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Início » Notícias » Receptores CB1 e CB2: o que são e como funcionam

Receptores CB1 e CB2: o que são e como funcionam

Redação Cannabis & Saúde
  • Publicado em 19/05/2025
Foto de Redação Cannabis & Saúde

Redação Cannabis & Saúde

  • Publicado em 19/05/2025
receptores cb1 e cb2

Você sabe o que são os receptores CB1 e CB2? Eles estão no seu corpo agora, ativos ou à espera de serem ativados — mas você provavelmente nunca pensou neles. 

Ainda assim, eles influenciam desde como você lida com a dor até o quanto sente fome, passando pela forma como seu organismo responde a inflamações, estresse e até substâncias como a Cannabis. 

Os receptores CB1 e CB2 fazem parte de um sistema que, embora essencial, é pouco discutido fora dos círculos médicos e científicos: o sistema endocanabinoide. 

Se esses receptores estão tão ligados a funções vitais, por que só agora começamos a ouvir falar deles com mais frequência? Por que, durante décadas, eles foram ignorados em boa parte das abordagens terapêuticas? 

Abaixo, você vai descobrir onde os receptores CB1 e CB2 estão localizados, o que eles realmente fazem, como interagem com diferentes substâncias e por que estão no centro de tantas pesquisas atuais. 

Se a medicina tradicional parece ter deixado lacunas em certos tratamentos, talvez seja hora de olhar para onde antes ninguém prestava atenção. Prossiga com a leitura e aprenda tudo sobre os receptores CB1 e CB2:

  • O que são os receptores CB1 e CB2? 
  • Para que serve o sistema endocanabinoide? 
  • Qual a diferença entre os receptores CB1 e CB2? 
  • Como o Canabidiol (CBD) interage com os receptores CB1 e CB2? 
  • Quais doenças podem ser tratadas com o Canabidiol? 
  • Encontre médicos prescritores na plataforma Cannabis & Saúde

O que são os receptores CB1 e CB2?

onde ficam os receptores cb1 e cb2

Os receptores CB1 e CB2 são componentes do sistema endocanabinoide (SEC), uma rede de sinalização identificada pela primeira vez nos anos 1990, mas que só recentemente ganhou atenção na comunidade científica. 

Esses receptores são acoplados a proteínas G, estruturas que ficam na membrana das células e reagem a moléculas específicas. 

O CB1 foi identificado primeiro, em 1990, e logo se notou sua alta concentração no cérebro, especialmente em áreas como o hipocampo (memória), córtex cerebral (decisões) e cerebelo (coordenação motora). 

Já o CB2, observado três anos depois, está mais presente em células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos, além de órgãos como baço e intestino.  

Apesar de compartilharem 44% de similaridade genética, os receptores CB1 e CB2 têm funções distintas. E, portanto, seus efeitos no corpo também se diferem. 

O CB1 é ativado principalmente por endocanabinoides como a anandamida, conhecida como “molécula da felicidade”, e o 2-AG (2-araquidonoilglicerol), envolvido na regulação do apetite. 

Quando é estimulado, ele inibe a liberação de neurotransmissores como glutamato e GABA, modulando processos como ansiedade e percepção da dor. 

Já o CB2 reduz a produção de citocinas inflamatórias, atuando como um freio natural em respostas imunológicas exageradas.  

Os receptores CB1 e CB2 não funcionam isoladamente. Além do SEC, eles interagem com outros sistemas, como o opioide e o dopaminérgico. 

Por exemplo, a ativação do CB1 no núcleo accumbens, que é uma estrutura cerebral, potencializa a liberação de dopamina, explicando por que o THC (que ativa CB1) pode causar euforia. 

Relação entre receptores canabinoides e o corpo humano 

funcoes dos receptores cb1 e cb2

A relação entre os receptores CB1 e CB2 e o corpo humano é tão dinâmica que influencia desde a digestão até a resposta ao estresse. 

Quando você sente dor, por exemplo, os endocanabinoides se ligam ao CB1 em neurônios espinhais, reduzindo a transmissão de sinais dolorosos para o cérebro. 

Esse mecanismo é tão eficaz que fármacos sintéticos ativadores de CB1 estão em teste para se tornar um tratamento de primeira linha para dor crônica.  

Já no sistema imunológico, é o receptor CB2 que domina. 

