Raimundo Patrocínio Borba Ribeiro, de 86 anos, teve uma experiência transformadora com o uso da Cannabis medicinal no tratamento de Alzheimer e AVC isquêmico, destacando-se como uma alternativa eficaz ao tratamento convencional.
Embora Raimundo tenha falecido recentemente em decorrência de uma infecção generalizada, sua família fez questão de compartilhar os benefícios significativos que a Cannabis medicinal trouxe para sua qualidade de vida.
Edileusa, filha de Raimundo, destacou que, mesmo nos últimos dias de vida, o tratamento ajudou a manter o bem-estar de seu pai.
“O tratamento com Cannabis foi muito importante na vida dele. Antes de falecer, meu pai ainda apresentava uma boa qualidade de vida, mesmo com a idade avançada e diversos problemas de saúde. Ele tinha apetite, dormia melhor e tinha recuperado a alegria de viver.”
Um dos momentos mais marcantes para a família foi quando Raimundo reencontrou um irmão que não via há muito tempo. “Ele lembrou dele na hora, ficou muito animado, conversava demais”, conta a filha, emocionada, ressaltando que essa troca só foi possível por conta do uso do óleo.
Os efeitos da Cannabis no controle dos sintomas do Alzheimer
Edileusa relembra que, antes de iniciar o tratamento, seu pai apresentava comportamentos agressivos, como ficar nu e gritar, situações que podem ser comuns no estágio inicial da doença.
“Quando começamos a usar o óleo de cannabis, a agressividade cessou. Além disso, ele passou a dormir bem e sua memória começou a melhorar significativamente em cerca de 15 dias”, conta.
O tratamento, que incluía tanto CBD quanto THC, trouxe um avanço importante não apenas no comportamento e memória, mas também em outros aspectos da saúde de Raimundo.
“Além de atuar nos sintomas do Alzheimer, o óleo ajudou a controlar a pressão arterial de meu pai. Também observamos uma melhora na visão dele, que já era comprometida por glaucoma“, relata a filha.
A escolha da família de optar pela Cannabis medicinal em vez dos medicamentos tradicionais, como memantina e donepezila, foi motivada pelos efeitos colaterais severos observados nesses tratamentos. Além disso, a decisão foi influenciada pelo receio da falta de resultados positivos com essas medicações.
“Decidimos entrar com o uso do óleo e observamos uma melhoria contínua na qualidade de vida do meu pai”, explicou a filha.
Por conta de todos esses avanços de Raimundo com o tratamento, a filha destaca a importância de desmistificar o uso da Cannabis medicinal.
“Muitas pessoas ainda associam a Cannabis a algo prejudicial, mas nossa experiência mostra que os benefícios são reais para pacientes com Alzheimer e outras condições. O tratamento foi um verdadeiro acerto e melhorou a vida do meu pai de muitas formas. Eu só tenho a agradecer por isso.”
A família de Raimundo espera que sua experiência ajude a mudar a percepção pública sobre a Cannabis medicinal e incentive mais pessoas a considerar essa opção de tratamento.
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