Depois de quase 30 anos com dores crônicas, Claudia Martin encontrou na cannabis o remédio que traz saúde, qualidade de vida e alívio para sua enxaqueca.

Antes de tudo, sofro com enxaqueca crônica desde os meus 19 anos. Atualmente, já são quase três décadas de dores diárias e intensas. Minhas crises de enxaqueca são tão fortes que vêm acompanhadas de náuseas, enjoos, problemas de estômago e muito mal-estar. Por isso, já quase desmaiei várias vezes de tanta dor. Isso sem contar a qualidade do meu sono e o meu estado emocional, que, antes, ia de de mal a pior. Sempre foi muito difícil e depressivo conviver com as dores de enxaqueca crônica.

Na tentativa de mapear a minha dor, fiz um diário da enxaqueca, onde anotava todos os possíveis gatilhos, intensidade, duração e o tipo das minhas dores. Nos últimos três anos, então, eu constatei que tive mais dias com enxaqueca do que estive saudável. Em um único mês, por exemplo, passava mais da metade dele sofrendo com os sintomas. Minha última crise de enxaqueca durou 11 dias seguidos. Quase enlouqueci!

Os remédios para enxaqueca me deixavam zureta

Por isso, sem escolhas, recorria a remédios fortíssimos, com doses a cada oito horas. O problema, porém, é que o medicamento me deixava zureta, com uma sensação de cabeça aérea, como se estivesse anestesiada e desconectada da realidade. Como resultado, meus pensamentos ficavam mais lentos e minha produtividade despencava. E, por  mais que eu tentasse manter a rotina produtiva, não tinha jeito, a enxaqueca era quem comandava a minha vida. Eu vivia refém: ou sofria com dores ou ficava zureta por causa dos remédios. Precisei fazer três tratamentos para  gastrite ao longo dos anos, devido ao acúmulo de remédios.

O mais difícil, talvez, era viver sempre vulnerável à dor. Eu nunca sabia como iria acordar ou terminar meu dia. Às vezes, a enxaqueca vinha devagarinho e eu recorria aos medicamentos. Por outro lado, em outras, a dor vinha numa paulada só. Tive uma fase, por exemplo, que a enxaqueca me acordava na madrugada. O motivo? Qualquer um! Tudo era gatilho para a minha enxaqueca! Poderia ser culpa do período menstrual, ou por cheiros fortes, barulhos e
ruídos altos, também pela mudança de temperatura ou por motivos de tensão, estresse ou esforço corporal.

A cannabis aliviou as dores crônicas da enxaqueca de Claudia Martin

Vivia cheia de limitações

A verdade é que eu vivia com medo de sentir dor e, por isso, limitava a minha vida e de quem estivesse ao meu redor, na tentativa de evitar uma nova crise. Planejar uma viagem para a serra, por exemplo, era um plano inviável, porque eu tinha medo da oscilação de altitude e pressão. Aceitar convites para algum lugar com som, luzes e muitas pessoas, também não dava para mim. Era sinônimo de dor na certa! Além disso, houve muitas vezes que precisei ir embora de um evento social mais cedo, porque não estava mais suportando ignorar minha enxaqueca. Nessas tentativas de evitar crises, até cortei chocolate e bebidas alcoólicas da minha dieta. Eu fiz de tudo para tentar ter uma vida um pouquinho melhor, mas parecia ser algo impossível.

O preço de uma vida com dor física é um emocional doente também. Afinal, quem mantém o bom humor, com a cabeça prestes a explodir? Então, eu vivia preocupada e em estado de alerta constante. Meu marido, assim como outras pessoas mais próximas, só de ver a minha cara, já sabiam quando a minha enxaqueca estava chegando. Ele dizia que eu começava a colocar a mão na cabeça e fechava o meu semblante. Era bem isso, eu sentia um grande desespero! Não sabia mais como conciliar a vida com a enxaqueca.

