Em um cenário onde o tratamento de condições neurológicas raras exige alternativas personalizadas e inovadoras, a história de L., uma menina de 9 anos, destaca a eficácia da Cannabis medicinal. Sua mãe, Paola, tomou a decisão de explorar essa abordagem depois de esgotar as opções convencionais, e os resultados foram surpreendentes.
Segundo Paola, L. foi diagnosticada com distonia diafragmática após um quadro infeccioso desencadeado pela vacina H1N1. A doença afetou seu sistema nervoso, resultando em movimentos involuntários intensos e contínuos.
“Minha filha tem distonia diafragmática, que ela contraiu após a vacina H1N1. Não foi uma reação alérgica, mas um quadro infeccioso vacinal que atingiu o sistema nervoso dela e causou os movimentos involuntários”, conta Paola.
A busca por uma alternativa viável
Após uma série de tratamentos sem sucesso, Paola encontrou na Cannabis medicinal uma alternativa promissora. Os medicamentos convencionais, como a levodopa e o levetiracetan, inicialmente trouxeram algum alívio, mas logo perderam a eficácia, deixando apenas os efeitos colaterais.
“Eu sabia que a medicina tradicional já não estava funcionando. A minha filha não podia continuar sendo tratada com medicamentos que não estavam mais ajudando e ainda causavam efeitos colaterais pesados”, explica Paola.
Foi então que, como professora, Paola começou a observar os benefícios do uso de Cannabis medicinal em alguns de seus alunos, que apresentavam autismo e outras condições neurológicas. Além disso, uma amiga próxima, cuja filha sofria de uma síndrome rara e enfrentava crises epilépticas diárias, testemunhou uma mudança impressionante após o início do tratamento com Cannabis: a criança parou de convulsionar e até deixou a cadeira de rodas. Esse exemplo, somado à sua própria experiência, motivou Paola a buscar essa alternativa para sua filha.
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O início do tratamento com Cannabis
Paola não encontrou resistência significativa em sua busca por alternativas terapêuticas. “Já tinha conhecimento sobre os benefícios da Cannabis medicinal, principalmente por meio dos meus alunos e das histórias de outras famílias,” explica. O próximo passo foi consultar o Dr. Vinícius Mesquita, que seguiu um protocolo rigoroso para garantir que o tratamento com óleos de Cannabis fosse seguro e eficaz para L.
Os resultados não demoraram a aparecer. Em apenas dois dias após o início do tratamento com os óleos de CBD, THC, CBN e CBG, os movimentos involuntários começaram a diminuir. Paola observou uma resposta rápida, algo que nunca havia ocorrido com os outros tratamentos, que levavam de 10 a 15 dias para começar a fazer efeito.
“Os outros medicamentos demoravam muito mais para trazer resultados e, quando traziam, os efeitos colaterais eram pesados. A cannabis proporcionou à minha filha uma qualidade de vida muito melhor,” comenta Paola.
Além de aliviar os sintomas da distonia, a Cannabis também permitiu que L. se envolvesse em atividades físicas com mais conforto. Judô e ginástica, práticas que a menina adora, costumavam ser um desafio devido à piora dos sintomas ao final do dia, por conta do cansaço. Com o tratamento, L. foi capaz de praticar esses esportes sem sofrer com os movimentos involuntários, o que surpreendeu positivamente Paola.
“Ver minha filha voltar a ser ativa, sem os problemas de antes, foi um alívio enorme. Eu já não sabia mais o que esperar dos tratamentos tradicionais. Agora, ela está bem, mais feliz e mais saudável.“
O impacto no cotidiano
A jornada de L. com a Cannabis medicinal não se limita apenas a um tratamento eficaz, mas representa uma verdadeira transformação em sua qualidade de vida. “Hoje, vejo minha filha mais centrada, com mais energia e disposição,” conclui Paola.
Para famílias que enfrentam condições semelhantes, o caso de L. oferece uma nova perspectiva. A Cannabis medicinal se mostrou uma opção viável e eficiente, capaz de proporcionar alívio quando outras terapias falham.
“Eu estava muito bem informada e sabia que estava fazendo a escolha certa. Quando você tem conhecimento, a resistência diminui, e você pode explicar para os outros os benefícios que a cannabis pode trazer,” finaliza Paola.
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