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Início » Transtornos Psiquiátricos » Tratamento para TOC: causas, diagnóstico e opções de cuidados

Tratamento para TOC: causas, diagnóstico e opções de cuidados

Redação Cannabis & Saúde
  • Publicado em 19/04/2025
Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

  • Publicado em 19/04/2025
tratamento para toc funciona

O tratamento para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ainda esbarra em desinformação, medo de julgamento e diagnósticos mal feitos. 

Estima-se que entre 1% e 2,5% da população mundial conviva com o transtorno obsessivo-compulsivo — no Brasil, são cerca de 4 milhões de pessoas. 

Só que muita gente passa anos tentando “controlar” os rituais, escondendo manias, normalizando o sofrimento e acreditando que o problema é falta de força de vontade. Não é. 

O TOC tem raízes neurobiológicas, com intensidade variável e impacto direto na qualidade de vida. E existe tratamento efetivo para esta condição, embora a cura ainda não tenha sido descoberta.

A dúvida que bloqueia o início da jornada é quase sempre a mesma: qual é o caminho certo? 

Medicamentos, terapia, mudanças de hábito, novas abordagens com Canabidiol, estimulação magnética… O que funciona de verdade? 

Para quem está no olho do furacão — ou acompanha alguém que está — entender as opções de tratamento para TOC vira urgência. E é exatamente isso que este artigo vai te revelar.

Prossiga com a leitura e descubra quais são as opções de tratamento para TOC disponíveis:

  • O que pode causar o TOC? 
  • Quais são os tipos de transtorno obsessivo-compulsivo? 
  • Como é feito o diagnóstico para o tratamento para TOC? 
  • Qual o tratamento mais eficaz para o TOC? 
  • Qual o medicamento mais indicado no tratamento para TOC?

O que é TOC? 

tratamento para toc

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma condição de saúde mental marcada por pensamentos intrusivos (obsessões) e comportamentos repetitivos (compulsões). 

Ao contrário do que muitos imaginam, não se trata apenas de “gostar de organização” ou “ser detalhista”. 

As obsessões geram ansiedade intensa, enquanto as compulsões são tentativas de neutralizar esse desconforto. 

A linha que divide hábitos comuns e TOC está no impacto diário: se consome tempo, causa sofrimento ou interfere em relacionamentos, é sinal de alerta.  

Embora o TOC possa surgir em qualquer fase da vida, há picos de incidência entre 8–12 anos (infantil) e 18–25 anos (adulto jovem). 

Esta condição não discrimina gênero, mas estudos sugerem que homens tendem a desenvolver sintomas mais cedo. 

Pessoas com histórico de ansiedade, depressão ou transtornos de tique, como a síndrome de Tourette, também estão no grupo de risco. 

A manifestação do TOC varia amplamente. Muitos sofrem com pensamentos agressivos ou indesejados (obsessões), outros com rituais mentais, como contar ou repetir frases internamente. 

Há ainda casos em que a compulsão é o evitamento — deixar de usar certas cores por associá-las à “má sorte”. Essas nuances dificultam o reconhecimento do transtorno, até por profissionais. 

As causas para tais comportamentos também variam, e muitos fatores estão envolvidos no surgimento desta condição:

1. Fatores genéticos e predisposição familiar

A genética influencia inegavelmente o TOC, embora não seja determinante. Estudos mostram que parentes de primeiro grau de alguém com o transtorno têm 4–5 vezes mais risco de desenvolvê-lo. 

Isso não significa que o TOC seja “transmitido” como uma herança simples, mas sugere uma predisposição biológica. 

Alguns genes associados ao TOC estão ligados à regulação da serotonina, neurotransmissor importante no controle de humor e ansiedade. 

O gene SLC1A1, por exemplo, codifica uma proteína que transporta glutamato. Quando esse processo falha, circuitos cerebrais podem ficar hiperativos — algo comum em imagens de ressonância de pessoas com TOC. 

Curiosamente, a genética do TOC parece se sobrepor a outros transtornos. Parentes de pessoas com o transtorno têm maior incidência de síndrome de Tourette e tricotilomania (compulsão por arrancar cabelos). 

No entanto, ter os genes não garante o desenvolvimento do TOC ou destas condições. Fatores epigenéticos — como expressão gênica influenciada por estresse ou infecções — podem “ativar” essa predisposição.  

A maioria das variantes identificadas explica menos de 1% do risco individual, indicando que o TOC é poligênico (envolvendo centenas de genes). 

2. Disfunções neurológicas e desequilíbrios químicos

O TOC está ligado a alterações em redes cerebrais, principalmente no circuito córtico-estriado-tálamo-cortical (CSTC). 

