Aos 14 anos, Thomas (nome fictício) começou a apresentar melhorias significativas em seu comportamento após iniciar o tratamento com óleo de Cannabis. A mãe, Suely, compartilhou sua experiência ainda com certa cautela, mas também com esperança sobre os resultados e avanços do tratamento.
Ela conta que a jornada com medicamentos alopáticos não apresentou resultados satisfatórios. “Ele começou a tomar remédio com 12 anos, quando entrou na puberdade. Antes disso, as crises de agressividade eram sempre contra ele mesmo. Mas, depois dessa fase, ele passou a me agredir também, e até pessoas desconhecidas na rua. Chegou a quebrar coisas em casa e até tentou estourar o vidro do ônibus uma vez”, lembra a mãe.
Entre crises e efeitos colaterais, o cansaço levou a uma nova escolha
Diante da falta de eficácia dos medicamentos prescritos, ela decidiu buscar alternativas. “Eu já estava esgotada. Os remédios não faziam o efeito esperado e, pior, tinham alguns efeitos colaterais importantes. Foi quando uma amiga, que também tem um filho autista, me falou sobre o óleo de Cannabis”, conta.
Segundo ela, desde que o filho começou a usar o óleo, houve uma melhora visível. “Ele ficou mais calmo, diminuiu bastante as crises de agressividade. Antes, qualquer coisa tirava ele do sério. Agora, a gente nota que ele reage com menos impulso”, afirma Suely.
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Apesar dos avanços, a mãe não esconde que o caminho ainda é longo. “Não é milagre. Mas ajudou, sim. Ele ainda tem muita dificuldade de concentração, mas já não está como antes”, explica. Ela acredita que o tratamento com Cannabis ainda pode colaborar com outras questões, como o próprio foco e algumas estereotipias que o filho apresenta.
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O Impacto positivo da Cannabis medicinal no manejo do Autismo de Ana Sol
O relato de Suely é mais um entre tantos que apontam os possíveis benefícios da Cannabis medicinal para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), especialmente nos casos em que há agressividade ou crises frequentes.
“Eu só queria ver ele mais tranquilo. Isso já me dá um alívio no coração”, desabafa a mãe.
Importante
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