos para ter previsibilidade. 

Em bebês, gestos como bater as mãos repetidamente ao ver um objeto favorito também são indicativos.  

Contudo, esses comportamentos não são diagnósticos por si só. Crianças neurotípicas também podem balançar o corpo ou repetir palavras. A diferença está na frequência, intensidade e impacto no dia a dia. 

Para pais e cuidadores, a dica é documentar. Anote quando os movimentos acontecem, quanto tempo duram e como a criança reage se interrompidos. 

Essas informações ajudam pediatras e terapeutas a entender se fazem parte do desenvolvimento típico ou se indicam necessidade de avaliação mais detalhada.  

Quando observar com atenção sinais persistentes  

Sinais como balançar as mãos, repetir frases fora de contexto ou insistir em rotinas rígidas não são “fases” que desaparecem com o tempo. 

Eles tendem a persistir e se intensificar em situações específicas — como ambientes barulhentos, mudanças na rotina ou interações sociais prolongadas.  

Então, se o comportamento ocorre há meses, interfere nas atividades diárias ou causa desconforto físico (como machucados por morder a pele), é hora de buscar avaliação.  

É um erro pensar que só crianças pequenas manifestam os comportamentos repetitivos do autismo. Adolescentes e adultos também podem desenvolvê-los, especialmente se passaram anos sem diagnóstico. 

Por exemplo: um adulto que sempre evitou festas pode começar a morder canetas ou alinhar objetos quando precisa socializar. 

Outro sinal é a resposta à interrupção. Tentar parar um movimento repetitivo no autismo sem aviso pode gerar reações intensas, como chorar, gritar ou se isolar. 

Isso acontece porque o cérebro atípico interpreta a interrupção como uma ameaça ao equilíbrio interno. 

Se você percebe que a pessoa fica angustiada ao ser interrompida, anote o contexto: acontece mais em casa, na escola ou em locais públicos? 

Esses dados ajudam profissionais a entender se os movimentos estão ligados a ansiedade, sobrecarga sensorial ou outras causas.  

Não espere por “certeza absoluta” para agir. Movimentos repetitivos no autismo são apenas uma característica do quadro, e um diagnóstico envolve outros critérios. 

Mas observar padrões e buscar orientação precoce pode melhorar a qualidade de vida da pessoa.  

Estereotipias no autismo leve e em adultos: o que muda?  

movimentos repetitivos no autismo sintomas

Muita gente acha que movimentos repetitivos no autismo são mais evidentes em crianças ou em casos “graves”. A realidade, porém, é outra. 

No espectro leve da condição — ou em adultos que aprenderam a camuflar seus traços —, as estereotipias podem ser sutis, mas não menos importantes.  

Um adulto autista pode substituir o balançar das mãos por gestos socialmente aceitos, como tamborilar os dedos na mesa ou enrolar os cabelos. 

Esses movimentos repetitivos no autismo cumprem a mesma função regulatória, mas são adaptados para evitar julgamentos. O problema é que a camuflagem aumenta o cansaço mental. 

Ao chegar em casa, a pessoa pode liberar a tensão com comportamentos mais explícitos, como girar em círculos ou repetir frases em voz alta.  

Adultos atípicos muitas vezes sabem que seus movimentos repetitivos chamam atenção e desenvolvem estratégias para controlá-los em público. 

Isso não significa que o comportamento desapareceu — apenas que está sendo gerenciado. Em situações de estresse, porém, a contenção falha. 

Um profissional que mantém postura impecável durante uma reunião pode precisar ficar balançando as pernas debaixo da mesa para evitar uma crise de ansiedade.  

Vale mencionar que, no autismo leve, os movimentos repetitivos podem ser confundidos com TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo). 

A diferença está na motivação: no TOC, há medo de consequências negativas, algo que não ocorre no autismo.  

Estímulos sensoriais, autocontrole e camuflagem social  

movimentos repetitivos no autismo leve

Como você já sabe, movimentos repetitivos no autismo estão diretamente ligados ao processamento sensorial. Pessoas no espectro podem ser hiper ou hipossensíveis a estímulos como luz, som, texturas e cheiros. 

Essas diferenças sensoriais explicam por que um indivíduo atípico precisa balançar o corpo para tolerar o barulho de um ônibus, ou morder um colar de silicone para suportar o toque de uma etiqueta de roupa.  

O problema é que a camuflagem social — esforçar-se para parecer “neurotípico” — pode bloquear esses mecanismos naturais. É como segurar um espirro por horas: chega um momento em que o corpo não aguenta. 

Para autistas, reprimir movimentos repetitivos gera um acúmulo de tensão que pode explodir em crises de ansiedade, colapsos emocionais ou até exaustão física.  

Contudo, o autocontrole tem um custo. Estudos mostram que pessoas autistas que camuflam seus traços têm maior risco de burnout, depressão e ideação suicida. 

