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“Dormir bem, comer bem, acordar melhor. Tudo melhora junto”

“Dormir bem, comer bem, acordar melhor. Tudo melhora junto”

A Cannabis entrou na rotina de Douglas Pes para aliviar a dor intensa da hérnia de disco. Com o tempo, porém, o tratamento se revelou mais amplo: ajudou a estabilizar emoções, melhorar o sono, reduzir a ansiedade e devolver uma sensação de bem-estar

Publicado em

5 de dezembro de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Antes de a Cannabis medicinal fazer parte da rotina da família de Douglas, a relação dele com a planta já era marcada por necessidade, cuidado e tentativa de aliviar o sofrimento de quem ele amava. O interesse surgiu muitos anos antes de ele próprio precisar contar com o auxílio da planta — no período em que acompanhava o irmão mais velho enfrentar uma sequência devastadora de diagnósticos: três tumores cerebrais ao longo da vida.

Foi nesse contexto, em meio a quimioterapias, incertezas e pesquisas feitas em casa, que ele passou a estudar os derivados da Cannabis e entender como ela poderia ajudar a controlar dores e desconfortos.

Mais tarde, quem entrou nesse caminho foi o pai, hoje com 84 anos, diagnosticado com Doença de Parkinson. Ao integrar o uso dos canabinoides como parte da estratégia terapêutica, vieram avanços que surpreenderam a família: redução dos tremores, noites inteiras de sono e mais disposição para viver o dia seguinte.

A história de Douglas com a Cannabis surgiu primeiro no cuidado com o irmão e o pai, até se tornar parte do seu próprio processo de cura.

O dia em que a coluna travou

A hérnia de disco apareceu de repente, abrindo uma crise tão intensa que o deixou de cama por duas semanas, sem conseguir se mover. A primeira consulta foi convencional: corticoides, analgésicos e a sentença de que o próximo passo seria uma cirurgia. Ele recuou.

“Eu disse que queria tentar outras opções antes. Cirurgia na coluna é muito invasiva. Era o último recurso”, relembra.

Sem aceitar aquela alternativa como destino inevitável, Douglas buscou caminhos paralelos: quiropraxia, yoga, pilates, fisioterapia. A meta era simples e enorme: levantar da cama sem dor.

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A releitura das dores

Foi nesse período — corpo travado, rotina interrompida, futuro incerto — que a Cannabis uma opção para ele também.

A princípio, ele buscava apenas um alívio para a coluna. O tratamento, porém, acabou ajudando em outras áreas da vida.

“O canabidiol tirava a dor do momento e também ajudou em outras coisas que eu nem esperava: depressão, ansiedade, sono. Ele equilibra o emocional”, contou.

Douglas não esperava que o tratamento também o ajudaria a lidar com o álcool, que já começava a se tornar um problema. Com o CBD, percebeu mais clareza, menos impulsividade e — nas palavras dele — um retorno ao próprio eixo.

Cinco anos depois, outra vida

Hoje, mais de cinco anos após o início do tratamento, Douglas não sente mais as dores que o levaram ao limite. As terapias complementares continuam fazendo parte da rotina, assim como o contato constante com a natureza. Morando na Praia do Rosa, ele pratica musculação, surf, e faz  trilhas e caminhadas na beira do mar.

A soma — atividade física, terapias integrativas, ambiente e canabinoides — reorganizou sua vida de um jeito que, segundo ele, só é percebido quando se olha para trás.

“A gente não nota na hora, mas quando compara com o que era antes, vê o quanto mudou. Dormir bem, comer bem, acordar melhor. Tudo melhora junto.”

O estigma que pesa mais do que a dor

Quando fala sobre preconceito e desinformação, Douglas se apoia no que viu dentro da própria casa — do cuidado com o irmão e com o pai à experiência de enfrentar sua própria dor.

Para ele, o estigma só dura até a dor chegar.

“O preconceito acaba quando a necessidade aparece. Quando você ou um familiar precisa de uma medicina que realmente funciona, não tem argumento que resista.”

A experiência ensinou algo que atravessa gerações na família dele: a Cannabis não transforma só a vida de quem usa, mas de quem cuida — e de quem acompanha o alívio chegar depois de tanto tempo esperando.

Importante! 

O uso de medicamentos à base de Cannabis deve sempre ser acompanhado por um médico, que é quem avalia cada caso. Além de indicar a formulação adequada e fazer os ajustes de dose com segurança.

Se você pensa em iniciar um tratamento com canabinoides, nossa plataforma de agendamento conecta você a médicos que prescrevem esse tipo de terapia. Agende uma consulta e dê esse passo com orientação responsável.

 

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