Um dos problemas de saúde que podem afetar a forma com que lidamos com o dia-a-dia e o trabalho são as dores de cabeça. Embora possam parecer inofensivas, às vezes demandam o uso de algum remédio para cefaleia para que as dores parem.
Algumas pessoas têm dores de cabeça persistentes, que aparecem de tempos em tempos e podem durar o dia todo ou dias seguidos. Por outro lado, há pessoas que enfrentam crises rápidas, mas que ao mesmo tempo são bastante sérias.
Em todos esses casos, em comum está a classificação de “cefaleia”.
Independentemente de ser uma dor de cabeça isolada ou uma enxaqueca de fato, deve-se tomar alguns cuidados para que o problema não se transforme num peso para o cotidiano ou interfira no trabalho e no humor.
Por isso, alguns tipos de remédio para cefaleia estão disponíveis no mercado para diminuir os sintomas e fazer com que se tenha um dia relativamente normal, com a realização das tarefas cotidianas de maneira adequada.
Entre os remédios para dor de cabeça mais comuns e utilizados no Brasil estão a dipirona, o paracetamol, o ibuprofeno ou aspirina. Em todos os casos, há uma ação analgésica que visa trazer mais conforto para o paciente.
Alguns desses remédios podem apresentar efeitos colaterais para algumas condições ou grupos de risco.
Dessa forma, a indústria tem buscado novos remédios para cefaleia de modo a evitar esses problemas ou até mesmo complementar o uso de outros medicamentos.
Se você quer entender melhor sobre a cefaleia e os novos tipos de remédio desenvolvidos para esse problema, continue lendo.
Nós do Portal Cannabis & Saúde preparamos esse artigo completo para você!
O que é cefaleia?
Cefaleia é o nome técnico que as “dores de cabeça” recebem por parte dos médicos e profissionais de saúde. O nome advém do latim cephalea e significa “dor de cabeça contínua”.
As dores que são chamadas de cefaleia apresentam-se de formas diferentes e, por consequência, também podem ter motivações diferentes.
Dores de baixa ou alta intensidade são colocadas na mesma classificação. No entanto, em comum, está sua forma de ação, que envolve o espalhamento da dor por várias direções ou partes da cabeça.
Nem sempre ter dores de cabeça persistentes são significado de uma doença adicional, mas é importante ficar atento a alguns sintomas adicionais. Quando outros sinais ocorrem em consonância às dores de cabeça, é preciso procurar um médico.
No entanto, há casos em que a cefaleia pode ser facilmente administrada com o uso de algum remédio analgésico para essa finalidade. Para isso existem diversos medicamentos, inclusive com princípios ativos diferentes.
Os tipos de remédio para cefaleia mais usado no Brasil são o paracetamol e a dipirona, que não demandam receita/prescrição médica para a sua utilização.
Onde ocorre a crise de cefaleia?
As crises de cefaleia normalmente acontecem de forma espalhada pela cabeça, tendo seu início mais comum na parte superior da cabeça ou na testa. Pode-se dividir as formas de cefaleia em três grupos nesse sentido:
- Cefaleia Tensional: Nesse primeiro tipo de cefaleia, a sensação é como se tivesse algo pesando ou apertando a sua cabeça durante um bom tempo.
Normalmente não apresenta sintomas adicionais e as dores se manifestam de forma tolerável, não impedindo que você faça a maior parte das suas atividades diárias. Entretanto, caso haja algum tipo de sintoma adicional, é importante buscar auxílio médico.
- Cefaleia em Salvas: Esse tipo de cefaleia aparece menos que o anterior, mas destaca-se pelo nível de intensidade e recorrência que as dores tensionais.
As cefaleias em salvas podem levar a condições adicionais mais sérias como o ressecamento dos olhos, congestão nasal e pálpebra caída.
Ao contrário do tipo anterior, costuma ocorrer de forma mais intensa em um dos lados da dor e costuma ter causas adicionais que podem envolver o uso de medicamentos ou doenças adicionais como dengue, gripe ou Covid.
No entanto, as cefaleias em salvas podem aparecer também sem haver doenças adicionais envolvidas.
- Enxaqueca: Tida como o “terror” de muitas pessoas que enfrentam dores de cabeça, as enxaquecas são dores de cabeça crônicas.
Ou seja, quando uma pessoa está com enxaqueca, esta é uma condição que a acompanhará por anos ou pela vida toda.
Sintomas adicionais da Cefaleia
Entre os sintomas adicionais da enxaqueca está a fotofobia (aversão à luz) e, por isso, pode ser interessante ficar em um ambiente escuro por algum tempo até que os sintomas melhorem.