Tratamento alternativo com cannabis medicinal

No desespero típico de quem convive com dores crônicas, tentei todos os modelos de tratamentos que alguém possa imaginar. Fiz bloqueio anestésico, tomei diferentes remédios e, por último, tentei aplicação de botox para enxaqueca. O problema é que o botox tinha a pretensão de segurar a dor por três meses, mas, para mim, não passava do primeiro. E, quando tinha uma crise, parecia que ela vinha ainda mais forte! Diante do meu desespero, médicos e pessoas queridas tentavam me trazer soluções. Foi quando meu marido escutou em um podcast o caso de uma mulher que usava Cannabis medicinal para tratar enxaqueca. Corri para buscar mais informações!

Acessei a lista de prescritores no portal Cannabis&Saúde e descobri o potencial da cannabis medicinal contra a enxaqueca

Pesquisando sobre o tema na internet, encontrei muitas informações no portal Cannabis&Saúde. Inclusive, foi ali que acessei uma lista de médicos prescritores da Cannabis medicinal. Marquei minha consulta online com o doutor Matheus Abdalla de Souza e adorei toda a riqueza de explicação que recebi. Ele me contou que a planta não prometia a cura da enxaqueca, mas que poderia ser uma grande aliada no alívio das dores.

Comecei o meu tratamento no dia 1º de abril deste ano. Fiz o ajuste das gotinhas do óleo de cannabis e observei os meus resultados iniciais. E não podiam ser melhores: no primeiro mês, eu já tive uma diminuição drástica de crise. Passei 30 dias sem sentir dor, acredita? Fazia muitos anos que isso não acontecia comigo. De fato, senti respostas e resultados tão rápidos, por isso faço questão de divulgar a minha experiência.

Acho importante ressaltar que, para além da dor de enxaqueca, a Cannabis também está melhorando muito o meu estado emocional. Sinto muito mais pique, ânimo e humor. Eu durmo e acordo muito mais disposta, tanto, que até voltei a fazer atividades físicas! Outro ponto muito positivo é que não tive nenhum efeito colateral negativo com o uso do remédio natural. Se, antes disso, eu precisava fazer tratamento para gastrite, por conta dos prejuízos dos remédios convencionais, agora, sinto meu estômago até melhor com o uso da Cannabis.

Poucas pessoas ainda sabem do meu tratamento, mas como estou colhendo resultados tão surpreendentes, minha vontade é vestir uma camisa divulgando e recomendando o uso da Cannabis medicinal. Esse remédio melhorou demais os meus dias!

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Nesta sexta-feira, 19 de maio, celebramos o Dia Nacional de Combate à Cefaleia. Esse dia é dedicado para conscientizar sobre os diferentes tipos de dores de cabeça, os sintomas, tratamentos e, aqui no Cannabis & Saúde, lembramos dos benefícios que os canabinoides têm no tratamento para os tipos mais comuns de cefaleia.

Na Classificação Internacional das Cefaleias (ICHD-3, na sigla em inglês), são mais de 200 tipos de cefaleias já registradas e essa é uma das condições com maior potencial para incapacitar uma pessoa. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 4% da população é afetada por uma dor de cabeça recorrente em 15 dias ou mais todo mês.

O que é uma cefaleia

Se você já sentiu uma dor de cabeça, você sabe bem o que é uma cefaleia. Cefaleia é um termo técnico para as dores de cabeça que nos afetam por vários motivos. Geralmente, para tratar uma dor desse tipo, recorremos a analgésicos que não precisam de receita após identificarmos o problema.

No entanto, quando essas dores voltam com frequência, é necessária uma outra abordagem sobre esse sintoma e é importante buscar auxílio médico. Como mencionamos anteriormente, essas dores podem aumentar gradativamente e prejudicar as atividades diárias e a qualidade de vida do indivíduo.

A Cannabis no tratamento de cefaleias

Temos acesso a uma variedade de medicamentos analgésicos para lidar com uma dor de cabeça pontual. Porém, ao tomar esses fármacos com muita frequência, eles podem trazer efeitos adversos indesejados, como afetar os rins ou o fígado. Uma alternativa para esses casos é a Cannabis.

Se utilizada com acompanhamento médico, a Cannabis pode devolver qualidade de vida e bem-estar para pacientes que sofrem de diversos tipos de cefaleia, principalmente a enxaqueca. Fizemos uma live com o neurologista Carlos Bosco Marx que esclareceu as principais dúvidas sobre como os canabinoides atuam no tratamento dessa doença. Você pode assistir a live completa no vídeo abaixo.

