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Síndrome metabólica: o que é, tipos e como tratar?

Síndrome metabólica: o que é, tipos e como tratar?

Publicado em

6 de abril de 2025

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A síndrome metabólica é um conjunto de fatores que aumentam drasticamente o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras complicações graves. 

No Brasil, cerca de 40% da população enfrenta essa condição, muitas vezes sem sequer saber. 

Pressão alta, glicose elevada, acúmulo de gordura abdominal e colesterol desregulado são os principais sinais de que algo está errado no metabolismo. 

Mas o que leva uma pessoa a desenvolver a síndrome metabólica? Há como reverter esse quadro antes que ele evolua para problemas mais sérios? E por que essa condição está se tornando cada vez mais comum? 

Se você quer saber como identificar, prevenir e combater a síndrome metabólica, continue lendo — sua qualidade de vida depende disso:

  • O que é uma síndrome metabólica? 
  • Quais são os tipos de síndromes metabólicas existentes? 
  • Tipos de tratamento para síndrome metabólica 
  • O papel do CBD no tratamento da síndrome metabólica 
  • Qual médico trata a síndrome metabólica

O que é uma síndrome metabólica?

A síndrome metabólica descreve um conjunto de alterações fisiológicas que aumentam significativamente o risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. 

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Caracteriza-se pela coexistência de fatores como excesso de gordura abdominal, resistência à insulina, pressão arterial elevada e desequilíbrios nos níveis de colesterol e triglicerídeos. 

Essa condição não é uma doença isolada, mas uma convergência de desordens que, juntas, amplificam danos ao organismo.  

O desenvolvimento da síndrome metabólica está intimamente ligado à inflamação crônica de baixo grau e a disfunção endotelial. 

A resistência à insulina, por exemplo, reduz a capacidade das células de absorver glicose, sobrecarregando o pâncreas e elevando os níveis de açúcar no sangue. 

No Brasil, a síndrome metabólica atinge proporções preocupantes, chegando a uma incidência de 40% da população. 

Estudos apontam que fatores como urbanização acelerada, acesso limitado a alimentos frescos e altos índices de sedentarismo contribuem para sua prevalência. 

Vale destacar que a síndrome metabólica não se restringe a grupos etários. Embora seja mais comum em adultos acima de 40 anos, há registros crescentes em jovens, associados ao aumento da obesidade infantil

Causas da síndrome metabólica 

A origem da síndrome metabólica é multifatorial, envolvendo interações entre predisposição genética, hábitos de vida e fatores ambientais. 

Ou seja, não há uma única causa, mas pesquisas identificam padrões recorrentes que contribuem para seu surgimento, como:

  • Resistência à insulina: Redução da eficiência celular em responder à insulina, elevando a glicemia e sobrecarregando o pâncreas;
  • Obesidade abdominal: Circunferência da cintura aumentada (≥94 cm em homens, ≥80 cm em mulheres) indica excesso de gordura visceral;
  • Dieta desequilibrada: Consumo excessivo de açúcares refinados, gorduras trans e sódio, aliado à baixa ingestão de fibras;
  • Sedentarismo: Falta de atividade física regular reduz o gasto energético e a capacidade de metabolizar gorduras;
  • Genética: Polimorfismos em genes como o FTO e o PPAR-gama aumentam a predisposição ao acúmulo de gordura e à dislipidemia.  

Sintomas da síndrome metabólica  

A síndrome metabólica é frequentemente assintomática em seus estágios iniciais, o que a torna uma condição silenciosa e subdiagnosticada. 

Muitas vezes, os primeiros sinais só são percebidos quando complicações mais graves, como hipertensão arterial ou hiperglicemia, já estão estabelecidas, o que reforça a importância de exames preventivos.  

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A progressão da síndrome metabólica está associada a mudanças graduais no funcionamento de órgãos como fígado, rins e vasos sanguíneos. 

