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Setembro amarelo: como prevenir ansiedade em crianças e adolescentes?

Setembro amarelo: como prevenir ansiedade em crianças e adolescentes?

O acesso às redes e as comparações com outros adolescentes ao redor do mundo geram sentimentos de inferioridade, angústia e ansiedade. Já que as redes são espaços que podem influenciar na autoestima e na autoimagem de crianças e adolescentes.

Publicado em

1 de setembro de 2022

• Revisado por

Fala, escreve e pesquisa sobre Cannabis, saúde e bem-estar. Mestre em Comunicação e Cultura, com passagem pela Unesco, já produziu milhares de histórias e conversas que mostram como a Cannabis transforma vidas. Mãe de dois, acredita em um mundo onde conhecimento e consciência caminham junto da planta.

Ansiedade

Você sabe como prevenir a ansiedade em crianças e adolescentes? Recentemente, em maio de 2022, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo foi pioneiro no país a determinar que o poder público fosse obrigado a custear o tratamento com CBD para crianças e adolescentes que sofrem de “Transtorno de ansiedade generalizada”. O juiz da vara da infância e juventude do foro regional de Itaquera, determinou que a Prefeitura entregue o medicamento à base de Canabidiol para uma adolescente de 15 anos.

Ansiedade em jovens e crianças

A decisão fez acender o alerta amarelo em familiares de jovens e crianças: a ansiedade está presente cada vez mais cedo em nossas vidas. “É um novo “fantasma” para os pais de crianças e adolescentes, a TAG (transtorno de ansiedade generalizado), se manifesta até coletivamente, como estamos vendo em vários casos reportados em escolas. Por vezes, imaginamos que a ansiedade é uma condição inerente à vida dos adultos. Mas cada vez mais as crianças sofrem sentimentos que se tornam excessivos, obsessivos e interferem na vida cotidiana”, explicou Dr. Fabio Candello, advogado do caso de SP em que a justiça garantiu para a jovem de 15 anos os produtos de CBD para tratar a TAG.

Redes sociais e ansiedade

Além disso, o levantamento “Crianças digitais, era dos Alphas” revelou que no Brasil a maioria das crianças recebem o primeiro celular aos 10 anos. Embora as redes sociais e os games dos celulares possam contribuir e atuar no desenvolvimento das crianças e adolescentes, também podem gerar dependência e riscos à saúde. O primeiro perigo está no vício que o contato com as redes sociais pode gerar.

“Este é um vício. É um vício que pode começar desde pequeno. Pois dá prazer e gera um vício pois você está hiper estimulando seu sistema de recompensa. Lógico que não quer dizer que o adulto não possa se viciar também. Acontece uma alteração de neurotransmissor no cérebro, como a dopamina”, explica a Dra. Maria Teresa Jacob.

Quem também aborda os prejuízos que as redes podem causar é o documentário “O dilema das redes”, produzido pelo Netflix. O filme dá voz a especialistas em tecnologia e profissionais da área que fazem um alerta: “as redes sociais podem ter um impacto devastador sobre a democracia e a humanidade”.

 

Além das comparações com outras crianças e jovens, as redes podem gerar sentimentos de inferioridade. E claro, a eterna sensação de que nunca se está “atualizado” totalmente. Este pode ser considerado um dos principais gatilhos para a ansiedade. 

Ansiedade dentro da sala de aula

Ainda mais, segundo uma matéria realizada pela BBC em agosto, existe uma crise de saúde mental nas escolas, onde alunos estão deprimidos e ansiosos. A matéria apresentou o mapeamento feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, divulgado em abril deste ano onde foi identificado que:

  • 69% dos estudantes da rede estadual paulista relatam ter sintomas ligados à depressão e ansiedade
  • 5,7% dos estudantes relatam presenciar violência psicológica com muita frequência
  • 3,8% afirmam presenciar violência física em casa com muita frequência

Ansiedade

Portanto é importante procurar ajuda de um profissional da área da saúde e prestar atenção no comportamente de crianças e jovens extremamentes ansiosos. Nesse sentido, este estudo relacionou o risco de suicídio em jovens com transtornos de ansiedade. A pesquisa identificou que indivíduos com algum de transtorno de ansiedade, o risco de suicídio foi mais de seis vezes maior do que nos indivíduos sem tal ocorrência.

Setembro Amarelo e ansiedade

Entramos no mês dedicado à prevenção do suicídio. É o Setembro Amarelo. Portanto vamos abordar aqui no Cannabis & Saúde, durante estes 30 dias, questões que precisamos prestar atenção para manter a nossa saúde mental. 

CBD e a saúde mental

Para cuidar da saúde mental de jovens e também crianças, o CBD tem sido prescrito por atuar como um ansiolítico natural. A ansiedade, o estresse e a depressão podem ser tratados com esse canabinoide e todos pode se beneficiar desse fitoterápico. Para isso, basta marcar uma consulta com um dos nossos diversos especialistas na nossa plataforma de agendamentos.

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Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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