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Canabidiol no tratamento do alzheimer: um relato de esperança e resultados positivos

Canabidiol no tratamento do alzheimer: um relato de esperança e resultados positivos

O uso de Cannabis medicinal tem ganhado destaque entre idosos no Brasil, oferecendo conforto e controle de sintomas em doenças neurodegenerativas, como mostra a história de Hosana Rodrigues e seu neto Antognniony

Publicado em

26 de dezembro de 2024

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

O avanço do Alzheimer é uma preocupação crescente para famílias de pacientes diagnosticados com a doença. Para Antognniony Rodrigues, esse receio se tornou realidade quando sua avó, Hosana Rodrigues, recebeu o diagnóstico. Contudo, a descoberta do tratamento com Canabidiol (CBD) trouxe uma nova perspectiva de qualidade de vida e controle dos sintomas.

Eu sempre tive muito medo da agressividade do Alzheimer e, por isso, comecei a pesquisar sobre o assunto. Foi quando descobri que o Canabidiol estava sendo bem avaliado no tratamento de problemas neurológicos, como o Alzheimer. Quando minha avó foi diagnosticada, eu decidi buscar essa possibilidade”, conta.

Sob a orientação do médico Dr. Vinicius Mesquita, Hosana iniciou um tratamento que combina a medicação convencional com o uso de CBD. Os resultados, segundo Antognniony, foram evidentes desde o início.

 

 

Canabidiol no tratamento do alzheimer: primeiros resultados e impactos positivos

“Nos primeiros 15 dias de tratamento, já notamos uma redução significativa na ansiedade dela, que antes era muito intensa. Apesar de a ansiedade ainda existir em algum grau, ela agora está bem mais controlada”, explica.

A cada seis meses, Hosana passa por avaliações para ajustes no tratamento, como a dosagem e a densidade do óleo de CBD. Esse acompanhamento contínuo garante que ela mantenha uma boa qualidade de vida e conforto.

“A diferença é enorme quando comparamos minha avó com outras pessoas que têm o mesmo diagnóstico. É perceptível como o uso do CBD ajudou a frear alguns sintomas da doença. A qualidade de vida dela hoje é muito superior.”

Cannabis medicinal: uma tendência crescente entre idosos

O caso de Dona Hosana reflete uma tendência crescente no Brasil: o uso de Cannabis medicinal entre idosos. Dados recentes da Kaya Mind apontam que as faixas etárias mais avançadas, como de 85 a 99 anos, têm representatividade proporcional três vezes maior no uso de Cannabis em comparação à pirâmide etária da população brasileira.

Embora a maioria dos pacientes autorizados para importação de Cannabis medicinal tenha entre 35 e 44 anos, o uso por idosos ganha destaque, especialmente devido à indicação para doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Especialistas explicam que a Cannabis é mais comumente recomendada a cérebros já formados, sendo indicada para idades avançadas devido aos benefícios terapêuticos em condições crônicas ou degenerativas.

Leia também: 

Canadá: uma em cada quatro pessoas idosas usa Cannabis

Pequenas conquistas, grandes significados

Além das melhorias na saúde, o tratamento trouxe de volta momentos significativos que antes pareciam perdidos. Antognniony relembra um episódio que o surpreendeu.

“Eu pedi para ela guardar a borra de café para usarmos como adubo nas plantas. Pensei que ela esqueceria e que eu teria que repetir. Mas, na semana seguinte, quando voltei de viagem, encontrei o copo com a borra de café guardado no meio das plantas. Foi incrível perceber que ela lembrou disso sozinha.”

Outra prática que ajuda no bem-estar de Hosana é ouvir músicas do cantor Roberto Carlos, de quem ela é fã. “Quando ela está agitada, coloco as músicas dele para ela assistir, e isso a acalma.”

Diante dos resultados positivos, Antognniony se tornou um defensor do uso do Canabidiol no tratamento de Alzheimer e outras condições neurológicas.

“Prometi a mim mesmo que levantaria essa bandeira sempre que pudesse. O óleo ajudou muito a pessoa que está ao meu lado, lutando contra essa doença que afeta tantas famílias.”

O relato de Antognniony e sua avó Hosana reforça o crescente interesse no uso de Cannabis medicinal para idosos no Brasil. Com potencial terapêutico reconhecido por especialistas, o CBD oferece uma alternativa promissora para enfrentar condições crônicas e degenerativas, proporcionando mais conforto e dignidade aos pacientes e suas famílias.

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