Segundo informações do Painel da Folha de S.Paulo, editado por Fábio Zanini, o governo brasileiro publicou uma portaria criando um grupo de trabalho para discutir o desenvolvimento econômico relacionado à decisão do STJ que autorizou a importação de sementes e o cultivo de cânhamo industrial no Brasil.
GT nacional do cânhamo será coordenado por Patrícia Villela Marino
Com a iniciativa, o governo federal do Brasil visa analisar os impactos econômicos da decisão do STJ e, consequentemente, estimular a regulamentação da planta para usos além dos medicamentos. O grupo, coordenado por Patrícia Villela Marino, busca discutir a potencialidade do cânhamo em setores como o têxtil e alimentício, e a necessidade de normas específicas para sua produção e uso.
A portaria é assinada pelo ministro da SRI (Secretaria de Relações Institucionais) Alexandre Padilha, que toma posse como novo titular da Saúde na próxima segunda-feira (10).
Nesse contexto, a regulamentação do cânhamo é vista como uma oportunidade para fomentar o agronegócio brasileiro e ampliar as possibilidades econômicas que a planta pode oferecer.
Criação do GT foi celebrada pelo setor do cânhamo no Brasil
A iniciativa foi vista com bons olhos pelo setor no Brasil.Para Bruno Pegoraro, presidente do Instituto Ficus, que atua pela regulamentação de cannabis, cânhamo e psicodélicos, o grupo de trabalho vai contribuir para uma regulamentação eficiente e permitir que o Brasil se torne um produtor relevante para o mercado interno e externo.
“Um dos pontos principais é incluir, além dos medicamentos, a produção para fibras e alimentos, que têm grande potencial para o agronegócio”.
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