Há casos em que náuseas e vômitos podem ser registrados.
A enxaqueca pode ter como causas a utilização de substâncias em excesso como a cafeína, comidas geladas e gordurosas.
Há casos em que a enxaqueca também pode estar ligada a condições adicionais como depressão, ansiedade e crises de estresse fora de controle.
Para que o tratamento seja feito da forma correta, é importante conhecer as causas certas, para atacar o problema na raiz.
Como diz um ditado do latim: “Elimine a causa, que o efeito cessa”.
Na enxaqueca, tudo pode ficar mais controlável quando se conhece a causa e elimina-se os pontos adicionais que podem afetá-la.
Dessa forma, é importante buscar auxílio médico sempre que sentir algo fora do padrão na sua saúde. O autodiagnóstico e a automedicação podem parecer soluções mais confortáveis a curto prazo, mas são muito perigosas.
Quais são as possíveis causas da cefaleia?
As principais causas da cefaleia estão ligadas à questões de saúde mental. Nesse sentido, fatores como o estresse excessivo, bem como crises de ansiedade, podem desencadeá-la de maneira relevante.
Porém, alguns hábitos também devem ser desencorajados de modo a evitar as crises de cefaleia ou ao menos diminuí-las.
Confira uma lista com possíveis causas das crises de cefaleia e enxaqueca:
- Hábito de fumar: Não é nenhuma novidade que o uso de tabaco e outras substâncias pode trazer problemas de saúde.
No entanto, no caso das cefaleias, a nicotina pode levar a crises de enxaqueca ao fazer com que os vasos sanguíneos se contraiam – e isso faz com que o cérebro entenda que há algo fora de conformidade nele.
Com isso, há uma atividade cerebral diferenciada, que pode levar a um esforço maior do órgão e uma consequente cefaleia.
- Consumo excessivo de cafeína: O consumo excessivo de café ou substâncias que contenham cafeína na composição (refrigerantes de Cola e chocolate, por exemplo) pode gerar crises de cefaleia.
O mecanismo de ação dessa substância para a dor é um tanto peculiar – a cafeína consumida em baixas concentrações ou sem “vício” pode trazer alívio às dores.
- Problemas para dormir: Muitas pessoas enfrentam crises de enxaqueca ou cefaleia devido aos problemas e distúrbios de sono como a insônia.
Ao não ter uma boa qualidade de sono, o cérebro fica em estado de atenção (ou vigília) por um tempo muito maior que o recomendado.
Por isso, há uma alteração na atividade cerebral de uma forma indesejada, fazendo com que os sintomas da cefaleia apareçam.
- Problemas oftálmicos: Se você tem miopia, hipermetropia ou astigmatismo e não usa seus óculos ou lentes corretivas com frequência, certamente pode já ter sentido dores de cabeça que cessaram após o uso das lentes.
Isso acontece porque o nosso cérebro tenta a todo custo corrigir a imagem que estamos vendo, o que leva a um esforço muito maior do que deveria fazer. E como você pode imaginar, isso tem um custo – a dor de cabeça.
- Jejum por longos períodos: Ficar em jejum por longos períodos não é indicado para nenhuma finalidade. No entanto, muitas pessoas acabam fazendo isso por acreditarem que é um método eficiente de dieta.
Com isso, nossos corpos podem ter uma absorção menor do que o necessário com relação aos nutrientes, fazendo com que os órgãos nem sempre funcionem da forma que deveriam.
Dessa forma, a cefaleia pode vir e trazer danos.
Outras causas comuns para a cefaleia:
- Cheiros fortes;
- Som alto em excesso;
- Abuso de bebidas alcóolicas;
- Síndromes e condições mentais como ansiedade e depressão;
- Estresse excessivo e por longos períodos.
Sintomas mais comuns da cefaleia
Entre os sintomas mais comuns para a cefaleia estão:
- Sentidos mais aguçados do que o normal; irritabilidade com sons, cheiros e luz excessiva;
- Irritação aos menores sinais de contrariedade;
- Náuseas e vômitos;
- Pálpebra caída;
- Dores mais intensas pelo corpo, sobretudo nos músculos;
- Dores na própria cabeça que se intensificam com o passar do tempo, até cessarem.
Como é o diagnóstico da cefaleia?
O diagnóstico da cefaleia normalmente pode ser feito pelo próprio paciente ao sentir os incômodos na cabeça em casa. Para esses efeitos, há remédios que são vendidos sem prescrição em farmácias comuns.