Neuroimagens mostram aumento de atividade no córtex (que controla a avaliação de riscos) e no corpo estriado (hábitos), com redução na conexão com o córtex pré-frontal (tomada de decisões racionais) em pessoas com TOC.  

Desequilíbrios químicos também estão envolvidos. A serotonina, neurotransmissor associado ao bem-estar, parece ter menor disponibilidade em sinapses de pessoas com TOC. 

Isso explica por que inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) são eficazes no tratamento para TOC. Outros neurotransmissores, como a dopamina e o glutamato (excitação neuronal), também ficam desregulados. 

Lesões cerebrais traumáticas ou tumores em regiões como o núcleo caudado já foram associados ao surgimento abrupto de TOC. 

É o caso, por exemplo, de pacientes com encefalite autoimune que desenvolveram compulsões graves após danos no lobo temporal. 

3. Fatores ambientais e traumas

Traumas na infância, como abuso físico ou emocional, aumentam significativamente o risco de TOC. 

A teoria é que o estresse crônico altera a resposta ao cortisol, hormônio que modula o medo, tornando o cérebro hipervigilante a ameaças — mesmo as imaginárias.  

O aprendizado social também influencia o surgimento do TOC. Crianças que veem familiares realizando rituais, como a lavagem excessiva das mãos, podem internalizar esses comportamentos como normais. 

Isso é especialmente relevante em culturas onde práticas supersticiosas são comuns. 

Eventos pontuais, como a perda de um ente querido ou demissão, podem ser gatilhos. O TOC frequentemente surge como mecanismo de controle diante do caos: se a vida parece imprevisível, focar em rituais traz uma ilusão de ordem. 

Pandemias, como a de covid-19, exemplificam isso — houve aumento global de casos ligados a limpeza e contaminação.  

O isolamento social agrava o ciclo do TOC. Sem feedback externo, as compulsões se tornam mais frequentes e elaboradas. 

Daí a importância de intervenções precoces e suporte comunitário, aliados ao tratamento para TOC, para romper esse padrão antes que se enraíze.  

Quais são os tipos do transtorno obsessivo-compulsivo?

como-funciona-o-tratamento-para-toc

O transtorno obsessivo-compulsivo é um quebra-cabeça de manifestações, longe de se restringir à imagem popular de limpeza excessiva ou organização. 

Suas variações refletem a diversidade de medos humanos: desde o pânico de causar danos involuntários até a necessidade de neutralizar pensamentos considerados moralmente inaceitáveis. 

Essa heterogeneidade muitas vezes leva a diagnósticos tardios, já que sintomas menos conhecidos podem ser confundidos com ansiedade generalizada ou até traços de personalidade.  

Os subtipos de TOC não são mutuamente exclusivos. Muitas pessoas experimentam uma combinação de obsessões e compulsões, que podem migrar ao longo da vida.

Por exemplo, rituais de verificação podem dar lugar a preocupações com simetria após um evento estressante. 

Além disso, alguns tipos são internalizados (como repetições mentais) e outros externalizados (como acumulação), o que influencia diretamente na percepção social do transtorno.  

Por isso, entender a classificação do TOC é uma forma de direcionar o tratamento para TOC de forma mais precisa. Veja abaixo quais são os tipos de TOC:

1. TOC de contaminação mental  

A obsessão central é a sensação de estar “sujo” ou “manchado” por experiências emocionais (como ser xingado) ou lembranças traumáticas, mesmo sem contato físico. 

Compulsões incluem lavagens repetidas ou rituais mentais para “purificar” o pensamento. Diferente da contaminação física, não há germes envolvidos — apenas uma angústia abstrata.  

2. TOC de verificação

Medo persistente de causar acidentes por negligência (como deixar o fogão ligado) ou de cometer erros irreparáveis. 

As compulsões envolvem checar portas, janelas, ou revisar documentos repetidamente. Em alguns casos, a pessoa pode voltar para casa diversas vezes para confirmar se tudo está “seguro”.  

3. TOC de contaminação física 

São obsessões focadas em germes, doenças ou substâncias químicas, mesmo que não existam. 

Compulsões típicas incluem lavar as mãos até ferir a pele, evitar tocar em maçanetas ou usar álcool em gel excessivamente. Muitos evitam locais públicos por medo de contato com “contaminantes”.  

4. TOC de simetria e ordem

Causa necessidade de que objetos estejam alinhados, organizados de forma “perfeita” ou em números pares. 

