O diagnóstico veio após um transplante de medula, quando José passou a apresentar tremores persistentes nos braços. A consulta com um neurologista confirmou a suspeita: doença de Parkinson — condição crônica e degenerativa, causada pela queda na produção de dopamina, neurotransmissor essencial para o diversas funções do corpo, especialmente o controle dos movimentos.
Ela se manifesta principalmente por sintomas motores, como tremores em repouso, rigidez muscular, lentidão nos movimentos (bradicinesia) e dificuldade para manter o equilíbrio. Além desses, há também sintomas não motores bastante comuns, como dores crônicas, perda do olfato, prisão de ventre, distúrbios do sono, ansiedade e depressão.
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O impacto do diagnóstico foi imediato. Tremores, perda de equilíbrio, noites em claro. “Ele se batia muito, os tremores eram persistentes. E eu também não conseguia descansar. Era muito difícil”, lembra Deise. Nesse perído, a rotina do casal se tornou bastante exaustiva.
Foi nesse cenário que surgiu a primeira menção à Cannabis medicinal. Um conhecido relatou sua experiência positiva com o uso terapêutico da planta. O filho do casal decidiu investigar, conseguiu o contato do Dr. Vinicius Pereira de Mesquita, e marcou uma consulta. A decisão de tentar veio em família — e os efeitos logo apareceram.
“A gente decidiu tentar. E foi a melhor decisão que tomamos”, conta Deise.
Os resultados foram notáveis, especialmente no sono. “Ele começou a dormir melhor, mais calmo. A noite passou a ser tranquila. Isso me deixou muito satisfeita. Porque, quando ele dorme, eu também durmo. Foi um alívio enorme.”
Hoje, José faz uso de dois óleos com concentrações diferentes, ambos ministrados duas vezes ao dia. O tratamento é monitorado de perto, com consultas a cada seis meses.
Mais do que melhora clínica: um reencontro com a rotina e a tranquilidade
Mas o sono de qualidade foi só o começo. Com o tempo, José ganhou estabilidade, retomou o equilíbrio e até voltou à academia. “Ele está mais calmo, anda melhor, é outra pessoa. A nossa rotina, a nossa casa, tudo mudou”, diz Deise.
Para ela, o que aconteceu com o marido é mais do que um caso clínico bem-sucedido. É a história de um reencontro com o cotidiano. Com o descanso. Com o equilíbrio. “A nossa qualidade de vida melhorou muito, em todos os sentidos. Ele está bem. E quando ele está bem, eu também estou.”
A transformação foi tão significativa que Deise passou a compartilhar a experiência com outras pessoas, na tentativa de quebrar o preconceito ainda comum em torno do uso medicinal da Cannabis. “Muita gente tem preconceito porque não conhece. Falta informação. Eu faço questão de mostrar como ajudou o José. O que vivemos precisa ser dividido. Não é só sobre o Parkinson. É sobre ter paz, voltar a dormir, caminhar com firmeza e viver com mais dignidade”, finaliza.
Importante!
O caso de José mostra como a Cannabis medicinal pode ser uma alternativa real e eficaz quando o objetivo é recuperar autonomia, bem-estar e qualidade de vida.
No Brasil, o uso de medicamentos à base de canabinoides é permitido, desde que feito com prescrição e acompanhamento médico. Por isso, é fundamental contar com profissionais capacitados para avaliar cada caso de forma individualizada e segura.
Se você também quer conhecer as possibilidades desse tipo de tratamento, agende uma consulta com um médico experiente. Na nossa plataforma, estão disponíveis profissionais de diversas especialidades, todos preparados para prescrever Cannabis medicinal de forma legal e responsável. O agendamento é simples, rápido e pode ser o primeiro passo para uma nova etapa no seu cuidado com a saúde.
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