Isso não significa que a camuflagem seja sempre ruim. Em doses pequenas, pode ajudar a navegar situações necessárias, como uma entrevista de emprego. 

Mas quando vira regra, suprime a autorregulação natural que os movimentos repetitivos no autismo proporcionam.  

A solução é permitir que a pessoa tenha momentos de “descompressão”. Um adulto autista pode precisar de pausas no trabalho, enquanto crianças podem se beneficiar de um cantinho sensorial na escola. 

Canabidiol (CBD) no autismo: o que dizem os estudos?  

movimentos-repetitivos-no-autismo-cbd
Cannabis, scientist and research in laboratory on laptop, marijuana healthcare and cbd oil in vial .

Muitas famílias de indivíduos atípicos com movimentos repetitivos intensos estão buscando alternativas para reduzir comportamentos quando eles se tornam prejudiciais à qualidade de vida. 

O Canabidiol (CBD), um componente da Cannabis, entrou nessa discussão, mas o que a ciência diz sobre isso? Um estudo de 2025 trouxe dados promissores.  

A pesquisa acompanhou 20 crianças e adolescentes autistas (3 a 18 anos) com diagnóstico de TEA nível 2 ou 3 — ou seja, casos onde a comunicação social é mais comprometida e os movimentos repetitivos no autismo são graves. 

Todos tinham comportamentos disruptivos que não melhoraram com terapias convencionais. O objetivo era testar se o CBD isolado ajudaria a reduzir sintomas como agressividade, autoagressão e estereotipias excessivas.  

Após o uso controlado de CBD, 70% dos participantes tiveram redução nos movimentos repetitivos no autismo. Além disso, 65% apresentaram melhora na interação social, e 80% relataram menos distúrbios de sono. 

O mais interessante é que as famílias descreveram uma queda no estresse diário, já que os comportamentos disruptivos diminuíram pela metade.  

Mas como o CBD age? Ele não “cura” esses comportamentos. Em vez disso, regula a forma como o cérebro processa estímulos sensoriais. 

Pessoas com TEA frequentemente têm uma atividade disfuncional no sistema endocanabinoide, responsável por modular dor, humor e sensações. 

O CBD ajuda a equilibrar esse sistema, tornando barulhos, luzes ou texturas menos avassaladores. Com menos sobrecarga, os movimentos repetitivos no autismo naturalmente se tornam menos intensos.  

CBD para melhora de comportamentos repetitivos graves

O estudo incluiu 20 pacientes — 17 meninos e 3 meninas —, com idade média de 10 anos. A maioria (70%) estava no nível 3 de suporte do TEA, ou seja, precisava de ajuda intensa para atividades diárias. 

Todos tinham histórico de comportamentos repetitivos graves, como bater a cabeça na parede ou balançar o corpo por horas.  

Um achado interessante: crianças que antes não conseguiam ficar em salas de aula sem tapar os ouvidos passaram a tolerar melhor o ambiente. Outras reduziram a autoagressão de 20 para 3 episódios por semana. 

O Canabidiol também mostrou efeitos colaterais leves: 15% tiveram sonolência no início do tratamento, que desapareceu em duas semanas. Nenhum participante precisou interromper o uso.  

A limitação óbvia é o tamanho pequeno da amostra (apenas 20 casos). Mesmo assim, os resultados abrem caminho para pesquisas maiores.  

Então, se você tem um filho atípico com movimentos repetitivos intensos, o CBD pode ser uma opção segura para discutir com o médico. 

O estudo mostrou que, em casos resistentes a terapias convencionais, o Canabidiol ajuda a:  

  • Reduzir crises de autoagressão;  
  • Diminuir a rigidez de rotinas;  
  • Melhorar a tolerância a estímulos sensoriais (como usar roupas sem desconforto).  

Mas atenção: este canabinoide não substitui intervenções de primeira linha, como terapia ocupacional ou análise aplicada do comportamento (ABA). Ele é um coadjuvante. 

Para famílias interessadas, a dica é buscar neurologistas ou psiquiatras com experiência em autismo e Canabidiol. 

Conclusão

Os movimentos repetitivos no autismo não devem ser vistos apenas como comportamentos isolados, mas sim como parte de uma expressão das necessidades sensoriais e emocionais de cada indivíduo. 

Encontrar abordagens que respeitem essa complexidade é importante no cuidado diário, principalmente quando há busca por alternativas que tragam mais conforto e qualidade de vida.

Se você está considerando novas possibilidades terapêuticas e quer entender se o Canabidiol pode fazer sentido nesse processo, o próximo passo é encontrar um profissional que conheça o assunto a fundo. 

No portal Cannabis & Saúde, você tem acesso a uma rede de médicos prescritores preparados para falar sobre o tratamento de forma individualizada. 

Agende sua consulta e receba orientações alinhadas às particularidades do seu caso ou de quem você ama!

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Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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Movimentos repetitivos autismo: como identificar?

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