A ansiedade surge se algo está “fora do lugar”, levando a ajustes compulsivos. Alguns relatam sensação física de desconforto, como formigamento, até que a simetria seja alcançada.  

5. TOC de pensamentos proibidos ou indesejados

Provoca pensamentos intrusivos de conteúdo violento, sexual ou blasfemo (como medo de agredir alguém ou duvidar da própria fé). 

Compulsões incluem rezar em excesso, confessar-se repetidamente ou evitar situações que desencadeiam essas ideias.  

6. TOC de acumulação

Causa dificuldade extrema de descartar objetos, mesmo sem valor utilitário ou emocional. 

A obsessão gira em torno do medo de precisar do item no futuro ou de que jogá-lo fora cause danos. Diferente do colecionismo, a acumulação gera desorganização e risco à segurança.  

7. TOC de repetição

tratamento para toc em casa

Uma das formas mais comuns de TOC, causa necessidade de realizar ações um número específico de vezes (como ligar e desligar a luz 7 vezes) para evitar uma catástrofe imaginária. 

A contagem pode ser mental ou física, e o “número seguro” varia conforme a pessoa, mas normalmente é extenso. 

8. TOC alimentar

Obsessões relacionadas a padrões rígidos de alimentação (como cortar alimentos em formas geométricas), medo de engasgar ou contaminação por ingredientes. 

Compulsões incluem mastigar cada garfada um número fixo de vezes ou recusar alimentos fora de certas marcas.  

9. TOC de autoafirmação de imagem

Dúvidas obsessivas sobre a própria aparência (como acreditar que o nariz está deformado) ou necessidade de verificar constantemente o corpo no espelho. 

Pode ser confundido com dismorfia corporal, mas aqui o foco está nos rituais de verificação, não apenas na insatisfação.  

10. TOC de rituais

Compulsões complexas que combinam múltiplos subtipos, como seguir uma sequência específica ao se vestir (como calçar a meia direita antes da esquerda) para “neutralizar” pensamentos negativos. 

A quebra do ritual gera ansiedade paralisante, e quando não tratado, este tipo de TOC afeta severamente a rotina do indivíduo. 

Como é feito o diagnóstico para o tratamento para TOC?

tratamento para toc grave

O diagnóstico do TOC é clínico, baseado em critérios do DSM-5 ou CID-11, e exige uma avaliação minuciosa para distinguir o transtorno de hábitos comuns ou outros quadros psiquiátricos. 

O profissional investiga a presença de obsessões e compulsões que consumam mais de uma hora por dia, causem sofrimento significativo ou prejudiquem rotina, trabalho e relacionamentos.  

A entrevista clínica é a ferramenta principal, mas escalas como a Y-BOCS (Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale) ajudam a quantificar a gravidade. 

É comum que pacientes relutem em revelar pensamentos tabu, por vergonha, então perguntas indiretas são essenciais. 

O diagnóstico também requer descartar condições como depressão (que pode incluir ruminações), TAG (ansiedade generalizada) ou TEPT (traumas específicos).  

Exames complementares, como ressonância magnética ou testes genéticos, não confirmam o TOC, mas podem identificar comorbidades, como lesões cerebrais, que influenciam no tratamento para TOC. 

Em crianças, é importante diferenciar o transtorno de comportamentos de desenvolvimento típico, como rituais antes de dormir, que são transitórios.  

O diagnóstico do TOC também deve considerar a funcionalidade do paciente. Alguém com TOC de verificação que sempre perde o emprego por chegar atrasado, por exemplo, precisa de intervenção imediata. 

A identificação precisa do subtipo — como contaminação mental ou física — direciona terapias específicas, garantindo que o tratamento para TOC seja tão único quanto quem o vive. 

Qual o tratamento mais eficaz para o TOC?

tratamento para toc com cannabis

Talvez já tenha ouvido falar sobre muitas formas de tratamento para TOC — mas o que realmente funciona? A resposta não é única. 

O TOC é um transtorno teimoso, mas também altamente tratável quando abordado com estratégias baseadas em evidências. 

O segredo está em combater tanto as compulsões visíveis quanto as batalhas mentais silenciosas, e é exatamente isso que as abordagens modernas propõem.  

Muitas pessoas esperam soluções rápidas, mas a realidade é que o progresso depende de consistência e adaptação. 

E o que funciona para uma pessoa pode não ser ideal para outra, é por isso que profissionais de saúde mental costumam personalizar os planos. 

Se você já tentou algo que não deu certo, não desista: a medicina e a psicologia evoluíram para oferecer múltiplas portas de saída desse labirinto. Veja algumas delas abaixo:

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é considerada o padrão-ouro no tratamento para TOC, e não é difícil entender por quê. 