Além de Marx, um estudo feito por pesquisadores britânicos investigou a segurança e eficácia da Cannabis no tratamento de cefaleias, incluindo a enxaqueca. No artigo UK medical cannabis registry: assessment of clinical outcomes in patients with headache disorders os participantes relataram melhoras de alguns sintomas das cefaleias, como a intensidade e a frequência das dores, melhoras no sono e na ansiedade.

Neste recente estudo clínico cruzado, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, mostrou que a combinação de canabidiol (CBD) e delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) é mais eficiente para aliviar as dores causadas pela enxaqueca do que o uso isolado desses canabinoides.

Mulheres são mais afetadas

As mulheres são o grupo mais vulnerável a sofrer cefaleias devido às alterações hormonais, principalmente as que ocorrem no período menstrual. Por outro lado, essa não é a única possível causa da cefaleia. Veja a seguir uma lista com algumas das possíveis causas de crises de cefaleia.

• Tabagismo
• Excesso de cafeína
• Distúrbios do sono
• Jejum prolongado
• Problemas nos olhos

Embora ter uma dor de cabeça não pareça uma questão grave, ela pode ser sintoma de outra condição de saúde e é importante tratá-la adequadamente. Se as dores são frequentes, o auxílio de um médico é fundamental para identificar as causas e melhores tratamentos.

Em alguns casos a cefaleia não responde aos tratamentos convencionais e muitos pacientes optam por utilizar a Cannabis, com sucesso. Nesse sentido, estudos mostram que o uso dos canabinoides para cefaleias e enxaqueca é eficaz e seguro. E se você quer começar um tratamento de forma legal, o primeiro passo é marcar uma consulta com um médico experiente pela nossa plataforma de agendamentos. Lá você encontra mais de 250 médicos prontos para entender o seu caso e recomendar o melhor produto possível.

Em mais uma live realizada pelo Portal Cannabis & Saúde, o neurologista Dr. Carlos Bosco Marx compartilhou seu conhecimento e explicou sobre os benefícios dos canabinoides no tratamento de enxaqueca. 

A enxaqueca é a terceira doença mais comum do mundo. E a Cannabis pode ser uma forte aliada para tratar este distúrbio que afeta aproximadamente 15% da população no mundo.

Basicamente uma em cada sete pessoas sofre de enxaqueca e pode contar com a planta para diminuir principalmente a frequência e a intensidade das crises 

“Quando se fala em enxaqueca estamos falando de uma dor de cabeça incapacitante que impacta a vida do paciente. O Canabidiol é muito ansiolítico. Pacientes com enxaquecas têm ansiedade. E o Canabidiol ajuda bastante na frequência e na intensidade das crises de enxaqueca. O Canabidiol veio como mais uma medicação e com um baixo índice de efeito colateral, mas sempre fazendo uma avaliação dos pacientes”, destacou o Dr. Carlos.

Tratamentos com CBD e THC

“Quando tratamos um paciente com enxaqueca crônica, muitas vezes começamos o tratamento tradicional e associamos o CBD com THC. E o que notamos ao longo dos meses é que conseguimos diminuir a medicação tradicional e o paciente segue apenas com a Cannabis. Outra situação é o paciente que tem cefaléia, dor de cabeça, por abuso de analgésico. E o Canabidiol junto ao THC acaba sendo tão eficiente quanto ou às vezes até melhor que os medicamentos tradicionais em um quadro de abuso de analgésico”, explicou Dr. Carlos sobre os efeitos terapêuticos da Cannabis como eficaz na redução da ingestão diária de analgésicos.

Ou seja, a Cannabis além de ter o potencial de melhorar o nível de intensidade da dor e a qualidade de vida, saúde e bem-estar do paciente, pode impactar também em um possível desmame de outros medicamentos. 

“Para dor crônica temos muitas opções. Cannabis é uma opção sim. O grande plus do Canabidiol é que não tem tanto efeito colateral. Varia de paciente para paciente. E para dor crônica falamos de CBD e THC”, indicou Dr. Carlos. 

Qual é a relação entre enxaqueca e depressão?

