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Burnout como ponto de virada: a reinvenção de Dra. Mariana Alcazas na Cannabis medicinal

Burnout como ponto de virada: a reinvenção de Dra. Mariana Alcazas na Cannabis medicinal

Após uma experiência de burnout, a médica Dra. Mariana Alcazas redirecionou sua carreira para o uso terapêutico da Cannabis, com foco no equilíbrio entre saúde física e emocional e na qualidade de vida dos pacientes

Publicado em

16 de dezembro de 2024

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Dra. Mariana Alcazas iniciou sua carreira na infectologia, onde dedicou dez anos ao atendimento de pacientes. Em seguida, aceitou o desafio de assumir a diretoria de um hospital público em Brasília, função que ocupou por dois anos. Durante essa experiência, a médica enfrentou um burnout, o que a levou a repensar sua trajetória e a se afastar da gestão hospitalar para retomar o contato direto com os pacientes.

Voltei a atuar como infectologista, mas sentia que estava faltando algo“, revela Dra. Mariana.

O período de burnout foi um divisor de águas, trazendo uma nova perspectiva sobre a importância de equilibrar a saúde física e emocional, aspectos que, até então, ela tinha deixado em segundo plano.

“Comecei a procurar uma área onde eu pudesse atuar, pensando mais em qualidade de vida, não só para mim como médica, mas que eu pudesse levar algo a mais para os meus pacientes. Foi então que decidi fazer a especialização em Cannabis medicinal pela Unifesp e me apaixonei”, conta.

Atualmente, sua prática é voltada quase exclusivamente para o atendimento de pacientes que utilizam Cannabis, marcando uma transformação significativa em sua trajetória profissional.

“Hoje, eu consigo realmente ajudar diversas condições. Não me limito às patologias infectocontagiosas e posso proporcionar qualidade de vida, independentemente da doença de base”, afirma a médica, que se sente realizada por oferecer um cuidado mais abrangente aos seus pacientes.

Fibromialgia, ansiedade e depressão

Embora atenda a várias condições, algumas delas são mais frequentes em seu consultório, como a fibromialgia, por exemplo. 

“Trabalho com todas as patologias que se beneficiam do uso de Cannabis. Porém, os casos mais comuns que recebo são de fibromialgia, ansiedade e depressão. Essas são, sem dúvida, as que mais vejo pacientes buscando tratamento”, revela.

Ela destaca a importância do controle da dor, especialmente no caso da fibromialgia. “A dor é um sintomas que provoca sofrimento e impacto negativo na vida do paciente, por isso é crucial que seja abordada de maneira eficaz. A Cannabis tem se mostrado uma grande aliada no alívio desse sintoma”, afirma.

Disfunção do Sistema Endocannabinoide em pacientes com fibromialgia

Durante a entrevista, a médica menciona o trabalho do neurologista americano Ethan Russo, referência nos estudos sobre a terapia com Cannabis.

“Em 2004, ele já falava sobre a disfunção do sistema Endocanabinoide em pacientes com fibromialgia, enxaqueca e síndrome do intestino irritável. Ele revisitou esse trabalho e confirmou a relevância da Cannabis no tratamento da dor crônica, especialmente nos casos de desgaste provocado pela fibromialgia”, explica.

A médica salienta que, além da dor, a fibromialgia envolve outros sintomas que fazem parte da mesma síndrome. “A literatura já aponta que esses pacientes precisam de CBD e Canabinoides para reequilibrar o Sistema Endocanabinoide e controlar tanto os sintomas primários, como a dor, quanto os secundários, como fadiga, ansiedade e insônia”, detalha.

Adotando uma abordagem holística no cuidado com seus pacientes, Dra. Mariana leva em consideração todos os aspectos de suas vidas. Ela também personaliza o tratamento conforme as necessidades individuais de cada um deles. 

“Eu procuro olhar para o meu paciente de forma holística e, sempre que há indicação, eu recomendo o Canabidiol ou outros Canabinoides. Para alguns, acredito que a Cannabis entra como uma primeira opção terapêutica. Em outros casos, ela é um coadjuvante”, explica.

A médica complementa detalhando como adapta os tratamentos: “Em algumas situações, mantemos o tratamento preconizado pela literatura e associamos a Cannabis para observar a melhoria dos resultados. Em outros casos, começamos com a terapia alopática, introduzimos a Cannabis e depois fazemos a transição. Ainda existem situações, onde iniciamos a terapia com canabinoides e ela será a única medicação do paciente. Isso é individualizado.”

Importante!

No Brasil, o uso medicinal da Cannabis é permitido desde que haja recomendação, prescrição e acompanhamento de um profissional de saúde com expertise na área, como a Dra. Mariana Alcazas. Clique aqui para agendar sua consulta ou acesse a nossa plataforma, que conta com mais de 300 profissionais especializados na prescrição de Cannabis medicinal, e marque sua consulta.

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