Há histórias que não se constroem por rupturas, mas por reequilíbrios silenciosos. A de Lucas, 27 anos*, é uma delas. O que o levou ao tratamento com a Cannabis medicinal não foi um colapso abrupto, mas a percepção, cada vez mais nítida, de que ele havia perdido o próprio centro.
O tratamento com CBD ajudou Lucas a reduzir sintomas do transtorno do estresse pós-traumático, como hipervigilância, irritabilidade e ansiedade, e trouxe melhorias perceptíveis no sono, na concentração e na regulação emocional. Para além disso, também favoreceu o controle de impulsos, diminuiu a dor pós-treino e o apoiou a manter 702 dias consecutivos sem fumar ou ingerir álcool, oferecendo uma estrutura mais estável para sua rotina e relações.
O reencontro com o próprio eixo: o uso do CBD no alívio dos efeitos do estresse pós-traumático
Depois de servir ao Exército durante um período, Lucas passou a identificar um estado de tensão permanente. “Era uma espécie de hipervigilância que me impedia de relaxar. “Qualquer coisa me deixava em alerta”, resume.
As consequências vieram em cadeia: noites mal dormidas, irritabilidade, queda de rendimento, e um desinteresse cada vez maior pelas atividades que antes o moviam.
Além disso, Lucas enfrentava um processo de luto e lidava com a perda de um familiar, experiências que aprofundavam a sensação de descontrole e reforçavam a depressão e a ansiedade. Foi nesse contexto que recebeu o diagnóstico de transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), associado a ansiedade e depressão leve — condições que, naquele momento, haviam tomado outra dimensão.
Para tentar encontrar algum alívio, ele iniciou o tratamento com fluoxetina. A medicação trouxe uma melhora pontual, mas também a sensação de uma falta de presença. Uma espécie de apagamento emocional.
“A fluoxetina me ajudou quando eu estava no fundo do poço, mas me deixava num modo automático. Eu funcionava, mas não vivia.”
Essa distância entre estabilidade e vitalidade marcou o ponto de inflexão. A partir daí, ele começou a pesquisar sobre a Cannabis medicinal — primeiro com curiosidade, depois com método. “Eu queria entender como algo natural podia reequilibrar o corpo sem me desconectar da vida ao redor.”
O início do tratamento clínico
Com acompanhamento médico e também sessões semanais de psicoterapia, Lucas iniciou o uso de três gotas de CBD pela manhã e três à noite. O resultado, diz, foi um realinhamento quase físico, segundo ele.
“O sono melhorou, a dor pós-treino diminuiu, e eu passei a ter uma concentração que antes não existia. É um tipo de calma ativa — eu continuo em movimento, mas sem aquela agitação mental.”
Ao longo do processo, ele conseguiu ficar 702 dias sem fumar e sem ingerir álcool — um feito inédito até então para quem já chegou a fumar dois maços por dia.
“O CBD me ajudou a ter domínio sobre impulsos que eu achava impossíveis de controlar.”
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O papel do CBD no TEPT
Estudos recentes reforçam o que Lucas experimentou na prática. Pesquisas internacionais apontam que o CBD pode reduzir significativamente os sintomas do TEPT, especialmente quando há depressão ou ansiedade associadas, e com menor incidência de efeitos colaterais do que tratamentos convencionais.
O mecanismo envolve o sistema endocanabinoide, que regula humor, sono, estresse e respostas emocionais. Pacientes com TEPT frequentemente apresentam déficit nesse sistema, e o CBD atua restaurando parte dessa regulação, equilibrando neurotransmissores como a serotonina, promovendo maior estabilidade emocional e melhor qualidade do sono.
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Uma ferramenta terapêutica de reconstrução
O impacto mais profundo, no entanto, não se restringe ao corpo. Lucas percebeu mudanças na forma como se relaciona. “Fiquei mais paciente, mais afetuoso. A relação com a minha mãe, que sempre foi difícil, se transformou.”
O relato de Lucas vai além da experiência individual: ele reflete uma mudança mais ampla na forma como lidamos com a saúde mental. Em um contexto em que muitos pacientes com TEPT e ansiedade ainda enfrentam limitações dos tratamentos convencionais, a Cannbais medicinal surge não apenas como uma alternativa, mas como uma ferramenta científica capaz de modular emoções, restaurar o equilíbrio e permitir que o indivíduo retome o cotidiano de maneira ativa e consciente.
No fim, sua história não é sobre uma cura espetacular, mas sobre o retorno a um estado de presença. “O CBD me trouxe clareza. Eu consigo viver com leveza, sem perder o foco. É como se eu tivesse reencontrado meu eixo.”
*Nome fictício para preservar a identidade do paciente.
Importante!
No Brasil, o uso de produtos à base de Cannabis medicinal depende de prescrição médica, seguindo as normas da Anvisa. Para entender melhor como o tratamento pode auxiliar em condições como ansiedade, depressão leve ou transtorno do estresse pós-traumático, o primeiro passo é buscar orientação com um profissional. Nossa plataforma reúne médicos experientes, disponíveis para consultas presenciais ou por telemedicina, prontos para avaliar cada caso e indicar a dosagem mais adequada de forma segura e personalizada.