“Muitos pacientes com enxaqueca acabam desenvolvendo quadro de cefaleia crônica diária, quadros com crises de enxaqueca 15 dias por mês. E isso pode causar depressão e pânico. E a situação se retroalimenta. A depressão piora a enxaqueca e a enxaqueca piora a depressão. E a Cannabis, CBD junto com THC, pode ser uma ferramenta interessante no tratamento destes pacientes. Mas não é o único. O que observamos é que o resultado do Canabidiol com tratamentos tradicionais é bem melhor. A eficiência da medicação é superior”, explicou.  

Nos Estados Unidos, até 40% das pessoas com enxaqueca também sofrem de depressão. O risco de ansiedade, transtorno bipolar e transtorno do pânico também são maiores em quem sofre de enxaqueca. Sendo assim, a Cannabis pode atuar também nestas outras patologias. “Uma paciente com depressão um óleo full spectrum é indicado. Mas tem que ter cuidado com o THC. Isto é importante pois o THC dependendo da miligrama ele pode gerar psicose”, finalizou.

Cannabis para mulheres 

Nós mulheres sofremos mais de enxaqueca que homens devido à uma questão hormonal. Segundo o Dr. Carlos, este fato já está bem documentada e se dá devido a uma questão hormonal relacionada ao estrogênio. E justamente é a parte hormonal que pode funcionar como gatilho para a enxaqueca. 

E a enxaqueca menstrual? Saiba que a Cannabis também traz resultados 

“Sim, já uso a Cannabis há um tempo com pacientes que têm enxaqueca menstrual. E tem sim um bom resultado. Às vezes o resultado é até otimizado quando associado a outro tratamento. Por exemplo, uma mini-profilaxia antes do período menstrual com anti-inflamatório e Cannabidiol. E muitas vezes aquelas questões comportamentais relacionadas à tensão pré-menstrual melhoram muito com CBD. Então não se beneficiam só a enxaqueca ou as cefaleias, mas a questão do humor também”.

Uso adulto da Cannabis para enxaqueca

Sobre o uso adulto, ou seja, a Cannabis fumada, o Dr. Carlos esclareceu que os primeiros artigos que se viu o efeito da Cannabis versus dores de cabeça eram justamente no uso adulto. “Estes foram os primeiros estudos que mostraram que o uso adulto reduzia até 50% as crises de enxaqueca. E isto é real e estão nos primeiros artigos. O Canabidiol pode ser um substituto do uso adulto. O único cuidado é não usar o óleo e fumar. Pois você pode fazer um empilhamento. E pode desenvolver efeito colateral. Ou usa um ou usa o outro”.  

Covid-19 e a enxaqueca

Quando questionado sobre a relação da enxaqueca com o Covid-19, Dr. Carlos confirmou que a Covid-19 pode sim ter potencializado e aumentado a frequência das crises de enxaqueca:

“Depois do Covid-19 a enxaqueca se tornou mais frequente. E a Cannabis com potencial anti-inflamatório pode atuar. Ou seja, a Cannabis é uma alternativa sim, neste período pós-pandemia o resultado tem sido bom. É uma medicação com menos efeito adverso. É uma medicação relativamente segura para pacientes jovens”.

Veja a live “Cannabis no tratamento de enxaquecas” com Dr. Carlos aqui.

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Hoje em dia, Thiago Angelon é lutador de MMA nos EUA, faz parte do Team Renzo Gracie e ficou conhecido pelo apelido “No Mercy”, que traduzindo para o português seria “Sem Piedade”. Foi graças à Cannabis que ele conseguiu encontrar o equilíbrio necessário para focar nos treinos, ganhar títulos e poder contar a sua história para a gente.

Praticando a arte marcial desde a adolescência, foi para os EUA a convite de um amigo, o também lutador Pedro Munhoz, para realizar o sonho de ser profissional. Chegando lá, a rotina pesada de treinamentos, a distância da família e a adaptação ao novo país foram cargas de estresse tão intensas que o corpo do lutador entrou em colapso em uma das primeiras lutas.

“Espanquei o cara, não tomei um soco. Chegou no segundo round, comecei a passar mal. Perdi a luta.

Eu dormia mal, comia mal, treinava forte e o estresse muito grande, entendeu? Isso daí afetou o meu intestino de uma forma absurda. Então, gerou uma hipersensibilidade intestinal que, dependendo da coisa que eu comer, eu fico literalmente como se eu tivesse bêbado, extremamente chapado.”

