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“Eu vivi muitos anos em um ciclo de dor e remédio, remédio e dor. A Cannabis quebrou esse ciclo”

“Eu vivi muitos anos em um ciclo de dor e remédio, remédio e dor. A Cannabis quebrou esse ciclo”

Aos 47 anos, Anderson Esteves convive com uma dor neuropática causada por uma falha cirúrgica e encontrou na Cannabis medicinal uma alternativa eficaz para reduzir medicações, controlar os sintomas e recuperar qualidade de vida.

Publicado em

11 de dezembro de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Aos 47 anos, Anderson Esteves enfrenta uma dor neuropática crônica que surgiu após uma falha cirúrgica e se tornou, ao longo dos anos, praticamente intratável.  “Tenho lesões no nervo ciático. Diferente da hérnia de disco, que encosta no nervo — no meu caso, tem dano direto por conta desse erro cirúrgico.” 

O quadro o levou a acumular diferentes medicações em doses cada vez maiores, até o ponto em que a própria necessidade de remédios passou a comprometer sua saúde.

 

O ponto de ruptura aconteceu no batizado de seu filho, em Petrópolis, quando Anderson precisou tomar oito comprimidos de tramadol no mesmo dia para suportar a dor. “Ali eu percebi que não dava mais. Eu estava vivendo entre a dor e os efeitos colaterais”, lembra. Esse episódio marcou o início da sua busca por alternativas e abriu caminho para o tratamento com Cannabis medicinal.

Porém, antes de considerar a Cannabis para a dor, Anderson acreditava que o uso dos fitocanabinoides fosse indicado apenas para condições específicas, como autismo — área em que via mais relatos e artigos. “Eu nem imaginava que poderia ajudar na dor crônica”, conta. A visão mudou quando começou a buscar informações e encontrou evidências do uso dos canabinoides em quadros refratários semelhantes ao seu.

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Dor neuropática sob controle

A neuropatia crônica de Anderson envolve lesões no nervo ciático, o que provoca dor constante, formigamentos e crises incapacitantes. As medicações convencionais ofereciam alívio parcial e temporário, mas vinham acompanhadas de tontura, sedação, constipação, alterações gastrointestinais e perda de qualidade de vida.

Com a Cannabis, essa dinâmica mudou.

Não resolveu totalmente, porque a lesão existe. Mas a dor deixou de comandar minha rotina”, diz. Ele relata que, com o óleo, conseguiu reduzir drasticamente o uso de tramadol e pregabalina, medicamentos que antes tomava em grandes quantidades para suportar as crises.

Segundo Anderson, o tratamento não só diminuiu a intensidade das dores como prolongou os intervalos entre as crises mais fortes, tornando o quadro mais previsível e controlável.

Melhoras além da dor

A dor neuropática não foi o único sintoma impactado. Anderson também enfrentava ansiedade severa, distúrbios do sono e efeitos colaterais importantes dos medicamentos alopáticos. A Cannabis trouxe mudanças perceptíveis em outras esferas. Ele conta que também percebeu melhorias no sono, antes dependente de 20 mg diários de diazepam, hoje é controlado com apenas 5 mg — dose que ele pretende suspender em breve. A ansiedade, que se manifestava em crises frequentes e sensação constante de tensão, deu lugar a uma estabilidade emocional maior. No dia a dia, observa ainda um ganho significativo de bem-estar, com mais equilíbrio e melhor humor.

A Cannabis não resolveu todos os meus problemas, mas trouxe um equilíbrio que eu não tinha há anos. Ela devolveu qualidade de vida”, afirma.

A prova prática da eficácia

A eficácia do tratamento ficou ainda mais clara quando Anderson precisou suspender temporariamente os óleos antes de um exame. As dores retornaram de forma intensa, e ele voltou a depender de doses altas de remédios para dormir.

“Quando tirei, meu corpo sentiu imediatamente. Ali tive certeza de que a Cannabis faz diferença real na minha vida.”

Qualidade de vida como objetivo terapêutico

Mesmo convivendo com uma condição crônica e irreversível, Anderson hoje descreve sua rotina com mais autonomia e menos sofrimento. Ele ressalta que a Cannabis não substituiu completamente os tratamentos tradicionais, mas se tornou peça central no manejo da dor neuropática.

“Eu vivi muitos anos em um ciclo de dor e remédio, remédio e dor. A Cannabis quebrou esse ciclo. Hoje consigo viver melhor, dormir melhor, respirar melhor.”

Para ele, o tratamento representa não apenas uma alternativa terapêutica, mas uma mudança real na forma de lidar com uma doença que antes dominava todos os aspectos da vida.

Importante! 

É fundamental destacar que qualquer uso terapêutico de derivados da Cannabis deve ocorrer sob supervisão médica. O acompanhamento profissional não só é essencial para prevenir efeitos indesejados e possíveis interações com outros medicamentos, como também obrigatório.

Para quem considera incluir canabinoides no cuidado de saúde, nossa plataforma de agendamento está disponível. Nela, é possível marcar consultas presenciais ou por telemedicina com médicos experientes na prescrição de canabinoides. Assim, você inicia o tratamento de forma segura e responsável.

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