Aos 92 anos, dona Lindaura reencontrou a serenidade que a dor lhe tirou por tanto tempo. Costureira aposentada e diagnosticada com Parkinson há cerca de dois anos, ela sofria intensamente com dores crônicas nas pernas, pés e braços. Nenhum tratamento convencional — de fisioterapia à medicação com analgésicos e neuromoduladores,— foi capaz de amenizar o sofrimento.
A mudança veio com um tratamento até então considerado alternativo: o uso medicinal de Cannabis. Prescrito por sua geriatra, Dra. Luísa Castro, o óleo de Cannabis trouxe alívio à dor e qualidade de vida para uma idosa que já havia perdido a esperança de viver sem sofrimento.
Quem conta essa história é a filha, Stella Nogueira, de 62 anos, que acompanha de perto a rotina da mãe.
“Minha mãe foi atropelada por uma moto há muitos anos e desde então sentia dores constantes em uma das pernas. Depois veio a trombose, a dificuldade de locomoção, e mais recentemente o Parkinson. Chegou ao ponto de não conseguir mais andar e passou a usar cadeira de rodas. As dores se intensificaram muito com o tempo”, relata Stella.
Além da dor física, vinha o sofrimento emocional. Lindaura reclamava principalmente de uma dor aguda no dedão do pé esquerdo, que a impedia até mesmo de dormir com o pé coberto. “Ela dizia: ‘eu só queria um remédio que tirasse essa dor’”, lembra a filha.
A virada com o Cannabis medicinal
O ponto de virada veio com a visita da geriatra Luísa Castro, que já trabalhava com Cannabis medicinal e, após avaliar o histórico de Lindaura, decidiu iniciar o tratamento com óleo de Canabidiol (CBD) associado a uma pequena dose de Tetrahidrocanabinol (THC).
A dosagem, cuidadosamente ajustada ao longo do tempo, hoje é de 11 gotas por dia, divididas em três momentos: cinco gotas pela manhã, uma ao meio-dia e cinco à noite.
A resposta ao tratamento foi gradual, mas significativa. Lindaura passou a dormir melhor, ficar mais tranquila e, principalmente, deixou de sentir as dores que a atormentavam diariamente. A melhora no humor e no bem-estar emocional também foi perceptível para todos à sua volta.
“Antes, o rosto dela expressava dor. Hoje, ela tem vontade de sair, de ir à igreja, de viver. Recuperou a força muscular com suplementos e fisioterapia, e com a dor controlada, voltou a sorrir. É algo que emociona a gente”, diz a filha.
Tratamento multidisciplinar
O uso da Cannabis medicinal é parte de um cuidado maior: Lindaura também realiza sessões regulares de fisioterapia, terapia ocupacional, acompanhamento psicológico e mantém suplementação alimentar para ajudar na recuperação da força muscular.
Mesmo com limitações físicas, o alívio da dor trouxe nova disposição para viver. “Ela continua lúcida, entende tudo, se comunica. Às vezes não ouve bem, mas compreende perfeitamente o que está acontecendo. E o mais importante: não reclama mais de dor.”
Segundo Stella, não houve resistência por parte da família ou dos outros médicos que acompanham Lindaura — entre eles, cardiologista, dermatologista e angiologista. “Todos apoiaram. Já tínhamos ouvido falar sobre os benefícios da Cannabis medicinal, então todo mundo ficou na torcida para que desse certo. E deu.”
Stella finaliza com uma frase que resume o impacto da Cannabis na vida da mãe:
“Ela dizia: ‘quero um remédio que acabe com a minha dor’. E foi o cannabis que conseguiu isso. Agora o sonho dela é voltar a andar. Quem sabe um dia? A esperança é a última que morre.”
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