Desde 2014, a vida de Maria de Lourdes Vaz Oliveira mudou drasticamente. Foi naquele ano que ela recebeu o diagnóstico de mielite transversa — uma inflamação na medula espinhal que atinge os nervos motores e sensitivos. A progressão da doença foi gradual e progressiva.
“Comecei a sentir a perna falhar, a dar muitos espasmos. Primeiro passei a mancar, depois comecei a usar bengala, andador… e desde o início de 2018 estou na cadeira de rodas”, conta Maria. Com o tempo, a paralisia se agravou, atingindo também o controle do tronco.
Durante anos, ela tentou controlar os sintomas com medicamentos alopáticos potentes, como Tegretol, Baclofeno e Tizanidina — medicamentos frequentemente usados em distúrbios neurológicos. Mas os efeitos colaterais se tornaram um obstáculo: “Esses remédios me deixavam com muito sono, era difícil conviver com isso.”
A virada veio quando conheceu, por meio de um paciente com Parkinson, o uso medicinal da Cannabis. Foi ele quem indicou um médico especializado, após avaliação clínica, veio a prescrição do óleo de Cannabis. Hoje, Maria de Lourdes faz o acompanhamento com o Dr. Vinicius Mesquita.
O relatório médico é claro: devido à refratariedade do quadro e à intolerância aos tratamentos convencionais, a paciente se beneficiaria do uso de produtos à base de Cannabis. A experiência, segundo ela, tem sido transformadora.
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“O óleo me ajuda muito com os espasmos. Antes, os remédios alopáticos davam sono e pouco resultado. Com a Cannabis, os espasmos melhoraram bastante, e sem sonolência. É uma melhora real”, afirma. Ela também relata ganhos no humor e no sono: “É impressionante. Não tive nenhum efeito colateral e só tenho a agradecer.”
Com um tom de esperança, Maria finaliza com gratidão e um desejo: continuar vivendo com dignidade, conforto e menos dor.
Importante!
No Brasil, a regulamentação exige que qualquer uso terapêutico de medicamentos à base de Cannabis seja feito com acompanhamento médico. Isso significa que a jornada começa na consulta: é o profissional de saúde quem avalia o quadro clínico e orienta, quando indicado, sobre a forma mais adequada de conduzir o tratamento.
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