Enxaqueca com aura e intestino inflamado

Além da hipersensibilidade no intestino, Thiago Angelon acabou desenvolvendo enxaqueca com aura. Esse é um tipo de dor de cabeça muito intensa e que tem sintomas secundários como sensibilidade à luz, náuseas e enjoo. As crises podem durar 1 hora e a pessoa enxerga pequenos pontos luminosos e a visão periférica fica embaçada.

“Eu já tive vezes de botar a mão na cabeça e gritar no chão, querer arrancar a cabeça fora. Eu coloco lá 50mg [de CBD] debaixo da língua, dá 10 minutos e eu não tenho dor.”

Tratamento com CBD + THC

Seguindo as recomendações da médica brasileira Janaina Barboza, ele passou a utilizar a Cannabis para tratar tanto o intestino quanto as dores de cabeça.

“A única coisa que tira a dor de cabeça é o CBD e eu sei a dose certa. Então, às vezes não tem o que eu uso, eu vou a qualquer mercado aqui comprar um chocolate ou compro água, compro kombucha ou compro o que eu quero e pronto, passa a dor de cabeça sem efeito colateral nenhum.”

Com o tratamento, ele pode voltar a fazer o que mais gosta, voltou a treinar e até conseguiu um patrocínio de uma marca de produtos com Cannabis. Hoje em dia ele utiliza óleos da empresa Koi CBD em um tratamento tanto com canabidiol quanto com THC.

“Eu uso o CBD antes de dormir, o THC também. Pingo as gotas e tal, e vou dormir. É uma beleza, ajuda na inflamação do corpo, dor e tudo mais e o outro ajuda a relaxar e dormir também.

THC, eu tomo todo dia para ajudar no intestino, ajuda na inflamação, recuperação nesse processo. Essa dose que eu uso não me deixa chapado, é uma dose tranquila”

Cannabis no esporte

Como falamos frequentemente aqui no Cannabis & Saúde, os canabinoides podem ser um grande aliado para quem pratica esportes, inclusive os de alto desempenho, como é o caso do Thiago Angelon. Na nossa sessão CBD no Esporte você pode ler mais sobre as possibilidades desse canabinoide para quem pratica qualquer atividade física. No caso do jiu-jitsu e do MMA, há uma rotina de treinos intensos, que exigem muito do corpo e causam lesões nos praticantes. Quem luta precisa conviver com a dor e a Cannabis é uma grande aliada nesse combate, para o lutador Thiago, melhor do que muitos dos medicamentos convencionais.

“Eu quebrei um dente, abri a sobrancelha no treino e ainda machuquei a costela numa final de absoluto do jiu-jitsu. É só CBD o que eu uso, não usei remédio nenhum. E além de dar conta do recado, é muito melhor. Então, quem eu conheço, praticamente todo mundo só usa isso, tanto pomada quanto gota. Eu não vejo ninguém mais usando outros tipos de pomada.”

A Cannabis mudou a vida do Thiago Angelon e ele compartilha sua trajetória no seu canal do YouTube, onde ele conta todo o caminho até chegar onde chegou e sobre exploração e expansão da mente. Tem MMA e jiu-jitsu também, lá no Instagram dele.

Thiago Angelon é paciente da Dra. Janaina Barboza, você pode marcar uma consulta com ela clicando aqui, ou buscar alguma outra especialidade médica na nossa plataforma de agendamentos.

Na Universidade do Arizona, nos EUA, uma equipe de pesquisadores revisou os resultados de estudos envolvendo quase 2 mil pessoas e constatou que há evidências dos efeitos benéficos da Cannabis em pacientes com enxaqueca. A revisão sistemática foi publicada na revista Frontiers in Neurology e analisou 12 estudos anteriores, que identificaram o tratamento com canabinoides como seguro e eficaz para quem sofre desse mal.

Segundo a pesquisa, o uso de Cannabis reduziu significativamente as náuseas e vômitos ligados a crises de enxaqueca, após 6 meses de uso. Do mesmo modo, após 30 dias de uso, a frequência de enxaquecas por mês também caiu.