Se você tem cefaleia de vez em quando, é interessante que tenha esses medicamentos em casa, numa caixinha de “primeiros socorros”.
No entanto, se a cefaleia se apresenta de forma constante e insuportável, aumentando sua intensidade com o passar do tempo, é importante buscar auxílio médico.
Através de uma pesquisa de sintomas ou questionário, o médico deverá diagnosticar as causas da cefaleia e, em seguida, buscar o tratamento mais adequado.
Existe tratamento para cefaleia?
Sim.
A cefaleia pode ser tratada com o uso de medicamentos sem prescrição na maior parte das vezes.
Porém, o auxílio médico deve ser buscado se alguns dos casos abaixo aparecer:
- Frequência das dores de cabeça e pelo corpo aumentando com o passar do tempo;
- Febre superior a 39 graus;
- Náuseas e vômitos acompanhados da dor de cabeça;
- Confusões mentais;
- Dores piores do que é comum enfrentar;
- Interferência nas atividades do dia-a-dia, ao dormir ou trabalhar.
Qual o melhor remédio para cefaleia?
Não existe uma resposta correta para essa pergunta.
Afinal, cada pessoa tem os seus próprios sintomas para cefaleia, bem como os motivos pelos quais as crises aparecem.
Nesse sentido, é importante verificar se a cefaleia se apresenta de forma isolada, sem outros sintomas ou não.
Além disso, verificar em forma de checklist se você tem alguma das condições citadas anteriormente para a enxaqueca.
No entanto, podemos dizer que o tipo de remédio para cefaleia mais utilizado no Brasil são os analgésicos como a Dipirona e o Paracetamol.
Em boa parte dos casos o seu uso de acordo com as instruções da bula é o necessário para que os efeitos das dores de cabeça cessem.
Porém, há casos em que esse tipo de medicamento não é o suficiente – ou pior, pode ser contraindicado seja por motivos de interações medicamentosas ou efeitos colaterais adversos para alguns grupos de risco.
Confira algumas das possíveis contraindicações no tópico abaixo:
Em quais casos os remédios para cefaleia são contraindicados?
Os remédios para cefaleia podem ter uma série de contra indicações.
As mais famosas são aquelas quando temos dengue e não podemos usar remédios à base de paracetamol.
Entretanto, há algumas outras contraindicações para os remédios de dor de cabeça:
Contraindicações do ibuprofeno
Não deve ser indicado para pessoas que tenham tido algum histórico de úlcera gastrointestinal, grávidas com mais de 6 meses de gestação e menores de 12 anos.
Além disso, alérgicos a ácido acetilsalicílico ou anti-inflamatórios não esteroidais devem evitar a sua utilização.
Não devem utilizar o medicamento pessoas que estejam com suspeitas de dengue.
Contraindicações do paracetamol
Não devem utilizar o paracetamol: pessoas com problemas nos rins ou no fígado, alcoólatras, pessoas com síndromes imunossupressoras e AIDS.
O paracetamol ainda deve ser evitado por pessoas que estejam com suspeita de dengue, sendo necessário procurar por outras opções para combater os efeitos da dor de cabeça quando se está com essa doença.
Contraindicações da Dipirona
A bula do medicamento aponta que o remédio não deve ser utilizado por pacientes que tenham hipersensibilidade às seguintes substâncias:
- dipirona sódica;
- propifenazona;
- fenazona;
- fenilbutazona;
- oxifembutazona;
- demais substâncias presentes na fórmula do medicamento.
Também deve-se desencorajar o seu uso por pessoas que apresentem problemas hepáticos persistentes, asma analgésica, intolerância analgésica, crianças menores de 3 meses e com peso inferior a 5kg.
Não indica-se o uso por grávidas que estejam nos 3 primeiros meses de gestação, bem como nos 3 meses finais. Não deve-se amamentar em até 48 horas após o uso de dipirona sódica.
Contraindicações da Aspirina
De acordo com a bula do medicamento, seu uso não é indicado quando o paciente tem inflamações, úlceras e doenças do sistema gastrointestinal como colite ulcerativa, síndrome do intestino irritável e doença de Crohn.
Além disso, pessoas com alterações graves nos rins, no fígado e insuficiências cardíacas não devem utilizar o medicamento. Assim como no caso do ibuprofeno, grávidas no último trimestre de gravidez devem evitar o seu uso.
Com relação a interações medicamentosas, deve-se evitar o uso de aspirina por pessoas que tenham usado metotrexato em doses superiores a 15mg.
Essa substância é normalmente utilizada para pacientes com câncer.