Os principais sintomas da síndrome metabólica incluem:  

  • Circunferência abdominal aumentada: Acúmulo de gordura na região do abdômen, indicativo de risco cardiovascular;
  • Hipertensão arterial: Pressão sistólica ≥130 mmHg ou diastólica ≥85 mmHg, mesmo em repouso;
  • Hiperglicemia em jejum: Níveis de glicose ≥100 mg/dL, sinalizando resistência à insulina.  
  • Triglicerídeos elevados: Valores ≥150 mg/dL, associados a alterações no metabolismo lipídico;
  • HDL baixo: Colesterol “bom” abaixo de 40 mg/dL (homens) ou 50 mg/dL (mulheres), reduzindo a proteção contra aterosclerose;
  • Acantoses nigricans: Escurecimento e espessamento da pele em áreas como pescoço e axilas, sinalizando resistência à insulina.
  • Apneia do sono: Interrupções frequentes na respiração durante o sono, agravadas pelo excesso de gordura cervical e inflamação das vias aéreas;
  • Microalbuminúria: Excreção de pequenas quantidades de proteína na urina, indicando dano renal precoce relacionado à hipertensão e hiperglicemia;
  • Alterações na coagulação sanguínea: Tendência a trombose devido a agregabilidade plaquetária, comum em quadros de inflamação crônica;
  • Disfunção erétil: Redução do fluxo sanguíneo em artérias penianas, ligada a danos vasculares provocados pela hipertensão e aterosclerose;
  • Visão turva: Flutuações na acuidade visual decorrentes de edema na retina ou alterações nos níveis de glicose.

A identificação de três ou mais desses critérios confirma a síndrome metabólica, exigindo intervenções imediatas para mitigar riscos.

Quais são os tipos de síndromes metabólicas existentes? 

A síndrome engloba um conjunto de desordens interligadas que comprometem o equilíbrio fisiológico. Essas alterações, quando combinadas, elevam exponencialmente o risco de complicações cardiovasculares e metabólicas. 

A complexidade do quadro exige uma análise detalhada de como cada componente influencia o organismo, mesmo que inicialmente pareçam desconectados.  

Embora a síndrome metabólica seja frequentemente associada à obesidade, sua abrangência vai além do acúmulo de gordura

Cada variação exige abordagens específicas, reforçando a necessidade de personalização no manejo clínico. A seguir, exploraremos os tipos principais que compõem esse espectro de condições.  

1. Obesidade ou excesso de peso 

A obesidade, especialmente a visceral, é um dos tipos mais visíveis da síndrome metabólica. 

O tecido adiposo abdominal não armazena gordura passivamente; ele produz substâncias pró-inflamatórias, como a leptina e a adiponectina, que interferem na sinalização hormonal. 

Essa atividade desregulada contribui para a resistência à insulina e alterações no metabolismo lipídico, agravando o quadro geral.  

Indivíduos com acúmulo predominante na região abdominal têm maior propensão a desenvolver esteatose hepática e disfunção endotelial. 

A gordura visceral também está ligada à produção excessiva de ácidos graxos livres, que sobrecarregam o fígado e elevam os níveis de triglicerídeos.  

A síndrome metabólica associada à obesidade não se limita a adultos. Crianças com excesso de peso apresentam alterações precoces na pressão arterial e nos marcadores glicêmicos

Cabe mencionar que a perda de peso, mesmo modesta, pode reverter parcialmente as alterações metabólicas. Reduzir em 5% a 10% do peso corporal já melhora a sensibilidade à insulina e diminui a carga inflamatória. 

2. Hipertensão arterial  

A hipertensão arterial na síndrome metabólica não é um problema isolado, mas uma consequência direta da resistência à insulina e da disfunção vascular. 

A insulina, em níveis elevados, estimula a retenção de sódio nos rins, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão sobre as artérias.  

Radicais livres gerados pelo excesso de gordura corporal danificam o endotélio, reduzindo a produção de óxido nítrico — molécula essencial para o relaxamento arterial. Isso eleva o risco de eventos isquêmicos.  

Curiosamente, a síndrome metabólica está ligada a padrões específicos de hipertensão, como a não-dipper (quando a pressão não reduz adequadamente durante o sono). 

Essa variação noturna aumenta o risco de danos renais e cerebrais, exigindo monitoramento ambulatorial para um diagnóstico preciso.  

Intervenções não farmacológicas, como a redução do consumo de alimentos ultraprocessados, mostram-se eficazes mesmo em estágios avançados. 

3. Diabetes mellitus do tipo 2 ou intolerância à glicose 

O diabetes tipo 2 é uma das manifestações mais graves da síndrome metabólica, resultante da exaustão pancreática após anos de resistência à insulina. 