Cannabis causa menos efeitos adversos que outros medicamentos para enxaqueca

Outro dado importante é que a Cannabis foi 51% mais eficaz na redução da enxaqueca do que os outros medicamentos, geralmente prescritos para esses pacientes. Os remédios que normalmente são receitados para combater a cefaleia, como analgésicos e anti-inflamatórios, possuem efeitos colaterais desagradáveis como úlceras no estômago, náuseas, tonturas e até mais dores de cabeça. A Cannabis surge como uma opção que pode ser utilizada por longos períodos e com efeitos adversos mais toleráveis. No estudo, foram relatados eventos adversos leves em 43,7% dos participantes.

Só no Brasil, são mais de 30 milhões de pessoas que sofrem de enxaqueca e, segundo a OMS, esse número chega a 1 bilhão em todo o mundo. Essa é uma condição que pode ser incapacitante e prejudicar seriamente a qualidade de vida e bem-estar dos que sofrem desse mal.

A Sociedade Brasileira de Cefaleia alerta que se você sente dores de cabeça mais de 3 dias por mês, há mais de 3 meses, você precisa de tratamento. É a regra do “3 é demais”, que a associação divulga para a coscientização das pessoas.

Se você sofre com dores de cabeça frequentes, pode ser que você tenha enxaqueca e precisa de ajuda. Na nossa plataforma de agendamentos, você pode encontrar mais de 200 médicos que podem te orientar, inclusive neurologistas aptos a iniciar um tratamento para combater essas dores. Inicie já um tratamento transformador com canabinoides.

A pesquisa, inédita no Brasil, está recrutando voluntários para saber sobre o uso de medicamentos com CBD para pessoas com enxaqueca crônica. 40 pessoas serão selecionadas para o estudo, que irá avaliar os benefícios e eventuais efeitos adversos da administração do óleo de canabidiol por três meses. Podem participar pessoas de qualquer região do país e as inscrições podem ser feitas pelo link.  

O estudo será conduzido pelo LabNeC, Laboratório de Neurociência Comportamental da Unisul e realizado pela clínica Uidi, com apoio da Natyva e da associação Santa Cannabis. Para participar da seleção, os candidatos precisam ser residentes no Brasil, ter de 18 a 59 anos e apresentar sintomas de enxaqueca crônica. O neurocientista Rafael Bittencourt, coordenador do LabNeC e responsável pela pesquisa, disse que os pacientes serão avaliados periodicamente durante o período. 

“Para se inscrever é necessário preencher um questionário de seleção, de onde serão cruzados os dados para escolha dos participantes de acordo com os critérios de saúde e socioeconômicos. Os selecionados serão acompanhados ao longo de 3 meses por uma equipe multidisciplinar e responderão a uma série de questionários auto aplicáveis.”

Sobre isso, grupos de cientistas e médicos nos EUA já identificaram a Cannabis como uma opção para tratar a enxaqueca. Assim como foi comprovado que o CBD auxilia também para atenuar efeitos colaterais, como depressão e sensação de isolamento.  

 O que é enxaqueca? 

 A enxaqueca é diagnosticada quando o indivíduo sofre cefaleias recorrentes. Além disso, junto com a dor outros efeitos podem ser percebidos como a incapacidade para o trabalho e o prejuízo na qualidade de vida. O uso da Cannabis para tratar esse mal também para a diminuir a dose de medicamentos prescritos com efeitos adversos, como analgésicos e opioides. 

Entre os distúrbios que afetam o sistema nervoso, as dores de cabeça são os mais comuns. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 30 milhões de pessoas sofrem com enxaqueca no Brasil. E, ainda, segundo a OMS, quase metade da população adulta teve dor de cabeça pelo menos uma vez nos últimos anos.  

Na próxima terça-feira, 24/05, vai acontecer um painel online com pesquisadores e médicos envolvidos no estudo pelo Instagram para tirar dúvidas e esclarecer os voluntários.  

Caso você sofra com enxaquecas e queira iniciar um tratamento agora, basta agendar uma consulta na nossa plataforma de agendamentos e recuperar de vez seu bem-estar e qualidade de vida. 