Ela não se limita a analisar o passado ou oferecer conselhos genéricos. Em vez disso, ensina habilidades práticas para enfrentar as obsessões e reduzir as compulsões. 

A premissa é simples, porém desafiadora: expor-se aos gatilhos de ansiedade sem ceder aos rituais. Parece assustador? É. Mas é também libertador.  

Dentro da TCC, a Exposição e Prevenção de Resposta (ERP) é a técnica mais estudada. Funciona assim: se tem medo de contaminação, o terapeuta pode sugerir tocar em uma maçaneta e esperar 10 minutos antes de lavar as mãos. 

O objetivo é quebrar a associação entre a obsessão (medo de germes) e a compulsão (lavagem). Com o tempo, o cérebro aprende que a ansiedade diminui naturalmente, sem precisar dos rituais. 

Mas a TCC vai além da ERP. Técnicas cognitivas ajudam a desafiar crenças disfuncionais, como achar que pensar em acidentes aumenta o risco de eles acontecerem. 

Perguntas como “Qual a evidência real de que isso vai ocorrer?” ou “Como você lidaria se seu medo se concretizasse?” desmontam a ilusão de controle do TOC. 

Para casos leves, até mesmo aplicativos de terapia guiada têm mostrado eficácia, embora não substituam o acompanhamento profissional.  

Tratamento para TOC com uso de medicamentos

Quando a ansiedade é tão intensa que paralisa, a terapia sozinha pode não ser suficiente. É aqui que os medicamentos entram como aliados no tratamento para TOC. 

Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), como sertralina e fluoxetina, são os mais prescritos. 

Eles aumentam a disponibilidade de serotonina no cérebro, neurotransmissor ligado à regulação do humor e da ansiedade. 

A diferença é que, enquanto para depressão a dose costuma ser menor, no TOC as quantidades são mais altas — e os efeitos podem levar até 12 semanas para aparecer.  

Mas os ISRS não são os únicos fármacos indicados. Em casos resistentes, antipsicóticos de segunda geração, como a risperidona, são usados em combinação. 

Eles modulam a dopamina, neurotransmissor associado à percepção de recompensa, e ajudam a reduzir pensamentos intrusivos. 

O clomipramina, um antidepressivo tricíclico, também é opção, embora seus efeitos colaterais (sonolência, boca seca) limitem o uso. 

A escolha depende do perfil do paciente: histórico médico, gravidade dos sintomas e tolerância a reações adversas.  

Os medicamentos criam condições neuroquímicas para que a terapia funcione melhor. Imagine tentar fazer a ERP com o cérebro em estado de pânico constante — é quase impossível. 

Os remédios não curam o TOC, mas são uma bengala química que permite reconstruir hábitos. 

Vale mencionar que 30–40% dos pacientes não respondem adequadamente aos ISRS. Para eles, alternativas como o uso de glutamato (um aminoácido que regula a excitação neuronal) e Canabidiol estão em estudo. 

A ketamina, por exemplo, tem mostrado resultados promissores em casos graves, mas ainda é usada off-label.

Neuroestimulação

A neuroestimulação é uma alternativa para casos graves de TOC resistentes a tratamentos convencionais. 

Técnicas como a Estimulação Magnética Transcraniana (TMS) e a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) atuam em regiões hiperativas associadas ao transtorno, como o córtex orbitofrontal e o núcleo accumbens. 

A TMS, não invasiva, usa pulsos magnéticos para regular a atividade neuronal, reduzindo a ansiedade ligada a obsessões. 

Já a DBS, invasiva, implanta eletrodos no cérebro para emitir estímulos elétricos contínuos, “recalibrando” circuitos disfuncionais. Indicada para casos extremos, pode reduzir sintomas com efeitos duráveis. 

A neuroestimulação não substitui terapia ou medicamentos, mas complementa o tratamento para TOC ao atacar bases neurológicas. 

Seu maior benefício é oferecer alívio quando outras opções falham, devolvendo autonomia a quem vive sob o domínio de rituais exaustivos. 

Abordagem combinada: terapia e medicamentos

tratamento para toc com cannabis

Se você já tentou terapia ou remédios separadamente sem sucesso, a combinação dos dois pode ser o divisor de águas. 

Pesquisas indicam que pacientes submetidos à TCC e uso de fármacos simultaneamente têm taxas de melhora maiores do que os que usam apenas uma abordagem. 

A sinergia acontece porque os medicamentos reduzem a intensidade das obsessões, enquanto a terapia ensina estratégias de longo prazo para gerenciar crises.  

