Diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico (LES) aos 54 anos, a baiana Graça Nogueira, hoje com 68, viveu mais de uma década de batalhas físicas e emocionais contra a doença autoimune — marcada por crises severas e complicações que afetaram diversos órgãos do corpo.
A doença trouxe consigo pressão alta, anemia hemolítica, hipotireoidismo, neuropatia periférica, dores articulares intensas, queda de cabelo, enxaquecas frequentes e distúrbios do sono.
“Fiquei entre a vida e a morte várias vezes”, lembra. “Tive internações longas, algumas de até 30 dias. O lúpus atacava tudo: rins, garganta, ouvido…”
Antes de conhecer o tratamento com Cannabis medicinal, Graça seguiu durante anos uma rotina com medicamentos biológicos. Que são fármacos desenvolvidos a partir de organismos vivos, agindo diretamente em componentes do sistema imunológico e são usados no controle de doenças autoimunes como o lúpus.
O tratamento biológico trouxe uma certa estabilidade, mas não resolveu os sintomas mais limitantes. Entre eles, as dores crônicas e o cansaço extremo. “Acabei me aposentando, quando trabalhava com implantação de sistemas integrados na área elétrica.”
Uma nova esperança
A reviravolta veio no fim de 2022, quando, já mais estável com os medicamentos biológicos, ela decidiu buscar terapias complementares. “Procurei a medicina integrativa e o médico indicou o uso do óleo de Cannabis. Já conhecia por pesquisas, então aceitei com segurança.”
Graça começou a usar cinco gotas diárias de óleo de CBD (canabidiol) e notou os efeitos em menos de um mês: “As dores de cabeça melhoraram muito, a dor articular diminuiu, e o sono, que era um problema há anos, regularizou.”
Apesar do receio inicial de alguns familiares, o uso foi bem aceito. “Quando entenderam que era um tratamento sério, tudo mudou. Hoje, eles me apoiam totalmente.”
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Sem medo, com informação
Questionada se teve dúvidas quanto ao uso, ela responde com firmeza: “Era o alívio que eu precisava. O que me deu confiança foi saber que o CBD praticamente não tem contraindicações. Então por que não tentar?”
Hoje, além de manter sua rotina com mais autonomia e menos dor, Graça compartilha sua experiência com outras pessoas. “Sempre que alguém me pergunta, eu conto meu caso. Eu mesma sou prova viva de que funciona”, finaliza.
Importante!
No Brasil, o uso da Cannabis com finalidade medicinal só é permitido mediante prescrição médica. Isso garante que o tratamento seja feito de forma segura e adaptada às necessidades de cada paciente.
O primeiro passo é agendar uma consulta com um profissional habilitado, que poderá avaliar seu histórico e indicar, se for o caso, a fórmula e a dosagem adequadas.
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