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Quando as células-beta não conseguem mais compensar a demanda por insulina, a glicose acumula-se na corrente sanguínea, danificando nervos e vasos.  

Além da hiperglicemia clássica, a síndrome metabólica relacionada ao diabetes envolve alterações na produção de glucagon

Esse hormônio, liberado pelo pâncreas em situações de jejum, permanece elevado mesmo após as refeições, agravando a desregulação glicêmica. 

Outro ponto crítico é o impacto da disbiose intestinal no controle glicêmico. Bactérias intestinais em desequilíbrio produzem metabólitos que interferem na sensibilidade à insulina e na secreção de hormônios do apetite. 

4. Dislipidemia  

A dislipidemia na síndrome metabólica vai além do colesterol elevado. Caracteriza-se por triglicerídeos altos, HDL baixo e partículas de LDL pequenas e densas, mais propensas a oxidar e infiltrar-se nas paredes arteriais. 

Essa combinação acelera a formação de placas ateroscleróticas, mesmo em indivíduos com níveis de LDL dentro da faixa considerada normal.  

A resistência à insulina aumenta a produção de VLDL, partículas ricas em triglicerídeos, que circulam e transferem gordura para o HDL, reduzindo sua capacidade protetora. 

Simultaneamente, enzimas como a lipase lipoproteica têm sua atividade diminuída, dificultando a quebra de triglicerídeos nos tecidos periféricos.  

A síndrome metabólica também está ligada à dislipidemia aterogênica remanescente, um fenômeno em que partículas residuais de VLDL permanecem no sangue após as refeições. 

Esses remanescentes são altamente inflamatórios e contribuem para lesões vasculares. Dietas ricas em carboidratos refinados exacerbam esse processo, mesmo em pessoas sem histórico familiar de colesterol alto.  

Substituir gorduras saturadas por monoinsaturadas (azeite, abacate) melhora o perfil lipídico sem reduzir o HDL. 

Curiosamente, o exercício intervalado de alta intensidade (HIIT) também demonstra efeitos rápidos na redução de triglicerídeos, possivelmente pela maior oxidação de gordura durante e após o treino.  

5. Resistência à insulina  

A resistência à insulina é o eixo central da síndrome metabólica, precedendo muitas de suas manifestações. 

Ocorre quando músculos, fígado e células adiposas respondem mal ao hormônio, exigindo que o pâncreas produza quantidades excessivas para manter a glicemia estável. Esse esforço contínuo leva à exaustão das células beta e ao diabetes tipo 2.  

Além dos tecidos clássicos, a resistência à insulina afeta órgãos como o cérebro. Neurônios dependentes de glicose passam a ter dificuldade para captá-la, aumentando o risco de demência. 

Na síndrome metabólica, a sensibilidade à insulina varia ao longo do dia, atingindo o pico pela manhã. 

Consumir carboidratos refinados à noite, quando a resistência é naturalmente maior, sobrecarrega o sistema e acelera a progressão da síndrome metabólica. Alinhar a alimentação ao ciclo claro-escuro pode mitigar parte desse dano.  

Estratégias como o treinamento de força têm efeito direto na melhora da sensibilidade à insulina, pois o aumento da massa muscular facilita a entrada de açúcar nas células sem depender do hormônio. 

Tipos de tratamento para síndrome metabólica 

O objetivo principal do tratamento não é apenas controlar parâmetros isolados, como glicemia ou pressão arterial, mas interromper os mecanismos que perpetuam o desequilíbrio metabólico

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A complexidade da síndrome metabólica demanda personalização. Indivíduos com predominância de resistência à insulina, por exemplo, podem necessitar de estratégias distintas daqueles com dislipidemia acentuada. 

Também existe a necessidade de tratar a inflamação crônica de baixo grau, comum na síndrome metabólica. 

Processos inflamatórios silenciosos aceleram danos vasculares e orgânicos, tornando essencial combater suas origens, como estresse oxidativo e disbiose intestinal. Essa abordagem preventiva reduz o risco de complicações futuras.  

Veja como é feito o tratamento da síndrome metabólica:

1. Alimentação e mudanças no estilo de vida 

A alimentação é a primeira linha de tratamento para a síndrome metabólica, influenciando desde a sensibilidade à insulina até o perfil lipídico. 