Em casos de infecção bacteriana, macrófagos liberam endocanabinoides que ativam CB2, inibindo a liberação de TNF-α e IL-6, moléculas que, em excesso, causam danos teciduais. 

Pacientes com doenças inflamatórias intestinais, como Crohn, têm maior expressão de CB2 no epitélio intestinal, sugerindo que o corpo aumenta naturalmente essa defesa.  

Mas não para por aí. No sistema digestivo, os receptores CB1 regulam o peristaltismo (movimentos intestinais) e a secreção de ácido gástrico. 

Em estudos, a ativação de CB1 reduziu a motilidade intestinal. Já o CB2, presente em células enteroendócrinas, modula a liberação de hormônios como a grelina, controlando a sensação de fome.  

O coração também é afetado. O CB1 em cardiomiócitos regula a contração muscular. Em situações de isquemia, a ativação de CB2 reduz a morte celular, um achado que abre portas para tratamentos pós-infartos.  

E o que acontece quando esses receptores são hiper ou hipoativados? Nestes casos, pode desencadear ansiedade e taquicardia, enquanto a deficiência de endocanabinoides está ligada a enxaqueca e fibromialgia. 

Estudos também mostram que os receptores CB1 podem alterar sua densidade em certas regiões cerebrais após uso crônico de Cannabis, um fenômeno chamado downregulation. 

Já o CB2 tem expressão aumentada em tecidos lesionados, como articulações inflamadas, sugerindo um papel reparador.  

Função dos receptores no equilíbrio fisiológico (homeostase)

receptores cb1 e cb2 no corpo

A homeostase depende de ajustes finos, e os receptores CB1 e CB2 são mestres nisso. Seus efeitos variam conforme a função, e incluem:

  • Metabolismo celular: O CB1 estimula o armazenamento de gordura ao aumentar a lipogênese, enquanto no pâncreas, ele modula a liberação de insulina. Já o CB2 promove a termogênese, ajudando a queimar calorias;
  • Fígado: O CB1 está envolvido na síntese de triglicerídeos. Quando ativado por dieta rica em gordura, ele contribui para esteatose hepática. Já o CB2 exibe efeito protetor em modelos de cirrose;
  • Regulação do humor: Em situações de ansiedade, a anandamida ativa o receptor CB1, inibindo a amígdala (centro do medo). Porém, se a degradação da anandamida for muito rápida, o resultado é mais ansiedade. É aqui que o CBD entra: ele aumenta os níveis de anandamida sem ativar CB1 diretamente.  
  • Imunomodulação: Durante uma infecção, o CB2 ajuda a conter a resposta imune para evitar danos colaterais.

Esses efeitos também são influenciados pela dieta. Ácidos graxos ômega-3, presentes em peixes, são precursores de endocanabinoides. 

Estudos mostram que a suplementação com ômega-3 aumenta os níveis de 2-AG, melhorando a sinalização via CB1 e CB2. 

Até o exercício físico influencia: a atividade aeróbica eleva a anandamida, o que pode explicar a sensação de bem-estar pós-treino.  

Por outro lado, desregulações nesse sistema estão ligadas a doenças. Por exemplo, na esquizofrenia, há superexpressão de CB1, enquanto no Alzheimer, a redução de CB2 correlaciona-se com acúmulo de placas amiloides. 

Para que serve o sistema endocanabinoide?

receptores cb1 e cb2 efeitos

O sistema endocanabinoide (SEC) é um mecanismo regulador presente no seu corpo. 

Ele não tem uma localização fixa como o coração ou o fígado – é uma rede de moléculas e receptores que atuam em conjunto para manter tudo funcionando sem altos e baixos. 

Esse sistema agrupa os receptores CB1 e CB2, que funcionam como interruptores espalhados pelo organismo.  

O CB1 está principalmente no cérebro e no sistema nervoso. Quando você come algo gorduroso e sente aquela satisfação, é o CB1 sendo ativado por endocanabinoides como a anandamida. 

Já o CB2 está mais ligado ao sistema imunológico. Se você corta o dedo e o inchaço diminui, agradeça ao CB2 por frear a inflamação.  

Mas o SEC não serve só para isso. Ele ajusta funções básicas como temperatura corporal, pH do sangue e até a resposta ao estresse. 

