A convivência com a artrite reumatoide trouxe anos de dor, limitações e frustrações para a paciente Juliane Branco. Diagnosticada com a doença autoimune, que provoca inflamações crônicas nas articulações e compromete a qualidade de vida, ela passou mais de três anos seguindo o tratamento convencional sem encontrar resultados satisfatórios.
Durante esse período, Juliane utilizou medicamentos alopáticos indicados para controlar a progressão da doença e reduzir as crises de dor. Entre eles, o metotrexato, um dos mais comuns no manejo da artrite reumatoide. No entanto, além de não obter melhora significativa, passou a conviver com fortes efeitos colaterais e um mal-estar constante.
“Já fazia uns três anos de tratamento e não tinha resultado. Na verdade, o único resultado eram os efeitos colaterais, como náusea e tontura. As crises continuavam, e percebi que a medicação não conseguia combater a causa”, conta.
Cannabis marca um novo começo: menos estresse, menos dor e mais equilíbrio
A virada aconteceu quando Juliane começou a pesquisar sobre o uso da Cannabis medicinal em doenças crônicas e autoimunes. O interesse a levou até uma médica prescritora, que indicou o tratamento. Desde as primeiras doses, ela relata uma mudança perceptível em sua rotina.
“O primeiro resultado foi a diminuição do estresse. Esse estresse gerava tensão e fazia as articulações doerem ainda mais. Depois, senti clareza mental, bem-estar e, aos poucos, percebi que as dores começaram a diminuir. Também ajudou bastante com a ansiedade, que sempre vinha junto com as crises”, conta.
Com o uso regular do canabidiol, Juliane conseguiu reverter um quadro que parecia sem saída. Hoje, não precisa mais do metotrexato e afirma que controla as crises apenas com analgésicos simples, algo impensável antes da Cannabis.
“O resultado é muito satisfatório. Eu costumo dizer que a Cannabis me salvou”, afirma.
Leia também:
Cannabis e artrite reumatoide: “Melhora de 70% do quadro de dor”
A experiência de Juliane mostra como a Cannabis medicinal tem se tornado uma opção viável para pacientes que não encontram resposta adequada nos tratamentos convencionais. Embora cada caso de artrite reumatoide demande acompanhamento médico individualizado, o relato reforça o potencial terapêutico da planta no controle da dor, na melhora da qualidade do sono, no bem-estar e na redução da ansiedade — fatores que impactam diretamente no dia a dia de quem convive com a doença.
Importante!
Se você enfrenta situações semelhantes às de Juliane, é essencial que o tratamento com Cannabis medicinal seja feito com orientação médica. O acompanhamento de um profissional garante a definição da dosagem adequada, a escolha dos canabinoides mais indicados e a segurança na integração com outras terapias.
No Brasil, os produtos à base de Cannabis só podem ser obtidos com prescrição médica, de acordo com as normas da Anvisa. Para saber se essa opção pode ajudar no seu caso, clique aqui e agende uma consulta.

