Dietas ricas em carboidratos refinados e gorduras trans promovem picos glicêmicos e inflamação, agravando a resistência à insulina. 

Por outro lado, fibras solúveis, presentes em aveia e leguminosas, retardam a absorção de glicose e melhoram a saciedade, atuando como reguladores metabólicos naturais.  

Ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes de água fria, reduzem a produção de citocinas pró-inflamatórias e melhoram a fluidez das membranas celulares, facilitando a ação da insulina. 

Em contraste, o excesso de gordura saturada de carnes processadas aumenta a rigidez das células, piorando a comunicação hormonal.  

Padrões alimentares como o jejum intermitente têm ganhado atenção no manejo da síndrome metabólica. 

Ao prolongar períodos sem ingestão calórica, o corpo prioriza a quebra de gordura como fonte de energia, reduzindo estoques viscerais. 

No entanto, a implementação requer cautela: indivíduos com diabetes ou hipoglicemia reativa podem sofrer efeitos adversos sem supervisão adequada.  

Caso você tenha síndrome metabólica, algumas alterações simples da dieta já produzem bons resultados:

  • Priorize proteínas magras no café da manhã: Ovos, iogurte grego ou tofu estabilizam a glicemia matinal, reduzindo picos de fome ao longo do dia;
  • Inclua vinagre em refeições ricas em carboidratos: O ácido acético diminui a atividade da amilase, enzima que digere amidos, moderando a liberação de glicose;
  • Opte por cozimento a vapor ou assado: Métodos que preservam antioxidantes em vegetais, como brócolis e couve-flor, combatem o estresse oxidativo;
  • Rotacione fontes de carboidratos complexos: Alternar entre quinoa, batata-doce e cevada evita a monotonia e amplia o espectro de nutrientes;
  • Consuma especiarias termogênicas: Canela, cúrcuma e gengibre melhoram a sensibilidade à insulina e têm efeitos anti-inflamatórios;

Além da dieta, a exposição à luz solar matinal regula o ritmo circadiano, impactando positivamente o metabolismo. 

Estudos sugerem que 15 minutos diários de sol sem protetor solar aumentam a produção de vitamina D e modulam a leptina, hormônio relacionado à saciedade. 

2. Exercícios físicos como ferramenta de controle 

A atividade física regular é um dos pilares não farmacológicos mais eficientes no manejo da síndrome metabólica. 

Exercícios aeróbicos, como caminhada rápida ou ciclismo, melhoram a sensibilidade à insulina ao aumentar a captação de glicose pelos músculos, reduzindo a sobrecarga pancreática. 

Paralelamente, o treinamento de força estimula a síntese de proteínas musculares, que atuam como reservatórios de glicose, diminuindo picos glicêmicos pós-refeições.  

A consistência é mais relevante do que a intensidade. Estudos demonstram que sessões diárias de 20 a 30 minutos, mesmo em baixa intensidade, reduzem a gordura visceral mais efetivamente do que treinos esporádicos. 

O movimento constante também regula a produção de adiponectina, hormônio que protege contra a inflamação vascular associada à síndrome metabólica.  

Pacientes com problemas articulares podem optar por hidroginástica ou alongamentos assistidos, que minimizam impactos nas articulações sem comprometer os benefícios metabólicos. 

A chave está na personalização, considerando limitações físicas e objetivos individuais.  

3. Uso de medicamentos e acompanhamento médico 

O tratamento farmacológico da síndrome metabólica visa corrigir desequilíbrios e comorbidades, como hipertensão ou dislipidemia, enquanto melhora a resistência à insulina. 

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Normalmente, são prescritos quando as abordagens dietéticas não são suficientes para regularizar os sintomas, e incluem: 

  • Metformina: Atua no fígado, reduzindo a produção excessiva de glicose e melhorando a resposta celular ao hormônio;
  • Inibidores de SGLT2: Promovem a excreção de açúcar pela urina, com efeito colateral benéfico na perda de peso;
  • Espironolactona: Combatem a fibrose cardíaca e renal em pacientes com síndrome metabólica;
  • Agonistas de GLP-1: Originalmente desenvolvidos para diabetes, mostraram-se eficazes na redução de eventos cardiovasculares, atuando também no controle do apetite.  