Por exemplo, se você pula de paraquedas pela primeira vez, o SEC libera endocanabinoides para evitar que seu coração dispare demais. É como um “moderador de emergência” que entra em ação quando algo sai do controle.  

Um fato curioso: o SEC é tão antigo que até peixes e répteis têm versões dele. Em humanos, porém, ele evoluiu para se integrar a sistemas complexos. 

Os receptores CB1, por exemplo, estão em células ósseas e ajudam a regular a densidade óssea. Quem diria que um receptor associado à Cannabis tem a ver com osteoporose?  

E por que isso importa para você? Porque entender o SEC explica por que certas terapias com canabinoides funcionam para dor crônica, mas falham em outras condições. 

Se o seu SEC está desregulado, pode ser a raiz de problemas como insônia persistente ou ansiedade sem causa aparente.  

Como o sistema atua na regulação do sono, humor, dor e imunidade  

receptores cb1 e cb2 sistema imune

Você sabe aquela sensação de cansaço que surge depois de um dia estressante? Parte disso é o SEC trabalhando. 

Os receptores CB1 no tálamo (região do cérebro que regula o sono) são ativados por endocanabinoides para induzir o relaxamento. 

É por isso que pessoas com insônia crônica têm níveis mais baixos de anandamida – o que sugere que o SEC está “desligado” no momento em que deveria estar funcionando.  

No humor, quando você está deprimido, os receptores CB1 no córtex pré-frontal ficam menos ativos, reduzindo a produção de serotonina. 

Agora, se tratando de dor, imagine que você torceu o tornozelo. Imediatamente, células do local lesionado liberam endocanabinoides que se ligam aos receptores CB1 nas terminações nervosas, bloqueando parte do sinal doloroso. 

Enquanto isso, os CB2 em células imunes reduzem a liberação de substâncias que causam mais inflamação. Não é à toa que cremes com canabinoides são indicados para artrite.  

Sistema endocanabinoide humano e sua importância para a saúde  

o que sao receptores cb1 e cb2

A saúde não é só a ausência de doença – é o equilíbrio entre dezenas de sistemas. 

Doenças como síndrome do intestino irritável têm ligação direta com o SEC. Pacientes com essa condição frequentemente têm níveis elevados de receptores CB2 no intestino, o que faz sentido: o corpo está tentando conter a inflamação crônica. 

No envelhecimento, o SEC perde eficiência. Idosos produzem menos anandamida e têm menos receptores CB1 no cérebro, o que contribui para distúrbios de memória e sono fragmentado. 

É uma das razões pelas quais idosos podem se beneficiar de terapias com canabinoides em doses ajustadas.  

Qual a diferença entre os receptores CB1 e CB2?  

Como você já sabe, os receptores CB1 e CB2 fazem parte do sistema endocanabinoide, mas atuam em áreas diferentes do corpo. A principal diferença entre eles é a localização e função de cada um. 

O CB1 é mais comum no cérebro e no sistema nervoso. Pense nele como um regulador de funções como humor, memória e apetite. Se você já sentiu fome após usar Cannabis, o CB1 é um dos responsáveis. 

Já o CB2 está mais ligado ao sistema imunológico e a órgãos como o intestino e o baço. Sua função principal é controlar inflamações e respostas do corpo a infecções.  

Seus efeitos se diferem também. O CB1 reage fortemente ao THC, o composto psicoativo da Cannabis. O CB2, por outro lado, interage mais com o CBD, um canabinoide usado para reduzir dores musculares ou inflamações.  

Essas diferenças explicam por que medicamentos à base de Cannabis têm efeitos variados. Um produto rico em THC afeta principalmente o CB1 (cérebro), enquanto um com CBD tende a atuar no CB2 como anti-inflamatório.  

Tipos de respostas que cada receptor ativa  

Quando o CB1 é ativado, ele influencia diretamente a comunicação entre neurônios. Então, se você está estressado, a ativação do CB1 no córtex pré-frontal pode reduzir a liberação de cortisol, o hormônio do estresse. 

Já em situações de dor crônica, o CB1 bloqueia sinais dolorosos que viajam para o cérebro, algo explorado em tratamentos para neuropatias.  

O CB2 tem um papel mais “pragmático”. Em casos de lesão muscular, ele reduz a produção de substâncias inflamatórias, aliviando o inchaço e a vermelhidão. 