Mas como isso funciona na prática? Tomo como exemplo alguém com TOC de verificação que toma sertralina. O remédio diminui a urgência de checar a porta 15 vezes, dando espaço para que a ERP seja aplicada com menos sofrimento. 

Juntos, eles atacam o problema em duas frentes: biológica e comportamental. Essa abordagem é especialmente útil para quem tem comorbidades, como depressão ou transtorno de ansiedade social, que complicam o quadro.  

Alguns pacientes relatam que os medicamentos causam letargia, o que atrapalha a participação ativa na TCC. Por isso, a comunicação franca com o psiquiatra e o terapeuta é essencial. 

Qual o medicamento mais indicado no tratamento para TOC?

Se você já ouviu falar que os remédios para TOC são todos iguais, é hora de atualizar esse conceito. Isso porque o tratamento mais indicado para o TOC é aquele que se adapta ao paciente e seus sintomas.

Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) lideram a lista, mas a escolha da abordagem terapêutica depende de fatores como histórico médico, efeitos colaterais e até estilo de vida. 

Para casos resistentes, o clomipramina, um antidepressivo tricíclico, ainda é opção. Ele age não só na serotonina, mas também na noradrenalina, o que pode ajudar em sintomas como fadiga mental. 

No entanto, efeitos colaterais como boca seca, constipação e sonolência limitam seu uso. 

A boa notícia é que novos tratamentos, como o uso de canabinoides, são adicionados ao plano de tratamento para potencializar resultados, principalmente quando há pensamentos intrusivos agressivos.  

Se você já teve reações adversas ou nenhum resultado com ISRS, pergunte ao seu psiquiatra sobre essa alternativa. 

O uso do Canabidiol (CBD) como alternativa complementar no tratamento para TOC

tratamento para toc com medicamentos

O sistema endocanabinoide (SEC) está presente em diversas regiões do cérebro, incluindo em áreas do circuito córtico-estriado-tálamo-cortical (CSTC), a rede neural responsável pela regulação das emoções.

O SEC exerce influência sobre esse circuito ao modular a liberação de neurotransmissores como glutamato, GABA, dopamina e serotonina, todos fundamentais para o funcionamento adequado da rede CSTC.

A presença dos receptores canabinoides CB1 e CB2 em regiões do CSTC reforça a ideia de que compostos da Cannabis, que interagem com estes receptores, têm potencial para alterar a dinâmica desse circuito.

É o que diz um estudo de 2022, que destacou os mecanismos do CBD para casos de TOC resistentes, focando em três pilares: estresse oxidativo, inflamação e desregulação do glutamato. 

O CBD (Canabidiol) é um canabinoide não psicoativo da Cannabis, e através do sistema endocanabinoide, esta substância modula receptores cerebrais ligados à ansiedade. 

No TOC, ele inibe a enzima GSK-3β, que normalmente bloqueia a via WNT/β-catenina. Quando essa via é ativada, ajuda a controlar o estresse oxidativo e a inflamação neural — dois processos ligados à piora dos sintomas. 

Além disso, o Canabidiol regula o glutamato, neurotransmissor que, em excesso, superestimula o circuito cerebral do medo. Na prática, isso se traduz em redução das obsessões sem os efeitos negativos de alguns ISRS. 

E há mais: pesquisas sugerem que o CBD também influencia os ritmos circadianos, frequentemente desregulados em pessoas com TOC. 

Dessa forma, este canabinoide pode melhorar a qualidade do sono e reduzir a ansiedade, que muitas vezes alimenta ciclos de obsessão. 

Contudo, vale ressaltar que o CBD não substitui terapias de primeira linha. Ele é um complemento, ideal para quem não tolera altas doses de ISRS ou tem comorbidades, como dor crônica. 

Conclusão

Se você chegou até aqui e acredita que possa ter TOC, saiba que o primeiro passo — reconhecer a necessidade de ajuda — já foi dado. 

O tratamento para TOC exige persistência, mas cada pequena vitória (um dia sem compulsões, uma exposição concluída) é um degrau rumo à autonomia. 

E se nada funcionar? Não desista. Novas terapias, como o uso de Canabidiol para o controle dos sintomas do TOC, estão gerando bons resultados. 

Portanto, clique aqui e agende uma consulta para conversar com um profissional no portal Cannabis & Saúde sobre esta abordagem terapêutica. 

O TOC não define quem você é, e com as ferramentas certas, é possível reduzir o poder desta condição sobre sua vida!

Disclaimer

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos.
Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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