Alérgicos ao ácido acetilsalicílico e medicamentos similares à Aspirina também devem evitar o consumo desse remédio para cefaleia.
Cuidados com remédio para cefaleia
Conforme citamos anteriormente, há um conjunto de fatores onde os remédios mais comuns para cefaleia apresentam bons resultados.
Por outro lado, há alguns grupos onde o seu uso deve ser desencorajado ou contra indicado de acordo com os fabricantes.
Para esses públicos, é importante verificar possibilidades de outros medicamentos, que envolvam outros princípios ativos.
Para pessoas que tenham problemas hepáticos ou renais, por exemplo, a utilização da maior parte dos remédios de cefaleia é contraindicada.
Por isso, restam poucas alternativas “convencionais” para pessoas desses grupos que também passam por dores de cabeça com frequência.
Uma das alternativas para esse público é o uso de substâncias da Cannabis, cujo uso medicinal é legalizado no Brasil e comprovado como benéfico por diversos estudos ao redor do mundo como remédio para cefaleia.
Cannabis medicinal auxilia no tratamento da cefaleia?
Sim. A Cannabis medicinal pode ajudar no tratamento da cefaleia. Alguns estudos realizados nos últimos anos demonstram os indícios de sua eficácia, bem como baixo índice de contra indicações e efeitos colaterais.
Estudos que apontam benefícios da Cannabis para cefaleia
Um estudo produzido e publicado em 2018 avaliou sobre as propriedades medicinais de canabinoides, terpenos e flavonoides na Cannabis, bem como benefícios na administração da enxaqueca, dor de cabeça e dores gerais.
Este estudo aponta que há evidências acumuladas sobre os benefícios terapêuticos que o uso de cannabis ou canabinoides podem trazer para pacientes que sofram com a enxaqueca ou com dores de cabeça de alta intensidade.
Outro estudo, publicado em 2022 por pesquisadores italianos, traz algumas evidências clínicas de canabinoides na enxaqueca.
No estudo, aponta-se que o sistema endocanabinoide é capaz de influenciar muitas funções biológicas, fazendo com que a sua formulação farmacológica possa ser útil para o enfrentamento de diversos distúrbios, o que inclui a enxaqueca.
Onde buscar ajuda para tratamento à base de Cannabis Medicinal?
Tanto a compra quanto a importação de produtos canábicos para fins medicinais pode ser feita sem grandes entraves burocráticos, ao contrário do que já foi no passado.
Hoje uma das únicas exigências a respeito, é que o paciente deve contar com uma prescrição feita por um profissional habilitado para prescrição de tratamentos de saúde.
Há casos de cefaleia que se resolvem de maneira mais rápida, com o uso de medicamentos comuns.
Por outro lado, há casos que demandam alternativas para o tratamento, inclusive por motivos de contraindicação.
Se você está no grupo de pessoas que não pode usar um remédio comum para cefaleia por contraindicação, por efeitos colaterais ou ainda, que não esteja conquistando melhorias significativas dos sintomas, a Cannabis medicinal é uma alternativa viável, segura e legalizada.
Porém, boa parte dos médicos brasileiros ainda não conhecem de maneira suficiente os benefícios para o combate à cefaleia advindos do uso dos canabinoides.
Nesse sentido, nem sempre é fácil encontrar um médico que tenha experiência com esse tipo de tratamento, sendo necessário buscar de forma mais minuciosa esses profissionais.
O caminho mais rápido para agendar uma consulta com um médico com experiência em tratamentos à base de Cannabis é por meio da plataforma de conexão da Cannabis e Saúde.
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Conclusão
Embora a cefaleia por si só não seja um problema grave de saúde e possa não estar associada a alguma condição adicional, tratá-la da maneira correta é extremamente necessário.
Nesse sentido, escolher o remédio certo para tratar a cefaleia, bem como ter um médico para acompanhar a evolução dos quadros é algo extremamente indicado.
Remédios mais comuns como o paracetamol, a dipirona, o ibuprofeno, entre outros, podem ter um bom nível de assertividade no combate das dores de cabeça, mas ao mesmo tempo apresentar contraindicações ou efeitos colaterais.
Por isso, para alguns pacientes e alguns casos mais intensos de cefaleia e enxaqueca, pode ser necessário buscar algum tipo de remédio ou medicação alternativa/complementar ao que já utiliza-se normalmente.
Nesse sentido, estudos demonstram que a Cannabis medicinal por meio de suas substâncias podem agir de forma complementar ou isolada aos efeitos da enxaqueca e da cefaleia.
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