Em doenças autoimunes, como artrite reumatoide, a ativação do CB2 ajuda a frear o ataque do sistema imunológico às próprias articulações.  

No dia a dia, essas respostas são invisíveis, mas extremamente úteis. Se você corta o dedo, o CB2 acelera a chegada de células de defesa ao local, enquanto o CB1 minimiza a sensação de desconforto. 

Até a digestão é afetada: o CB1 no intestino regula a velocidade dos movimentos peristálticos, evitando diarreias ou constipação.  

Ligação com canabinoides endógenos e fitocanabinoides  

O corpo produz seus próprios canabinoides, chamados de endocanabinoides. 

A anandamida, por exemplo, liga-se principalmente ao CB1. Quando você se exercita, seus níveis de anandamida sobem, gerando aquela sensação de bem-estar pós-treino. 

O 2-AG, outro endocanabinoide, prefere o CB2, ajudando a controlar respostas inflamatórias após uma infecção.  

Já os fitocanabinoides, são as substâncias oriundas da Cannabis que “imitam” esses compostos naturais. 

O THC é um deles, e encaixa-se no CB1 como uma chave, ativando-o de forma intensa – daí os efeitos psicoativos. 

O CBD, por outro lado, tem uma ação mais sutil: ele impede que a anandamida seja quebrada rapidamente, prolongando sua ação nos receptores CB1 e CB2.  

Na prática, entender essa ligação ajuda a escolher terapias mais eficazes. Para dores neuropáticas, combinar THC e CBD pode ser mais efetivo. 

Em inflamações intestinais, concentrar-se em ativar o CB2 com compostos como o beta-cariofileno (presente em pimenta-do-reino) traz resultados promissores.  

Como o Canabidiol (CBD) interage com os receptores CB1 e CB2?  

receptores cb1 e cb2 canabidiol

O CBD não se encaixa diretamente nos receptores CB1 e CB2 como o THC. Em vez disso, ele modula indiretamente esses receptores. 

Seu efeito mais importante é no bloqueio da enzima FAAH, responsável por quebrar a anandamida (um endocanabinoide que ativa o CB1). 

Isso aumenta os níveis de anandamida, permitindo que ela fique por mais tempo no organismo exercendo sua função. 

No CB1, o CBD age como um modulador alostérico negativo. Traduzindo: ele se liga a uma região diferente da que o THC ocupa, reduzindo a capacidade do THC de ativar o receptor.

É por isso que o CBD pode atenuar efeitos psicoativos como ansiedade ou taquicardia causados pelo THC.  

Já no receptor CB2, o CBD estimula a produção de 2-AG, outro endocanabinoide que estimula esse receptor. Isso amplia a resposta anti-inflamatória em células imunes. 

O Canabidiol também pode aumentar a expressão de CB2 em macrófagos, acelerando a resolução de inflamações crônicas.  

Um detalhe pouco explorado é que o CBD interage com receptores não canabinoides, como TRPV1 (envolvido na percepção de dor) e 5-HT1A (relacionado à serotonina). 

Essas interações se complementam nos receptores CB1 e CB2, explicando por que o CBD tem ação ampla em condições como dor neuropática e ansiedade.  

Sistema endocanabinoide e o Canabidiol: uma relação moduladora  

Quando a gente vive sob estresse crônico, por exemplo, o CB1 — que é um dos principais receptores do sistema endocanabinoide — fica superativado. 

Isso desorganiza nosso organismo de modo geral: mente acelerada, sono ruim, corpo inflamado. 

O que o CBD faz nesse cenário não é bloquear o CB1, mas ajudar o corpo a segurar a anandamida. Em vez de deixá-la se degradar rapidamente, o CBD prolonga sua presença. 

Agora, no sistema imunológico, o CBD atua principalmente nos receptores CB2, que estão espalhados por células de defesa. 

Ele aumenta a sensibilidade desses receptores e, com isso, ajuda o corpo a reagir com mais inteligência, em vez de sair atacando tudo. 

Em casos como artrite, isso reduz a produção de IL-6 — uma molécula inflamatória que alimenta a dor e o inchaço

E mais: o Canabidiol ajuda o corpo a se livrar de células imunes que estão fora de controle, sem suprimir o sistema todo. 