Tratamento prolongado indicou melhora em 61% dos pacientes

Um grupo de pesquisadores israelenses buscou no país pacientes diagnosticados com enxaqueca grave. Selecionaram 145 pessoas, entre 34 e 54 anos, que faziam uso da Cannabis para tratar as dores de cabeça. A maioria era feminina: 97 mulheres compunham o grupo.

Todos eles responderam a questionários completos sobre os sintomas, doses e variedades de Cannabis que tomavam, e se usavam outros remédios para controle da dor. Todos faziam uso medicinal da planta três anos. Responderam ainda com que frequência tinha crises antes do início do tratamento.

E o resultado aponta para um efeito positivo do medicamento. Do total de pacientes estudados, 61% (ou 89 pessoas) contou que as crises mensais caíram, pelo menos, pela metade após o uso de Cannabis. Além disso, relataram melhora na qualidade do sono e uso menor de outros medicamentos. 

Leia também: Mais Cannabis, menos dores de cabeça

“Essas descobertas indicam que a Cannabis medicinal resulta redução, no longo prazo, da frequência de enxaqueca em 60% dos pacientes tratados”, escrevem os pesquisadores. Mas alertam: ainda faltam mais pesquisas para comprovar a eficácia da Cannabis.

Principalmente no que diz respeito ao tipo de remédio a ser indicado. Eles perceberam que os pacientes com melhores respostas usavam doses maiores de dois tipos específicos de Cannabis. Uma era mais neutra e a outra mais ácida. E é esse o caminho, de acordo com eles, para entender como a planta age no tratamento contra enxaqueca.

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Estudos apontam que THC e CBD têm funcionado em casos de enxaqueca e dores de cabeça. E o melhor: com menos efeitos colaterais que os medicamentos alopáticos

A humanidade recorre há milênios recorre ao uso da Cannabis a fim de minimizar dores – de uma maneira geral. E sabe-se, hoje em dia, através de evidências científicas, da eficácia de canabinoides no tratamento da dor, inclusive no que diz respeito a cefaleia e enxaqueca.

Pesquisas sobre a Cannabis sativa comprovam sua propriedades farmacológicas de ações sedativas, antipsicóticas, antioxidantes, ansiolíticas, anticonvulsionantes, anti-inflamatórias e neuro protetoras. Justamente por isso, médicos testam também o uso de canabinoides no tratamento de doenças neurológicas, entre elas enxaquecas e cefaleia em salvas.

De acordo com um estudo apresentado em congresso da Academia Europeia de Neurologia, os canabinoides seriam mais eficazes em reduzir a frequência das dores de cabeça do que os medicamentos alopáticos.

Na primeira fase de testes, os 127 participantes da pesquisa foram medicados com um composto de THC e canabidiol (CBD). Entre eles, alguns sofriam de enxaqueca crônica e outros de cefaleia em salvas. Os pacientes receberam doses variadas da droga. Houve uma redução de 55% da dor em quem recebeu 200 mg da droga diariamente durante três meses.

Na segunda etapa, os pacientes receberam a droga de THC-CBD ou 25 mg de amitriptilina – antidepressivo comumente utilizado para esses tratamentos.

No que diz respeito à redução na frequência das crises, ambas as drogas tiveram resultados parecidos. Foram 40,4% contra 40,1% do antidepressivo. Em compensação, os canabinoides se mostraram mais eficazes no grau da dor, diminuindo-a em 43,5%.

Em outra pesquisa americana, esses pacientes também usaram Cannabis para tratar a doença. E 40% deles relataram uma diminuição na frequência. As crises caíram de 10 episódios para 4 por mês.

Menos efeitos colaterais

Segundo o estudo estudo europeu, os canabinoides ainda tiveram melhor desempenho que os medicamentos alopáticos. Esse grupo apresentou menos colite, dores musculares e estomacais do que os medicadas com antidepressivos. Ao usarem a Cannabis, no entanto, os participantes relataram mais sonolência.

Pesquisas para o futuro

Segundo o artigo “Canábis Medicinal na neurologia clínica: uma nuvem de incertezas”, os benefícios do uso da Cannabis em enxaquecas ainda estão longe de serem estabelecidos. De acordo com os autores, o mais provável é que algum dos mecanismos que desencadeiam a enxaqueca sejam inibidos com os canabinoides.

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