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Dr. Daniel Pietko da Cunha: a trajetória com a Cannabis medicinal e os benefícios clínicos

Dr. Daniel Pietko da Cunha: a trajetória com a Cannabis medicinal e os benefícios clínicos

Médico relata como a Cannabis tem ajudado no tratamento de ansiedade, dores crônicas e patologias geriátricas

Publicado em

30 de setembro de 2024

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

A trajetória do Dr. Daniel Pietko da Cunha com a Cannabis medicinal começou após o crescente interesse de seus pacientes por essa forma de tratamento.

“Minha prescrição com a Cannabis medicinal se deu a partir da leitura de alguns artigos e matérias sobre os benefícios do óleo, e também da procura crescente de pacientes. Como faço medicina de família e geriatria, alguns pacientes começaram a me procurar perguntando sobre a possibilidade de tratamento e os benefícios que poderiam obter”, relata o médico.

Para atender essa demanda, o Dr. Daniel decidiu se especializar, realizando um curso na USP (Universidade de São Paulo) sobre medicina Canabinoide e faz questão de destacar a importância de se capacitar para prescrever com segurança:

“Esse curso me trouxe várias ferramentas para que eu pudesse, com mais propriedade, prescrever esse tipo de tratamento aos meus pacientes e propor condutas baseados em evidências científicas.” 

As condições clínicas que o médico trata com Cannabis estão relacionadas principalmente às suas áreas de atuação, como ansiedade, insônia , dores crônicas, fibromialgia, e também patologias geriátricas, como como controle de sintomas de demência, agitação psicomotora, e até o Parkinson. 

Dr. Daniel Pietko fala sobre a boa resposta dos pacientes  

Segundo o Dr. Daniel, a boa resposta dos pacientes puderem ser percebidas ainda nos primeiros tratamentos. 

“Isso varia de paciente para paciente. Mas, em geral, muitos conseguiram até diminuir o uso de medicações controladas, principalmente em casos de dores crônicas e síndromes demenciais. Esse retorno foi bastante gratificante”, observa.

No entanto, ele faz questão de ressaltar que a Cannabis medicinal não substitui imediatamente outros tratamentos.

“Sempre deixo claro para os pacientes que é uma opção relativamente nova, que não visa substituir, mas adicionar benefícios a outros tratamentos. Com calma, orientamos o paciente sobre uma possível substituição de medicações controladas que podem trazer muitos efeitos colaterais”, explica.

Síndrome demencial

Um caso que marcou sua trajetória foi o de uma paciente idosa com síndrome demencial. 

A paciente sofria muito com inquietações e agitação psicomotora, e o óleo de Cannabis ajudou bastante a deixá-la mais calma, padronizando o sono e reduzindo a ansiedade. Ao longo do tempo, conseguimos diminuir algumas medicações que traziam efeitos colaterais severos, e hoje ela tem uma qualidade de vida muito melhor. Isso também trouxe um benefício enorme para os cuidadores e familiares”, comenta.

Apesar de um estigma que ainda existe em torno do uso de Cannabis medicinal, Dr. Daniel acredita que a situação está mudando à medida que mais evidências científicas surgem. 

“Como é um tratamento relativamente novo e por muitos ainda desconhecido, é normal existir uma resistência. Mas com cada vez mais artigos, evidências e resultados positivos da pratica clínica, acredito que o preconceito será vencido. É importante sempre esclarecer que estamos falando de uma Cannabis de uso medicinal, bem distinta do uso recreativo”, afirma.

Principais benefícios observados por Dr. Daniel Pietko

Por fim, o médico destaca os principais benefícios observados em seus pacientes.

“A Cannabis medicinal melhora a qualidade de vida, o bem – estar, ajuda a controlar a ansiedade e melhora padrões de sono. Além disso, traz benefícios importantes para quem sofre de dores crônicas. Nos casos de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, tenho visto pacientes mais confiantes com melhora de sintomas neuropsiquiátricos e, em alguns casos, até com benefícios na rigidez muscular.”

Dr. Daniel continua se atualizando por meio de artigos e congressos para aprimorar sua prática clínica. Por fim, ele reforça que a resposta ao tratamento com Cannabis é individualizada, e que é necessário cuidado no ajuste de dosagens e na substituição de outras medicações. 

“Nunca suspendo nenhuma medicação de imediato. Com o tempo e sob orientação, podemos fazer ajustes e buscar o melhor tratamento para cada paciente”, finaliza. 

Importante

Para iniciar um tratamento com medicamentos à base de Cannabis, é essencial que o paciente busque orientação médica especializada. A resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa, então a escolha do produto e a dosagem devem ser personalizadas, com base em uma avaliação detalhada do quadro clínico.

Segundo as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de derivados de Cannabis requer uma prescrição médica. Caso tenha interesse em explorar essa opção de tratamento, é fundamental consultar um especialista. Clique aqui para agendar sua consulta com o Dr. Daniel Pietko da Cunha. Ou acesse nossa plataforma que conecta você a mais de 300 médicos e dentistas capacitados para avaliar sua saúde e recomendar a melhor abordagem possível.

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Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

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