Esses medicamentos exigem monitoramento contínuo devido ao risco de efeitos colaterais. 

Exames de imagem hepática, por exemplo, avaliam a progressão da esteatose, enquanto testes de apneia do sono identificam complicações respiratórias ligadas à obesidade. 

A integração desses fármacos com terapias complementares, como o Canabidiol, permite maior sucesso nos resultados terapêuticos.  

O papel da Cannabis medicinal no tratamento da síndrome metabólica 

Novas pesquisas destacam como componentes da Cannabis, como o CBD (Canabidiol) e o THCV (Tetrahidrocanabivarina), influenciam diretamente processos ligados à síndrome metabólica. 

Uma delas, publicada em 2023, revelou que esses canabinoides modulam a atividade do sistema endocanabinoide, rede de sinalização envolvida no controle do apetite, estoque de gordura e resposta à insulina. 

O THCV, em particular, chama atenção por sua capacidade de atuar como antagonista do receptor CB1, bloqueando mecanismos que estimulam o acúmulo de gordura visceral. 

Este composto é capaz de reduzir a lipogênese hepática e aumentar a oxidação de ácidos graxos, processos essenciais para combater a esteatose associada à síndrome metabólica. 

Já o CBD demonstrou potencial na regulação da adiponectina, hormônio que melhora a sensibilidade à insulina e protege contra inflamação vascular.  

O mesmo estudo identificou que o THCV estimula a diferenciação de adipócitos bege, células adiposas que queimam energia em vez de armazená-la. 

Essa transformação reduz a expansão da gordura branca, principal responsável pela secreção de citocinas inflamatórias na síndrome metabólica. 

Paralelamente, o CBD atua na inibição da enzima FAAH, prolongando a ação de endocanabinoides benéficos como a anandamida, ligada à saciedade e ao equilíbrio glicêmico.  

Por isso, extratos enriquecidos com THCV e Canabidiol estão em testes para modular a grelina, hormônio que desencadeia a fome compulsiva. 

Em protocolos controlados, doses diárias desses canabinoides melhoraram parâmetros como triglicerídeos e HDL em pacientes com síndrome metabólica, possivelmente pela normalização das células beta pancreáticas. 

Ainda que preliminares, esses achados apontam para estratégias personalizadas, onde a combinação de canabinoides pode complementar terapias convencionais sem riscos de dependência ou alterações cognitivas.

Qual médico trata síndrome metabólica 

O médico que trata a síndrome metabólica é o endocrinologista, especialista em distúrbios hormonais e metabólicos. 

Esse profissional avalia a interação entre resistência à insulina, dislipidemia e obesidade, propondo ajustes que vão desde terapia medicamentosa até intervenções em hábitos de vida. 

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Em casos com complicações cardiovasculares, o cardiologista entra em cena para monitorar a pressão arterial e prevenir eventos isquêmicos.  

Vale destacar que, no contexto de tratamentos inovadores, esses especialistas estão autorizados a prescrever derivados da Cannabis para a síndrome metabólica. 

Endocrinologistas e nutrólogos, por exemplo, utilizam canabinoides em protocolos personalizados, principalmente quando há resistência a terapias convencionais. 

Médicos cadastrados em plataformas especializadas, como o Cannabis & Saúde, possuem expertise para indicar essa abordagem de forma segura e legal. 

A plataforma permite agendar consultas online com especialistas certificados, que avaliam a viabilidade do tratamento com base em exames recentes e metas individuais de saúde.  

Para explorar essa opção, basta clicar aqui, selecionar um profissional com experiência em síndrome metabólica e agendar uma avaliação inicial. O processo segue as diretrizes da Anvisa, garantindo conformidade legal.

Conclusão

O controle da síndrome metabólica começa com ajustes na alimentação e na rotina. Mas quando o corpo resiste às mudanças e os riscos de diabetes e problemas cardiovasculares crescem, é preciso considerar novas abordagens. 

Os canabinoides podem influenciar a regulação do metabolismo, da inflamação e da resposta à insulina, sendo uma alternativa válida a ser considerada por quem enfrenta essa condição. 

Em nossa plataforma de agendamento, você encontra médicos qualificados para avaliar seu caso e indicar as melhores opções de tratamento para a síndrome metabólica, seja com canabinoides ou não. 

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