Zélia de Oliveira Benevides, de 63 anos, encontrou na Cannabis medicinal um caminho transformador para sua saúde. Sua busca por alternativas ao tratamento convencional teve início em 2021, após uma forte reação à vacina contra a COVID-19. A primeira dose desencadeou sintomas severos, como taquicardia.
“Tive uma reação muito forte, com muita taquicardia, dentre vários outros sintomas. Fui na emergência do hospital e me deram um ansiolítico na hora. E eu detesto tomar esse tipo de remédio. Após fazer vários exames, o médico disse que eu havia tido uma crise de ansiedade. Me deram Rivotril e me passaram Escilex, que é um inibidor da recaptação de serotonina. A partir daí não tive mais a crise e decidi ir a um psiquiatra“, conta.
Após algumas consultas, enfim, o diagnóstico: Transtorno do Déficit de Atenção (TDA).
A Cannabis medicinal no manejo da ansiedade
“Eu soube então, que o TDA pode trazer muita ansiedade. E o médico me sugeriu o uso do CBD, e eu aceitei imediatamente, pois já havia lido bastante sobre o assunto e achava incrível os resultados obtidos”, conta.
Mas, sem dúvida, a maior motivação de Zélia era a insatisfação com os efeitos colaterais dos medicamentos convencionais, o que trouxe ainda mais fôlego para iniciar com o óleo.
“Apesar do Escilex (nome genérico: Escitalopram), ter controlado a ansiedade, eu ficava com muito sono e estava dormindo 12 horas por dia e ficava sonolenta o dia inteiro. Durante toda a minha vida, 7 horas de sono sempre fo suficiente pra eu ficar bem. Nunca precisei, nem tive vontade de dormir durante o dia. Sempre fui muito ativa. Além disso, acordava cansada, por conta de um sono agitado, com sonhos tumultuados”.
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Foi então que Zélia deu inicio ao tratamento com a Cannabis. “O médico propôs ir diminuindo o Escilex gradativamente. Comecei com três gotas de CBD por dia e, após um ano, cheguei à dose atual de 12 gotas diárias. E já tinha retirado totalmente o Escilex”, relata.
Em apenas dois meses, ela percebeu melhorias bem importantes. Seu sono voltou ao normal e ela nunca mais teve uma crise de ansiedade.
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Atualmente, Zélia segue o acompanhamento com o Dr Vinicius Mesquita e também adotou um estilo de vida mais saudável que que inclui yoga quatro vezes por semana, alimentação balanceada e suplementação de vitaminas e minerais.
“Minha qualidade de vida melhorou imensamente depois que substituí o escitalopram pela Cannabis. Isso trouxe de volta a minha estabilidade. Estou aposentada desde 2017, mas minha vida é muito ativa. Faço curso de pintura, estudo violão, leio muito, adoro aprender coisas novas e sair com amigos”, conta.
Zélia também reflete sobre o estigma que ainda cerca a Cannabis medicinal. “Qualquer tipo de preconceito é muito ruim. O estigma está sendo quebrado à medida que mais pessoas experimentam os benefícios dessa planta para diversos distúrbios. Precisamos continuar divulgando nossas experiências”, conclui.
Importante!
É essencial reforçar que o uso da Cannabis medicinal é permitido no Brasil, desde que com recomendação e orientação de um profissional de saúde com experiência na área. Caso você esteja considerando iniciar um tratamento com Canabinoides, visite nossa plataforma de agendamento e marque sua consulta com um dos mais de 300 médicos especializados.
Dê o primeiro passo para melhorar sua qualidade de vida e bem-estar com o acompanhamento adequado!













