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“A resposta do tratamento com Cannabis foi diferente de tudo que já tínhamos vivido”

“A resposta do tratamento com Cannabis foi diferente de tudo que já tínhamos vivido”

Diante do autismo, TDAH e apraxia de fala, e após uma longa trajetória de tratamentos frustrados, Luana encontrou na Cannabis uma alternativa eficaz para ajudar o filho a se comunicar e se equilibrar

Publicado em

25 de julho de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Aos nove anos, K.N já percorreu um longo caminho em busca de equilíbrio. Diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e apraxia de fala, o menino passou por diversos tratamentos, com resultados limitados — até que sua mãe, Luana Taz, decidiu apostar em uma alternativa que, para muitos, ainda carrega estigmas: a Cannabis medicinal.

“Foi uma médica que comentou comigo, e também uma colega que já tratava o filho e estava vendo melhora. A gente que é mãe presta atenção nesses detalhes”, conta Luana.

A decisão veio após tentativas frustradas com medicamentos tradicionais, que ou perdiam o efeito com o tempo ou causavam reações adversas. “Alguns deixavam ele muito nervoso, outros não funcionavam. E teve remédio que deixou meu filho tão mole que eu mal o reconhecia.”

Efeitos além do esperado: melhora na comunicação

Com orientação da psiquiatra Patrícia Marques Bigetti, o menino iniciou o tratamento com Canabidiol (CBD) e Tetra-hidrocanabinol (THC). “Começou com uma dose baixa, e já deu pra notar uma diferença. Ele ficou mais calmo. Parecia mais presente”, lembra a mãe. O tratamento seguiu com ajustes graduais na dosagem, até estabilizar em cinco gotas pela manhã e cinco à noite.

Luana se emociona ao relembrar o momento em que percebeu uma mudança além do comportamento. “A fala dele começou a melhorar. Palavras que antes não vinham passaram a surgir. Foi surpreendente, porque, com a apraxia, a gente não esperava um progresso tão perceptível assim. Pode ter sido coincidência, mas foi depois da medicação.

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Do receio à confiança: quando o cuidado começa a fazer efeito

Apesar dos ganhos, o caminho nunca foi simples — e o estigma ainda é um obstáculo. “Sempre tem. Até com medicação comum. Às vezes é da própria família, que acha que a criança não precisa. Mas quem vive o dia a dia sabe das crises, do nervosismo, da exaustão”, relata.

Luana admite que, no início, também teve dúvidas e receios. “Olha que eu mesma tive medo, viu? A gente tem receio de tudo quando é pra filho. Mas fui atrás, conversei com psiquiatra, pediatra… e me explicaram com clareza. Isso me deu confiança.”

O efeito rápido da Cannabis foi outro ponto que marcou a trajetória da criança. “Nenhuma outra medicação teve um resultado tão visível e tão rápido. Com uma gota, parecia que algo já mudava. É claro que fomos ajustando a dose, mas a resposta foi diferente de tudo que já tínhamos vivido.”

A mãe reconhece o alívio que encontrou ao ver o filho mais regulado e com melhor qualidade de vida. “A gente se sente mais leve, sabe? A autoestima melhora também, porque sente que está fazendo algo que realmente ajuda.”

Luana também fala da própria jornada com o diagnóstico tardio de autismo, só recebido depois dos 40 anos. “No meu caso, é nível 1, mas só descobriram agora. Sempre tive dificuldades, mas nunca tive nome pra elas.”

Ela se agarra ao que tem dado certo. “ A Cannabis se tornou uma âncora. Uma ajuda. E, nesse cenário, já é muita coisa”, finaliza.

Importante!

A terapia com Cannabis medicinal deve ser feita com orientação médica. No Portal Cannabis & Saúde, você encontra profissionais qualificados e experientes para conduzir esse tipo de tratamento. Agende sua consulta na plataforma neste link. 

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