Outra coisa pouco falada, mas igualmente importante, é o que chamam de “tônus endocanabinoide” — que basicamente define o quanto de endocanabinoides circulam pelo corpo e como eles estão sendo usados. 

Quem tem enxaqueca geralmente tem um tônus baixo. Falta anandamida. O CBD entra aí como suporte para tentar manter níveis mais estáveis dessa substância. Na prática, ele diminui a frequência e a intensidade das crises.

Em contrapartida, na esquizofrenia, o tônus é alto demais. O CB1 fica sobrecarregado, alterando a percepção da realidade. O que o CBD faz é impedir essa saturação, mas sem efeitos colaterais graves. 

Quais doenças podem ser tratadas com o Canabidiol?  

O CBD é estudado para dezenas de condições, com resultados variados. Seu potencial terapêutico está na capacidade de modular múltiplos sistemas. 

Abaixo, listamos 7 doenças com evidências promissoras:  

  1. Epilepsia refratária: O CBD tem mudado a vida de pessoas com epilepsia que não respondem aos remédios convencionais. Ele ajuda a reduzir a quantidade de crises ao diminuir a hiperatividade dos neurônios, principalmente atuando nos receptores CB1 e TRPV1;
  2. Ansiedade generalizada: Muita gente sente alívio com o uso do CBD em quadros de ansiedade mais persistentes. Ele atua em áreas do cérebro que regulam o medo e a resposta ao estresse;
  3. Dor neuropática: O CBD modula a transmissão dessa dor nos receptores CB2, ajudando a diminuir a sensação de queimação, choque ou dormência. Ele também reduz a inflamação ao redor dos nervos;
  4. Doença de Parkinson: Em pacientes com Parkinson, o CBD tem mostrado potencial para aliviar sintomas motores, como tremores e rigidez. Também pode ajudar com distúrbios do sono, ansiedade e até episódios psicóticos leves que às vezes surgem com o avanço da doença;
  5. Esclerose múltipla: A espasticidade, aquela contração involuntária dos músculos, é um dos sintomas mais limitantes da esclerose múltipla. O CBD atua na microglia (as células de defesa do cérebro) via CB2, reduzindo a inflamação e ajudando o corpo a relaxar os músculos;
  6. Acne inflamatória: O CBD interfere diretamente na produção de sebo, agindo nas glândulas sebáceas e controlando o excesso de oleosidade sem agredir a pele. Ele também reduz a inflamação nos folículos e acelera a cicatrização de lesões;
  7. Insônia: Em vez de sedar o corpo à força, o CBD ajuda a regular o ciclo sono-vigília. E serve tanto para quem tem dificuldade em pegar no sono quanto para quem acorda várias vezes durante a noite.

Encontre médicos prescritores na plataforma Cannabis & Saúde

Se você está considerando iniciar um tratamento com Cannabis medicinal, o primeiro passo é passar por uma avaliação com um profissional habilitado. 

Na plataforma Cannabis & Saúde, você encontra uma rede confiável de médicos que atuam dentro da legalidade e seguem os protocolos estabelecidos pela Anvisa.

A consulta serve para entender o seu caso, seu histórico clínico e avaliar se a Cannabis realmente faz sentido como parte do seu tratamento. 

Os médicos disponíveis na plataforma têm experiência com diversas condições que podem se beneficiar do uso de canabinoides — desde dores crônicas, distúrbios do sono e transtornos de ansiedade, até doenças neurológicas. 

Você agenda a consulta diretamente pelo portal, escolhe o especialista com quem mais se identifica, e passa por uma avaliação sem burocracia. 

Se o médico considerar indicado, você recebe a receita e segue com a importação ou aquisição nacional do produto dentro das normas legais.

Mais do que marcar uma consulta, você estará dando um passo consciente, com respaldo profissional, em direção a um cuidado mais atento à sua saúde e bem-estar.

Portanto, clique aqui e agende seu horário hoje!

Conclusão

A atuação dos receptores CB1 e CB2 abre portas para uma nova forma de entender o corpo — e também de cuidar dele.

Quer se aprofundar mais nesse universo? Explore os outros conteúdos do nosso portal e descubra como a Cannabis medicinal pode transformar diferentes áreas da saúde, sempre com informação confiável e atualizada.

Disclaimer

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos.
Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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